Se o Brasil fosse comparado a uma panela de pressão poderia se dizer que os empresários resolveram, de uma vez, aumentar fogo. Impacientes por se sentar à mesa do crescimento, já não escondem a torcida para que a presidenta Dilma vá para casa e o vice, Michel Temer, assuma. O sinal mais claro e recente foi dado pela Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) que, em representação de centenas de entidades da indústria, comércio, serviços e agricultura, ocupou nesta terça-feira os principais jornais do país com uma ostensiva campanha publicitária. Os lemas “Impeachment já” e “Chega de pagar o pato” imprimiram-se em 16 rodapés de página que chegaram às bancas de todo o país e apareceram no fundo da tela de um jornal brasileiro. A ofensiva de marketing soma-se à onda de campanhas anti-Governo que a federação já vinha patrocinando há meses e simboliza a mudança de postura dos empresários paulistas que apostam hoje, não pela renúncia de Dilma Rousseff, e sim por pressionar deputados e senadores para que priorizem o impeachment da presidenta.
Mais sutis, mas na mesma linha, mostraram-se os empresários que participaram nesta terça-feira de um seminário sobre como destravar os investimentos em infraestrutura, celebrado na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Nos corredores, dava-se por certo, e com naturalidade, o final político de Dilma Rousseff no curto prazo, sobretudo após o rompimento do PMDB com o Governo. A sensação é de pressa. “Ela não chega no final de abril. Ela vai cair porque passou por cima da lei e porque o povo está cheio. Há uma paralisia irremediável na economia, 2015 foi o pior ano para minha empresa em três décadas. Nunca vi nada igual”, critica um dos participantes que não quer ser identificado por manter contratos com o Governo. “O impeachment é um caminho sem volta. Nós não conseguimos ter a confiança do mercado, nem ter um mínimo de governabilidade”, explicou um dos participantes, funcionário de uma empresa pública federal.
Para Claudio Frischtak, da Consultoria Internacional de Negócios Inter.B e palestrante do evento, o Brasil vive o “fenômeno da bola de neve”. “Quando a bola começa a rodar você desconhece o tamanho que pode adquirir, mas chega um momento em que pode se tornar irreversível. Nós ainda não chegamos nesse ponto, mas já estamos no começo de um processo de irreversibilidade. A dinâmica pró-impeachment é tão forte que fica difícil de reverter”, explica Frischtak, que não lembra precedentes de um envolvimento similar do empresariado brasileiro em uma questão política. “E não é só o grande empresariado que é a favor, é também o médio e o pequeno empresário, o que faz uma enorme diferença. Nunca há unanimidade, mas se fizermos um levantamento hoje, veríamos que 95% dos empresários não querem o Governo atual”, completa Frischtak.
Essa unanimidade, no entanto, não existia há cerca de quatro meses entre os donos do dinheiro. Enquanto o foco da FIESP era exigir a renúncia de Dilma Rousseff, a Firjan rechaçava o impeachment da presidenta. Em dezembro, a federação que representa os empresários do Rio sustentava que o processo de impeachment estava gerando “tumulto” e dificultava ainda mais o esforço do empresariado para encontrar um interlocutor no Governo que ajudasse a destravar a economia. Em mais um exemplo de como o cenário atual de crise é dinâmico e imprevisível, a sede da federação fluminense está forrada, desde a última manifestação do 15 de março, de adesivos verde amarelo com a legenda pró-impeachment na mesma linha que os colegas de São Paulo: “Todos nós falamos, agora o Congresso precisa ouvir”.
Indisponibilidade do homem de viajar ao Brasil motivou sessão via aplicativo. Pai, adolescente e parentes ficaram ‘emocionados’ e ‘eufóricos’, relata juiz.
Juiz Eduardo Oliveira disse que garoto e pai se emocionaram (Foto: Divulgação/TJ-GO)
Um marceneiro que vive nos Estados Unidos reconheceu como filho um adolescente de 15 anos depois de uma audiência realizada via skype – aplicativo de chamadas de vídeo – no Fórum de Fazenda Nova, a 206 km de Goiânia, onde o garoto mora. Responsável pelo caso, o juiz Eduardo Perez Oliveira destacou que a sessão foi emocionante.
“Quando abrimos a sessão, o pai pediu a benção à mãe dele e, no final, o adolescente também fez o mesmo com o pai. Dava para perceber que todos estavam muito felizes, eufóricos e emocionados. O marceneiro estava muito feliz em reconhecer o garoto”, revela o magistrado ao G1.
A sessão, realizada na terça-feira (29), ocorreu por meio do programa Pai Presente, que visa incentivar a legitimação da paternidade voluntária. De acordo com o juiz, a indisponibilidade do pai em viajar para o Brasil ou resolver a situação encaminhando documentos autenticados ao país motivou o uso da aplicativo.
“A mãe e a avó paterna do adolescente procuraram o Fórum e explicaram a peculiaridade do caso. Como vi que seria difícil fazer de forma documental, questionei se era possível fazer pela internet. Vimos que era viável e marcamos a data”, relata o juiz.
O magistrado explica que, antes de chegar a esse estágio do processo, certificou-se da paternidade e da vontade do marceneiro em assumi-la. Além do adolescente, da mãe e da avó, outros dois amigos da família participaram, como testemunhas, da audiência.
Após a sessão, foi lavrada uma ata e encaminhada ao cartório da cidade, que mudará o documento do garoto, incluindo o nome do pai e dos avós paternos. O procedimento demora cerca de 30 dias para ser finalizado.
Adaptação O responsável pela audiência acredita que dificilmente a paternidade seria reconhecida através de uma ação judicial tradicional. Tanto que a família chegou a procurar um advogado, mas o profissional acabou orientando sobre a burocracia do trâmite.
Para Oliveira, a situação mostra como a Justiça tem se adaptado às necessidades das pessoas para solucionar questões importantes. “Em termo materiais, muda tudo que estiver relacionado a itens como pensão e herança. Mas a maior mudança é de dignidade. Essa pessoa tinha uma lacuna na certidão e que agora foi preenchida. O fato de não ter o nome do pai ali pesa muito no dia a dia”, opina.
O juiz ainda destaca a importância do projeto Pai Presente para esse processo. O programa foi criado pela Corregedoria Nacional de Justiça e funciona em Goiás desde 2012. Enquadram-se nele apenas casos em que o pai tem o interesse em reconhecer o filho de forma voluntária. Se houve dúvida da paternidade, o projeto pode até bancar o exame de DNA.
“O projeto tem se mostrado muito importante para o resgate da dignidade das famílias. Não atendemos apenas crianças. Às vezes, adultos chegam aqui com seus pais para buscar o reconhecimento. Nunca é tarde para isso. Muitos casos que poderiam desaguar no Judiciário são resolvidos no Pai Presente”, destaca o magistrado.
Valéria Perillo exercia função efetiva sem aprovação em concurso, diz ação. Órgão pede devolução de R$ 378 mil; assessoria diz que benefício é ‘legal’.
MP quer suspender cargo público e aposentadoria de Valéria Perillo (Foto: Reprodução/Facebook)
O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pediu à Justiça que a primeira-dama de Goiás, Valéria Perillo, tenha suspensa sua nomeação como servidora pública da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), bem como o decreto que concedeu a ela uma aposentadoria no valor de mais de R$ 15 mil. A alegação é que os atos são ilegais, uma vez que ela foi alçada a uma função efetiva sem nunca ter feito concurso público.
Em nota enviada ao G1, a assessoria da primeira-dama disse que Valéria ainda não tomou conhecimentos dos autos. No entanto, o comunicado ressalta que “aposentadoria é legal, foi aprovada pela Procuradoria-Geral do Estado, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pela Assembleia Legislativa”.
Além disso, o MP-GO requer que sejam devolvidos aos cofres públicos mais de R$ 378 mil oriundos, segundo a ação, de forma indevida, através de Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI). Esse benefício, no entanto, foi considerado inconstitucional pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).
Nos autos, consta que Valéria foi contratada pela Alego em 12 de junho de 1986, em regime celetista, para o cargo de pesquisador legislativo. No entanto, decreto assinado dois anos depois, mudou seu cargo para assistente administrativo em caráter efetivo, mesmo sem aprovação em concurso público.
De acordo com os promotores, essa situação vai de encontrou ao artigo 37 da Constituição Federal de 1988.
Além disso, a aposentadoria de Valéria, concedida em novembro de 2015, foi validade via Regime Próprio de Previdência Social, modelo válido apenas para servidores aprovados em concurso público.
Serão cobrados R$ 30 mil por danos morais e R$ 15 mil por danos estéticos
O Estado de Goiás terá de indenizar o detento Ulisses Fernando Alves por danos morais, em R$ 30 mil, e danos estéticos, em R$ 15 mil, devido à perda de um globo ocular durante uma briga com um colega de cela. A decisão é da desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis, que reformou parcialmente a sentença do juízo de Itumbiara, majorando o valor arbitrado a título de danos morais e condenando o ente público a arcar com o valor das despesas médicas.
A sentença havia condenado o Estado a pagar indenização por danos morais e danos estéticos, ambos em R$ 15 mil. Inconformado, Ulisses interpôs apelação cível alegando que deve ser ressarcido pelos danos futuros provocados em seu patrimônio, visto que a perda permanente de seu globo ocular esquerdo reduziu sua capacidade laborativa. Pediu ainda, a majoração da indenização por danos morais e estéticos.
Da mesma forma, o Estado interpôs recurso defendendo que deve ser adotada a teoria da responsabilidade civil subjetiva, pois o incidente não foi praticado por ação culposa ou dolosa dos seus agentes, podendo ser responsabilizado apenas se a vítima comprovasse negligência, imperícia ou imprudência na conduta cometida por um dos seus servidores. Ao final, disse que os valores das indenizações são exorbitantes e desproporcionais, devendo ser reduzidos.
A desembargadora, no entanto, entendeu que a responsabilidade do Estado por lesões sofridas no interior de estabelecimentos prisionais é objetiva, lembrando que a Constituição Federal assegura aos presos, em seu artigo 5º, o respeito a sua integridade física e moral. Além disso, explicou que quando o Estado opta por privar determinado indivíduo de sua liberdade, colocando a pessoa sob sua custódia, tem a responsabilidade sobre todos os eventos danosos que ocorrerem com o detento.
Outra medida provisória foi publicada alterando a proposta anterior. Texto será analisado pelos vereadores, que falam em manobra da gestão.
Servidores novamente lotaram a Câmara dos Vereadores de Palmas (Foto: Rodrigo Mota/Sintet/Divulgação)
A proposta de mudanças no Instituto de Previdência de Palmas (PreviPalmas) voltou a ser discutida nesta quarta-feira (30) na Câmara de Vereadores. Uma nova medida provisória, MP 07, foi publicada no Diário Oficial do município na noite desta terça (29), alterando a MP 04, do dia 12 de fevereiro.
A principal reclamação dos servidores em relação à medida anterior, que foi alvo de protestos na terça-feira, é a autonomia dada ao presidente do instituto. Agora, a MP 04 fica suspensa e o novo texto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
A MP 07 trouxe mudanças, aplicando limites à competência do gestor do PreviPalmas e dando mais respaldo ao Conselho Municipal de Previdência.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), Rodrigo Mota Marinho, as mudanças ainda não atendem os interesses dos servidores.
“Queremos o arquivamento de ambas e que o executivo apresente projeto de lei de acordo com o que deliberou o Conselho de Previdência. Na forma que está, tira o poder de fiscalização e coloca em risco o futuro do instituto e, por conseguinte, as aposentadorias. Não queremos que o PreviPalmas se transforme num novo Igeprev!”, afirmou.
Nesta terça-feira, os vereadores pediram ao Instituto cópias de extratos financeiros referentes ao período de agosto de 2015 a fevereiro de 2016.
Uma das principais reclamações é em relação a alteração na estrutura do órgão e criação de cargos comissionados. “Não existe urgência e poderia ser apresentada via projeto de lei. A prefeitura pretende criar uma comissão de aplicação e investimentos através de cinco membros, todos indicados pelo executivo”, disse o vereador Junior Geo (PROS).
Dezenas de trabalhadores da saúde protestaram na Câmara dos Vereadores de Palmas (Foto: Sintet/Divulgação)
Câmara A substituição da MP 04 é vista como uma manobra do governo por alguns parlamentares. “Está dando a entender que é uma manobra que está sendo feita aí”, destacou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, responsável por analisar a medida provisória, Emerson Coimbra (PMDB).
Prefeitura Conforme o secretário de Governo e Relações Institucionais, Adir Gentil, o objetivo das mudanças é dar mais critérios aos investimentos. “Estamos criando uma diretoria de investimentos com funcionários da casa e com certificação do Banco Central. Isso vai nos dar mais condições e critérios para nossos investimentos”, disse.
Já o procurador geral do município, Público Borges, disse que há urgência na votação da MP. “Precisamos nos adequar às regras do Ministério da Previdência Social. Para que haja superintendências e diretorias com certificados para evitar cortes no repasse de recursos.”
Segundo ele, em entrevista à TV Anhanguera, as mudanças foram sugeridas pelo próprio conselho do Instituto e os quatro cargos criados deverão ser ocupados por servidores do município.
Ministra da Agricultura informou que não se licenciará do partido. Nesta terça, PMDB determinou que filiados se desliguem de cargo no governo.
A ministra da Agricultura usou sua conta no Twitter para informar que permanecerá no governo Dilma (Foto: Reprodução / Twitter)
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, informou nesta quarta-feira (30), por meio de sua assessoria de imprensa, que ela e os outros cinco ministros da cota do PMDB decidiram permanecer no governo sem se licenciar do partido.
Kátia Abreu, entretanto, ressaltou que todos os ministros peemedebistas colocaram seus cargos à disposição da presidente Dilma Rousseff caso ela necessite das pastas para negociar com outros partidos aliados.
A ministra da Agricultura fez a afirmação um dia após o Diretório Nacional do PMDB ter anunciado o rompimento com o Palácio do Planalto e determinar que todos os integrantes do partido entreguem seus cargos no Executivo federal.
Atualmente, das 32 cadeiras da Esplanada dos Ministérios, o PMDB comanda seis. Além da Agricultura, os peemedebistas estão à frente de Saúde, Ciência e Tecnologia, Portos, Minas e Energia e Aviação Civil.
O G1 procurou os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia), Helder Barbalho (Portos) e Mauro Lopes (Aviação Civil), mas as assessorias dos três disseram que não tinham informações sobre o assunto.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, também já declarou publicamente que permanecerá à frente da pasta, mesmo com a determinação partidária para deixar o cargo.
Segundo o G1 apurou, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, também já informou a interlocutores que continuará no governo.
Twitter Mais cedo, em sua conta pessoal no microblog Twitter , Kátia Abreu já havia afirmado que permanecerá no comando do Ministério da Agricultura.
“Continuaremos no governo e no PMDB. Ao lado do Brasil no enfrentarmos [sic] da crise. Deixamos a presidente à vontade caso ela necessite de espaço para recompor sua base. O importante é que na tempestade estaremos juntos”, escreveu a ministra na rede social.
Até a última segunda (28), o Ministério do Turismo também era chefiado pelo PMDB, mas o ministro Henrique Eduardo Alves – um dos aliados mais próximos do vice-presidente Michel Temer – se antecipou à decisão partidária e pediu demissão um dia antes de a sigla determinar o afastamento de seus filiados do governo.
Apesar de já estar em vigor a determinação para se desligarem da Esplanada, Kátia Abreu, Celso Pansera e Marcelo Castro participaram, nesta quarta, do evento de lançamento da terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida no Palácio do Planalto. Na solenidade, os três ministros do PMDB se recusaram a falar com a imprensa.
Muito além de oferecer capacitações e atendimento aos empresários, o Sebrae também trabalha para criar um ambiente favorável ao empreendedorismo e ao desenvolvimento dos pequenos negócios. Um exemplo dessa missão aconteceu nesta terça-feira, dia 29, em mais uma edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor (PSPE). Foram revelados, em sete categorias, os vencedores da etapa estadual do Prêmio: Araguaína, Colinas (venceu em duas categorias), Couto Magalhães, Pedro Afonso, Miranorte e Sítio Novo. O prefeito de Palmeirópolis também foi selecionado com o projeto, ”Pequenos Produtores, Grandes Negocios”. Não foi finalista mas ganhou o certificado. Representando o município de Palmeiropolis, Fabio estava orgulhoso de poder participar do evento e ficar entre os prefeitos modelo no estado, levantando a bandeira da Agricultura familiar, do pequeno produtor.
O evento, que está em sua nona edição, tem o objetivo de premiar gestores que tenham implantado projetos com resultados comprovados, ainda que parciais, de estímulo ao surgimento e ao desenvolvimento de pequenos negócios e à modernização da gestão pública. A etapa nacional do PSPE acontecerá no mês de maio, em Brasília. O superintendente do Sebrae Tocantins, Omar Hennemann, falou do seu entusiasmo com o que chamou de “Oscar” dos prefeitos. “Não há nada mais perfeito do que premiar as boas ideias e as pessoas que se dedicam a elas. O Sebrae encontrou uma forma de acender uma luz e diferenciar aqueles que fazem, junto à sua comunidade, os bons projetos, implantando e colhendo resultados para as cidades”, ressaltou. Pela primeira vez o município de Pedro Afonso teve um projeto inscrito no PSPE e venceu na categoria Inovação e Sustentabilidade. O prefeito, Jairo Soares Mariano, relatou seu orgulho em conquistar o prêmio. “Esse projeto traz em sua essência um trabalho muito forte com o voluntariado, envolvendo tanto a comunidade como um todo, como os pequenos empresários. Os municípios circunvizinhos já compraram a ideia e estão replicando em suas cidades”, enfatizou Mariano. Já a cidade de Colinas do Tocantins comemora a premiação em duas categorias. Para o prefeito do município, José Santana, o reconhecimento recebido motiva a continuidade dos projetos. “Estamos conseguindo dar respostas para as grandes necessidades dos municípios, principalmente para os pequenos negócios. Os troféus têm um simbolismo muito grande, sinaliza que estamos no caminho certo e reconhecem que buscamos o desenvolvimento da nossa cidade”, afirmou o prefeito.
Todos os 40 projetos inscritos foram analisados por uma banca julgadora formada por representantes do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – seccional Tocantins –, Conselho Regional de Contabilidade (CRC), Conselho Regional de Economia (Corecon) e Vigilância Sanitária Estadual (Visa).
Troféu Arara azul
Os seis vencedores receberam o troféu Sebrae Arara Azul, uma escultura lapidada em vidro, no formato de uma das aves símbolo do Tocantins. A homenagem foi criada pelo Sebrae Tocantins para reconhecer personalidades que contribuem significativamente para o desenvolvimento dos pequenos negócios no Estado. Vencedores
Categoria Inclusão Produtiva Com Segurança Sanitária
Projeto ‘Inclusão Produtiva e Geração de Renda’, município de Araguaína, prefeito Ronaldo Dimas
Categoria Pequenos Negócios No Campo
Projeto ‘Tuia Cheia, Produzir Sem Medo’, município de Couto de Magalhães, prefeito Ezequiel Guimarães Costa
Categoria Desburocratização e Formalização
Projeto ‘Empreender Sem Medo’, município de Colinas do Tocantins, prefeito José Santana Neto
Categoria Inovação e Sustentabilidade
Projeto ‘Pedro Afonso: Empreendedorismo Sustentável Gerando Desenvolvimento com Qualidade de Vida’, município de Pedro Afonso, prefeito Jairo Soares Mariano
Categoria Compras Governamentais de Pequenos Negócios
Projeto ‘Promovendo o Desenvolvimento Local Através do Apoio às MPE´s’, município de Miranorte, prefeito Frederico Henrique de Melo
Categoria Implementação da Lei Geral
Projeto ‘Colinas em Busca da Excelência na Gestão Empreendedora: Implementação e Institucionalização da Lei Geral’, município de Colinas do Tocantins, prefeito José Santana Neto
Categoria Melhor Projeto
Projeto ‘Sitio Novo Rumo 100% Desburocratização’, município Sítio Novo do TO, prefeito Antônio Jair Abreu Farias.
O prefeito de Palmeiropolis ficou em 5º lugar na sua categoria “Pequenos produtores, grandes negócios”.
Esteve presente sua esposa Ana Paula Vaz, secretários em geral, vereadores Nilson Rodrigues, Marcia Araujo e o presidente da Câmara Fabio Gonçalves.
Os projetos foram aprovados nesta terça-feira (29) em reunião da CMA.
O consumidor pode ter direito a receber outro telefone celular enquanto seu aparelho estiver na assistência técnica para conserto, desde que ele ainda esteja no prazo de garantia. É o que prevê projeto de lei aprovado nesta terça-feira (29) na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado Federal. Além dessa proposta, que ainda terá de ser votada em Plenário, várias outras foram aprovadas na reunião presidida pelo senador Ataídes Oliveira, uma das mais produtivas deste ano.
“Um dos objetivos dessa comissão é exatamente defender os direitos do consumidor, que não pode ser prejudicado se o aparelho que ele comprou apresenta defeito de fabricação. Vale lembrar que, nos dias de hoje, o telefone celular é um produto essencial para o cidadão, uma ferramenta de trabalho, argumentou o senador Ataídes, que defendeu a aprovação do projeto relatado pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA).
Isenção de impostos
Outro projeto aprovado na CMA isenta do pagamento de PIS, Pasep e Cofins empresas que prestam serviço de esgoto e que fazem captação, tratamento e distribuição de água. Para Ataídes, o projeto de autoria do senador Aécio Neves (PSDB/MG) pode estimular o avanço do saneamento básico no Brasil, ainda deficiente em boa parte do país. Ele lembrou a importância da oferta de água e coleta de esgotos na redução de doenças e endemias e na melhoria da qualidade de vida da população. O projeto terá que passar pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, antes de ser enviado à Câmara dos Deputados.
A CMA aprovou ainda dois requerimentos importantes. O primeiro, de autoria do próprio senador Ataídes Oliveira, pede que o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, compareça à comissão para explicar ações de segurança pública e combate à violência. “É claro que também vamos aproveitar para tirar a limpo a possibilidade de interferência na Polícia Federal”, confidenciou.
O segundo requerimento, de autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), é de uma audiência pública para discutir relatório de ações de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) no primeiro trimestre de 2015. O objetivo é cobrar dos Ministérios da Integração Nacional, das Cidades e da Saúde quais as medidas adotadas para sanar problemas identificados em obras do Programa de Integração do Rio São Francisco, que visa assegurar a oferta de água a cerca de 12 milhões de habitantes da região semiárida.
As auditoras do TCU identificaram diversas irregularidades no programa, como obras não iniciadas ou paralisadas, convênios não concluídos, obras com licença ambiental vencida e movimentações atípicas nas contas dos convênios.
Assessoria de Comunicação – Senador Ataídes Oliveira
Gab. Senador Ataídes Oliveira – Senado Federal Anexo II, 1ºAndar, Ala Teotônio Vilela, Gab. 05
A verba bloqueada por decisão judicial não é destinada ao pagamento das indenizações.
Na noite dessa segunda-feira, 28, o Ministério Público Federal no Tocantins (MPF/TO) e a Defensoria Pública Estadual (DPE) se reuniram com impactados pela obra do BRT, no trecho Palmas Sul, para ouvir as preocupações e necessidades das famílias.
A reunião aconteceu na Escola Liberdade, que também será atingida pelo BRT e deverá mudar de local, e contou com a presença da procuradora da República Renata Ribeiro Baptista e dos defensores públicos Felipe Cury e Isabella Faustino Alves.
Uma das principais reclamações dos impactados é demora no pagamento de indenizações pela Prefeitura e o fato de não poderem realizar qualquer benfeitoria nas residências, pois as reformas feitas após a análise não serão computadas na indenização.
Há também incertezas quanto à mudança para outros locais. A comunidade não sabe, por exemplo, onde serão os lotes oferecidos pela administração municipal para as permutas propostas e nem mesmo onde será instalada a Escola Liberdade, frequentada por muitos moradores da região. Para a procuradora da República Renata Ribeiro Baptista, há inverdades na comunicação com os atingidos pela obra: “desde que o projeto começou efetivamente a afetar essas pessoas, há pelo menos três anos, elas têm estado perdidas em meio a muitas informações, algumas mais outras menos verdadeiras. E, sobre questões mais essenciais, muitas vezes há o completo silêncio. Isso gera ansiedade e transtornos pessoais, familiares e econômicos”.
A procuradora ressalta ainda a importância da reunião e do papel dos órgãos fiscalizadores na busca de soluções: “ontem, foi uma oportunidade de ouvir as pessoas impactadas, entender os problemas por que veem passado e alertá-las sobre os fatos conforme eles são. A partir de agora, para além da questão da adequação técnica e econômica do projeto BRT Palmas, o MPF/TO e a DPE vão pensar em soluções”.
Durante a conversa com a comunidade, a procuradora da República deixou claro que o dinheiro bloqueado por decisão da Justiça Federal é verba da União e que o recurso para indenizar as famílias em razão das desapropriações é municipal, ou seja, a falta de pagamento das indenizações não está relacionada com a ação civil pública do MPF/TO que requereu o bloqueio da verba que seria utilizada nas obras do BRT.
Ele havia sofrido um acidente após abastecer seu veículo e fugir sem pagar
(Foto: Divulgação/PRF)
Um homem foi preso na tarde de ontem, na BR-153, após roubar uma ambulância que havia parado para socorrê-lo. Ele havia sofrido um acidente após abastecer seu veículo e fugir sem pagar.
Segundo relatos de testemunhas à Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem teria brigado com a esposa em Anápolis antes de sair de casa com seu carro, um GM Corsa. Ele foi em direção a um posto de combustíveis, onde abasteceu e não pagou.
O homem discutiu com frentistasm que acionaram a PM e a PRF para que fizessem buscas no veículo. No entanto, ele foi embora antes que os agentes chegassem.
Na BR-153, no trecho entre Anápolis e Jaraguá, o condutor sofreu um acidente. O veículo saiu da pista e capotou.
No momento, uma ambulância passava pelo local e resolveu parar para prestar auxílio. No momento em que os ocupantes registravam o caso, o homem aproveitou a distração do motorista, entrou no veículo e fugiu.
A ambulância foi encontrada pela PM na estrada que liga a BR-153 a Pirenópolis e foi levada à delegacia deste município. Já o Corsa foi encaminhado para o posto da PRF em Anápolis.
Segundo a Rotam, um dos suspeitos admitiu o roubo.
Renault Logan roubado
Dois homens foram presos na noite de terça-feira (29), suspeitos de roubar um veículo no sábado (26), em Goiânia. De acordo com as Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), durante patrulhamento pelo Setor Novo Planalto, a equipe encontrou Willian Borges da Silva Rosa, em atitude suspeita e na abordagem, encontraram no bolso do suspeito a chave de um Renault Logan roubado no dia 26.
Segundo a Rotam, questionado sobre o veículo, Willian admitiu que roubou junto com Daniel Ferreira dos Santos. O suspeito levou a equipe até o pit dog Neguinho Sanduicheira, onde estava Daniel com um revólver cal.32.
A dupla foi presa e encaminhada para a Central de Flagrantes, junto com o carro roubado e com a arma.
Será permitido utilizar até 10% do saldo do fundo para garantir empréstimo. Medida provisória liberando uso foi publicada no ‘Diário Oficial’.
Uma medida provisória publicada nesta quarta-feira (30) permite que o trabalhador do setor privado ofereça até 10% do saldo de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia em um empréstimo consignado – com desconto na folha de pagamento.
Trabalhador poderá usar até 10% do seu saldo de FGTS como garantia do consignado. (Foto: TV Globo)
O empregado também poderá dar como garantia nas operações até 100% do valor da multa paga pelo empregador, em caso de demissão sem justa causa.
A expectativa do Ministério da Fazenda é de que essa medida possa reduzir as taxas de juroscobradas em empréstimos para os trabalhadores do setor privado.
De acordo com a MP, caberá ao agente operador do FGTS, ou seja, a Caixa Econômica Federal, definir os “procedimentos operacionais” para que as novas regras sejam aplicadas.
“O Conselho Curador do FGTS poderá definir o número máximo de parcelas e a taxa máxima mensal de juros a ser cobrada pelas instituições consignatárias nas operações de crédito consignado de que trata este artigo.”
Quando um empregado com carteira assinada é demitido sem justa causa, ele tem direito a receber uma multa de 40% do saldo acumulado do FGTS. Além disso, também tem direito de sacar o dinheiro que está na sua conta do FGTS.
As operações de crédito feitas por bancos no Brasil somaram em fevereiro R$ 3,18 trilhões, o que representa uma queda de 0,5% em relação a janeiro, quando o valor era de R$ 3,19 trilhões.
Os números mostram que se mantém o movimento de desaceleração na demanda por crédito no país, que já dura cinco anos. Isso quer dizer que os empréstimos ainda crescem, mas em ritmo cada vez menor.
Atendimento ao cliente, planejamento, criatividade e inovação foram alguns dos pontos principais da palestra estratégica ministrada nesta terça, dia 29, pelo superintendente do Sebrae Tocantins.
Lojistas e colaboradores do Capim Dourado Shopping receberam na manhã desta terça, dia 29, a visita do superintendente do Sebrae Tocantins, Omar Antonio Hennemann, para uma palestra com o tema “Como Driblar a Crise”, que os encorajou a agir estrategicamente para enfrentar o momento de recessão econômica do país. O evento contou com a presença de representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL) e da Associação Comercial de Palmas (Acipa), que apresentaram ações estratégicas para aquecer o comércio no decorrer do ano.
O superintendente reforçou a ideia de que o momento de crise não deve ser visto como motivo de desespero, mas sim como uma oportunidade para crescer enquanto empreendedor. Além disso, Omar Hennemann destacou como ferramentas para driblar a crise o planejamento, a criatividade, o atendimento ao cliente e a inovação. Para ele, essas características são fundamentais para que gestores e colaboradores descubram a essência de seus empreendimentos.
“O momento exige cautela e repensar os gastos, mas também pede um maior conhecimento da arte de vender, de investir em atendimento humanizado, com foco nas reais necessidades do cliente. É precioso se planejar, enxergando o que há de novidade no mercado e adaptando à realidade de seu empreendimento”, ressaltou o superintendente.
O superintendente do Capim Dourado Shopping, José Bernardo Milek, ressaltou a importância da parceria com o Sebrae, Acipa e CDL, principalmente no período de crise econômica. Para o presidente da Acipa, Kariello Coelho, é fundamental desmitificar a ideia de que os empresários de shoppings não enfrentam as mesmas dificuldades dos empreendedores das ruas. “Neste momento nós temos que ter criatividade e união para sair dessa onda de crise”, comentou.
O diretor da CDL, Silvio Portilho, também aproveitou a ocasião para apresentar campanhas em parceira com a Acipa e Sebrae que visam incentivar o comércio no ano de 2016. Segundo ele, as campanhas buscam reunir as empresas para agregar valor às marcas e fomentar as vendas.
Salah Abdeslam, suposto autor dos atentados em Paris, é preso em Molenbeek: bairro belga é conhecido por ser reduto de imigrantes
São Paulo – O terror que vive a Bélgica desde os ataques terroristas da semana passada parece estar longe do fim, uma vez que as autoridades do país ainda lutam para conseguir montar o quebra-cabeça que foi o planejamento desses atos, identificar os seus autores e determinar as suas ligações aos atentados em Paris em novembro do ano passado.
A intensidade e abrangência dos ataques revelaram a existência de uma sofisticada rede terrorista em operação no coração da Europa. Expuseram também a fragilidade da atuação do governo belga na prevenção e na contenção do fenômeno jihadistas que toma conta do país, que é o europeu com o maior número per capita de militantes na Síria e no Iraque combatendo ao lado do grupo Estado Islâmico (EI).
De acordo com o Centro de Estudos de Radicalização e Violência Política (ICRS) da King’s College de Londres, ao menos 500 belgas viajaram para os territórios dominados pelo EI com a intenção de participar da luta pelo estabelecimento do califado. “Esse número é duas vezes maior que o registrado na França e quatro vezes maior que o do Reino Unido”, comentou a EXAME.com o Dr. Shiraz Maher, pesquisador do ICRS especializado no tema.
Tais constatações trouxeram à tona um questionamento inevitável: como, afinal, a Bélgica se tornou um reduto terrorista e um criadouro de jihadistas? Essa resposta é complexa e envolve uma série de fatores que incluem aspectos históricos, sociais e até geográficos desse pequeno país.
Terrorismo belga
Até pouco tempo poupada de ataques, a Bélgica há tempos é ligada às atividades terroristas que aconteceram em outros países da Europa nos últimos anos. Guy Van Vlierden, jornalista belga que escreve no blog EmmeJihad, mostrou, por exemplo, que a célula terrorista de radicais marroquinos por trás dos atentados ao metro de Madri, Espanha, em 2004, operavam da cidade de belga de Maaseik, que fica a pouco mais de 100 quilômetros de Bruxelas.
Um dos grupos proeminentes do país no que diz respeito ao recrutamento de jovens para a guerra na Síria chamava-se Sharia4Belgium, que encerrou as atividades em 2012 após jurar lealdade ao EI. Van Vlierden realizou uma extensa pesquisa acerca do surgimento desse grupo, cujo líder Fouad Belkacem está preso desde o ano passado.
Segundo ele, pouco se sabe sobre as ligações estrangeiras que o Sharia4Belgium contava, mas sua investigação revelou que muitos de seus membros participaram de outra facção, mais abrangente, e que atuou na Bélgica, Holanda e na França. Ela teria sido liderada por Amr al-Absi, uma das figuras-chave na ascensão do EI.
Quando muitos deles deixaram a Bélgica para a Síria ou Iraque, continuaram em contato amigos e familiares ávidos por histórias de aventuras, embora menos radicalizados. “E uma das consequências disso é que hoje há um número considerável de jovens belgas expostos às mensagens extremistas e que consideram esses atos aceitáveis”, escreveu Van Vlierden.
Contexto atual
“Não é fora do comum que terroristas ataquem outras cidades, enquanto mantém as suas longe da violência”, explicou Rebecca Zimmerman, analista da RAND Coporation. “É o que vimos na outra semana: Bruxelas aparentava ser pacífica (com exceção dos atos no Museu Judaico em 2014), mas isso só mascarou o que acontecia”.
Dono de uma comunidade muçulmana diversa, marginalizada em termos sociais e econômicos, e com um governo disfuncional, o país acabou por ganhar pontos nos quais a presença do Estado é mínima, como o bairro de Bruxelas chamado Molenbeek.
Com pouco menos de seis mil quilômetros de área e ocupado por uma maioria de imigrantes de diferentes origens, é conhecido como um local no qual o tráfico de drogas e a violência urbana são a regra. É também o bairro no qual cresceram alguns dos terroristas envolvidos nos ataques na capital belga na última semana, nos que ocorreram em Paris em novembro passado e também no massacre ao satírico francês Charlie Hebdo em janeiro de 2015.
“Vemos esse tipo de problema nessas comunidades em toda a Europa, mas essa combinação particular de isolamento, falta de oportunidades e inabilidade de o Estado conseguir ser presente nesses bairros criaram uma oportunidade única para o terrorismo na Bélgica”, considerou Rebecca.
O papel de Molenbeek nos atos terroristas recentes em solo europeu foi, inclusive, reconhecido pelo primeiro ministro belga Charles Michel. “Quase todas as vezes, há uma ligação com o bairro”, disse ele dias após os incidentes em Bruxelas. “Já tentamos a prevenção. Mas agora temos de repreender”, declarou.
Mudanças nos padrões
Os atentados em Bruxelas revelaram ainda uma possível mudança no comportamento e na estratégia dos terroristas. E é possível que a pressão das ações policiais recentes, e que incluem, por exemplo, a prisão de Salah Abdeslam, suspeito de ser um dos autores dos ataques em Paris, tenha contribuído para que optassem por agir em seu quintal.
“Não sabemos se os atos foram uma retaliação à prisão de Abdeslam”, comentou Yann Duzert, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), “mas foi definitivamente uma maneira de dizer que eles não serão facilmente derrotados”, pontuou.
Nota-se, ainda, a adoção de uma tática para disseminar a insegurança, por meio da demonstração do poder da abrangência dos seus atos. José Niemeyer, coordenador de Relações Internacionais do IBMEC, avaliou que estamos observando uma mudança no comportamento dos terroristas, que devem passar a considerar o desenho da União Europeia e os seus problemas internos no planejamento de novos ataques.
“Os atentados na Bélgica mostram um novo laboratório, no qual estão tentando criar uma logística mais eficaz, favorável a ataques mais intensos e realizáveis em espaços de tempo menores”, considerou.
Ataques em Bruxelas
Os ataques na terça-feira passada deveriam ter sido executados por quatro terroristas: três no aeroporto de Zaventem e um na estação de metrô de Maalbeek.
No primeiro local de ataque, o aeroporto, os atos foram executados por Ibrahim El Bakraoui e Najim Laachraoui, que morreram, e um terceiro homem que ainda não foi identificado e que está foragido. Acredita-se que ele tenha escapado do local depois de a sua bomba ter falhado. Já no segundo local, a estação, quem agiu foi Khalid El Bakraoui, irmão de Ibrahim.
Até o momento, ao menos 35 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas, mas é possível que o número de mortos continue a subir.
Após aliança de 13 anos, PMDB desembarca de olho no impeachment da presidente
Observado por Eduardo Cunha, o senador Romero Jucá anuncia a decisão do diretório nacional do partido Divulgação/PMDB
O PMDB decidiu nesta terça-feira (29), em Brasília, deixar a base do governo Dilma Rousseff. O desembarque rompe uma aliança de 13 anos com o PT, iniciada no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).
A sessão-relâmpago do diretório nacional durou pouco mais de dois minutos e foi presidida pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Ele leu uma moção apresentada pelo diretório da Bahia e pediu, em seguida, para que os mais de cem parlamentares presentes se levantassem para a aprovação.
— [A moção] requer a imediata saída do PMDB do governo com a entrega dos cargos de todas as esferas do Executivo federal.
Os peemedebistas então se levantaram e aprovaram a moção por aclamação. Em meio a aplausos, eles gritaram palavras de ordem como “Fora PT’ e “Brasil pra frente, Temer presidente”.
A sessão de hoje, que aconteceu na Câmara dos Deputados, mostra que o partido aposta no impeachment da presidente Dilma Rousseff, o que poderia conduzir o presidente do partido e vice-presidente da República, Michel Temer, à Presidência.
A reunião contou com alguns caciques peemedebistas, como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro da Aviação Civil Moreira Franco, o deputado federal Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Ibsen Pinheiro, que preside o PMDB gaúcho.
Nenhum dos sete ministros peemedebistas que integram o governo compareceu à sessão, nem o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL).
O líder do PMDB na Câmara, deputado federal Leonardo Picciani (RJ) — que foi eleito com o apoio do Palácio do Planalto —, também não esteve presente.
O desembarque
A decisão fará o PMDB entregar sete ministérios e outros 600 cargos na máquina pública federal, como explicou Jucá em sua apresentação.
Mas a forma como ocorrerá esse desembarque ainda não está certa. Na segunda-feira (28), o ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) entregou o comando do Ministério do Turismo. Até o momento, contudo, ele foi o único a efetivar essa decisão.
Há a expectativa de que três ministros permaneçam em seus cargos: Kátia Abreu (Agricultura), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Marcelo Castro (Saúde).
Segundo Jucá, “ninguém do partido pode ocupar nenhum cargo no governo federal”. O senador não falou em “expulsão” daqueles que quiserem permanecer nos cargos, mas ressaltou que a situação será analisada “caso a caso”.
O senador não falou em adotar uma postura de oposição, mas afirmou que o partido irá agir de forma “independente” e “de acordo com o que for melhor para o país”.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, réu de uma ação penal no Supremo Tribunal Federal decorrente da Operação Lava Jato, declarou que seu partido levou tempo demais para se afastar do governo.
— O PMDB já deveria ter saído do governo há muito tempo. Eu rompi com o governo em julho, portanto estou oito meses adiantado. O PMDB serviu para votar matérias que o governo decidia. Nunca participou de nenhuma decisão, nenhuma política pública.
Com o empate, a equipe comandada por Dunga ocupa o sexto lugar do classificatório, com nove pontos em seis jogos. Apenas os quatro primeiros garantem acesso direito ao Mundial, enquanto o quinto colocado precisa disputar uma repescagem.
Ricardo Oliveira marcou o primeiro gol brasileiro na partida
Em jogo que parecia perdido na noite desta terça-feira (29), o Brasil conseguiu um gol nos acréscimos e arrancou um empate por 2 a 2 com o Paraguai, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo-2018.
Darío Lezcano abriu o placar aos 40min da etapa inicial. No segundo tempo, Édgar Benítez ampliou aos 3min. Ricardo Oliveira descontou aos 33min, e Daniel Alves empatou aos 46min.
Com o empate, a equipe comandada por Dunga ocupa o sexto lugar do classificatório, com nove pontos em seis jogos. Apenas os quatro primeiros garantem acesso direito ao Mundial, enquanto o quinto colocado precisa disputar uma repescagem.
O próximo compromisso da seleção brasileira é a Copa América. A estreia será diante do Equador, em Pasadena (EUA), no dia 2 de junho.
As duas equipes também se enfrentam na próxima rodada das eliminatórias, dia 2 de setembro, em Quito.
O JOGO
Sem Neymar no ataque, suspenso, Dunga alterou a forma do time jogar ao escalar Ricardo Oliveira, um atacante fixo. Na defesa, David Luiz, também fora por cartões amarelos, foi substituído por Gil.
De resto, o técnico manteve o mesmo 4-1-4-1 do empate contra o Uruguai, com Fernandinho e Renato Augusto centralizados, Willian na direita e Douglas Costa pela esquerda.
Após um início equilibrado, a seleção paraguaia aos poucos assumiu o controle das ações. O meio-campo do Brasil, por sua vez, era incapaz de proteger a defesa e de reter a posse de bola. Os únicos momentos de perigos criados foram em arrancadas de Willian.
Aos 17min, Alisson precisou fazer excelente defesa em cabeçada de Ortiz. Dois minutos mais tarde, o zagueiro Gómez apareceu de surpresa dentro da área brasileira e, de primeira, forçou o goleiro brasileiro a mostrar reflexos apurados.
A resposta brasileira veio aos 27min, quando Willian tabelou com Fernandinho antes de encontrar Ricardo Oliveira dentro da área. O centroavante chutou forte e carimbou o travessão da meta de Villar.
A superioridade do Paraguai foi transformada em vantagem no placar aos 40min. Édgar Benítez foi acionado na esquerda e cruzou, Santa Cruz deixou passar e despistou a zaga, antes de Lezcano bater para fazer o primeiro gol da partida.
Após o intervalo, Dunga retirou Fernandinho e colocou Hulk. Antes da alteração surtir efeito, o Paraguai ampliou a vantagem. Aos 4min, Édgar Benítez recebeu passe dentro da área e chutou forte na saída de Alisson.
Desesperado, o Brasil partiu para cima na base do coração. Em seu último lance no jogo, aos 33min, Ricardo Oliveira aproveitou rebote de Villar em chute de Hulk e descontou.
Quando tudo parecia perdido, Daniel Alves entrou na área, fintou o marcador e colocou no canto direito de Villar para salvar um ponto para a equipe brasileira.
Agência MoWA Press
Goleiro Alisson foi um dos destaques da seleção brasileira na partida
Suspeito está em observação no Hospital Regional de Gurupi, sul do estado. Segundo a PM eles teriam assaltado uma relojoaria.
Um assaltante caiu do telhado de uma casa e machucou a cabeça ao tentar fugir da polícia em Gurupi, na região sul do Tocantins. De acordo com a Polícia Militar, um jovem de 18 anos e um adolescente de 17 teriam roubado uma relojoaria no centro da cidade.
Conforme a PM, o dono do estabelecimento foi surpreendido por dois assaltantes enquanto estava só no local.
“Ele reagiu ao assalto mas não houve nada. Os suspeitos fugiram a pé porque se assustaram com a reação do proprietário. Eles levaram apenas um cordão e uma pulseira de ouro que ainda não foram localizados”, explicou a PM. O roubo ocorreu na segunda-feira (28).
Após o crime, moradores que estavam próximos à loja disseram que a dupla fugiu para uma casa abandonada, que fica nas redondezas do estabelecimento. Os jovens foram encontrados pelos militares em cima da laje do imóvel.
Segundo a PM, o menor se entregou e foi encaminhado para a Central de Flagrantes, junto com a arma de fogo que teria sido utilizada no assalto. Já o outro jovem ainda teria tentado fugir pulando os muros das casas, momento em que caiu de um dos telhados e se machucou.
O assaltante ferido foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ainda no local da queda. Ele não teve a identidade revelada. Segundo a PM, o rapaz foi encaminhado para o Hospital Regional de Gurupi onde está em observação.
Árvore caiu sobre um carro e forro de biblioteca pública cedeu. Teto de loja também caiu e dois homens ficaram feridos.
Árvore caiu sobre carro na rua 13 de maio (Foto: Divulgação)
Vários estragos foram registrados em Araguaína na tarde desta terça-feira (29) durante uma forte chuva. No centro da cidade, uma árvore caiu em cima de um veículo. O teto de uma loja na avenida Cônego João Lima desabou e parte do forro da biblioteca municipal, no setor Central, também cedeu. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas.
A chuva durou menos de uma hora. As informações são preliminares porque o Corpo de Bombeiros ainda está atendendo as ocorrências.
Na rua 13 de maio, uma árvore caiu sobre um veículo que estava estacionado.
Um carro da Polícia Militar que passava pelo local acionou os Bombeiros. A companhia de energia elétrica também foi chamada para isolar os fios de energia. Outras árvores caíram pela cidade.
De acordo com um funcionário da biblioteca pública, apenas uma pequena parte do forro de PVC desabou porque uma calha não suportou o volume de água sobre a sala de leitura. Equipamentos e livros não foram danificados.
Loja Em uma loja de confecções na avenida Cônego João Lima, dois funcionários subiram no teto para fazer manutenção após a chuva. Nesse momento a estrutura desabou e os homens caíram.
Reginaldo Alves da Luz e Robson Alves da Luz, idades não informadas, tiveram ferimentos leves. Eles foram atendidos e levados para o hospital. A loja foi interditada pelos Bombeiros e Defesa Civil de Araguaína.
Teto de loja desabou após chuva em Araguaína (Foto: Lucas Ferreira/TV Anhanguera)Árvore se partiu durante forte chuva em região de Araguaína (Foto: Divulgação)
Suspeito teria comprado instrumentos musicais com a conta de outra pessoa. Ele foi preso em Palmas; vários equipamentos foram recuperados.
Equipamentos e instrumentos foram recuperados pela polícia (Foto: SSP/Divulgação)
Um homem foi preso na manhã desta terça-feira (29) em Palmas suspeito de estelionato. Conforme a Polícia Civil, ele teria causado mais de R$ 64 mil de prejuízo para duas lojas da capital que vendem instrumentos musicais e equipamentos de som.
Conforme o delegado responsável pelas investigações, Jéter Ayres, o suspeito teria feito compras nas duas lojas utilizando a conta de um terceiro, em 2015.
Quando perceberam que não estavam recebendo as parcelas das vendas, as empresas entraram em contato com o dono da conta, que negou ter feito a compra.
Durante cumprimento a mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, na manhã desta terça, foram encontrados instrumentos e acessórios levados pelo homem.
Após passarem por perícia, os equipamentos devem ser devolvidos às lojas. O suspeito deve responder por estelionato.
A presidente Dilma Rousseff decidiu nesta terça-feira (29) cancelar a viagem que faria aos Estados Unidos na próxima quinta (31) para participar da 4ª Cúpula Sobre Segurança Nuclear, que acontecerá em Washington.
A decisão foi tomada no momento em que o PMDB oficializa o desembarque definitivo do governo federal e a crise política que a petista enfrenta se acirra com a possibilidade de que outros partidos aliados também se afastem do governo.
Interlocutores da presidente afirmam que ela ainda pode mudar de ideia e comparecer ao evento, mas Dilma ordenou que a viagem da equipe precursora -responsável por verificar questões de segurança e de logística para o presidente da República em qualquer tipo de evento-, marcada para esta terça, também fosse cancelada.
Inicialmente, Dilma viajaria aos Estados Unidos na quinta-feira de manhã mas, com o agravamento da crise, já havia pedido que o embarque fosse realizado à noite.
O cancelamento da viagem também evitará que o vice-presidente Michel Temer, presidente nacional do PMDB e principal articulador do rompimento, assuma o comando do país por dois dias.
De acordo com a Constituição, o vice-presidente da República assume o posto de presidente sempre que o titular sai do território nacional.
Reconhecer projetos de estímulo ao desenvolvimento de pequenos negócios e à modernização da gestão pública, contribuindo de forma efetiva para o desenvolvimento econômico e social do município. Esse é o objetivo da IX edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor (PSPE), que acontece nesta terça-feira, dia 29, às 19h30, no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO).
O superintendente do Sebrae, Omar Antonio Hennemann, ressalta a importância das políticas públicas para o desenvolvimento dos pequenos negócios nos municípios. “Reconhecer quem faz a diferença em prol dos pequenos negócios, além de ser justo, é a demonstração de respeito aos que dão vida às micro e pequenas empresas do Tocantins”, afirmou Hennemann.
Na etapa estadual, 40 projetos foram inscritos para concorrer ao prêmio que possui seis categorias: Melhor Projeto; Pequenos Negócios no Campo; Inovação e Sustentabilidade; Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária; Desburocratização e Formalização; Implementação da Lei Geral; e Compras Governamentais de Pequenos Negócios. Cada município pôde inscrever até dois projetos, desde que em categorias diferentes.
Todos os projetos foram analisados por uma banca julgadora formada por representantes do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – seccional Tocantins –, Conselho Regional de Contabilidade (CRC), Conselho Reginal de Economia (Corecon) e Vigilância Sanitária Estadual (Visa). O Prêmio é uma oportunidade aos municípios de mostrarem suas gestões públicas que, comprometidas com suas necessidades, tem buscado inovar e aplicar os recursos da melhor maneira possível.
O prêmio
Realizado a cada dois anos, o Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor (PSPE) busca reconhecer gestores que tenham implantado projetos com resultados comprovados, ainda que parciais, de estímulo ao surgimento e ao desenvolvimento de pequenos negócios e à modernização da gestão pública, contribuindo de forma efetiva para o desenvolvimento econômico e social do município. Os projetos podem ter como foco empresas formais ou em processo de formalização, individuais ou organizadas em consórcios e associações, de qualquer setor e localizadas em áreas urbanas e rurais.
Com a premiação, o Sebrae visa estimular a inclusão do empreendedorismo na agenda da gestão municipal, através do reconhecimento da capacidade administrativa dos gestores que elaboraram os melhores projetos e implantaram ações em favor do desenvolvimento das MPE’s em seus municípios.
Os finalistas (tabela baixo) receberão certificado e os vencedores de cada categoria receberão troféu, e a oportunidade de representar o Estado na disputa nacional que acontece no mês de maio.
Cidade
Projeto
Prefeito
Araguaína
INCLUSÃO PRODUTIVA E GERAÇÃO DE RENDA (2)
Ronaldo Dimas
Colinas
EMPREENDER SEM MEDO
José Santana Neto
Colinas
COLINAS EM BUSCA DA EXCELÊNCIA NA GESTÃO EMPREENDEDORA: IMPLEMENTAÇÃO E INSTITUCIONALIZAÇÃO DA LEI GERAL
José Santana Neto
Couto de Magalhães
PROGRAMA TUIA CHEIA, PRODUZIR SEM MEDO
Ezequiel Guimarães
Guaraí
GUARAÍ VIGILANTE
Francisco Julio Pereira
Gurupi
GURUPI RURAL: AQUI TEM PRODUÇÃO!
Laurez Moreira
Miranorte
SIMPLIFICANDO A VIDA DO EMPRESÁRIO
Frederico Henrique de Melo
Miranorte
PROMOVENDO O DESENVOLVIMENTO LOCAL ATRAVÉS DO APOIO ÀS MPE´s
Frederico Henrique de Melo
Nova Rosalândia
COMPRE AQUI
Enoque Portilio
Palmeirópolis
PEQUENOS PRODUTORES, GRANDES NEGÓCIOS
Fábio P. Vaz
Pedro Afonso
PEDRO AFONSO: EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL GERANDO DESENVOLVIMENTO COM QUALIDADE DE VIDA
Frederico portava uma pistola calibre .40 no momento da prisão
Frederico Veiga de 23 anos foi preso com sete armas de fogo, mais de 500 munições, dois simulacros, mais de R$ 7 mil reais e 61 dólares na porta do prédio onde mora com a família no Setor Oeste, em Goiânia, na noite dessa segunda-feira (28). Ele é suspeito de envolvimento com o tráfico de armas contrabandeadas do Paraguai para o Estado.
Segundo a Polícia Militar (PM), em dezembro do ano passado uma quadrilha foi presa e entre os clientes do grupo havia um denominado Veiga. O serviço de inteligência da polícia então começou o processo de identificação e possíveis locais de residência do suspeito.
No momento da prisão, o jovem, que cursou Gestão de Segurança Pública e atualmente cursa o 4º período de Direito, portava um pistola calibre .40 de uso restrito. O computador do jovem também foi apreendido, nele os policais encontraram um vídeo onde ele com a ajuda de duas pessoas torturam e espancam um homem com o intuito de encontrar uma arma de fogo. Ele foi encaminhado para a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Os dois adolescentes confessaram a autoria do homicídio
Na tarde desta segunda-feira, 29, policiais civis da Delegacia Especializada em Investigações Criminais de Gurupi (Deic Sul) apreenderam, em flagrante, dois adolescente por praticarem ato infracional relativo a homicídio, ocorrido horas antes no setor Jardim Buritis. Eles são os principais suspeitos de assassinar Almir Soares de Souza, 37, vítima de dois disparos de arma de fogo.
Segundo o delegado Rafael Falcão, responsável pela operação, após levantamento de informações, os agentes encontraram o menor R.N.M.S, 16 anos, em uma residência no setor Jardim Burutis e seu comparsa W.M.A, também com 16 anos, nas imediações do bairro.
Ainda de acordo com o delegado, os menores confessaram a autoria do ato infracional e apontaram o local onde haviam escondido a arma de fogo, boné e camisa utilizados na ação. “Sobre a motivação do homicídio, um dos menores afirmou que o fato teria relação com uma dívida de R$ 50, proveniente da venda de um aparelho celular”, afirma Rafael, completando que a polícia civil não descarta a hipótese de que referida dívida teria relação com a aquisição de drogas.
Os adolescentes foram encaminhados à Central de Flagrantes de Gurupi, autuados e apreendidos em flagrante. Posteriormente, eles foram encaminhados ao Centro de Internação Provisória para Menores Infratores (CEIP Sul), onde deverão cumprir medida socioeducativa pelo ato infracional de Homicídio. (Fonte: Ascom SSP/TO)
Mais de 2 mil carteiras de identidade serão destruídas no Tocantins. Isso porque os donos não apareceram para buscá-las no Instituto de Identificação, dentro do prazo, que é de 90 dias. Os documentos foram emitidos em 2014 e 2015 e a maioria é de Araguaína, no norte do estado.
Após o fim do prazo, as cédulas são destruídas por uma questão de segurança, como explica o gerente de identificação de Palmas, Valtenir Freitas Carvalho.
“Para evitar que esse documento caia nas mãos erradas, de pessoas que venham a fazer mau uso dele e causar transtorno para o requerente, a gente destrói na máquina fragmentadora, transformando-os em fitas de 6 milímetros.”
Embora os documentos sejam destruídos, os prontuários com as informações sobre cada pessoa continuam arquivados no Instituto.
Prejuízo
A primeira emissão do documento é gratuita, mas a segunda custa R$ 25. Quem não pega o documento pode estar causando um prejuízo financeiro para os cofres públicos.
“O Estado tem custo com material e profissionais para emitir as identidades. Estima-se que a média de gastos seja de R$ 200 mil por ano”, afirma Carvalho. (Fonte: G1 Tocantins)
Caso os ministros não peçam a saída, podem se arriscar a enfrentar processos de expulsão
A decisão de deixar o governo não está sendo fácil para alguns ministros do PMDB. De acordo com o blog do Josias, do UOL, dos sete ministros que representam o PMDB no governo Dilma Rousseff, três estão resistentes na ideia de se exonerar dos respectivos cargos: Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Kátia Abreu (Agricultura).
A publicação destaca que eles estariam sob risco de serem expulsos do partido, caso não peçam demissão. A senadora Kátia (TO) foi escolha de Dilma e cogita deixar o PMDB.
Já os ministros Castro (PI) e Pansera (RJ) são deputados federais. Eles se tornaram ministros numa articulação concebida para fazer do neogovernista Leonardo Picciani (RJ) líder do PMDB na Câmara. No entanto, o apoio de Picciani ao governo é nulo, pois o diretório do PMDB do Rio, comandado por Jorge Picciani, pai do deputado, decidiu romper com o governo.
Celso Pansera esteve nesta segunda-feira (28) no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente e informou Temer sobre sua pretensão de permanecer ao lado de Dilma. Temer teria dito a Pansera que, mantida a decisão, não terá como impedir a legenda de abrir um processo de expulsão contra ele.
Ainda de acordo com o blog, entre os outros quatro ministros filiados ao PMDB, um já entregou sua carta de demissão para Dilma: Henrique Eduardo Alves (Turismo). Alves deixou o govenro na véspera da aprovação do rompimento, que ocorrerá em reunião marcada para esta terça-feira.
Além dele, outros três manifestaram a intenção de pedir exoneração: Eduardo Braga (Minas e Energia), Helder Barbalho (Portos) e Mauro Lopes (Aviação Civil), que foi empossado ha 12 dias.
No entanto, segundo a publicação, uma eventual permanência de Castro e Pansera no governo pode ser mais constrangedora para a própria Dilma do que para o PMDB.
No último trimestre de 2015, havia 62 mil pessoas sem emprego. Bem diferente de 2014, quando havia 43 mil sem trabalho.
O número de desempregados no Tocantins aumentou nos últimos anos (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O desemprego no Tocantins aumentou, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PENAD). No último trimestre de 2015, o número de desempregados chegou a 62 mil. Bem diferente do ano anterior, quando havia 43 mil pessoas sem trabalho. Sem emprego, muitos começam a empreender.
“A gente tem potencializado a busca pela capacitação. É preciso mostrar aos trabalhadores que não basta querer emprego, mas é necessário estar em condições de chegar à vaga e permanecer nela”, explica a secretária Estadual de Trabalho e Emprego, Patrícia Amaral.
A estudante LourranaAbreuestá desempregada. Ela se formou em técnica em edificações no fim do ano passado. Mas até o momento não conseguiu nada além de estágios.
Em busca de oportunidades, a jovem começou outro curso, o de jornalismo.
“Todo mundo busca um curso técnico porque acredita que será empregado rapidamente, porque talvez o custo para o empregador seja mais barato. Mas está dificíl para todos porque estão procurando mão-de-obra qualificada.”
O churrasqueiro Adão Bezerra quer sair dos “bicos” e passar a ter carteira assinada. “Há um ano atrás eu trabalhava e ganhava em torno de R$ 1.700. Eu também recebia propostas de outras churrascarias com a mesma média de salário. E atualmente, na mesma função, o máximo que consigo é R$ 1 mil.
Empreendedorismo Como está mais difícil conseguir emprego tem mais gente trabalhando por conta própria. Dados do Sebrae mostram que em 2014 existiam 37 mil microempreendedores no Tocantins. Em 2015, o número saltou para 45 mil.
“Esse empreendedorismo por necessidade surge exatamente quando se perde o vínculo empregatício. Passa-se a se empreender porque não se enxerga outra alternativa no momento”, explica o superintendente do Sebrae, Omar Hennemann.
O caso da menina Isabella Nardoni completa oito anos nesta terça-feira (29) e a defesa do casal Nardoni está aguardando o julgamento da Justiça sobre um último recurso que pede a anulação do júri que condenou o pai e a madrasta da menina pelo assassinato dela.
A reportagem do G1 destaca também que Polícia Civil abriu recentemente um novo inquérito para apurar se o avô paterno da criança também teve participação no crime.
O caso
A menina Isabella tinha 5 anos de idade quando foi encontrada morta no jardim do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, na noite de 29 de março de 2008. A acusação entende que a madrasta asfixiou a criança, após discutir com ela, e o pai a jogou da janela do sexto andar do prédio. No entanto, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá negam que tenha cometido o crime. Segundo o casal, um invasor, que nunca foi identificado, teria matado a menina.
Julgamento
O advogado Roberto Podval, que defende o casal, disse em entrevista ao G1 que aguarda o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar o pedido para que seus clientes tenham um novo julgamento.
“A defesa aguarda o julgamento do Supremo, que vai decidir sobre a nulidade do processo, haja visto que o casal já foi condenado pela mídia e opinião pública antes mesmo de ter sido julgado. Nos Estados Unidos, isso já caberia um novo júri”, argumentou Podval. “A defesa também pediu a rediscussão do tempo da pena. Espero que os pedidos sejam julgados até o fim deste ano”.
O casal foi condenado à prisão em março de 2010 pela morte de Isabella. Alexandre recebeu pena que foi reduzida para 30 anos, 2 meses e 20 dias, e Anna Carolina, a 26 anos e 8 meses. Os dois estão detidos em Tremembé, interior do estado.
Novo laudo
A reportagem do G1 diz que o advogado do casal quer a anulação do júri para poder solicitar à Justiça a inclusão de um parecer técnico e de uma animação feitos em 2013 pelo perito norte-americano James Hahn, diretor do Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade George Washington. Segundo a perícia, as marcas nos pescoço de Isabella “não são de mãos humanas”. O laudo concluiu que elas não poderiam ter sido causadas nem pela madrasta e nem pelo pai de Isabella.
A avaliação foi encomendada por Roberto e pela advogada e perita Roselle Sóglio. Segundo a publicação, o ‘laudo particular’ de 65 páginas analisou o trabalho da polícia, do Ministério Público (MP) e da Superintendência da Política Técnico-Científica Instituto de Criminalística (SPTC) de São Paulo.
Desta vez, Tiago da Rocha,28, responde pela morte de Arlete dos Anjos, 16. Ele já foi condenado por três homicídios, roubos a lotérica e porte de arma.
Tiago Henrique responde por mais de 30 mortes, em Goiânia Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 28 anos, que responde por mais de 30 homicídios, em Goiânia, enfrenta o quarto júri popular na manhã desta terça-feira (29). Desta vez, ele será julgado pela morte da estudante Arlete dos Anjos Carvalho, de 16 anos, baleada em janeiro de 2014.
A sessão desta terça-feira, que será presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, ocorrerá no 1º Tribunal do Júri, no Setor Oeste, a partir das 8h30. Segundo a assessoria do magistrado, a defesa do vigilante entrou com um pedido para que ele não compareça ao julgamento, o que foi aceito.
Ao G1, o advogado de defesa Hérick Pereira de Souza disse que Tiago Henrique preferiu não comparecer. “Ele disse que não se sente bem e não quis estar presente. Eu até o orientei que é uma boa oportunidade para que ele apresente a versão dele dos fatos, mas ainda assim ele preferiu não vir. Assim, fiz o pedido ao juiz, que deferiu”, explicou.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) pede a condenação do vigilante por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem chance de defesa para Arlete. O laudo de confronto microbalístico comprovou que o projétil que matou a jovem é da arma encontrada pela Polícia Civil em poder do acusado.
Segundo o processo, a estudante estava na residência de uma amiga quando resolveu voltar sozinha para casa a pé, na noite do dia 28 de janeiro de 2014. Ao passar pela Rua Potengui, no Bairro Goiá, ela foi abordada pelo vigilante, que estava em uma motocicleta. Ele efetuou os disparos e fugiu sem levar nada.
Arlete dos Anjos Carvalho, 16, foi morta em janeiro de 2014, em Goiás (Foto: Arquivo Pessoal)
Condenações No último dia 16 de fevereiro, Tiago Henrique teve o 1º júri popular pela morte de Ana Karla Lemes da Silva, de 15 anos. A adolescente foi morta no dia 15 de dezembro de 2013 com um tiro no peito, em uma rua do Setor Jardim Planalto, na capital. Ele foi condenado a 20 anos de prisão.
Após a condenação, a mãe de Ana Karla, a cozinheira Ironildes Lemes, de 59 anos, disse que está aliviada. “Eu achei maravilhoso e espero que ele apodreça na cadeia, pois ele não matou apenas a minha filha, mas também outras moças, mendigos. Ele tem que morrer na cadeia”, afirmou.
“Graças a Deus, com a condenação, a justiça foi feita. Estou agradecida, pois a gente estava com medo de que ele fosse solto e saísse por aí matando mais pessoas”, ressaltou Ironildes.
A segunda condenação de Tiago Henrique ocorreu no dia 2 de março de março pela morte da auxiliar administrativa Juliana Neubia Dias, de 22 anos, assassinada em julho de 2014.
A jovem foi morta quando estava dentro do carro com o namorado e uma amiga. O júri popular acatou a tese apresentada pelo promotor de Justiça Maurício Gonçalves de Camargos, de que o vigilante cometeu homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima e o condenou a 20 anos de prisão.
Já a terceira condenação foi pela morte da estudante Ana Rita de Lima, de 17 anos, ocorrida em dezembro de 2013. O júri popular, realizado no último dia 17, considerou que ele cometeu homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima. Assim, o sentenciou a 20 anos de reclusão.
O vigilante ainda possui uma condenação a 3 anos de prisão em regime aberto e ao pagamento de multa pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. Neste caso, a pena foi revertida por prestação de serviços à comunidade e pagamento de R$ 788.
Ex-ministra voltou a defender que melhor saída seria impugnação da chapa Dilma-Temer
A ex-ministra Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, disse na madrugada desta terça-feira (29), durante entrevista ao apresentador Jô Soares, no Programa do Jô, que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, se aprovado, cumpriria uma “formalidade”, mas não sua “finalidade”.
Se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumisse, segundo ela, ocorreria um “bololô”.
A expressão foi usada antes pelo apresentador, para se referir à possibilidade de afastamento da presidente e do vice, que provocaria, segundo ele, uma confusão ainda maior que o impeachment.
Para Marina, no entanto, Dilma e Temer têm responsabilidades equivalentes pela atual crise.
— Os dois partidos [PT e PMDB] estão implicados igualmente.
A ex-ministra voltou a defender que a melhor saída para a crise seria a impugnação da chapa Dilma-Temer pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o que provocaria novas eleições se ocorresse ainda em 2016.
Jô tratou a entrevistada como candidata e perguntou se ela já teria escolhido nomes para o Ministério. Marina negou que já tenha tomado qualquer decisão.
— Não é uma mentira branca nem mentira negra ou preta. É a mais profunda verdade e pago um preço muito alto quando digo que não sei se serei candidata. Meu objetivo de vida não é ser presidente, é ver o Brasil melhor.
A líder da Rede Sustentabilidade afirmou que pensa na possibilidade de concorrer ao Planalto, mas que não quer “instrumentalizar” a crise.
— O mais importante é dar contribuição genuína. (…) Não fico ligada em pesquisa de opinião. É um registro de um momento. E é um momento muito delicado da vida do nosso País, com inflação, desemprego, juros altos e descrença nas lideranças políticas.
Marina foi candidata a presidente em 2010, pelo PV, e em 2014, pelo PSB — na vaga herdada de Eduardo Campos, morto em desastre aéreo durante a campanha.
Crime aconteceu em Gurupi; vítima foi atingida por dois disparos. A polícia suspeita que se trate de um acerto de contas.
Um homem de 37 anos foi morto a tiros no meio da rua, em Gurupi, no sul do estado. O crime aconteceu na tarde desta segunda-feira (28). Almir Soares de Souza foi atingido por dois disparos, um nas costas e outro no pescoço.
A polícia suspeita que se trate de um acerto de contas, já que vítima teria envolvimento com o tráfico de drogas. O suspeito de cometer o crime teria fugido em uma motocicleta. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Quem é quem Depois de esgotar todas as tentativas de adiar o rompimento do PMDB, decisão que deve se confirmar nesta terça-feira, o Planalto prepara uma ofensiva para separar o “joio do trigo” no partido e ter certeza de quem são os que estão ao seu lado. Confiante de que ainda pode contar com parte da legenda na batalha contra o impeachment de Dilma Rousseff, o governo quer personalizar as críticas nos nomes que já são considerados “perdidos”, mas evitar ataques ao partido de maneira geral.
Esfinge Mesmo após a cisão, Renan Calheiros deve se manter no figurino de presidente do Senado — sem vestir o de dirigente peemedebista.
Inimigo íntimo Petistas lamentam uma ironia: muitos ajudaram Eliseu Padilha a desenhar o mapa de cargos do governo quando ele assumiu a articulação política. Agora, o trabalho é munição contra a própria presidente.
De volta Padilha diz que, ao romper, o PMDB recupera seu protagonismo. “O partido acerta ao seguir suas bases como fazia ao tempo do MDB.”
Dá igual O governo não fez nesta segunda a reunião com ministros de toda a base. Com o corpo mole que alguns vinham fazendo, diz um petista, não fará diferença.
Dentro e fora Além das tarefas de articulação, Lula inicia no fim de semana suas viagens pelo país. Tem agenda em Fortaleza no sábado e em Salvador no domingo.
Respiro Se as negociações para as delações na Odebrecht seguirem os prazos de outras semelhantes, como a da Andrade Gutierrez, as revelações da empreiteira só viriam à tona dentro de alguns meses, depois, portanto, de o processo de impeachment já ter passado pela Câmara.
Muita calma A Corregedoria do CNJ recusou pedido de senadores petistas para investigar Sergio Moro, mas nem sequer chegou a analisar o mérito. Eles se esqueceram de anexar cópia das identidades na peça. Agora, têm 15 dias para corrigir.
Simples Peemedebistas viram um jeito de Dilma barrar o impeachment: “É só editar medida provisória aumentando os ministérios para 172”, brinca um deles, sobre o número de votos necessários.
Microcosmo No PT, as tratativas do ex-tucano Andrea Matarazzo com o PSD estão sendo vistas como uma derivação do afastamento de Gilberto Kassab do Planalto.
Olha eles Advogados contrários ao pedido de impeachment da OAB diziam que, por coerência, a Ordem deveria pedir investigação de Michel Temer, também citado na delação de Delcídio do Amaral.
Visita à Folha Paula Bellizia, presidente da Microsoft Brasil, visitou ontem a Folha, onde foi recebida em almoço. Estava acompanhada de Katia Gianone, diretora de Comunicação e Responsabilidade Social, e de Adélia Chagas, vice-presidente da agência Máquina Cohn & Wolfe.
TIROTEIO
O PMDB não pode deixar a luta política paralisar o país neste momento tão duro. Que o embate se dê no Legislativo.
DO MINISTRO CELSO PANSERA, sobre a possibilidade de o PMDB exigir que seus filiados abandonem os cargos que exercem no governo.
CONTRAPONTO
Ao gosto do freguês
Ainda no início dos trabalhos do Conselho de Ética, o presidente do colegiado, José Carlos Araújo, disse a deputados do PSOL que acataria a anulação de uma das sessões para não dar margem a mais atrasos no processo sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
— Sou baiano, e aprendi com mestre Bimba que, na capoeira, recuo também é golpe. Às vezes vale dar um passo atrás para dar dois à frente depois.
Ivan Valente (PSOL-SP) brincou:
— Mas isso é puro Lenin, presidente!
Entre as duas, Araújo ficou com a primeira versão. Disse preferir a sabedoria popular.
Crime foi registrado em Paraíso do Tocantins; menina tem dez anos. Mulheres viram abuso enquanto subiam serra durante procissão.
Um pedreiro de 35 anos foi preso em flagrante por ter estuprado uma menina de dez anos, durante a Sexta-feira da Paixão, em Paraíso do Tocantins, a 63km de Palmas. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o homem teria buscado a filha da ex-esposa na casa dela e levado para a casa onde vive.
Conforme a secretaria, o abuso foi visto por algumas mães durante uma procissão da Semana Santa rumo a um cruzeiro que fica em cima da serra do Estrondo, na sexta-feira (25). O suspeito foi visto cometendo os abusos na casa dele.
O homem, que não teve o nome revelado, foi encaminhado para a Casa de Prisão Provisória de Paraíso do Tocantins. A criança realizou o exame para confirmar o abuso e o resultado deve sair nos próximos dias.
Ainda segundo a SSP, o estupro é um crime hediondo por isso não há fiança para liberação do suspeito. Ele responderá ao processo em regime fechado. Além disso, conforme a lei brasileira, mesmo se não houver conjunção carnal o abuso contra vulneráveis é considerado estupro.
O terminal H do aeroporto de Miami foi evacuado há pouco devido a um alerta de bomba, para permitir a atuação dos policiais especialistas em desativação de explosivos, informaram fontes aeroportuárias.
Funcionários do aeroporto disseram aos canais de televisão local que a polícia analisa um equipamento abandonado, que levantou suspeitas.
Horas antes, tiros foram ouvidos nas proximidades do Capitólio, em Washington. A região foi isolada por conta de uma “possível ameaça à segurança”. A Casa Branca foi isolada. Um suspeito foi detido.
Mulheres reclamam da falta de obstetras no Hospital Regional de Gurupi. Enfermeira afirmou que já fez parto durante viagem de transferência.
Gestantes estão tendo problemas para conseguir atendimento médico em Gurupi, no sul do estado. O motivo é a falta de obstetras no Hospital Regional. Por causa disso, mulheres em trabalho de parto estão sendo transferidas para outras cidades.
Com nove meses de gestação, Dalene Antônio Leite foi pela quarta vez procurar um médico, mas não encontrou. “A única coisa que me falaram é que só tem enfermeira. Ela vai ouvir o coração dela [do bebê] para saber se está tudo bem. Médico obstetra não tem.”
Durante a gravação da reportagem uma ambulância estacionou na frente do hospital para transferir uma mulher. “Eles estavam só passando remédio para dor. Desde a madrugada estava sentindo muita dor e agora estou indo para Palmas”, contou Glécia Marrone.
A ambulância saiu em direção a capital levando a gestante, que esperou por mais de cinco horas para ser transferida, mas dez minutos depois ela teve que retornar porque entrou em trabalho de parto.
Uma enfermeira que ajudou a socorrer a gestante diz que essa correria por falta de médico é comum e já fez um parto durante uma viagem de transferência.
“Foi um parto feito na BR. Graças a Deus foi tranquilo. Deu tudo certo, mas e se acontecesse alguma coisa? A preocupação da gente é com os imprevistos que podem acontecer”, afirmou Justina Neta.
Resposta Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse que já foi autorizada a contratação de mais profissionais médicos para atender a demanda no Hospital Regional de Gurupi (HGP).
Sobre gestante Glécia Marrone Aguiar da Silva, a Sesau disse que ela foi estabilizada no HRG e logo após transferida para o Hospital e Maternidade Tia Dedé, em Porto Nacional, onde passa bem e está evoluindo no trabalho de parto.
Para a ANS, o caráter voluntário pressupõe que apenas as instituições realmente interessadas na melhoria da qualidade dos seus serviços se habilitem para a avaliação.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou hoje (28) a lista de hospitais que poderão negociar uma taxa maior de reajuste dos valores recebidos pelos planos de saúde por atenderem a critérios de qualidade da agência. A lista de hospitais acreditados, que mostra todos os estabelecimentos que têm certificação máxima de qualidade emitida por instituições acreditadoras de serviços de saúde, poderão ter um reajuste de 105% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A acreditação é uma avaliação e certificação da qualidade de serviços feita por uma empresa especializada mediante pagamento do órgão que deseja ser acreditado. É uma espécie de selo de qualidade que a ANS usa como estímulo para a melhoria dos serviços, mas que segundo a agência, não deve afetar os preços aos consumidores.
Para a ANS, o caráter voluntário pressupõe que apenas as instituições realmente interessadas na melhoria da qualidade dos seus serviços se habilitem para a avaliação. Nenhum hospital de Goiás aparece na lista.
Este índice é uma sugestão da agência reguladora para o reajuste dos valores pagos ao hospital pela operadora de plano de saúde, pois as taxas de reajuste normalmente são previstas nos contratos entre o hospital e a operadora. Caso o contrato não preveja um índice ou não haja acordo, o reajuste será baseado nesta sugestão da ANS.
Após treze meses consecutivos de alta, o indicador Expectativa de Inflação dos Consumidores fechou março com queda de 0,3 ponto percentual em relação a fevereiro. Segundo divulgou nesta segunda-feira (28) o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), a inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes recuou de 11,4% para 11,1%, de fevereiro para março.
Apesar da primeira queda do indicador, a inflação projetada pelos consumidores ainda é a terceira maior desde 2005. Na avaliação da economista da FGV Viviane Seda Bittencourt, as projeções de queda previstas pelos consumidores “podem ter sido influenciadas pela observação da evolução atual da inflação, com desaceleração de altas em itens do grupo habitação, no preço da gasolina e em serviços de telefonia fixa e internet, associadas a uma possível desaceleração de preços administrados em 2016”.
Para ela, no entanto, apesar da ligeira desaceleração das expectativas de inflação dos consumidores, o patamar “mantém-se alto em termos históricos em torno de 11%.”
Os dados divulgados indicam que a desaceleração entre as classes de renda foi disseminada de forma homogênea em março, o que manteve o diferencial dos níveis de inflação previstos em fevereiro. No entanto, a faixa de renda mais baixa continua prevendo inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 11,7%.
Queda
O intervalo entre 10% e 12% continua sendo o mais citado pelos consumidores, mas a FGV ressalta que “houve redução da frequência de citações nesta faixa, de 33,7% do total em fevereiro para 31,3% em março.
As previsões de projeção de inflação para os 12 meses seguintes vão diminuindo conforme o aumento da renda. Para os que ganham entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil, as projeções apontam inflação de 10,9% para os próximos doze meses, contra 11,3% dos cálculos de fevereiro. Já para os ganham acima de R$ 9,6 mil, as previsões caíram dos 11% de fevereiro para 10,6% de março: redução de 0,4 ponto percentual.
Em fevereiro do ano passado, a previsão mediana da taxa de inflação para os doze meses seguintes era de 7,9%, mas já em agosto de 2015 essas mesmas projeções já indicavam uma expectativa de inflação de 10%, percentual que se repetiu em setembro, outubro e novembro, mantendo-se, a partir daí, sempre acima de dois dígitos. A maior projeção ocorreu em fevereiro último: 11,4%.
A Sondagem do Consumidor da FGV coleta mensalmente informações de mais de 2.100 brasileiros em sete das principais capitais do país (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília e Recife).
Uso de fosfoetanolamina sintética passa no Congresso, depende de sanção de Dilma e sofre rejeição da classe médica e científica
Maria Rosângela Dias enfrenta desde novembro um câncer agressivo no ovário e diz que a fosfo ajudou no tratamento
Para alguns, um placebo. Para outros, uma esperança. O uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como a pílula do câncer, foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal neste mês mesmo sem o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o projeto de lei segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff. O aval dos senadores na semana passada acirrou ainda mais o embate entre os órgãos de saúde, que contestam a suposta eficácia das cápsulas no combate a células cancerígenas, e os pacientes oncológicos que relatam evolução positiva no tratamento com a “fosfo”.
São pacientes como a professora Maria Rosângela Dias. Em novembro do ano passado ela descobriu um câncer agressivo no ovário, que chegou a atingir o intestino. Passou por duas cirurgias, ficou um tempo com bolsa de colostomia e precisou retirar o útero, ovário e apêndice. Já fez três quimioterapias e tem mais dois procedimentos pela frente, mas diz estar “praticamente curada”.
Maria Rosângela acredita que o uso de fosfoetanolamina contribuiu para a melhora do quadro. A professora mostra, animada, a comparação entre os exames de CA-125, principal indicador de presença de câncer no ovário. Em meados do tratamento, o índice da proteína CA-125 no sangue era de 2.218 U/ml. Em estado normal, o valor de referência pode ser no máximo 35 U/ml. As análises feitas mais recentemente mostram uma concentração de 23 U/ml. “Fui uma surpresa muito grande. Mas como eu ainda preciso fazer outras quimioterapias, gostaria de ter acesso ao medicamento porque para amenizar os efeitos do tratamento”, explica.
A professora conta que teve acesso às cápsulas na mesma época em que recebeu o diagnóstico de metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). “Foi uma doação de uma família que recebeu os frascos após o paciente ter falecido. Para mim, foi um milagre de Deus”, diz.
Por conta da experiência, a professora de Gurupi (TO) que veio fazer o tratamento em Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia, está entre as pessoas que divulgam vídeos nas redes sociais defendendo a liberação do uso medicamentoso da substância. “Eles falam que não tem nada comprovado, mas para quem está na situação qualquer esperança é valiosa.”
Duas frentes
A liberação do uso medicamentoso da fosfoetanolamina sintética segue em duas frentes, mas em direções opostas. Enquanto na frente política tem conseguido consecutivas vitórias, como a aprovação de projeto de lei na Câmara e no Senado, os organismos oficiais de saúde fazem críticas cada vez mais contundentes.
Na semana passada, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou o resultado dos cinco primeiros testes, realizados no ambiente in vitro. A substância foi considerada ineficaz no tratamento contra o câncer. As análises também mostraram que o conteúdo das cápsulas não é puro, contendo outros cinco componentes.
A Anvisa e Organização Mundial de Saúde (OMS) também se posicionaram contrárias ao projeto de lei. A Anvisa informou que vai recomendar à Dilma que vete o projeto aprovado no Congresso. Até o momento a presidente não se pronunciou a respeito do tema. O Conselho Federal de Medicina (CFM) disse que o médico que receitar a pílula anticâncer poderá ser processado e punido.
Outros testes
No entanto, o especialista em imunologia Durvanei Augusto Maria, do Instituto Butantan, pesquisador da fosfoetanolamina sintética divulgou uma nota de esclarecimento, criticando os estudos conduzidos pelo ministério. “As concentrações que foram testadas neste relatório correspondem as concentrações em média 100 vezes menores que a faixa e concentração de atuação da fosfoetanolamina em linhagens tumorais. Sendo assim, o relatório apresentado não apresenta significado científico”, rebate.
Durvanei Maria testou a fosfo em animais e células humanas. Apesar de defender o potencial da substância como medicamento, já disse em entrevistas não recomendar o uso antes da finalização da fase testes sejam feitos. Em diversas ocasiões também disse não achar que pílula, caso vire remédio, deva substituir procedimentos convencionais como a quimioterapia.
Era de manhã e eu ainda estava na cama quando o telefone tocou.
Na tela aparecia número desconhecido.
Como fazia muito frio, continuei deitado por mais um tempo, mesmo depois de ter tomado café da manhã.
Curiosamente, o celular insistia em iniciar uma conversa entre mim e o desconhecido.
Quando chegou a hora do almoço, aquele aparelho teimoso já contabilizava vinte ligações, todas do mesmo número, aliás, não tinha número algum, eram chamadas desconhecidas.
Aquilo foi me intrigando, mas, mesmo assim resistia a não atender, afinal, todos os meus amigos sabiam que eu jamais cedia a telefonemas privados.
Às 15h, fui à Confeitaria Chantilly para uma tarde de conversa com Katerina, conforme havíamos combinado na véspera.
Ao comentar sobre as ligações com ela a resposta foi certeira:
– Se o número é desconhecido, trata-se de alguém que não te conhece, Bill. Obviamente!
Ainda durante o nosso café, meu Iphone tocou mais uma vez, insistentemente.
Katerina sempre foi uma namorada muito equilibrada e não demonstrava indícios de ciúmes por motivo banal, mas essas chamadas a deixaram desconcertada.
Mais tarde, em casa, quando preparava o nosso jantar ela disparou:
– Quando essa coisa irritante tocar novamente, eu o atenderei. E não tente me fazer mudar de ideia.
– Ok, Katerina. O celular é todo seu!
Então ela deu um sorrisinho ligeiramente nervoso e prosseguiu com o jantar.
Parecia até que a pessoa que havia ligado por quase cinquenta vezes sabia da intenção de Katerina, pois o telefone que antes era todo insistência, agora emudecia estranhamente.
Perto da madrugada, depois de uma tórrida dose de amor, o Iphone disparou a tocar e Katerina, que estava do outro lado da cama quase me derrubou para pegá-lo, com medo que eu me antecipasse.
Quando ela atendeu a chamada que dizia numa mensagem automática:
– Senhor, seu bilhete foi premiado e por isso o senhor acaba de ganhar 5 milhões de reais! Por favor, dirija-se à agência mais próxima do Banco NOTAL para a transferência do valor.
Katerina boquiaberta sussurrava: Bill, meu bem, foi a melhor ligação da sua vida, das nossas vidas!
Duas marcas de cigarros clandestinos no mercado em Goiânia: lucro de até R$ 1,50
Donos de distribuidoras, bares e supermercados ouvidos pela reportagem afirmam que os cigarros clandestinos chegam aos pontos de venda de maneira simples. Assim como no caso de produtos legais, um representante aparece oferecendo o produto. Geralmente ele já tem o cigarro à pronta-entrega e a negociação é rápida, mas geralmente não aceitam pagamento com cartões ou cheques. “Tem alguns que chegam desconfiados, olham se já tem esse tipo de cigarro e então oferecem”, diz Lincoln Alves.
Alves explica que a venda do cigarro ilegal é rentável para o comerciante. Um maço de cigarro do Paraguai é comprado do distribuidor por média de R$ 2,50 e ele pode vender a R$ 3,50 ou até R$ 4.
Já o cigarro nacional tem margem de lucro que não chega a R$ 1. “Para vender cigarros nacionais, a única vantagem é vendê-los separadamente, o que chamamos de picado.” Nesse caso, uma carteira de um cigarro como o Carlton, que custa R$ 8,25 e tem 10 cigarros é comprada do distribuidor por R$ 7,50. Vendendo separado, cada um custa em média R$ 1 (valor estabelecido por casa comerciante), então o lucro passa de R$ 0,75 para R$ 2,50.
A denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aponta que as compras de luxo da mulher e da filha do deputado, no exterior, ‘foram pagos com parte do dinheiro de propina’. Os gastos de Claudia Cruz e Danielle Dytz da Cunha Doctorovich com as marcas de renome Chanel, Dior, Balenciaga e Louis Vuitton somam cerca de US$ 86 mil, entre dezembro de 2012 e julho de 2015, e serão investigados pela força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba.
Cláudia e Danielle estão sob a tutela do temido juiz federal Sergio Moro, algoz de doleiros, empreiteiros e políticos. O próprio Eduardo Cunha já foi denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro perante o Supremo Tribunal Federal. Como não são detentoras de foro privilegiado Claudia e Danielle agora estão sob investigação dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato.
Em janeiro de 2014, durante uma estadia em Paris, Claudia Cruz gastou US$ 17.483,84 em três dias. Foram US$ 7.707,37 na loja da Chanel, US$ 2.646,05 na Christian Dior, US$ 4.184,94 na Charvet Place Vendôme e US$ 2.945,48 na Balenciaga.
“Todos estes valores foram pagos com parte do dinheiro de propina recebido por Eduardo Cunha”, diz a denúncia sobre os valores relacionados ao próprio presidente da Câmara, sua mulher e sua filha. “As despesas pagas em cartão de crédito com as quantias ilícitas recebidas podem se verificadas nos extratos dos cartões de créditos da Corner Card. Referidos extratos demostram despesas completamente incompatíveis com os lícitos declarados do denunciado e de seus familiares.”
Segundo a Procuradoria-Geral da República, Claudia Cruz e Danielle Dytz se favoreceram de valores de uma propina superior a US$ 5 milhões que Eduardo Cunha teria recebido ‘por viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobrás’.
A investigação aponta que Cláudia Cruz é a única titular da conta Kopec, na Suíça – pela qual ‘transitou dinheiro ilícito’. Desta mesma conta aparece como beneficiária do cartão de crédito, segundo a Procuradoria, Danielle Dytz. A denúncia sustenta que o rastreamento do cartão de crédito mostra gastos sequenciais de grandes valores em restaurantes, hospedagens e viagens ao exterior.
Na terça-feira, 15, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu mandar para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, o processo na Lava Jato contra Cláudia Cruz e Danielle Dytz. A determinação atendeu a uma manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob a justificativa de que elas não têm foro privilegiado para serem investigadas pelo Supremo.
“Claudia Cordeiro Cruz, nada obstante tenha declarado ser “dona de casa” nos documentos bancários suíços, gastou US$ 7.707,37 na loja da Chanel em Paris (09.01.2014), US$ 2.646,05 na loja da Christian Dior (11.01.2014), USD 4.184,94 na Loja Charvet Place Vendôme em Paris (11.01.2014), US$ 2.945,48 na loja de roupas Balenciaga (11.01 2014), também em Paris; US$ 4.497,93 na Loja da Prada, em Roma (02.03.2014), US$ 3.536,39 na loja Louis Vuitton em Lisboa (08.03.2014), US$ 3.799,03 na Chanel em Dubai (12.04.2014); US$ 1.482,11 na Louis Vuitton em Paris (15.02.2015), US$ 2.879,51 na Chanel em Paris (16.02.2015), US$ 6.537,77 na Charvet Place Vendô e em Paris (16.02.2015), US$ 1.676,65 na loja Hermes (16.02.2015), USD 960,58 na loja de roupas Balenciaga (16.02.2015), US$ 1.178,11 na loja Chanel, em Paris (18.07.2015)”, contabilizou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que subscreve a denúncia.
O documento registrou ainda os gastos da filha de Eduardo Cunha. “Efetuou diversos gastos, inclusive em lojas de grife, tais como US$ 1 mil na loja de sapatos Christian Loubouti (em 27.12.2012), US$ 1.685,40, na Prada (02.01.2013); US$ 2.090,22 na Burberry (02.01.2012), US$ 1.526,67 na Ermenegildo Zegna (02.01.2013), US$ 1.246,54 na Alexander Macqueen (22.01.2013), US$ 1.267,09 na mesma loja (Alexander Macqueen), em 24.01.2013, US$ 1.774,77 (em 19.02.2013) e US$ 2.398,47 (02.03.2013) na loja de roupas feminina Santa Eulalia, em Barcelona; US$ 1.506,64 na loja Yves Saint Laurent em Barcelona (13.03.2013); US$ 2.666,51 na Burberry em Barcelona (16.03.2013), US$ 2.939,63 na Chanel em Nova Iorque (21.07.2013), US$ 5.243,00 na Chanel nos EUA (30.01.2014), US$ 1.853,07 na Bloomingdale’s em Orlando (18.04.2014), US$ 2.759,43 e US$ 5 mil na loja Neiman Marcus, em Orlando (18.04.2014), US$ 2.659,30 na Hermès em Cannes e US$ 4.627,11 na loja Fendi em Nova Iorque”.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra o deputado Eduardo Cunha, em 4 de março, pelo recebimento de propina na Suíça, em valor superior a R$ 5 milhões, por viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobras. Segundo a acusação, o dinheiro é fruto de corrupção e houve lavagem de dinheiro.
A denúncia sustenta que Cunha atuou para garantir a manutenção do esquema ilícito na Diretoria Internacional da Petrobrás e para facilitar e não colocar obstáculos na aquisição do Bloco de Benin. O bloco foi adquirido da Compagnie Béninoise des Hydrocarbures Sarl (CBH), por US$ 34,5 milhões (R$ 138.345 milhões). A acusação aponta que Cunha era um dos responsáveis do PMDB pela indicação e manutenção do então diretor da Área Internacional no cargo, Jorge Zelada, e por isso recebia um percentual dos negócios.
O processo foi transferido do Ministério Público Suíço para a Procuradoria-Geral da República do Brasil considerando que o deputado é brasileiro, está no país e não poderia ser extraditado para a Suíça. Além disso, como a maioria das infrações foram praticadas no Brasil, a persecução penal será mais eficiente no território nacional. Para a Procuradoria-Geral, a documentação enviada pela Suíça permite compreender todo o esquema.
COM A PALAVRA, A DEFESA DE CLAUDIA CRUZ
A parte da investigação referente a Claudia Cruz foi remetida ao primeiro grau e está sob sigilo, razão pela qual não podemos tratar do mérito. Porém, esclarecemos que Claudia Cruz nada tem a ocultar, já apresentou as declarações de seus bens e está à disposição da justiça pra esclarecer tudo o que for necessário, já que não praticou delito algum.
COM A PALAVRA, A DEFESA DE DANIELLE DYTZ
Adefesa não retornou ao contato da reportagem. Em 8 de março, em petição ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Danielle Dytz sustentou que a filha de Eduardo Cunha ‘é apenas indicada como beneficiária da conta Kopek, cuja titularidade é atribuída a sua madrasta, e que teria sido, segundo a acusação, alimentada com valores transferidos a partir de outras contas controladas por seu pai’.
Neste feriado a policia militar encontrou próximo a cidade de Combinado Tocantins resto de lixo hospitalar e bolsas de sangue. O material estava em um buraco, pelo jeito foi aberto para cobrir os restos, que não poderia ser descartado de tal maneira, em qualquer lugar ao céu aberto, porque trata se de sangue humano e lixos hospitalares.
A data de validade das bolsas de sangue escrito a caneta, marcando março de 2016, indica estar vencido ou algum hospital da região tenha descartado indevidamente no local. De acordo com informações uma empresa passa e recolhe todo mês o lixo em toda região dos hospitais públicos, privados, consultórios odontológicos e funerárias, recolhe de quem paga mensalmente.
A suspeita de que quiseram diminuir a carga antes do destino final, ou o material estaria com data de validade vencida.
Foi passado o caso à polícia civil que vai continuar as investigações
Ex-presidente articula com deputados e senadores próximos para abater processo contra Dilma
Ex-presidente Lula: orientação a senadores para que meçam votos contra Dilma em comissão
Brasília – Articulador informal do governo, o ex-presidente Lula conta com uma força-tarefa para tentar evitar o impeachment da presidente Dilma Rousseff e salvar o projeto do PT. Na Câmara e no Senado, parlamentares mais ligados ao ex-presidente, e que conversam com ele com frequência, se organizaram para atuar em várias frentes para abater o processo em curso na Câmara. A atuação junto ao Palácio do Planalto para conter o impeachment é liderada pelos ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (AGU) e agora também por Eugênio Aragão, novo ministro da Justiça. Os oito deputados titulares da Comissão do Impeachment se reúnem semanalmente com eles e também já se encontraram com Aragão, que assumiu a pasta há pouco menos de duas semanas.
A “tropa” de Lula é composta majoritariamente por parlamentares de São Paulo, berço político do PT, e do Rio Grande do Sul, onde os petistas ainda possuem considerável capital político. Os deputados mais ligados ao ex-presidente – entre eles Paulo Teixeira (PT-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ), um dos escalados por Lula para defender o governo e que foi alçado à titular na Câmara por articulação do ex-presidente – montaram um grupo e dividiram a bancada em três frentes de atuação.
A jurídica, na qual trabalham Damous, ex-presidente da OAB do Rio, Teixeira e José Mentor (PT-SP); a de Orçamento, para destrinchar e tentar desmontar, na Comissão do Impeachment, os pontos mais ligados a denúncia das pedaladas fiscais, sob a tutela de Pepe Vargas (RS) e Henrique Fontana (RS); e a frente política, que mede os votos dos parlamentares da base, na qual atuam Arlindo Chinaglia (SP), Marco Maia (RS), Paulo Pimenta (RS) e Carlos Zarattini (SP).
As questões de ordem apresentadas nas reuniões do órgão e discursos contra o impeachment ficam mais a cargo dos partidos mais fiéis da base: PCdoB, PDT e Silvio Costa (PTdoB-PE), vice-líder do governo na Câmara. Mas Pimenta e Damous também costumam fazer discursos inflamados da tribuna, como na última segunda-feira, quando Damous chamou o QG da força-tarefa da Lava-Jato de “Guantánamo de Curitiba”. Ele também criticou a OAB, que se posicionou a favor do impeachment, e disse em 1964 a entidade também “embarcou na canoa do golpe”.
Partideco
“Diversos órgãos de imprensa estão denunciando mundo afora que há em curso neste país um golpe midiático, espetacularizado, com participação de determinados setores do sistema de Justiça brasileiro localizado na nossa Guantánamo chamada Curitiba. Isso não fica assim, não somos um partideco. Somos movimentos sociais e partidos políticos enraizados na população brasileira e não vamos aceitar o golpe”, bradou.
Lula costuma se reunir com os senadores e pedir mobilização contra o impeachment, orientando que procurem os integrantes da comissão na Câmara e tentem medir os votos. Nesta semana, em encontro em Brasília, Lula também pediu que já preparem o terreno no Senado, mas parlamentares admitiram que, caso o processo seja aprovado na Câmara, ele vai gerar um “efeito bola de neve” que não poderá ser contido no Senado. “Ele está energizado contra o impeachment”, contou um senador petista.
Oncologista afirma que Conselho Federal de Medicina proíbe prescrição porque a substância “ainda não é um medicamento”
Wendy Almeida Da Redação
O Congresso Nacional aprovou projeto de lei que autoriza pacientes com câncer a usarem a fosfoetanolamina sintética, substância utilizada no tratamento experimental contra a doença. A matéria agora só depende de sanção da presidente Dilma Rousseff (PT). A droga não é reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a quem cabe o controle e fornecimento das licenças legais para a produção e distribuição de medicamentos no Brasil. Isso tem causado polêmica entre Justiça, pacientes e médicos. A médica oncologista Marina Mendes Vasco afirmou ao CT nessa quinta-feira, 24, que, mesmo que haja a sanção presidencial ao projeto, os médicos não poderão prescrever a fosfoetanolamina. “Nós, médicos, somos proibidos pelo Conselho Federal de Medicina de prescrever, porque não é um medicamento, é uma substância em estudo”, explicou a especialista.
O principal ponto que faz com que os médicos não recomendem o uso, segundo Marina, é o desconhecimento dos efeitos da droga. “A gente não sabe ainda qual a reação dele no organismo, quais os efeitos colaterais que pode ter, qual é a dose recomendada. Por exemplo, cada quimioterapia que fazemos, nós sabemos quais os efeitos esperar, quais as necessidades que aquela droga tem, mas da ‘fosfo’, a gente não tem estas informações.”
Com a aprovação, de acordo com a médica, pouca coisa muda, pois quem tiver interesse continuará tendo que adquirir a fosfoetanolamina “por meios próprios”. “Vai continuar sendo como é agora. Quem tem interesse vai ter que, por meios próprios, tentar adquirir a substância porque a gente não pode recomendar, não pode prescrever. Até porque não sabemos como prescrever, qual é a dose desta substância. Quando os estudos ficarem prontos, e se os estudos forem positivos, é que vamos poder recomendar”, esclareceu Marina.
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Marina sobre uso da droga: “É prematuro e arriscado”
Ela contou que inúmeras vezes foi procurada por pacientes que queriam usar a fosfoetanolamina, mas ainda assim não prescreveu a substância. “Eu sempre digo a verdade. É uma substância que está em estudo, não temos recomendação para prescrever porque não é medicamento. Não tem indicação ainda para o câncer, porque não foi testada em seres humanos”, justificou.
Outro argumento da oncologista, é que para cada tipo de câncer existe um tratamento diferenciado. “Uma doença é diferente da outra e para cada tipo a gente tem um tratamento diferente”, disse, acrescentando que é difícil imaginar um medicamento que sirva para todos os tipos de câncer. “Mas é o que eles vêm pregando [os criadores da substância]”.
A médica reforçou que é “prematuro” e “arriscado” fazer uso da droga antes dos estudos ficarem prontos. “Pode fazer mal porque, por exemplo, tem quimioterapia que quem tem problema no coração ou problema renal não pode usar e essa substância não sabemos para quais pacientes podemos passar. A gente passa a quimioterapia para o paciente e fica avaliando os possíveis efeitos colaterais daquela substância, já sabendo o que a gente pode encontrar. No caso da ‘fosfo’, a gente não sabe o que esperar e nem qual é a dose: se é uma, duas, ou três capsulas, se é uma vez por semana, ou todo dia, a gente não tem essa informação”, ressaltou.
Todos ganham Marina foi cautelosa ao comentar sobre a possibilidade de existir interesses em proibir a substância na indústria de quimioterapia, radioterapia, clinicas e laboratórios, que poderia se sentir ameaçada com a possível aprovação da fosfoetanolamina como medicamento contra o câncer, já que o valor para a sua produção é de menos de 10 centavos. Ela acredita que não existe motivos para a indústria se sentir prejudicada.
“Acho que não há motivos, porque nós temos várias drogas em estudo, o tempo todo, e sobressaem aquelas que mostram dados positivos de eficácia. Se a droga for positiva, mostrar que funciona para o câncer, vai ser um ganho para todo mundo, principalmente para o Brasil. Vai ser muito bom se a droga for boa, mas nós médicos só podemos dizer isso quando o estudo comprovar. Sem esse estudo, a gente não pode falar nada”, avaliou.
Divulgação “positiva” A oncologista ainda questionou o fato da mídia mostrar resultados positivos de tratamento com a fosfoetanolamina, mas não divulgar casos que possam não ter funcionado. “Importante dizer que a mídia vem mostrando os pacientes que usaram e funcionou. Mas e aqueles que usaram e não deu resultado? Ninguém mostrou. Como ela já está disponível há 20 anos, provavelmente, o número de pessoas que usou e não funcionou pode ser maior do que daquele que a mídia tem mostrado”, sugeriu.
Primeiros testes Os primeiros testes com a fosfoetanolamina sintética não foram animadores. A medicação teve baixo grau de pureza e mostrou pouco ou nenhum efeito sobre as células tumorais. O desempenho foi muito inferior ao de drogas anticâncer disponíveis há décadas. A conclusão é do grupo de pesquisadores instituído pelo governo. Eles concluíram que a fosfoetanolamina apresentou quatro substâncias diferentes. Mesmo com estes resultados, testes com a droga não devem ser descartados.
Outras pesquisas independentes foram realizadas pela Universidade Federal do Ceará e pelo Centro de Inovação e Ensinos Pré-Clínicos, em Santa Catarina. Em ambos os estudos, para diminuir os tumores, tiveram que ser utilizadas concentrações de fosfoetanolamina milhares de vezes maiores que as de drogas anticâncer convencionais. Já os testes administrados em ratos de laboratório saudáveis mostraram que não houve efeitos tóxicos. O próximo passo deverá ser a realização de estudos em animais doentes para ver o que acontecerá com a droga em contato com os tumores.
Por sua vez, o professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, que iniciou os estudos com a substância, rebateu os resultados dos testes, em ofício elaborado com a Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro. O documento pede também que sejam esclarecidos os gastos na ordem de R$ 2 milhões para esta etapa da pesquisa.
No total, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) vai investir, em três anos, R$ 10 milhões nos estudos da fosfoetanolamina. O Ministério tem o site (clique aqui) que informa as etapas das pesquisas desenvolvidas pelos institutos credenciados e divulga os relatórios do Grupo de Trabalho (GT).
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Primeiros testes não foram animadores, pois mostrou pouco ou nenhum efeito sobre as células tumorais
Aprovação no Senado Na mesma semana que sairam os resultados dos primeiros testes, o plenário do Senado aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 3/2016 que autoriza pacientes com câncer a usarem a fosfoetanolamina sintética antes de seu registro na Anvisa. O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 8 e seguiu para o Senado, onde também foi aprovado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no dia 17, e depende agora da sanção presidencial.
Pelo texto, que tem como autores 26 deputados, o paciente deve apresentar laudo médico que comprove o diagnóstico e assinar termo de consentimento e responsabilidade. O uso da substância é definido como de relevância pública. O projeto autoriza produção, importação, prescrição, posse ou uso da substância, em caráter excepcional, enquanto estiverem em curso estudos clínicos acerca do produto. Para produzir, importar, prescrever e distribuir a substância, os agentes precisam ser regularmente autorizados e licenciados pela autoridade sanitária competente.
A deputada federal Dulce Miranda (PMDB) comemorou a aprovação. Ela é membro do Grupo da Fosfoetanolamina na Câmara Federal, que tem trabalhado desde novembro do ano passado e fez diversas articulações para que o Projeto de Lei fosse aprovado no Parlamento. Coautora da matéria, a deputada professora Dorinha (DEM), também comemorou a aprovação do projeto no Senado. Para ela, se trata da “renovação de esperança” de pacientes com câncer.
Na Justiça A Justiça Federal no Tocantins (JFTO) chegou a negar, em janeiro, o pedido de um paciente com câncer para que determinasse à Universidade de São Paulo (USP) o fornecimento de cápsulas de fosfoetanolamina. Do final de 2015 até o início deste ano, sete processos foram negados.
Já o desembargador José de Moura Filho, do Tribunal de Justiça do Tocantins, em janeiro, reconheceu que a competência para julgar as ações que buscam acesso de pacientes à substância é da comarca de São Carlos, no Estado de São Paulo. Em novembro de 2015, o desembargador Marco Villas Boas também havia reconhecido a incompetência da justiça do tocantinense para apreciar os processos contra a autarquia paulista. Com as decisões, os processos foram remetidos para a comarca de São Carlos.
Entretanto, ainda em 2015, três pacientes conseguiram liminar na Justiça para receber a fosfoetanolamina.
Utilização da substância A fosfoetanolamina é uma substância que imita um composto que existe no organismo, identificando as células cancerosas e permitindo que o sistema imunológico as reconheça e as remova. Pesquisas sobre o medicamento vêm sendo feitas pelo Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), há cerca de 20 anos, por meio de estudos conduzidos pelo professor aposentado da universidade Gilberto Orivaldo Chierice.
O órgão fazia sua distribuição de forma gratuita. Em 2014, a droga parou de ser entregue, após portaria da USP determinar que substâncias experimentais deveriam ter todos os registros antes de serem liberadas à população. Sem a licença, pacientes passaram a buscar a liberação na Justiça, por meio de liminares. (Com informações da Agência Senado e da Agência Brasil)
Com homem e mulher, a polícia apreendeu mercadorias sem cupom fiscal. Eles tentavam sair do local levando produtos em carrinho de compras.
Suspeitos tentavam sair com produtos em carrinho de compras (Foto: Divulgação/PM-TO)
Um casal foi preso suspeito de tentar furtar um supermercado em Araguaína, no norte doTocantins. O crime aconteceu na avenida Filadélfia, no setor Urbano, na tarde deste sábado (26). As informações são da Polícia Militar.
Segundo a PM, com um homem de 34 anos e com uma mulher de 57 anos, que não tiveram as identidades reveladas, foram apreendidos diversos produtos sem cupom fiscal.
Conforme a polícia, a dupla tentava sair do estabelecimento sem pagar pela mercadoria, que era levada em um carrinho de supermercado.
A vítima acionou a polícia. A PM também encontrou produtos em um veículo usado pelos suspeitos.
Ainda segundo a PM, toda ação do casal foi registrada pelas câmeras de segurança do supermercado.
Sem apresentar o comprovante de compra das mercadorias, a dupla foi levada para a Delegacia de Polícia Civil da cidade. A PM também apreendeu os produtos e o veículo usado pelo casal.
A ação do casal foi registrada pelas câmeras de segurança do supermercado. (Foto: Divulgação/PM-TO)Produtos foram apreendidos pela polícia (Foto: Divulgação/PM-TO)
Equipe médica montou força tarefa para dar presente de Páscoa ao homem. O aposentado tem uma doença degenerativa e vive no hospital em Palmas.
Idoso que vive há dois anos em hospital ganha passeio pela capital (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Um paciente do Hospital Geral de Palmas (HGP) que sofre de uma doença degenerativa grave realizou o sonho de sair do hospital e conhecer a capital tocantinense. Joaquim Pereira Melo, de 60 anos, é natural do Pará e vive no hospital há dois anos.
Ele tem esclerose lateral amiotrófica, uma doença que atinge o sistema nervoso. Por causa disso, precisa de cuidado integral e vive em uma cama do hospital. Nesta sexta-feira (25), ele ganhou um grande presente: conseguiu ver o pôr do sol, além de visitar a Praia da Graciosa e o Parque Cesamar.
Quem dedica a vida para cuidar do aposentado é a esposa, dona Maria Enia, com quem é casado há 37 anos.
Eles moravam no interior do Pará, mas mudaram para o Tocantins por causa do tratamento. “Larguei tudo. Lá eu era funcionária pública e tinha uma creche. Eu tive que abandonar tudo e vir embora”, contou a esposa do aposentado.
Para sair do hospital, Melo precisou do apoio de uma força tarefa com dez profissionais do HGP e de uma Unidade de Terapia Intensiva móvel. “A nossa preocupação é de que nesse momento da vida ele possa sentir o que acontece lá fora. A gente queria que ele vivesse esse momento da Páscoa”, disse a enfermeira, Marla Silva.
A primeira parada foi na praia da Graciosa. Mesmo com dificuldade, Joaquim não escondeu o que sentia. “Agora eu estou feliz, porque eu estou aqui”.
“Quando a gente vê ele ruim tenta fazer algo que possa melhorar e a gente acaba se envolvendo nos atendimentos”, comentou a psicóloga Isabela Querido.
“Para a gente é muito gratificante poder acompanhar ele nesse momento. É um paciente que tem uma internação prolongada e trazer para ele oportunidade de ver o pôr do sol e ter contato com outras pessoas é muito bacana”, disse o médico Túlio Duarte.
Esmeraldinos jogaram pedras contra veículo que levava adversários. Passageira e policial militar foram atingidas, em Aparecida de Goiânia.
Torcedores do Goiás arremessaram pedras contra ônibus (Foto: Arquivo pessoal/ Ana Paula Costa e Silva)
Torcedores do Goiás entraram em confronto com integrantes da torcida do Vila Nova na tarde deste domingo (27) no Terminal Veiga Jardim, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Uma mulher de 35 anos e uma policial militar, de 32, ficaram feridas e foram encaminhadas a unidades de saúde.
A confusão aconteceu por volta das 14h, depois do jogo do Goiás, que entrou em campo pela manhã, e antes do clássico entre Vila Nova e Atlético-GO, pelo Campeonato Goiano. O sargento da PM Euclides Inácio furtado contou que cerca de 100 esmeraldinos foram ao local e aguardaram a chegada de um ônibus com torcedores colorados.
“Assim que o veículo entrou no terminal os torcedores do Goiás já começaram a atacar com pedras e paus. Também houve o disparo de um rojão. O motorista levou o ônibus para perto da nossa viatura e os torcedores começaram a sair pela janela de emergência. Eu e a cabo Ana Paula entramos no meio das torcidas para tentar acalmá-las”, relatou ao G1 o sargento.
De acordo com o policial, os torcedores do Vila Nova revidaram. Havia cerca de 60 integrantes da torcida colorada. A situação demorou entre 5 e 10 minutos, até a chegada de reforço policial.
Medo Passageira do ônibus, uma mulher de 35 anos foi atingida na cabeça. Ela estava com o marido, um cozinheiro de 43 anos e o filho, de 4, quando se machucou.
Segundo o marido da passageira, que prefere não ser identificado, a mulher foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), onde é avaliada. “Foi uma pedrada na cabeça, saiu muito sangue. Ela está sentindo dor na cabeça”, disse o cozinheiro.
De acordo com o marido, a família seguia para o shopping quando foi surpreendida pela confusão. Ele relatou que viveu um momento de pânico: “Foi assustador, ficamos com medo daquela bagunça”.
Cabo da PM também ficou ferida durante confusão (Foto: Arquivo pessoal/ Ana Paula Costa e Silva)
A cabo da PM Ana Paula Costa e Silva, de 32 anos, também foi atingida no rosto. Ela não conseguiu identificar o que a machucou. “Pareceu uma guerra. Se a viatura não estivesse lá poderia ter saído morte”, disse.
A policial foi encaminhada ao Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) Nova Era. Após ser avaliada pela equipe médica, ela foi liberada e voltou ao trabalho.
Em nota, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), responsável pela fiscalização do transporte na Grande Goiânia, lamentou o ocorrido e informou que o caso está sendo apurado pela Polícia Civil. O órgão destacou que o terminal conta com seguranças de empresa terceirizada e atendimento das equipes da Polícia Militar e Guarda Municipal de Goiânia.
Para o deputado estadual Ibsen Pinheiro, a petista é alvo de mais acusações de crime de responsabilidade, mas que não se pode ignorar mobilização de setores próximos ao PT
Líder do PMDB gaúcho analisa semelhanças e diferenças entre a situação de Dilma e de Collor
A seu favor, a presidente Dilma Rousseff tem a capacidade de mobilização de setores historicamente próximos a seu partido, o PT. Por outro lado, na comparação com a mesma fase do processo de impeachment contra Fernando Collor, ela é alvo de um maior número de acusações de crime de responsabilidade.
Essa é a avaliação do deputado estadual Ibsen Pinheiro, líder do PMDB gaúcho e uma das principais testemunhas do início da queda do ex-presidente.
Segundo o peemedebista, que aceitou o pedido de afastamento do hoje senador e presidiu a Câmara dos Deputados durante o processo, o “clima” para o impeachment está em um “acelerado” processo de mudança, com uma piora da situação de Dilma por causa da delação do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) e da revelação de conversas com o ex-presidente Lula, mesmo que elas sejam consideradas judicialmente ilegais.
Ele faz uma previsão: se a votação for apertada, a presidente tende a escapar do impeachment. “Se for necessário convencer deputado, cantar deputado e contar deputado, é porque não haverá o clima avassalador que reduziu a pó a maioria que tinha o presidente Collor antes da votação”, diz, ao explicar que a situação à época foi definida por causa do “pequeno”, mas “vergonhoso” episódio do veículo Fiat Elba adquirido com recursos provenientes de corrupção.
Para Pinheiro, assim como Collor, os próximos fatos é que selarão o destino de Dilma. Confira abaixo os principais trechos da entrevista:
BBC Brasil – Em julho passado, o sr. disse à BBC Brasil que não via uma crise político-institucional e, por isso, não havia clima para impeachment. E agora?
Ibsen Pinheiro – Lembro de ter dito que faltavam dois elementos: o primeiro é técnico, é o jurídico, a tipificação da conduta. E o segundo é o político-popular. Ninguém cogita destituir o presidente por um fato menor, ainda que bem definido, como a pedalada fiscal. Não me parecia fundamento para um impeachment, e também não via a presença do sentimento popular.
Bom, as coisas se alteraram, especialmente após a delação do senador Delcídio do Amaral envolver a presidente e o ex-presidente Lula. Posteriormente, as gravações determinadas pelo juiz Sergio Moro trazem também a presença dos dois em atividade que, em tese, alguns já definem como tentativa de intervenção em investigação judicial. O que aí teria também a característica de configurar, em tese, crime de responsabilidade.
O sentimento popular agora tem um grau de mobilização espontânea muito significativo, e a definição do fato corresponde à tipificação do crime de responsabilidade.
BBC Brasil – Mesmo ainda sem comprovação, a delação do Delcídio piora muito a situação da presidente?
Ibsen Pinheiro – A comprovação é um pré-requisito essencial, mas, num processo de impeachment, o julgador, que é o deputado no primeiro momento e o senador no segundo, não é um técnico nem um jurista, salvo exceções.
Um exemplo concreto: houve um senador que foi gravado incidentalmente, pois o monitorado era seu interlocutor, por decisão de um juiz de primeiro grau. Logo faltava a decisão do foro especial, que é o Supremo. Falo do senador Demóstenes Torres (ex-DEM) e do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Reprodução/Facebook
Ibsen Pinheiro comandou o processo que afastou Fernando Collor da presidência
Num processo criminal, essa prova não pode ser usada, mas o senador perdeu o mandato por causa dessa conversa. Porque o julgamento político ocorreu: “não podemos ignorar esse fato, ele é verdadeiro e grave”. Então foi fundamento para a cassação.
BBC Brasil – É como se, no processo no Congresso, o imoral pesasse mais do que o ilegal?
Ibsen Pinheiro – Num processo político, o fundamento moral tem mais peso. Mas o peso decisivo é o fundamento político aliado à percepção dos fatos. Se o fato está comprovado, pouca relevância tem se essa comprovação surgiu com o devido processo legal ou por uma escuta ilegal.
BBC Brasil – A Comissão Especial está instalada, e já corre o prazo para a defesa da presidente. O que é determinante agora?
Ibsen Pinheiro – A primeira manifestação relevante da comissão vai ser a última, que é o parecer. Ela agora está fazendo reuniões que a rigor são preparatórias, não houve a defesa ainda. Ela vai ouvir especialistas, juristas, mas essa é uma atividade mais midiática do que de conteúdo. Embora possa ser útil, claro, para discutir em tese o problema.
BBC Brasil – Se formos comparar com o mesmo momento do caso Collor, em 1992, a situação de Dilma é melhor ou pior?
Ibsen Pinheiro – Melhor num aspecto e pior num outro. Pior porque o volume de acusações compatíveis com a definição do crime de responsabilidade é maior por causa da quantidade de delações, das entrevistas e das gravações.
No caso de Collor, as acusações pesadíssimas não eram contra ele, eram contra PC Farias. As acusações de cumplicidade eram importantes do ponto de vista político, mas não tiveram comprovação. A entrevista do irmão, do motorista, eram genéricas: Passavam a ideia de verdade, mas não tiveram comprovação. Um pequeno fato, e vergonhoso, foi o fator decisivo: o Fiat Elba.
A situação dele, até o Fiat Elba, era menos carregada de acusações de crime de responsabilidade.
BBC Brasil – E em que ponto Dilma está em melhor situação?
Ibsen Pinheiro – Ela pode estar minoritária, mas não está isolada. Ao contrário do Collor, foi candidata de um grande partido, o PT, e com apoio de um partido pequeno, mas com grande tradição política, o PC do B. E esses partidos têm base e têm inserção social, especialmente em alguns setores da vida sindical e estamentos sociais de grande vinculação política e ideológica com o PT. É um número significativo, como se viu nas manifestações a favor do governo.
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo – 22.03.16
Para Pinheiro, caso a votação seja apertada, o impeachment não vai passar
Eu diria que a opinião pública mobilizou-se a favor do impeachment, esse é o sentimento generalizado. Mas que os setores dos quais o PT tem ramificações, influência e história, junto com o PC do B, têm uma capacidade de mobilização significativa.
BBC Brasil – Se o sr. pudesse fazer uma aposta agora, diria que ela vai cair?
Ibsen Pinheiro – Não há clareza hoje para afirmar. Escuto e leio com frequência que a presidente precisa de 172 votos. Não, não precisa. Ela precisa que os votos contra, as abstenções e as ausências somem 172 deputados.
Então, em vez de responder sim ou não, vou responder condicionado: se for por votação apertada, acho que não passa (o impeachment). Se for necessário convencer deputado, cantar deputado e contar deputado, é porque não haverá o clima avassalador que reduziu a pó a maioria que tinha o presidente Collor antes da votação.
BBC Brasil – Esse clima existe agora?
Ibsen Pinheiro – O clima está em um processo de mudança muito acelerado. E ele depende de fatos também. Doutor Ulysses (Guimarães) dizia que tudo é importante na vida política, mas a cadeira principal pertence à sua excelência, o fato. Não posso adivinhar nem especular, mas pode ocorrer algo que altere profundamente a situação.
Lembro que o Collor, no começo, tinha do seu lado duas das maiores bancadas – o PDS, antiga Arena, e o PFL. E tinha outra bancada grande, que era de quase uma centena de deputados do PMDB. Sei bem porque era o líder da bancada, tínhamos 235 deputados. E desses, quase uma centena votou a favor do confisco da poupança, embora a liderança tenha combatido tenazmente. E votaria com o Collor no caso do impeachment.
Mas a sucessão dos fatos – a entrevista do irmão, do motorista, o Fiat Elba –, devastou (o apoio).
BBC Brasil – O PMDB está ensaiando um rompimento com o governo. Como o senhor avalia isso?
Ibsen Pinheiro – É uma profunda alteração e aceleração de um sentimento do PMDB. Vejo festejando de um modo singular, porque o PMDB gaúcho foi contra essa coligação antes da eleição. Tivemos de dizer ao Michel Temer que o apreço que tínhamos por ele não seria afetado, mas nós não votaríamos na chapa que integrava.
Nunca quisemos essa parceria porque nunca apreciamos as políticas públicas do PT. Entendemos como profundamente equivocado você fundamentar políticas sociais no endividamento. Isso é cruel com os supostos beneficiários. Porque quando essa política não se sustenta, são os mais vulneráveis que pagam a conta.
Não fizemos nenhuma indicação ao governo Dilma. Não houve nenhum representante do PMDB gaúcho.
BBC Brasil – Mas o Eliseu Padilha esteve lá, na Aviação Civil.
Ibsen Pinheiro – Mas não representava o PMDB gaúcho. Foi porque recebeu um convite pessoal. Antes dele foi o Mendes Ribeiro (na Agricultura, morto no ano passado). Nós convivemos com isso, o PMDB não expulsa os seus divergentes. Ainda bem, porque já fui divergente. Eles não representavam o PMDB gaúcho. Representavam o PMDB nacional? Pode ser.
Agora, o sentimento pela saída é muito forte. Nesta semana o deputado Osmar Terra, na reunião da Executiva, nos informou que já são 13 os diretórios estaduais que apoiam o afastamento. Treze é a um diretório da maioria absoluta. Embora a votação não seja por diretório, e sim por membro do Diretório Nacional, intuo que está se construindo um sentimento muito amplo pelo afastamento.
Não sei se é necessariamente pelo impeachment, não é isso que estará se votando.
BBC Brasil – Por quê?
Ibsen Pinheiro – Houve um fato que agravou em muito (a relação), que foi a posse do ministro Mauro Lopes (deputado do PMDB, na Aviação Civil). Ora, foi uma decisão unânime da Convenção Nacional que o PMDB, neste prazo para estudar o afastamento, não aceitasse nomeação.
WALDEMIR BARRETO/ AGÊNCIA SENADO
Fernando Collor atualmente é senador pelo estado do Alagoas desde 2007
O PMDB não gostou da atitude de seu deputado e não gostou também da atitude da presidente, pareceu uma afronta ao PMDB. Ela poderia ter esperado mais duas semanas para fazer a nomeação depois da reunião do Diretório Nacional. Este fato incrementou enormemente a tendência pelo afastamento. É o mais provável hoje.
BBC Brasil – Mas o partido não fica numa situação complicada, já que também tem sido implicado nas delações e nas investigações da Lava Jato?
Ibsen Pinheiro – A delação premiada, quando aponta o nome, isso não é bom para quem é apontado. Mas não basta dizer que fulano também participou porque indicou, nomeou, pois isso não pode ser crime de responsabilidade. Senão a Dilma responderia pelos atos de todos os quadros que ela nomeou.
Não se vê em relação ao Temer uma prova, nem sequer uma acusação. A não ser a de ter responsabilidade política nas nomeações do PMDB. Mas crime de responsabilidade, não há nenhuma acusação.
BBC Brasil – E não é complicado sair depois de todos esses anos ao lado do PT?
Ibsen Pinheiro – Se o PMDB se afasta, poderá dizer a verdade, que é convincente: que esteve durante anos no governo, mas não esteve no poder, que está nas mãos exclusivamente do presidente da República.
O PMDB esteve no governo com ministros, mas nunca esteve no poder, que é o que define o principal: a política econômica, a financeira, a externa, a de defesa. Tudo isso é o presidente sozinho.
BBC Brasil – O sr. dizia acreditar que Eduardo Cunha não agiria “com seus humores” sobre o impeachment. Mas ele acabou aceitando o pedido logo após ficar claro que o PT votaria contra ele no Conselho de Ética…
Ibsen Pinheiro – Tenho a impressão que ele agiu olhando para o seu projeto de sobrevivência. Isso não chega a ser anormal, o político está sempre vinculado à sua sobrevivência ou a seu crescimento político. Por isso alguns erros graves se praticam.
Na véspera eu disse: ele vai acolher o pedido. Porque a sobrevivência dele, o cacife dele, está na administração do processo de impeachment. Isso foi tão verdadeiro que em grande parte, por causa disso, ele conseguiu trabalhar o retardamento do seu processo no Conselho de Ética.
Há um processo de sustentação mútua e recíproca entre a Presidência da República e a Presidência da Câmara. Ambas se sustentam uma com o fantasma da outra. Mas, a essa altura, esse fator é irrelevante. Há uma consciência clara de que a pauta tem como primeiro ponto o impeachment, e depois fica aberta para a questão do processo de cassação.
BBC Brasil – O sr. acha que o Cunha, como réu da Lava Jato e alvo de processo de cassação, tem condições de tocar o processo de impeachment?
Ibsen Pinheiro – O quadro perfeito seria que o presidente da Câmara tivesse imparcialidade e uma imagem intocada. Mas infelizmente a escolha nem sempre é feita por esse critério. Então se elegem pessoas com imagem desgastada, devastada. Às vezes injustamente. Outras vezes com procedência bem clara, como é o caso atual.
Mas na função de presidir (o processo), o perfil moral do condutor não é relevante. Porque a legalidade é muito precisa, muito clara, muito expressa. O que ele tem de fazer, está fazendo. A Câmara instituiu a Comissão Especial, que vai dar um parecer, que vai a voto. Sim, não, abstenção e ausência. A Presidência da Câmara tem um papel importante na condução formal, mas no conteúdo não tem papel nenhum.
Pelas eliminatórias para a Copa de 2018, a Seleção Brasileira ficou no empate por 2 a 2 contra o Uruguai, na Arena Pernambuco.
O técnico Dunga admitiu que a defesa da seleção brasileira não esteve bem contra o Uruguai, no empate por 2 a 2, nesta sexta (25), na Arena Pernambuco.
David Luiz, principalmente, perdeu bolas importantes para Luis Suárez, autor do segundo gol uruguaio -o Brasil abriu 2 a 0 e depois cedeu o empate.
“Tivemos algumas situações que são fora do normal pela experiência dos nossos jogadores”, disse o treinador.
Para o técnico, nas eliminatórias para a Copa-2018, em alguns momentos, o time precisa deixar de jogar futebol e abusar da parte física.
“O Suárez, na maioria das vezes, deixa a bola e vai no corpo. Tínhamos que fazer igual para ganhar esses lances. Mas é muito difícil marcar esse jogador”, afirmou.
NEYMAR FORA
Dunga reclamou que Neymar, suspenso pelo segundo cartão amarelo do jogo contra o Paraguai, na terça (29), em Assunção, receba advertências, e seus rivais, não.
Será o terceiro jogo que o craque do Brasil perderá por suspensão nessa eliminatória, dos seis disputados. Ele ficou fora dos dois primeiros após punição recebida na Copa América-2015.
“Gostaria que os árbitros dessem os mesmo cartões para os adversários que eles dão para o Neymar. Mas o Neymar sabe que ele será sempre visado”, declarou Dunga.
O comandante não revelou quem serão os substitutos de Neymar e David Luiz, zagueiro que, segundo a CBF, também está suspenso pelo acúmulo de dois cartões.
Entorpecente foi localizado em abordagem de rotina da PRF em Gurupi. Homem contou que saiu de Goiânia (GO) e iria para Belém (PA).
Droga foi encontrada no porta-malas de um carro durante abordagem da PRF (Foto: PRF/Divulgação)
Um homem foi preso pela Polícia Rodoviária Federal na manhã deste sábado (26) com 98 kg de maconha, durante uma abordagem na BR-153. Conforme a corporação, a droga estava armazenada no porta-malas de um carro e foi encontrada depois quem um policial parou o veículo e sentiu o cheiro da droga.
Ainda conforme a PRF, Sinval Alves Sintra, de 46 anos, disse que saiu de Goiânia (GO) e entregaria a droga em Belém (PA). Pelo transporte, ganharia R$ 3 mil. Além disso, o carro é roubado.
“A droga foi encontrada durante uma abordagem de rotina. Resolvi parar o carro e já senti o cheiro da droga. Depois foi só procurar e encontramos o porta-malas cheio de maconha”, explicou o agente da PRF.
O homem será levado para a delegacia da Polícia Civil de Gurupi para os procedimentos legais.
Agência foi alvo de criminosos em Jaú do Tocantins, região sul do estado. Parte do equipamento parou dentro do quarto de uma casa vizinha.
Tampa do caixa eletrônico parou dentro de quarto (Foto: Jairo Santos/ TV Anhanguera)
Um caixa eletrônico foi explodido na madrugada deste sábado (26) em Jaú do Tocantins, sul do estado. Com a força da explosão, uma peça do equipamento voou vários metros e atravessou a parede de uma casa, parando dentro de um quarto. A ação criminosa foi realizada por volta das 2h45.
Conforme a Polícia Militar, a ação foi rápida e todo o dinheiro do terminal foi levado. Chovia na hora do furto e quando a polícia chegou os criminosos já tinham fugido. O teto e os vidros do local ficaram danificados.
Moradores enviaram várias fotos do local e disseram que uma peça do aparelho atravessou a parede de uma casa e caiu dentro de um quarto. Ninguém ficou ferido.
O caixa eletrônico foi instalado nesta semana. Isso porque o que ficava no local foi alvo de uma explosão em novembro de 2015. Os moradores estão preocupados porque as agências das cidades mais próximas também foram explodidas por criminosos recentemente.
Agência do Banco do Bradesco foi alvo de criminosos (Foto: Jairo Santos/ TV Anhanguera)
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