Home Blog Page 299

Impeachment: processo jurídico e/ou político?

Deputados e senadores são políticos, têm interesses políticos, mas a tomada de decisão deve ser jurídica

O impeachment vem sendo cogitado desde o fim das eleições em 2014 e é o tema mais discutido no Brasil no último um ano e meio. O aumento de frequência dos debates sobre temas jurídicos, políticos, econômicos é positivo do ponto de vista democrático, pois mais cidadãos estão se integrando na vida do Estado, mas ao mesmo tempo a maior participação da sociedade também traz problemas, como a difusão de visões superficiais ou erradas sobre temas difíceis, técnicos e repletos de facetas.

Aproveitando o aumento do interesse e da participação da população no debate político, muitos meios de comunicação enviesam as suas matérias, buscando incutir ideias do seu agrado na cabeça das pessoas. Uma delas é a de que o impeachment é um processo político.

Essa ideia é errada. O impeachment não é como uma moção de desconfiança dos sistemas parlamentaristas, nem como o recall existente em alguns sistemas presidencialistas.

Muitos favoráveis ao impeachment têm defendido, com unhas e dentes, a perspectiva de que esse processo é político, julgado por um órgão político, que é o Congresso Nacional. Outros contrários ao impeachment buscam negar sua natureza política, focar na característica jurídica desse processo e, por fim, na inexistência de crime de responsabilidade.

Esses últimos estão mais certos do que os primeiros, apesar de nenhum deles estar apreendendo o tema em sua complexidade. O impeachment é um processo jurídico, mas dirigido por um órgão político, o que lhe dá característica política devido ao sujeito.

Em outras palavras, o conteúdo do processo é todo jurídico, mas os sujeitos, julgados e julgadores, são políticos, assim como o efeito da condenação, que, apesar de ser jurídico, também produz uma gravíssima consequência política e administrativa, a destituição do cargo, conforme art. 78 da Lei 1.079/1950.

O impeachment está definido na Constituição como o processo e a consequência de um crime, que é um conceito jurídico. Não pode haver impeachment sem a configuração de um crime comum ou de responsabilidade, sendo este último uma figura do Direito Administrativo, apesar de chamada de “crime”.

No entanto, o Código de Processo Penal é, segundo o art. 38 da Lei 1.079/1950, aplicável subsidiariamente ao processo de impeachment.

Por sinal, quase todo o vocabulário da referida lei é processual penal (denúncia, pronúncia, libelo, acusado etc.). O processo de impeachment tem, portanto, uma natureza híbrida, pois as normas conferem funções jurisdicionais a órgãos políticos, atividades indiscutivelmente de julgamento, de provocar efeitos típicos do Direito Administrativo, mas regido, em alguma medida, pelo Direito Processual Penal.

O art. 80 deixa claro que a Câmara dos Deputados, órgão do Poder Legislativo e com caráter político, funciona como um tribunal de pronúncia, aquele que admitirá ou não a denúncia e enviará ou não acusação para julgamento no Senado Federal (vide art. 23), que é o tribunal de julgamento, segundo o mesmo art. 80, devendo ser presidido, inclusive, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.

Deste modo, ainda que a decisão seja tomada por políticos, eles precisam ser muito bem assessorados por juristas, tendo em vista que é preciso respeitar os conceitos do direito, a começar pelos princípios, como o da presunção de inocência e da adequação social.

A tomada de decisão dos deputados e senadores deve ser, portanto, jurídica. Eles são políticos, têm interesses políticos, podem até levar em consideração subconscientemente a crise política atual como um vetor na sua tomada de decisão, mas não podem, de forma alguma, decidir pelo impeachment se não houver claro crime de responsabilidade.

Aliás, devido à presunção de inocência que rege o Processo Penal, é preciso tomar extremo cuidado para não se condenar à sanção de impeachment um presidente da República simplesmente porque há interesses políticos por trás dessa decisão.

Diz-se que apenas há impeachment de um presidente com perda da base política, mas não estamos falando de um requisito jurídico. Mesmo que a maioria maciça do Congresso Nacional estivesse apoiando um presidente, para serem fieis à Constituição que prometeram guardar, deveriam fazer o seu impedimento, caso tivesse cometido um claro crime de responsabilidade.

O inverso também é verdade. Não é porque o presidente perdeu sua base política que deve haver impeachment, sobretudo se não existe a condição jurídica básica e primordial para essa consequência também jurídica.

Se a Constituição determina que apenas seja sancionado o presidente que cometeu crime de responsabilidade, não há que se analisar clima político; erros técnicos do presidente, como na condução da economia; questões criminais envolvendo terceiros, ainda que membros do governo; ou quaisquer outros aspectos que não digam respeito aos ilícitos prescritos na lei. Se crime de responsabilidade pelo presidente, então impeachment.

O art. 68 da Lei 1.079/1950 deixa isso ainda mais claro. Ele prescreve a forma de tomada de decisão, impondo que o voto pelos senadores será “sim” ou “não” em relação à pergunta sobre o acusado ter cometido o crime que lhe é imputado.

Dilma Rousseff
Dilma Rousseff: sua defesa se centra na tese de que não houve crime de responsabilidade

É claro que a configuração ou não de crime de responsabilidade é um processo interpretativo, que, aliás, precede qualquer aplicação de norma jurídica; então, dado que os tomadores de decisão são políticos, é possível que sejam influenciados por questões extrajurídicas, mas isso não está chancelado pelo direito. Qualquer razão que não diga respeito ao crime de responsabilidade é inconstitucional.

O lamentável é que a Constituição e a lei não deixam clara a necessidade de motivação do ato, que seria extremamente importante para que cada qual fizesse evidente como construiu a sua decisão pelo “sim” ou pelo “não”.

No processo de impeachment de Fernando Collor, deputados apenas respondiam “sim” ou “não”, sendo que alguns deles, ao seu gosto, apresentavam algumas palavras de ordem e razões genéricas, como: “pelo Brasil”, “pela Democracia” e afins.

Decisões sem motivação ajudam a deslegitimar o processo e permitem que cada um escolha um posicionamento conforme quaisquer razões que tiver.

A “interferência” do STF no impeachment

Por tais motivos, outra ideia errada é essa vendida por alguns de que o Supremo Tribunal Federal não pode “interferir” num processo político de competência do Congresso Nacional. O STF pode “interferir” em qualquer ato jurídico inconstitucional, desde que provocado para tanto.

Ele é o órgão que diz qual o direito brasileiro em última instância. É o competente para fazer todos os atos se coadunarem com a nossa Constituição.

No caso do processo de impeachment, amplamente regulado pelo direito, eventuais nulidades, como uma condenação sem clara existência de crime de responsabilidade, podem ser levadas ao crivo do Supremo, assim como dúvidas sobre a interpretação da legislação. Não se trata de “interferência”, termo que vem sendo usado, na maioria das vezes, com o fim de manipular o discurso. Trata-se de competência.

O termo “interferência” leva a um conceito de alguém agir onde não tem competência, atuar quando não lhe cabe. Apenas haverá interferência, contudo, quando o STF resolver modificar atos que são eminentemente discricionários, que não é o caso do impeachment, mas é o da nomeação de ministros.

Cumpridos os fins da nomeação, havendo posse e qualificação do ministro, se o STF modificar a decisão do Presidente, estará interferindo no Poder Executivo, definindo, no lugar do presidente, quem deve ou não se tornar ministro. O mesmo vale para a escolha de ministros do STF e do Tribunal de Contas da União.

A legislação é ruim ao regrar todos esses casos de nomeação, deixando espaço excessivo para os interesses políticos? Entendo que sim, mas essa é outra discussão a ser travada com urgência.

O impeachment nada tem a ver com as referidas nomeações. É um processo jurídico minuciosamente regrado na Constituição e na lei. Evidente que o STF tem competência para anular um impeachment inconstitucional, do qual políticos se aproveitem, sob a falácia de estarem realizando um julgamento político, para afastar um presidente por não ser do seu interesse político, ideológico ou, pior, por não ser do seu interesse pessoal.

Conclui-se, portanto, que alguns indivíduos, com uma reverberação aguda pela imprensa, estão manipulando, por erro ou má fé, o discurso para convencer a sociedade, inclusive os membros do Congresso Nacional, de que o impeachment é um processo político, sujeito a escolhas políticas dos julgadores, e que não cabe controle pelo STF, enquanto que a nomeação de Lula como ministro seria um ato jurídico controlado pelo STF mesmo quando a sua finalidade mor não foi desviada.

Ambas as ideias são completamente falaciosas e desmentidas pelo sistema jurídico brasileiro.

O impeachment é 95% jurídico e 5% político, sendo esses 5% caracterizados pelo órgão onde o processo tramita e pelos sujeitos julgadores, que, apesar de políticos, assumem papéis transitórios de tribunais e juízes, respectivamente, ficando bem amarrados pelas regras de Direito Administrativo e Processual Penal prescritas na legislação, fazendo falta o dever de motivação adequada da decisão tomada por cada julgador, que deveria ser imposto no processo de impeachment com base no dever de motivação dos atos jurisdicionais e com efeitos administrativos.

Um presidente não pode ser destituído do cargo sem motivação clara e robusta. O processo de impeachment, como visto, reúne características dos três poderes e tem, também, um forte caráter jurídico-administrativo, dizendo respeito à destituição ou não de alguém que ocupa o cargo administrativo mais importante do país.

Em outras palavras, as decisões dos membros do Congresso poderão ser em maior ou menor medida influenciadas por aspectos políticos, tendo em vista que eles são políticos afiliados a partidos políticos e, portanto, repletos de interesses que nem sempre são os mais republicanos ou democráticos.

No entanto, o sistema jurídico brasileiro determina que a decisão seja por responder tão somente a “sim” ou “não” a respeito da clara configuração de um crime de responsabilidade, resposta esta que deveria, por imposição de regra estabelecida previamente, vir acompanhada de motivação.

Fonte: carta capital

Piloto aborta decolagem para que avós digam adeus a neto em estado terminal

Um piloto abortou uma decolagem e permitiu que um casal de idosos saísse de um avião momentos antes da decolagem para que eles pudessem visitar seu neto, que estava internado em estado terminal no hospital.

Eles haviam embarcado no aeroporto de Manchester, no Reino Unido, em um voo para Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, quando souberam por mensagem de texto da piora na condição de seu neto.

A aeronave já estava à caminho da pista, mas voltou ao portão para que o casal pudesse se dirigir para o hospital. Seu neto faleceu na mesma noite.

A agente de viagens Becky Stephenson foi quem marcou a viagem para o casal e disse que o caso, ocorrido em 30 de março, foi “bastante incomum”.

“Trabalho com turismo há 25 anos e nunca vi uma situação como essa”, afirmou.

Gratidão

Stepheson parabenizou o piloto da Etihad Airways e disse ser inédito para ela uma empresa aérea agir desta forma.

“Fiquei muito feliz que meus clientes conseguiram voltar para ver seu neto. Os dois ficaram muito gratos com o apoio e cuidados prestados pela equipe da companhia”, afirmou a agente de viagens.

“O voo decolou depois de eles desembarcarem, e a Etihad permitiu que usem as passagens em uma nova data. Mas meus clientes não estão pensando nisso por agora.”

Fonte:msn notícias

Cantor Henrique Vilarins nas paradas de sucesso

Antonio Neves

Palmas/Jornal do Tocantins Música
Celeiro sertanejo made in Tocantins

Além de abraçar o estilo, estado se tornou uma vitrine e forma duplas que fazem sucesso no país

O Tocantins vem batendo um bolão no campo da música sertaneja. A região, que há duas décadas e meia fazia parte do Centro-Oeste, era sinônimo de abandono, esquecimento, e parecia não acreditar que um dia se tornaria independente e inclusa ao resto do Brasil.  Recém-criado, o Tocantins ganhou manchetes como o Estado mais novo da federação e tinha como referência a dupla Leandro e Leonardo, proprietária de fazenda na região de Formoso do Araguaia. A dupla famosa arrebatava multidões, com ginásios lotados por onde quer que se apresentava. Mesmo sendo goiana, ajudava a divulgar o nome do Tocantins lá fora.

fotos do meu celular..Varias 609Ainda no início década de 90, os moradores de Gurupi, Sul do Estado, conviviam com nada mais nada menos que Bruno e Marrone, uma vez que era comum a dupla se apresentar pelos bares da cidade. Quando menos esperavam as porteiras do sucesso se abriram. Dormi na Praça que nada, a dupla fez como Leandro e Leonardo, embarcou no Primeiro Avião e decolou rumo ao sucesso. Quase que no mesmo período, mas pelas ondas médias do rádio, os moradores de Monte do Carmo já se orgulhavam com o sucesso do filho ilustre, Rick, que lá no Planalto Central quebrou paradigma ao formar a dupla Rick e Renner, numa cidade marcada pelo rock.

A explosão da música sertaneja nas grandes cidades fez o caminho inverso, mostrando que é o reflexo do avanço socioeconômico que ocorreu, e ainda vem ditando o ritmo das baladas pelo interior do País. Ela tem como um dos pilares de desenvolvimento a riqueza proporcionada e multiplicada pelo agro aos demais setores da economia (indústria, comércio e serviços) e, conseqüentemente, para a sociedade que deixou o preconceito de lado e abraçou a idéia, por modismo ou não, do romantismo e da paquera caipira que estão em alta.

fotos do meu celular..Varias 610Em Palmas e no Tocantins como um todo não é diferente. A Capital respira o sertanejo 24 horas. É só ligar as estações de rádios, principalmente as FMs, e lá estão as canções, motivos pelos quais os promotores de eventos não se arriscam em outro gênero, pelo menos por enquanto. A onda é “sertanejar”, até os bares e casas noturnas aderiam ao momento. Onde tem sertanejo é sinônimo de casa lotada. Na cidade há algumas casas noturnas que mantém em cartaz na programação semanal pelo menos três atrações do gênero e se transformaram em ‘point’ da moçada descolada.

Tocantins

Atualmente, o tocantinense se orgulha e vislumbra o estrondoso sucesso de duas duplas genuinamente “made in Tocantins”, que estão no topo das paradas. Primeiro, João Lucas e Marcelo, e agora Henrique e Juliano. O público, o chamado sertanejo universitário, que se configurou em um bombástico sucesso entre os jovens, é cativo e motiva a quem tem talento e se arrisca a enveredar na carreira musical. Estes são estudantes em maior parte do interior, mas que se configuram numa expansão que se deve ao crescimento verificado em diversas regiões, principalmente com a expansão do agronegócio.

A convivência é marcada pela troca de influências. O intercâmbio entre os jovens do campo e das cidades resultou nesta nova roupagem da música sertaneja, que rompeu fronteiras, e fez surgir novos. A galera também se organizou e se mantém unida com a formação das comitivas. Em determinada época chega a bancar o show do cantor de sua preferência.

fotos do meu celular..Varias 607Queremos frisar a revelação do momento pelo Brasil. Henrique Vilarins está entre as novas apostas do universo sertanejo. É funcionário público e teve que trancar a faculdade de Medicina para cuidar da carreira, mas com a promessa de obter melhores condições financeiras e poder voltar concluir os estudos de forma mais tranquila. Marca registrada, o sertanejo aspirante viu as portas se abrirem ao se apresentar no eixo Goiânia, Brasília e Rio de Janeiro, e percebeu que ao citar a sua origem Tocantins, a receptividade do público e do contratante é bem maior e desperta curiosidade.

“As pessoas querem saber como é cantar onde tem muita gente boa fazendo sucesso em nível nacional e se a gente tem contato mais próximo entre os artistas” afirmou, garantindo que tem os pés no chão. Segundo ele, a estrada é longa, mas nada é impossível quando se tem um objetivo. “Percebi que o Tocantins é bem recebido lá fora, principalmente no mercado sertanejo. O Estado tornou-se uma vitrine e quando digo que sou daqui parece que as coisas mudam e para melhor, as portas se abrem. Isso é muito bom! É sinal de que estamos fazendo o diferencial”, disse Vilarins.

A dupla Emerson e Danilo é um exemplo disso e vem confirmar a observação de Henrique Vilarins. A dupla é de Governador Valadares no leste mineiro. Emerson é universitário e cursa Administração. Danilo faz Engenharia de Produção. Eles vivem a expectativa de ver a carreira despontar ao incluir, no início de uma turnê, o Tocantins como ponto de partida. “As referências relativas ao Tocantins são as melhores possíveis. Para nós, se apresentar no Estado é um sonho. Cantar na terra de Henrique e Juliano, João Lucas e Marcelo e de Rick e Renner é como conquistar um selo de qualidade”, disse Emerson.https:

https://youtu.be/wj1oK6jgffo

Estilo

O editor de vídeo Comandos Silva é adepto do estilo. O chapéu se transformou na marca registrada dele e está sempre nos ambientes temáticos que retratam o campo. “É um clima mais comportado. As pessoas costumam ficar juntas à noite inteira. Não tem essa história de sair beijando um monte de gente”, diz Silva, que começou a gostar de música sertaneja aos sete anos, por influência dos primos que moram no interior.

Empresários da noite

Gustavo Borges é cantor e empresário da noite. No ano 2000, foi surpreendido pelo estouro de sua música Garagem da Vizinha, com mais de um milhão de copias vendidas. Em uma de suas viagens conheceu Palmas e se apaixonou. Foi então que resolveu empreender na Capital e abriu uma casa noturna, tendo na programação música ao vivo, principalmente do gênero sertanejo.

O empresário Sandro Kruger foi além e investiu em um estúdio de gravação. Segundo ele, por mês uma média de dez cantores, a maioria sertanejos, passa pelo estúdio.

“As pessoas querem saber como é cantar onde tem muita gente boa fazendo sucesso em nível nacional e se a gente tem contato mais próximo entre os artistas” afirmou, garantindo que tem os pés no chão. Segundo ele, a estrada é longa, mas nada é impossível quando se tem um objetivo. “Percebi que o Tocantins é bem recebido lá fora, principalmente no mercado sertanejo. O Estado tornou-se uma vitrine e quando digo que sou daqui parece que as coisas mudam e para melhor, as portas se abrem. Isso é muito bom! É sinal de que estamos fazendo o diferencial”, disse Vilarins.

O cantor Henrique Vilarins iniciou a carreria nos barzinhos de Palmas-TO em 2001. Hoje é compositor e vem se destacando no cenário nacional. Já se apresentou nas melhores casas de Goiânia como a Wood’s, Santa Fé, Rodeo Rock Bar, Carlota, que é a capital da música sertaneja. Em março de 2016 o artista gravou o seu primeiro DVD Pocket em Goiânia com composições próprias.

https://youtu.be/gGam8wHMuio

Contatos para show do cantor Henrique Vilarins: (63) 8426 4392 / (63) 8438 1731 / (63) 8121 38 15 / (63) 8412 7568.

www.suamusica.com.br/henriquevilarins2016

www.palcomp3.com/henriquevilarins

https://www.youtube.com/channel/UCHI8MPuY7wZb-4lnuN8Jyhw

 

Governo trabalha para evitar 7 a 1; PMDB estranha silêncio de Lula

O silêncio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou desconfiado o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Em conversas reservadas, Renan disse que não fala com Lula desde março. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), também afirmou não ter sido procurado pelo ex-presidente.

“Achei até estranho”, observou Eunício, que foi ministro das Comunicações no governo Lula. Nos bastidores, o comentário é que o petista considera muito difícil, no atual cenário, barrar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Tudo está sendo feito, porém, para evitar uma derrota humilhante. “Não pode ser um 7 a 1 porque, se for assim, não há chance de segurar no Senado”, disse um auxiliar de Dilma, em referência à goleada da Alemanha sobre o Brasil, na Copa do Mundo de 2014.

Eunício é o nome mais cotado para ser, no Senado, o relator do parecer que analisará o pedido de afastamento de Dilma, caso o processo seja mesmo aprovado pela Câmara. Sempre teve bom relacionamento com Lula, mas, nos últimos tempos, está distante. Em março, em entrevista ao Estado, o senador disse que, se a situação de Dilma se complicasse, o vice-presidente Michel Temer e o PMDB estavam “preparados” para assumir. Apesar da declaração, Eunício fez coro com Renan e achou “precipitada” a decisão do PMDB de antecipar a reunião do Diretório Nacional para selar o rompimento com o governo, no último dia 29.

Impedido de despachar no Planalto por causa da nomeação suspensa para a chefia da Casa Civil, Lula passou esta quarta-feira, 14, recebendo deputados e dirigentes de partidos da base aliada no hotel Royal Tulip, transformado em Q.G das negociações para derrubar o impeachment. À tarde, ele conversou novamente com o presidente do PR, Valdemar Costa Neto, que foi condenado no caso do mensalão e chegou a cumprir pena.

Mais da metade da bancada do PR – composta por 40 deputados – ameaça votar a favor do afastamento de Dilma, engrossando a lista dos aliados dissidentes.

Embora avalie a situação de Dilma como “muito complicada”, Lula ainda não jogou a toalha. Nos encontros que tem mantido com políticos, ele recorre a uma frase de impacto: “Pense que você será responsabilizado pelo que acontecer neste País”.

Os movimentos do ex-presidente, porém, ainda provocam dúvidas até mesmo no Palácio do Planalto. Na sexta-feira, por exemplo, ao participar de um encontro com estudantes e profissionais da Educação, em São Paulo, Lula reiterou críticas a Dilma e à política econômica do governo.

“Eu fico pensando porque a Dilma incomoda tanto a eles. A Dilma deveria estar incomodando a nós, que não gostamos do pacote de reforma que ela apresentou no final do ano”, afirmou o ex-presidente na ocasião. “Nós queremos ajudar a Dilma a mudar, a fazer uma política que possa ter esperança para o nosso povo. Não queremos um ajuste que só faça corte, corte, corte. Não somos tesourinha. Nós queremos um ajuste que faça crescimento, crescimento, crescimento.”

Fonte:msn notícias

Mauro Carlesse solicita serviço de Oncologia para Gurupi

De autoria do deputado Mauro Carlesse (PHS), um requerimento aprovado na ordem do dia da sessão matutina desta quarta-feira, 13, solicita ao Governo a implantação do serviço de Oncologia em Gurupi. Caso seja implantado no município, o setor atenderia a todos os pacientes de quimioterapia e radioterapia da região sul do Tocantins que precisam se deslocar à Capital ou outros estados para ter acesso ao tratamento.

Em alguns dos demais requerimentos aprovados, as sugestões são para a área da Segurança Pública. O deputado Elenil da Penha (PMDB) requer providências da Policia Militar para aumentar o efetivo e reforçar o policiamento em Araguaína, além da destinação de viatura da PM para atender ao município de Bandeirante.

O deputado José Salomão (PT) solicita a construção de uma ponte no Rio Palmas, que liga o povoado Mosquito ao município de Lavandeira. Outra solicitação do parlamentar é para que seja antecipado o cronograma de execução do Programa Luz Para Todos no município de Conceição do Tocantins.

Já o deputado Ricardo Ayres (PSB) requer estudo para instalação de rede de energia elétrica na zona rural, pelo Programa Luz para todos, para o município de Recursolândia. Ele também solicita ao Itertins – Instituto de Terras do Tocantins – medidas para a entrega de títulos definitivos de propriedade aos moradores da Ilha São Domingos, no município de Itaguatins.

Maisa Medeiros.
Foto: Clayton Cristus.

Wanderlei requer audiência para discutir segurança pública

A realização de uma audiência pública para discutir e propor providências para a segurança da população tocantinense é o que o deputado Wanderlei Barbosa (SD) sugere em requerimento em regime de urgência, aprovado na ordem do dia da tarde desta quarta-feira, 13.

No documento, o autor solicita que sejam convidados a participar da reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia representantes do Comando-Geral da Polícia Militar, Secretaria da Segurança Pública, Defensoria Pública, Ministério Público Estadual, Seccional Tocantinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/TO), Tribunal de Justiça (TJ), além da Secretaria de Segurança e da Câmara da Capital.

Aprovados também três requerimentos do deputado Osires Damaso (PSC). Ele sugere ao Governo do Estado a celebração de convênio com a prefeitura de Pium para recuperar a rodovia TO-265, chamada de TransJavaés, pavimentar e sinalizar as ruas do município e ainda reformar o ginásio de esporte.

Já o deputado Mauro Carlesse (PHS) propõe para Dianópolis e Gurupi a destinação de recursos para serviços de higienização e pequenos reparos nas escolas públicas. Para Lagoa da Confusão, o deputado sugere a construção de cobertura da quadra de esportes do Colégio Estadual.

A reforma e pintura do estádio “Mirandão” e da quadra poliesportiva do bairro Eldorado, ambos em Araguaína, são as solicitações do deputado Jorge Frederico (PSC) para Araguaína. Para Miracema, o parlamentar Júnior Evangelista (PSC) pede ao Governo a estadualização de estradas vicinais que ligam a TO-342 a BR-153 e da mesma BR-153 a TO-348.

Também foram aprovados requerimentos dos deputados Zé Roberto (PT) e Elenil da Penha (PMDB).

Glauber Barros.
Foto: Benhur de Souza.

Em 2 anos, mais de 420 motociclistas se envolvem em acidentes em Palmas

Ingestão de álcool é uma das principais causas, aponta levantamento.
Vítimas se indignam e pedem mais respeito no trânsito.

Nos últimos dois anos 421 motociclistas se envolveram em acidentes em Palmas. Alguns não resistiram, outros tiveram ferimentos graves. Os dados fazem parte de um levantamento da Secretaria Municial de Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito e Transporte. A estatística aponta ainda que a ingestão de bebida é uma das principais causas.

Os dados não incluem os acidentes registrados em 2016. Mas o casal Jéssica Lorrany e Juniel Carvalho farão parte das estatísticas. No último sábado (9), eles trafegavam de motocicleta, perto do Espaço Cultural, quando um carro avançou o sinal vermelho. Os dois iriam para uma igreja, mas acabaram em um quarto de hospital.

“Foi muito rápido. Quando meu esposo percebeu que iríamos colidir, apenas freiou a moto e quando vi, só senti a forte pancada no estômago. Nós nos arrastamos no asfalto. Caí por cima do meu esposo acordada, gritando desesperadamente por ele que não me respondeu por alguns segundos”, desabafou Jéssica.

Ela teve ferimentos nos braços. Já ele machucou os joelhos e as mãos. O casal foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para uma Unidade de Pronto Atendimento. Os dois ficaram em observação e depois foram liberados.

20142015 (até agosto)
243 acidentes142 acidentes
270 vítimas151 vítimas

 O motorista que avançou o sinal fugiu do local do acidente. O casal registrou a indignação em uma rede social, pediu mais prudência e respeito no trânsito. “Ele fugiu do local sem prestar socorro, sem um pingo de respeito e educação, pelo menos para pedir socorros às vítimas ou para saber se estávamos vivos. Pessoas ainda foram atrás mas não o encontraram.”

O casal não registrou Boletim de Ocorrência.

Levantamento
Em 214, o município registrou 243 acidentes, com 270 vítimas graves e fatais. Conforme o levantamento, as principais causas foram: perda de controle do veículo, alcoolemia, desrespeito à sinalização e infraestrutura viária.

Até agosto de 2015, foram registrados 142 acidentes, com 151 vítimas graves e fatais. Os principais fatores foram: alcoolemia, perda de controle do veículo, desrespeito à sinalização e excesso de velocidade

Fonte:g1 to

Equipe do sub 20 do Jaó Universo, treina forte para estréia no campeonato Goiano da segunda divisão

Comissao técnica do Jaó Universo
Comissao técnica do Jaó Universo

Sob o comando do técnico Luis Dario, a equipe sub 20 do Jaó Universo já esta pronta para a estréia  na competição, que será no sábado dia 16 de abril, na cidade de Itaberaí-Go, contra a equipe local. O jogo acontecerá às 15h45min no Estádio Rio das Pedras.

Mesmo com dificuldade para montar a equipe o técnico vem trabalhando intensamente no reajuste do time, visando continuidade no trabalho.  O treinador vem observando alguns atletas que estão sendo avaliados passando por um período de teste.

Durante a pré- competição alguns amistosos foram realizados contra a Canadense no (CT), Centro de Treinamento da faculdade Universo, e atlético no estádio Antonio Aciole, também Goiás esporte clube, no Parque Anhanguera.

Luis Dário entende, que os amistosos trouxeram um feedbek positivo no reajustes da equipe.O preparador físico Denilson Oliveira vem sendo cauteloso na preparação física, respeitando a individualidade de cada atleta. Denilson explica que alguns jogadores apresentaram durante a pré- temporada, no entanto o grupo é bastante homogêneo e acredita que a equipe já esta fisicamente pronta para  competição.

O coordenador do núcleo esportivo do Jaó Universo William Mendes, esta bastante otimista com a comissão técnica.

O técnico Luis Dário  tem como auxiliar Edilson Gonçalves que já passou por um estágio na pré equipe do Goiás EC,e o preparador físico Denilson Oliveira  ex- presidente do Minaçú esporte clube. A comissão técnica ainda conta com o experiente treinador de goleiro Elton Brasília, ex- goleiro do flamengo, com larga experiência no futebol goiano, com atuações nas categorias de bases do GoiâniaEsporte Clube e Vila Nova. O auxiliar Widson,Barbosa e Rodrigo Ribeiro que cuida da parte de roupagem e material de jogo da equipe.

 Com informações de Edilson Gonçalves/MAPA DA NOTÍCIA

4º BPM prende dois homens em flagrante após roubo em estabelecimento comercial em Gurupi

(4º BPM – GURUPI) – Policiais militares do serviço operacional do 4º Batalhão de Polícia Militar na tarde desta terça-feira (12), prenderam em flagrante delito dois homens de 20 e 21 anos de idade, respectivamente, ambos acusados de roubo. Em poder da dupla a PM encontrou 01 revólver cal. 38 e 07 munições de mesmo calibre, R$ 197,00 reais em dinheiro, 04 pedras de substância semelhante à crack, 04 trouxas de substância semelhante à maconha, além de 07 aparelhos celulares.

armassA prisão dos autores foi realizada em uma residência nas proximidades do estabelecimento comercial onde os suspeitos haviam praticado o roubo. De acordo com testemunhas, a dupla chegou ao Empório Buritis, situado na região central desta cidade de Gurupi, em bicicletas, tendo um dos indivíduos se dirigido a uma vítima, portando a arma de fogo, e sob ameaça, exigiram a entrega de dinheiro e dos celulares.

A PM foi acionada via telefone “190” e imediatamente deu inicio as
diligencias no intuito de efetuar a captura dos autores da prática delituosa, sendo a mesma possível graças à denúncia anônima, cujo denunciante indicou o local onde a dupla havia se escondido após o crime. Ato contínuo, os militares fizeram um cerco com emprego do serviço operacional e da Força Tática, ocasião em que efetuaram a prisão dos suspeitos, apreensão da arma e a recuperação do dinheiro e objetos roubados.

Os autores receberam voz de prisão em flagrante e em seguida foram conduzidos juntamente com os produtos do crime e apresentados na Delegacia Central de Flagrantes para as devidas providências.

Fonte: ASCOM Assessoria de Comunicação

Taxa de vistoria veicular aumentará 25% em Goiás

Em setembro haverá novo reajuste, de 9,2%, elevando a taxa para R$ 149,21

As taxas de vistoria veicular em Goiás sofrerão reajuste, em duas parcelas, de 25% neste ano. A informação foi publicada hoje no Giro. O primeiro aumento, a partir de sexta-feira, será de 16% e a taxa vai para R$ 136,52.

Os aumentos foram pedidos pela empresa Sanperes, que desde maio é responsável pelos serviços terceirizados de vistoria veicular em Goiás, e autorizado pela Agência Goiana de Regulação (AGR). Detalhe: o reajuste foi baseado na inflação acumulada entre agosto de 2013 a março deste ano, embora a empresa ainda vai completar um ano de operação no Estado só no próximo mês.

Presidente do Detran, Manoel Xavier Filho entrou em contato hoje com a coluna Giro para informar que ficou sabendo do aumento pelo jornal POPULAR. “A solicitação deveria partir do nosso órgão, mas sequer fomos consultados sobre o reajuste na taxa de vistoria veicular.

O pedido foi feito pela própria empresa à AGR, que recebeu hoje nossa notificação com pedido de explicações sobre os motivos do aumento e de não ter nos consultado”, diz.

O pajuste,residente do Detran explica que o reajuste da tarifa é compreensível por conta de aumentos de custos com a inflação, mas enfatiza que antes deveria passar por análise e estudo no órgão estadual de trânsito.

F0nte:o popular

A Cidade de Palmeirópolis realizou um leilão beneficente ao Hospital do Câncer de Barretos

Carta de Agradecimento

Prezados amigos e colaboradores

Em nome do Hospital de Câncer de Barretos, agradecemos o grande gesto de solidariedade que vocês, nossos amigos, da cidade de Palmeirópolis fizeram.

DSC00080O 1º Leilão Direito de Viver de Palmeirópolis-To, fora organizado por Diego de Abreu e Daniela Arantes (coordenadora de eventos do Hospital do Câncer de Barretos em Palmeirópolis), evento este o qual não possui vínculo político. O mesmo foi um sucesso, e isso só poderia ter ocorrido graças a vocês, que não mediram esforços para que tudo ocorresse conforme planejávamos. Foram arrecadadas 103 cabeças de gado e diversas outras prendas que leiloadas totalizaram a quantia de R$ 188.000,00.IMG_0345

O Hospital, reconhecido e respeitado em todo país por ser umDSC00087 centro de excelência, estabelece parcerias com instituições internacionais e faz grandes investimentos em prevenção, diagnóstico e tratamento de câncer. Conta com excelente equipe médica multidisciplinar especializada e altamente qualificada, inclusive para transplante de medula óssea. Desenvolve pesquisas em várias áreas de biologia molecular, protocolos clínicos e bancos de tumores e tudo isso custa muito dinheiro, mas graças a pessoas como vocês, continuamos nossa luta a favor da vida.

Mesmo o Hospital sendo localizado na cidade de Barretos-SP, foram realizados 1552 atendimentos à pacientes de Palmeirópolis e os mesmos não pagaram absolutamente nada, porque pessoas como vocês dão condições ao hospital para que continue realizando este maravilhoso trabalho.

DSC00088Em conseqüência deste evento, o Hospital disponibilizou uma carreta que virá à cidade para realizar alguns exames de prevenção do câncer. Para que a carreta viesse, nos foram solicitado a escolha de uma enfermeira para ser capacitada e preparada para melhor atendê-los. A mesma já realizou o treinamento e estamos aguardando o agendamento da data da vinda da carreta. Esta data ainda não foi definida, pois segue uma rota pré estabelecida e depende da disponibilidade de outros municípios além do nosso, mas nos encarregaremos de informá-los logo que tivermos notícias.leilao3 (1)

DSC00091

leilao2 (1)leilao4 (1)Obrigado a todos pelo apoio e contamos com a ajuda de vocês para que esta luta contra o câncer continue.

Atenciosamente,

Diego Abreu e Daniela Arantes

Três são mortos e três presos no caso da tentativa de latrocínio em Dueré

Na tarde desta terça-feira, 12, em confronto com a Polícia Militar, nas proximidades das margens da TO-070, no trecho que liga Dueré a Formoso do Araguaia, três acusados de participar de uma tentativa de latrocínio na tarde de ontem na TO-374 entre Gurupi e Dueré, foram motos. “Os policiais foram recebidos com disparos de arma de fogo e, no intuito de repelir esta injusta agressão, os policias revidaram os disparos e conseguiram alvejar três indivíduos”, informou o comandante do 4º BPM, Major Flávio Santos Brito, durante entrevista coletiva.

De acordo com o comandante do 4º BPM, Major Flávio Santos, a ação da Polícia Militar foi uma resposta à tentativa de latrocínio na TO-374, ocorrido no final da tarde de ontem, (11/04) entre as cidades de Gurupi e Dueré, quando uma senhora foi baleada ao ser abordada por três homens encapuzados e fortemente armados que levaram seu veículo.

“As buscas começaram de imediato e seguiram durante todo o período noturno, e na manhã desta terça-feira nós localizamos o veículo que havia sido roubado e um outro veículo que estava sendo utilizado para a prática do roubo, que era um golvermelho. Também encontramos uma outra moto que havia sido roubada nas mediações onde o crime aconteceu”, explicou o comandante.

Confronto

“Ao chegarem no ponto os policiais foram recebidos com disparos de arma de fogo", Major Flávio.

“Ao chegarem no ponto os policiais foram recebidos com disparos de arma de fogo”, Major Flávio durante entrevista coletiva.

Conforme o comandante, o confronto aconteceu na tarde desta terça-feira, quando a Polícia Militar encontrou três suspeitos.

“No inicio da tarde de hoje os nossos policiais receberam a informações de que esses indivíduos teriam sido vistos às margens da TO-070, no trecho que liga Dueré a Formoso do Araguaia. “Ao chegarem no ponto os policiais foram recebidos com disparos de arma de fogo e, no intuito de repelir esta injusta agressão, os policias  revidaram os disparos e conseguiram alvejar três indivíduos”, explicou.

Os três homens chegaram a ser socorridos pela polícia, mas não resistiram. “Eles foram conduzidos, de imediato, ao Hospital de Formoso do Araguaia e foram a óbito durante o atendimento médico”, disse.

Em poder do bando, foram apreendidas uma espingarda semi-automática calibre 22 e uma espingarda calibre 28.

Os copos foram levados ao IML de Gurupi para identificação e comprovação dos nomes e assim possam ser divulgados.

“Vale ressaltar que outras duas senhoras foram presas, e, supostamente, estão ligadas ao apoio à esta quadrilha e um outro individuo que também foi preso por ligação a este fato criminoso. Ele tinha mandato de prisão em aberto por vários crimes”, acrescentou o comandante.

Formoso F3

Não sei se era para fazer assalto e só sei que eles queriam o carro”, disse Wilson.

O preso citados pelo comandante, trata-se de Willian Rodrigues dos Santos, 19 anos, acusado de participar da tentativa de latrocínio. Em entrevista ao Portal Atitude, ele disse que mora em Figueirópolis e adiantou que conhecia os acusados da tentativa de latrocínio e falou ainda sobre o suposto destino que daria aos veículos roubados.

“Foi de uma hora para outra e qualquer carro que passasse (era para ser roubado). Acho que não era para vender, mas, não sei se era para fazer assalto, e só sei que eles queriam o carro”, disse

Conforme adiantou o comandante Major Flávio, o preso Willian Santos possui  passagenspor diversos crimes. Recentemente ele chegou a fugir de uma Delegacia em Figueirópolis no momento em que prestava depoimento ao delegado local. “Quando eu era menor e um cara me batia demais e um dia eu comprei uma arma e dei um tiro na perna dele e o outro foi por causa de uma pensão e também repondo por receptação”, disse Willian ao Portal Atitude.

"Eu não sei quem foi e quem não morreu”, disse Katielly Ribeiro

“Eu não sei quem foi e quem não morreu”, disse Katielly Ribeiro

As mulheres presas foram: Thaiany Araújo Queiroz Santos e Katielly Ribeiro de Souza, 19 anos. Katielly é acusada de ter furtado uma moto em Formoso para dar cobertura aos supostos comparsas. Ela foi presa na TO-070, entre Formoso e Dueré.

“Eu falei que conhecia os caras, que sabia onde estavam os caras, mas na verdade eu não sabia. Eu não sei quem foi e quem não morreu”, disse Katielly Ribeiro ao Portal Atitude.

O comandante do 4º BPM, Major Flávio Santos, resumiu a ação como “mais uma ação da Polícia Militar no sentido de conter a criminalidade aqui na região Sul do Estado”.

(Em breve mais informações com os nome dos três mortos)

Fonte:atitude tocantins

Nova ponte de Porto Nacional: Aprovado na CCJ parecer favorável de Ricardo Ayres para financiamento

(12 de abril) – Foi aprovado na tarde desta terça-feira, 12, na Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle (CCJ) o parecer do deputado Ricardo Ayres em favor do financiamento para a construção da nova ponte de Porto Nacional sobre o rio Tocantins. A matéria é do Governo do Estado, que solicita aprovação para contratar 36 milhões de euros para o serviço junto aoUnicredit – Atividades Bancárias Coorporativas e de Investimento. A matéria deve ser votada ainda esta semana.

“Com este empréstimo, o governador Marcelo Miranda sinaliza o reconhecimento do Governo do Estado para com esta dívida com Porto Nacional, que é a construção da sua nova ponte que liga inúmeros municípios e representa desenvolvimento para o município e o Estado”, enfatizou Ayres durante a apresentação da relatoria.

Ricardo Ayres destacou que a interrupção do tráfego na ponte, como é de conhecimento público, tem causado inestimáveis prejuízos ao Tocantins. Ayres enumera, por exemplo, a competitividade do agronegócio que tem sido afetada em municípios como Palmas, Porto Nacional, Santa Rosa, Monte do Carmo, Taguatinga, Mateiros e Dianópolis, com a interdição da ponte.

Ayres destaca este como um momento que ficará marcado na história de Porto Nacional e do Estado. Isso porque através da construção da nova ponte estará garantido o pleno desenvolvimento do município e da região produtora do seu entorno, tendo acesso aos mercados internacionais e a plataforma multimodal instalada no seu distrito do Luzimangues. “Pra mim é um privilégio ter sido relator dessa matéria, o sentimento é de satisfação em participar desse momento que a meu ver se tornará histórico para o Tocantins”, finalizou Ayres.

Histórico

A ponte atual foi concluída no ano de 1978, e ao longo desses 38 anos teve sua estrutura irremediavelmente comprometida, já que desde 2003 laudos apontam a sua situação precária. Apesar de reformada uma vez, os preocupantes sintomas de ruimento forçaram, em 2011, a sua interdição relativamente para o trânsito de ônibus e caminhões, inclusive os pequenos cargueiros.

 

Texto: Alba Cobo (estagiária) e Val Rodrigues

Fotos: Koró Rocha/Dicom-AL 

Deputado estadual Ricardo Ayres (PSB)

Assessoria de Comunicação

3212-5099/9294-6478/8151-2999/9947-9107

Twitter: @ricardoayres_to

Facebook:  Ricardo Ayres

Instagran: @ricardoayres_to

Sessão solene mostra quadro do atendimento aos autistas

“Quando tem profissional, não tem estrutura. Quando tem estrutura, não tem profissional”. Assim resumiu a situação do atendimento público às crianças autistas no Tocantins a advogada Rosa Helena Carvalho, presidente da associação Anjo Azul, dedicada à questão. O pronunciamento aconteceu na sessão solene realizada na Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira, 12, requerida e presidida pela deputada Luana Ribeiro (PDT).

De acordo com Rosa Helena, há mais crianças autistas do que a soma das crianças vítimas de aids, diabetes e câncer. Ela citou estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) que informam haver 70 milhões de autistas no mundo, dois milhões no Brasil e, ao menos, 365 na rede pública de ensino no Tocantins, de acordo a Secretaria da Educação. No entanto, ao incluir os autistas fora das escolas no Estado, a Associação estima que o número ultrapasse mil.

“Ao contrário do que se pensa, não é uma doença rara”, comentou a dirigente que citou ainda uma estatística do Governo dos EUA, segundo a qual, há uma criança autista para cada 110 nascimentos.

No Tocantins, Rosa Helena informou que a Anjo Azul foi fundada há três anos e reúne mais de 100 famílias.

“O desafio é o desenvolvimento de terapias e de um ensino de qualidade. Como não existem dois autistas iguais e cada um responde ao tratamento ao seu modo, o atendimento precisa ser individualizado. No entanto, no Estado, não há política de proteção ao autismo”, queixou-se a presidente.

“Gostaria de solicitar mais apoio, atendimento de qualidade e inclusão verdadeira. O que a gente quer ter é o nosso espaço”, reivindicou.

Deputados

Aberta a oportunidade de fala aos deputados, Elenil da Penha (PMDB) respondeu aos pais que reclamaram da falta de assistência do Poder Público. “Cobrem da gente, participem das sessões e da construção dos orçamentos, do Plano Plurianual (PPA). Contem com a gente. Eu sei que devemos muito, mas queremos pagar”, disse.

Já a deputada Valderez Castelo Branco (PP) criticou o preconceito aos autistas e ressaltou que eles têm uma inteligência acima da média.

Autora do requerimento da sessão, a deputada Luana Ribeiro explicou que a solenidade foi uma tentativa de homenagear as famílias de autistas e seus filhos. Sobre as queixas dos pais, Luana explicou que os recursos das emendas parlamentares são reduzidos. “Os deputados podem dar algum apoio, mas isso é mais com o Executivo”, sinalizou.

Homenagens

Além da presidente da Anjo Azul, foram homenageadas a médica Daiane Tavarez de Melo, a pedagoga Inêz David Rodrigues, a psiquiatra Luciana Santana de Souza e a enfermeira e vice-presidente da Apae de Palmas, Perciliana Joaquina Carvalho, todas mães de crianças autistas.

Também participaram da solenidade o deputado José Bonifácio (PR) e a vice-governadora, Claudia Lelis (PV).

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi instituído pela ONU em 2007 e é celebrado em 2 de abril.

Glauber Barros.
Foto: Benhur de Souza.

Foragido da Justiça, ex-jogador de futebol é preso em Goiânia

Wellson Moura, que atualmente é personal trainer, fugiu da cadeia há 10 anos.
Ele é apontado como autor de assalto que vitimou um empresário em MS.

O ex-jogador de futebol Wellson de Barros Moura, conhecido como ‘Vovô’, foi preso em Goiânia, após quase 10 anos foragido da Justiça. Segundo a Polícia Civil, ele responde pelo latrocínio do proprietário de uma revendedora de veículos em Campo Grande (MS), ocorrido em 2002. Atualmente, ele é empresário e atua como personal trainer.

Conforme a Polícia Civil, Moura matou Marcos Nantes com dois tiros. Na época, ele foi indiciado pelo crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, e respondeu em liberdade ao processo. Após o fato, o atleta se mudou para a Espanha para jogar futebol.

Moura retornou ao Brasil em 2004, quando foi preso devido a um mandado de prisão preventiva. No entanto, segundo a polícia, ele fugiu em junho de 2006 do Complexo Prisional de Campo Grande.

Segundo a investigação, inicialmente, ele seguiu para São Bernardo do Campo (SP). Só depois se mudou para Goiás, onde foi preso na segunda-feira (11). Moura está sob tutela do Estado de Goiás e à disposição da Justiça do Mato Grosso do Sul.(fonte:g1 go)

Casa de Prisão Provisória de Palmas recebe multa de R$ 175 mil por dano ambiental

Técnicos da Gerência de Fiscalização Ambiental da Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA) compareceram na manhã desta terça-feira, 12, à sede da Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça para lavrar o auto de infração referente ao dano ambiental por poluição causado pelo vazamento de efluente bruto da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP), objeto de denúncia recebida pela Secretaria Municipal de Saúde. A unidade prisional onde foi constatado o vazamento de esgoto está situada à rodovia TO 020, saída para Aparecida do Rio Negro.

A sanção está embasada no decreto federal 6514/08, artigos 61 e 62, que prevê a aplicação de multa por poluição com valor entre R$ cinco mil e R$ 50 milhões. No caso da CPP, considerando a gravidade do dano causado ao meio ambiente, o valor foi de R$ 175 mil, definido após elaboração do laudo de constatação 001/16, para embasar a mensuração do dano e o cálculo da multa.

Histórico do caso

A primeira notificação do problema ocorreu em 2013, conforme o relatório de fiscalização 022/13, que confirma a emissão de notificação à Secretaria de Estado e Defesa Social para que fossem tomadas medidas emergenciais para cessar o lançamento do efluente sanitário no solo e também apresentar medidas definitivas a serem tomadas como solução para o sistema de tratamento de esgoto da CPP.

Até junho de 2015, quando a Gerência recebeu nova denúncia sobre o mesmo problema, nenhuma providência havia sido tomada. A denúncia foi então protocolada no Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), ocasião em que o órgão encaminhou equipe até o local para constatação do vazamento do esgoto. Novamente, nenhuma providência efetiva foi tomada para sanar a situação.

O Sistema

CPP 2O sistema de tratamento é composto por três elevatórias que bombeavam o efluente para um tanque e uma quarta elevatória que bombeava o efluente para um filtro e em seguida para um reator. O material era depois conduzido por tubos até duas lagoas interligadas e posteriormente, por gravidade, para tratamento final em uma terceira lagoa, também interligada. Por último e depois de tratado, o efluente era utilizado na irrigação de plantas e gramas e o lodo direcionado para o leito de secagem.

Porém, além do sistema estar danificado com a tubulação quebrada e entupida, ele foi projetado com capacidade para atender uma média de 260 detentos, segundo o diretor responsável pela unidade. Atualmente, segundo o diretor, a CPP abriga um total de 608 detentos, o que representa quase o triplo da capacidade programada. Isso sem contar com os demais funcionários e usuários que também se utilizam do sistema, fato que inviabiliza sua eficiência.

Fonte:atitude tocantins

Em entrevista, Rogério Rosso critica grades e teme confronto no domingo

Presidente da comissão do impeachment diz que, se fosse governador do DF, tentaria evitar que a votação em plenário fosse no domingo

Em meados do mês de março, 24 horas depois de assumir o comando da comissão de impeachment, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), em entrevista ao Correio, garantiu que votaria o relatório na semana de 11 de abril. Na última segunda-feira, exatamente no prazo prometido, 38 parlamentares aprovaram o texto de Jovair Arantes (PTB-GO) a favor do impedimento da presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade fiscal. Na tarde de ontem, Rosso, 47 anos, falou ao vivo no Facebook do Correio sobre o voto contra a petista, o trabalho do último mês e o receio de confrontos na votação do próximo domingo.

O que podemos esperar do Brasil na segunda-feira, independentemente do resultado, se a votação ocorrer mesmo no domingo?
Esse é o desafio de todos nós. Eu sou a favor do pacto geral: suponhamos que não prosperou o impeachment na Câmara. A presidente vai precisar reconstruir a base. Terá que fazer um pacto geral. O que é o pacto: quais são os assuntos que o Brasil não tem como fugir? Independentemente se é o PSDB que está na presidência, se é o PSD, se é o PT, se é o PMDB, independentemente do partido, quais são as reformas necessárias para o Brasil avançar? Reforma tributária, reforma do ICMS, pacto federativo, reforma da Previdência, impostos etc. Eu faria isso. Mas isso precisa da superação de cada líder, porque hoje, infelizmente, existe um pugilato político que deixa o país míope para as questões que o país deveras precisa.

A presidente cometeu crime de responsabilidade?
Que bom que eu tenho a oportunidade de responder. Eu fiz questão de ler as seis mil páginas de denúncia, depois a defesa da presidente quase toda, depois o relatório do deputado Jovair Arantes. Eu sou advogado, me especializei em direito tributário e comecei a formar minha convicção. Na minha convicção, nós devemos admitir sim, dar sequência de admissibilidade para que, no Senado federal, a presidente possa se defender, porque lá é a casa julgadora. Mas, na minha avaliação, é possível sim ter sido cometido crime de responsabilidade em questões fiscais.

A proporção da comissão não é a mesma do plenário. Qual é a sua avaliação sobre a votação em plenário?
É claro que, na Comissão, os 65 membros foram indicados pelos seus partidos, então os partidos estão ali representados. Poderíamos fazer o mesmo raciocínio para o plenário, mas, com a instabilidade política crescente, é realmente muito difícil uma previsão. Eu diria que hoje é impossível.

Uma aposta?
A minha bancada, o PSD, é uma das maiores e está bastante dividido, ou melhor, boa parte ou a maior parte dos parlamentares são favoráveis ao impeachment, nunca escondi isso. Uma parte do PSD é contra o impeachment. Levando essa proporção hoje, no plenário, existiria uma chance de os dois terços serem atingidos. Minha impressão é que vai chegar bastante apertado. Eu diria hoje que quem vencer terá vantagem de 20 votos.

Eduardo Cunha é um presidente denunciado. A partir de agora, o processo de impeachment será conduzido por ele. O senhor acha que a sociedade consegue entender isso?
A Constituição prevê o exercício pleno das funções enquanto ele não tem o trânsito em julgado de uma sentença. De fato, ele é réu no STF. São duas questões: a jurídica, em que ele está garantido pela Constituição; e a política, em que realmente existe resistência muito grande da sociedade quanto à condução dos trabalhos por Eduardo Cunha. Mas ele está legitimado constitucionalmente para fazê-lo.

Ele vai conseguir lidar com um rito tão delicado com isenção?
A Constituição prevê o seguinte: qualquer cidadão pode apresentar uma denúncia e o presidente da Câmara dos Deputados faz um juízo de admissibilidade prévio, é constituída uma comissão e aí, sim, essa comissão dá um parecer sobre a admissibilidade ou não dessa denúncia. Então, na minha avaliação, toda capa constitucional necessária, vamos dizer assim, está acontecendo. Estamos, no parlamento, tratando com muita responsabilidade, mesmo com os nervos à flor da pele.

Como é que está esse jogo de convencimento dos deputados? A gente escuta muito que o governo está oferecendo cargos e execução de emendas. Isso é explícito no Congresso?
Não. Eu me afastei da liderança do partido assim que assumi a presidência dessa comissão. Era incompatível. Eu estou voltando oficialmente hoje (ontem), mas não tenho percebido esse jogo. O que eu tenho percebido, de fato, é um aumento muito forte da tensão política externa, e isso tem nos preocupado bastante. Uma coisa é o equilíbrio, são as divergências dentro da democracia, são as opiniões diferentes; outra coisa é a eventual separação do ponto de vista político que o país pode estar iniciando. Aí sim é grave.

Hoje existe uma separação no gramado do Congresso, por conta de uma preocupação muito grande com a violência. Como o senhor avalia isso, principalmente tendo em vista uma votação no domingo?
Simbolicamente, eu vejo com muito preocupação. O Correio fez uma capa no domingo que eu guardei, naquele alambrado uma coruja, ou seja, Brasília dividida. Simbolicamente, é péssimo, é como se fosse uma batalha medieval nos dois flancos. Do ponto de vista da segurança, eu acho que nós confiamos muito nos órgãos de segurança do DF. Eu fui governador por nove meses e sei que são muito bons, ainda mais associados à Polícia Civil e à Polícia Federal. Se aquilo foi feito, e o governador Rodrigo autorizou, é porque é bom do ponto de vista da segurança, mas a simbologia daquela divisão é muito perigosa.

Se o senhor estivesse exercendo o cargo de governador e recebesse essa orientação da Secretaria de Segurança, agiria da mesma forma?
Eu iria insistir o máximo que eu pudesse para que essa votação não fosse em um domingo. Eu sou um daqueles que defendem que esse assunto tem que ser resolvido o mais rápido possível dentro dos prazos legais. Independentemente do resultado, o Brasil precisa virar essa página. O Congresso está parado há semanas. Nas redes sociais, nas televisões e nos rádios, vemos caravanas de outras cidades vindo para Brasília. Podemos estimar algumas centenas de milhares de pessoas, e não vai ser aquele alambrado — Deus queira que sim —, com toda a competência que existe nos órgãos de segurança, que vai conter algum movimento mais hostil.

O senhor vê alguma possibilidade dessa votação não ocorrer no domingo?
Isso é imponderável. No sábado, teremos uma fotografia mais próxima do que acontecerá no domingo. Qualquer pessoa que for à Esplanada já vai ver um movimento mais crescente a cada hora. Então, a gente tem que pedir a Deus que não aconteça nada, porque, se acontecer algo mais sério…

Fonte: correio braziliense

Em meio à crise, Câmara registra maior troca-troca de partidos desde 2003

Em meio à grave crise política que o país atravessa, a Câmara dos Deputados registrou o maior troca-troca partidário em mais de uma década.

Segundo levantamento da BBC Brasil a partir de dados oficiais da Casa, 99 deputados trocaram de partido em 2016, até o momento. Isso representa 19,3% do total, ou seja, praticamente um quinto dos 513 integrantes da Câmara.

O número já supera o registrado em 2005, ano do escândalo do Mensalão, quando 95 deputados mudaram de sigla. Por hora, perde para o primeiro ano do governo Lula (2003), quando 107 trocaram de partido.

A maior parte dessas migrações aconteceu entre fevereiro e março deste ano, quando ficou aberta uma “janela” para trocas sem risco de perda de mandato. Essa possibilidade de punição em caso de trocas não justificadas foi estabelecida no final de 2007 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exatamente com objetivo de coibir o excesso de mudanças de siglas.

“Vinte porcento dos deputados mudarem de legenda, isso é avassalador para uma democracia tradicional. Se você olhar parlamentos de outros países, não há uma mudança dessa magnitude”, nota o cientista político Jairo Nicolau, professor da UFRJ.

O PP, partido com mais integrantes citados na Operação Lava Jato, liderou os ganhos, ao atrair doze novos deputados e perder apenas dois.

A BBC Brasil entrevistou parlamentares e analistas políticos para entender o fenômeno – a maioria aponta as eleições municipais deste ano como principal motivador da intensa troca de sigla. De acordo com eles, muitos deputados migraram de legenda na busca de melhores condições para se candidatar a prefeituras em seus Estados.

Para alguns, no entanto, a crise política também teve papel importante na intensificação da infidelidade partidária nos últimos meses.

A janela para o troca-troca foi criada por meio de uma emenda à Constituição Federal aprovada pelos deputados em junho, mas que só passou no Senado em dezembro, uma semana depois do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dar início ao trâmite do impeachment da presidente Dilma.

  PP foi a legenda que mais atraiu novos deputados

“Houve duas razões para os parlamentares aprovarem a emenda. Uma era essa oportunidade de poder concorrer à eleição municipal. A segunda razão foi procurar um partido que também desse liberdade para votar de acordo com sua consciência, com a orientação do seus eleitores (no processo de impeachment). A crise teve influência”, afirma Antônio Augusto de Queiroz, analista político do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).

De acordo com Queiroz, a ideia de criação da janela fazia parte de uma estratégia de Cunha para acomodar parlamentares oposicionistas em outros partidos, caso o PMDB não optasse pelo rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff.

“É por isso que quem ganhou mais parlamentares foram os partidos que nunca fecham questão em nada, sempre liberam os parlamentares para votar de acordo com seus interesses”, notou.

Maiores ganhadores

O levantamento da BBC Brasil revela que legendas consideradas de “centro” foram as que mais atraíram deputados nos últimos meses, como PP, PTN e PR – o balanço inclui as mudanças a partir de setembro, quando a criação de dois partidos (REDE e PMB) deu início ao troca-troca (veja tabela ao longo da matéria).

Diante do forte desgaste do governo, poderia se esperar um desempenho melhor das siglas que têm um histórico de oposição. No entanto, com exceção do DEM, que apresentou crescimento significativo, as demais (PSDB, PPS, Solidariedade e PV) encolheram.

Criação de novos partidos, como o Rede, de Marina Silva, deu início à troca de legendas

As maiores quedas foram registradas em PT (-5), PTB (-7) e PROS (-8).

Ex-ministro de Dilma e atual líder do PP na Câmara, o deputando Aguinaldo Ribeiro disse à BBC Brasil que o principal motivo que atraiu novos parlamentares ao partido foi a possibilidade de concorrer nas eleições municipais deste ano.

“Alguns estavam em partidos menores, não teriam a mesma estrutura que nós podemos oferecer. Outros estavam em partidos maiores, mas nesses casos a legenda já tinha outro nome em vista”, explicou.

Flexibilidade

Ele reconhece, porém, que a postura mais flexível do PP pode ter atraído deputados. “PT e PSDB estão muito desgastados. Os deputados podem ter visto partidos de centro como uma opção. São mais flexíveis, negociam com o governo”, afirmou.

Atualmente com a quarta maior bancada da Câmara (47 deputados), o PP foi fortemente assediado pelo governo petista nos últimos dias com a oferta de cargos na administração federal. O partido ensaiou apoio contra o impeachment, mas nesta terça anunciou que vai votar a favor do impeachment.

“O PP não vai punir ninguém (por seu voto sobre o impeachment). Cada um poderá votar dentro das suas convicções”, disse à BBC Brasil o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), na segunda-feira, por meio de sua assessoria.

Em seu quarto mandato eleitoral e em seu segundo partido, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) critica o excesso de infidelidade partidária e diz que são os interesses eleitorais o principal motivo das mudanças. Ele saiu do PT após a crise do mensalão.

“Falta qualquer critério ético da maioria dos parlamentares para troca de partidos e isso é atestado pelo fato do queimadíssimo PP, em função de arranjos eleitoreiros regionais, ter sido a legenda que mais cresceu. É patético”, disse.

Partido da Mulher Brasileira

O caso do Partido da Mulher Brasileira (PMB), criado em setembro, ilustra bem a total falta de ligação ideológica dos deputados com seus partidos.

A sigla, a 35ª do país, nasceu do esforço pessoal da sua presidente, Suêd Haidar Nogueira, que durante anos viajou o país coletando as assinaturas exigidas pelo TSE. Rapidamente atraiu 23 deputados, tornando-se uma bancada relevante na Câmara. No entanto, após a abertura da janela de infidelidade partidária, houve uma debandada, tendo sobrado apenas Weliton Prado (MG), oriundo do PT.

O que explica o forte crescimento do partido no ano passado foi a incerteza dos deputados quanto à aprovação da janela. Atualmente, a legislação prevê que a migração para novos partidos é uma das poucas opções que permite a troca de legenda sem risco de perda do mandato – essa regra contribuiu para impulsionar a criação de uma série de legendas nos últimos anos, como PSD, Solidariedade e PROS.

Entre os que tiveram passagem relâmpago pelo PMB, chama atenção o caso do deputado pernambucano Adalberto Cavalcanti – nos últimos meses ele mudou de partido três vezes, passou também pelo PT do B, e acabou voltando para a mesma legenda que tinha saído, o PTB.

Possível debandada do PT

Partido dos Trabalhadores, da presidente Dilma Rousseff, pode sofrer novas baixas

De setembro para cá o PT perdeu cinco deputados federais – diante do tamanho da crise que atinge o partido, foi um número pequeno, acredita o professor da UFRJ Jairo Nicolau.

“É muito pouco. Estão firmes. Sair agora é ter mais problemas com as bases, que estão muito ativadas politicamente. (Podem) pegar uma pecha de traidor.”

Um dos que saiu e acabou sendo criticado por seus eleitores foi Alessandro Molon (RJ), hoje na Rede. “Saí não por causa da crise política, mas da crise do partido. Não vi disposição (dentro do PT) para resolver seus problemas. A Rede também é um partido do campo progressista”, disse à BBC Brasil.

O PT, no entanto, ainda corre o risco de sofrer uma debandada. O deputado Zé Geraldo (PT-PA), que não pretende deixar a legenda, confirmou à BBC Brasil que existe a discussão revelada nesta semana pelo jornal Folha de São Paulo, mas ressaltou que não há nada definido no momento.

Segundo reportagem do diário paulista, 26 deputados estariam avaliando a desfiliação coletiva do partido após as eleições municipais. Hoje, há 57 deputados federais petistas.

Em 2005, ano do escândalo do mensalão, oito deputados federais deixaram o partido.

Fonte: bbc noticias

Investigação constata desvio de R$ 4 bilhões na saúde pública do Tocantins

Rombo foi investigado pela auditoria do SUS e Ministério Público Federal.
Esquema ocorreu entre 2012 e 2014, no governo de Siqueira Campos.

Uma investigação feita pela auditoria do Sistema Único de Saúde e pelo Ministério Público Federal (MPF) constatou um desvio de R$ 4 bilhões na saúde pública doTocantins. O esquema envolveu gestores públicos e 11 empresas durante o governo de Siqueira Campos, entre 2012 e 2014.

As investigações são uma extensão da Operação Pronto-Socorro deflagrada em 2014 pela Polícia Federal. Na época, a ação resultou na prisão da ex-secretária estadual da Saúde, Vanda Paiva, e de outros gestores da pasta. Além disso, foram apreendidos centenas de contratos da pasta.

Depois da operação, os auditores permaneceram no Tocantins para fazer uma investigação mais detalhada, juntamente com o MPF. Eles analisaram 151 processos de pagamentos feitos no critério de reconhecimento de dívida, ou seja, sem licitação. Parte destes pagamentos, cerca de 23, foi autorizada pelo próprio governador da época, Siqueira Campos.

Desvios provocaram falência do sistema de saúde público, segundo procuradora (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Desvios provocaram falência do sistema de saúde público (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

“Houve uma estrutura montada com as principais figuras da Secretaria de Saúde, junto com o governador do estado, para adquirir medicamentos e produtos hospitalares sem licitação, os quais eram superfaturados e muitas vezes não eram entregues e para beneficiar determinadas empresas”, afirmou a procuradora da República, Renata Batista.

O MPF informou que dos R$ 666 milhões repassados pelo Governo Federal entre 2012 e 2014, R$ 475 milhões foram gastos de forma irregular. Centenas de remédios foram adquiridos com valores exorbitantes, como o medicamento “Manitol”, que é um diurético, foi comprado com 9.000% de superfaturamento.

Conforme a procuradora, o esquema gerou “o desabastecimento, uma fila de consulta de 12 mil pacientes cirúrgicos e de exames, e a falência do sistema de saúde do estado”.

O MPF propôs 24 ações apontando desvio de dinheiro da saúde no estado. Dentre os denunciados, estão o ex-governador Siqueira Campos, os ex-secretários da pasta, Vanda Paiva, Márcio Carvalho, Luiz Antônio, José Gastão Neder, o ex-diretor Luiz Renato Pedra e 11 empresas fornecedoras.

“Os ex-secretários estaduais, junto com o secretário executivo e o governador dispensava a licitação, ou seja, eles escolhiam qual empresa seria contratada. Essa empresa supostamente fornecia os medicamentos e quando fornecia era por preços altos, mas muitas vezes estes medicamentos sequer davam entrada”, explicou a procuradora.

Após as investigações, a Justiça Federal atendeu o pedido do MPF e determinou o bloqueio de bens de todos os citados e das empresas. Além disso, autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal. O MPF quer que eles paguem para o Estado cerca de R$ 4 bilhões, referentes aos prejuízos e também às multas por essas irregularidades.

Respostas
Por telefone, o ex-governador Siqueira Campos disse que não tem nenhuma preocupação quanto a esta decisão da Justiça. Informou que a ação tem de ser voltada contra aqueles que geraram prejuízos ao Estado. Ele disse ainda que nem tem advogado porque não foi responsável pelo o que houve.

A ex-secretária de Saúde, Vanda Paiva, disse não foi notificada desta decisão, mas que durante a gestão, ela não cometeu nenhuma irregularidade. Também afirmou que não tem qualquer bem que seja financiado e pago com o dinheiro público. Vanda ainda disse que as questões jurídicas vão ficar a cargo dos advogados para que façam defesa assim que ela for notificada.

O ex-secretário de Saúde, José Gastão Neder, disse que só vai se pronunciar depois que for notificado. Ele disse que não sabe do que as investigações se referem.

A produção da TV Anhanguera não conseguiu contato com o ex-secretário Luiz Antônio Fernandes.

O ex-secretário Márcio Carvalho afirmou que não foi notificado e que vai aguardar a notificação para saber que decisão vai tomar.

Já Marcelo Wallace de Lima, advogado do ex-diretor Luiz Renato Pedra Sá disse que não estava sabendo da decisão e iria se inteirar do caso para depois dar uma resposta.

Fonte:g1

Nigéria: Boko Haram obriga meninas a fazer atentados suicidas, adverte ONU

O uso de crianças em atentados suicidas pelo grupo extremista muçulmano africano Boko Haram cresceu ao ponto de um em cada cinco ataques do gênero atualmente serem levados a cabo por perpetradores infantis.

O alerta é da Unicef, agência da ONU para a infância e a adolescência, que publicou nesta terça-feira um estudo sobre o tema.

Número de ataques suicidas usando crianças cresceu 11 vezes desde 2014
Número de ataques suicidas usando crianças cresceu 11 vezes desde 2014

Há preocupação especial com o uso de meninas: segundo um relatório do órgão, elas são drogadas e usadas em pelo menos três quartos dos ataques cometidos pelo Boko Haram em Camarões, Nigéria e Chade. Desde 2014, o número de ataques pulou de quatro para 44.

A mudança de tática pode ser um reflexo da perda de território do Boko Haram na Nigéria. Há sete anos, o grupo promove uma insurgência no nordeste do país e em países vizinhos que já deixou mais de 17 mil mortos.

Segundo a Unicef, cerca de 1,3 milhão de crianças foi forçada a deixar suas casas por causa do conflito.

O estudo foi divulgado para aproveitar a proximidade do segundo aniversário do rapto de mais de 200 meninas de uma escola na cidade de Chibok por militantes do Boko Haram. Um incidente que despertou comoção mundial e gerou até uma campanha. Mas até hoje nenhuma delas foi encontrada.

Agora, meninos estariam sendo recrutados pelos extremistas e obrigados a atacar suas famílias como forma de demonstrar lealdade.

Meninas são expostas a abusos sexuais e casamentos forçados com militantes. O relatório da Unicef diz que, em Camarões, meninas de oito anos de idade já foram usada em ataques suicidas.

A insurgência do Boko Haram frequentemente teve escolas como alvo, em linha com o significado de seu nome na língua local hausa – “A educação ocidental é proibida”, em tradução livre.

A falta de segurança fez com que mais de 670 mil crianças ficassem sem aulas por mais de um ano. Mas de 1800 escolas permanecem fechadas.

Fundado em 2002, o Boko Haram anunciou no ano passado uma fusão com o grupo extremista muçulmano conhecido como Estado Islâmico.

Fonte:bbc noticias

“Governo Dilma se constituiu em cima de farsa de marketing”, diz Ciro Gomes

Ex-ministro de Lula e possível candidato nas eleições de 2018 pelo PDT, Ciro Gomes se diz cada dia mais crítico ao governo Dilma. Apesar de contrário ao impeachment, afirma que a atual gestão se constituiu em cima de uma “farsa de marketing”, com propostas de campanha nunca postas em prática.

Para Ciro, a política econômica é desastrosa, herança da “frouxidão moral” dos anos Lula. Ele diz não entender por que a presidente não propõe, por decreto, uma mudança nos rumos da economia – sugestão dada por ele em reunião com Dilma. “Quando sai da catatonia, não ela, mas o governo, sai para fazer bobagem.”

Prova de seu desgosto é seu apoio “entusiasmado” à sugestão de Carlos Lupi, presidente do PDT, de deixar a base aliada após a derrota do impeachment. No entanto, o partido não deve ir para a oposição.

“Nós não queremos participar de mais nada, está muito claro para nós. O ideal para nós é: ganhar a batalha pela democracia, preservar o mandato e comunicar à presidente que queremos sair. É uma ideia do Lupi com meu entusiástico apoio. E agora vamos validá-lo com os companheiros.”

O ex-ministro também falou dos casos de hostilidade que sofreu recentemente e chamou os manifestantes antigoverno de “fascistinhas”. No começo de abril, o Movimento Endireita Brasil, crítico ao governo Dilma Rousseff e ao PT, publicou em sua página do Facebook uma oferta de R$ 1 mil a quem hostilizasse Ciro no restaurante em que jantava em São Paulo.

“Eles se autodenominam manifestantes e acham que podem ir na porta de um ministro do STF 1h30 da manhã gritar impropérios. Não pode não, isto é crime. Eu, como presidente da República, teria pedido para a Polícia Federal abrir um inquérito e estava todo mundo presinho da silva.”

Leia abaixo os principais trechos da entrevista.

BBC BrasilVocê costuma fazer críticas duras à política econômica de Dilma, mas se coloca contra o impeachment. Como se posiciona hoje?

Ciro Gomes – Minha percepção crítica do governo se agrava diariamente. Agora, no presidencialismo, você não pode desconstituir um governo apenas porque ele é um mau governo. O impeachment é a única forma de desconstituir um governo e só pode se dar, como está escrito na Constituição, pelo cometimento de responsabilidade consciente da presidente. O pedido formal que está dando azo ao impeachment não se baseia numa denúncia de crime de responsabilidade. É um golpe parlamentar. Só três presidentes da República neste país concluíram seu mandato normalmente. Todos os outros tiveram seu mandato interrompido por suicídio, renúncia, golpe. É nessa linha da história que me coloco. Hoje você faz uma ruptura que coesiona pela negação do governo três grandes grupos sociais.

BBC BrasilQuais são eles?

Ciro Gomes – O primeiro é o do eleitor do Aécio, que nunca aceitou o resultado da eleição. Desde o primeiro dia, esse grupo tem sido excitado a negar (o governo), com o agravante, correto, de que o governo Dilma se constitui em cima de uma grande farsa de marketing. A prática do governo é completamente mentirosa em relação ao marketing da coisa.

Um segundo movimento vai dentro dos eleitores dela. É o eleitor decepcionado com a crise. Nós temos uma depressão no Brasil, a pior (que já vi). Isso é uma coisa violenta na cabeça do nosso povo. Eu, concretamente, estou muito nessa razão aqui.

Por fim, tem o (grupo) da denúncia moral, que agravada pela crise econômica, acaba passionalizando o ambiente. Esse conjunto de valores se reúne apenas para negar (o governo).

BBC BrasilO que acontece com esses grupos se houver impeachment?

Ciro Gomes – No dia que esse impeachment for – espero que não aconteça – consumado, esse conjunto se dissolve. Porque quem assume é uma coalização de bandidos. Por desgraçada coincidência, a única pessoa que não está citada em nenhum desses gravíssimos escândalos é a Dilma. O vice-presidente está citado. O escândalo será inerente a essa turma que está entrando. E o eleitor da oposição vai se frustrar rapidamente. Então, você vai ter a mesma grave situação no Brasil só que com importantes bandas do país não reconhecendo a institucionalidade do governo e provavelmente descabando para a violência.

BBC BrasilVocê já chamou Michel Temer de capitão do golpe. Como vê ele hoje no processo de impeachment?

Ciro Gomes – Ele é o capitão do golpe. É amigo íntimo do Eduardo Cunha. (Um governo Temer) será a consumação do desastre. A elite que está embalando a Fiesp acredita em (algo) que ele não tem a menor chance de entregar. Todo esse papo furado, redução de impostos, de custos trabalhistas, é tudo mentira. Zero chance de sequer propor. Ela vai ser contestado por MST, CUT, UNE. Tudo o que é sociedade civil organizada que teve participação na vida brasileira vai à luta. Eu mesmo vou lutar contra o governo ilegítimo. Quando saiu o PMDB (do governo), as pessoas perceberam que o poder vai para Temer e Cunha. Começa a circular a informação. E não há consenso. Ajudei a fazer o impeachment de Collor e havia consenso.

BBC BrasilNa sua opinião, o impeachment será aprovado na Câmara?

Ciro Gomes – Na Câmara não passa.

© Copyright British Broadcasting Corporation Para ex-ministro, governo Dilma não cumpriu o prometido na campanha e é um "desastre completo"
© Copyright British Broadcasting Corporation Para ex-ministro, governo Dilma não cumpriu o prometido na campanha e é um “desastre completo”

BBC BrasilQuando você fala em “farsa de marketing”, se refere às promessas das eleições?

Ciro Gomes – Foi tudo o oposto (do prometido). É um desastre completo. Mas volto a dizer: o presidencialismo permite que a presidenta mude de caminho. Ela pode mudar a gestão da economia.

BBC BrasilHoje, sem apoio no Congresso, ela consegue fazer isso?

Ciro Gomes – Só pode. O presidencialismo tem esse lado positivo. Está na mão dela a plenitude dos poderes da Presidência. O que lhe impede de administrar uma política econômica diferente?

BBC BrasilPor meio de decretos?

Ciro Gomes – Boa parte. Deixei por escrito com ela um conjunto de sugestões que não dependem da interação com o Congresso. São da esfera do poder executivo.

BBC BrasilComo vê a paralisia da Dilma neste momento?

Ciro Gomes – Não consigo entender. Quando sai da catatonia, não ela, mas o governo, sai para fazer bobagem. Cooptar deputado na base do suborno. Isso vai nos igualando no plano moral com essa escória. Já é um erro ancestral do governo. Não aceitei ser ministro do segundo governo do Lula, não aceitei ser ministro dela. E não é porque sou moralista. É porque não ia dar certo. Lembro que, brincando com ela no primeiro mandato, já amargo, dizia: “Oh, presidente, isso não pode dar certo. Mas, se der, quero trocar o meu anjo da guarda com o seu”. Era óbvio que não ia dar certo porque a responsabilidade ancestral é do seu Lula brincando de Deus e colocando essa quadrilha na linha de sucessão do país.

BBC BrasilComo vê o parecer do Jovair Arantes?

Ciro Gomes – Ele foi redigido por um advogado do Eduardo Cunha. Os argumentos são razoáveis. Se você quiser sustentar uma crítica ao governo, você consegue. Agora a questão é: me diga onde está demonstrado o crime de responsabilidade? Essa é a questão. O governo fez pedalada fiscal? Não tenho a menor dúvida que fez. Isso é uma manipulação contábil, não é caracterizada como crime, nem sequer responsabilidade fiscal. É uma maquiagem contábil. Fernando Henrique fez oito anos (disso), Lula fez oito anos. O Michel Temer fez.

BBC BrasilE a possibilidade de novas eleições?

Ciro Gomes – Isso é um contragolpe de república de banana, imposto pela militância do marinismo, que não está dando corda de que ela vai ser eleita presidente da República se a eleição for antecipada. É uma coisa que não existe. Isso só poderia acontecer por emenda à Constituição. E qualquer um do povo, qualquer prefeito, pela Constituição, pode arguir a inconstitucionalidade disso junto ao STF. Provavelmente não haverá outra alternativa senão declarar inconstitucional esta emenda.

BBC BrasilMas isso já está sendo discutido como uma possibilidade viável pelo TSE.

Ciro Gomes – Isso é bobagem. A única chance de acontecer uma eleição é para a Presidência da República é se o Tribunal Superior Eleitoral cassar a chapa, declarar nulos os votos e ainda tudo acontecer neste ano. Sendo que, à decisão do TSE, cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal. Qualquer ministro que queira tomar vista desse procedimento pode fazê-lo sem prazo para devolver ao colegiado. O que quer dizer que, se isso for consumado até o fim deste ano, as eleições acontecem de forma indireta pelo Congresso. Ou seja, teremos, sem intermediários, Eduardo Cunha presidente da República. Por isso, é importante a gente pressionar o governo para mudar de rumo. Persistir na regra, porque amanhã um desses da oposição vai para o governo. O Brasil repete filmes velhos porque a democracia não está madura. Olhe nos arquivos, o Fernando Henrique Cardoso se elegeu mentindo para a população (em 1998). Ele toma posse do segundo mandato e desvaloriza o câmbio, a inflação vai a 12%. E aí, merda geral, Lula faz o pedido de impeachment. Quem recebeu o pedido foi o Michel Temer! E eu aqui fora dizia: “isso é besteira”.

BBC BrasilO pedido de impeachment naquela época poderia ser considerado um golpe?

Ciro Gomes – Claro que era golpe! E eu ainda disse para o Lula pessoalmente: “Não faça isso, rapaz. Deixe de ser irresponsável. Amanhã um de nós vamos para Presidência da República, e esse pessoal vai inventar qualquer coisa. Vão derrubar a gente com mais facilidade”.

BBC BrasilComo ele respondeu ao seu apelo?

Ciro Gomes – O Lula é um oportunista, sem nível. Naquela data, ainda tinha a desculpa de que não tinha vivência nenhuma. Mas eu já estava lá denunciando que interromper o governo que a gente não gosta…e eu tinha sido candidato duro contra o Fernando Henrique.

BBC BrasilComo a relação do PDT com o governo hoje, após saída do PMDB e mercadão de apoio e as negociações em busca de apoios?

Ciro Gomes – Nós não queremos participar de mais nada, está muito claro para nós. Estamos no governo. Já lá trás, antes dessa crise, o (Carlos) Lupi foi comunicar a presidente de que nós provavelmente já teríamos candidato próprio em 2018. E que, portanto, sentíamos a necessidade de sair do governo. Ela fez um apelo grande para gente ficar. Ainda ontem (quarta-feira), conversei com o Lupi e considero que temos que lutar pela questão da democracia.

Eu estou pelo valor superior da democracia, porque conheço a Dilma. Ela é uma senhora honrada, mas tem uma contradição original de ter herdado um governo mestiço feito pela frouxidão moral do Lula. Agora, nós do PDT, não participaremos dessa discussão, vamos votar disciplinadamente contra o impeachment, como posição do partido para preservar a democracia. Carregamos a memória do trabalhismo brasileiro, da tragédia do Getúlio Vargas, do João Goulart. Isto posto, estou defendendo que a gente saia do governo. O ideal para nós é: ganhar a batalha pela democracia, preservar o mandato e comunicar à presidente que queremos sair. É uma ideia do Lupi com meu entusiástico apoio. E agora vamos validá-lo com os companheiros.

BBC BrasilAlém do impeachment, há outros processos que ameaçam a estabilidade do governo…

Ciro Gomes – Não vamos para a oposição. Apenas não gostamos desse governo e chega. Já pagamos o nosso preço. Tudo que puder ajudar vou continuar ajudando, mas não quero ter responsabilidade de defender o indefensável. Qual é a explicação para a taxa de juros a 14% no Brasil hoje?

BBC BrasilO que achou do convite de Dilma a Lula no ministério da Casa Civil?

Ciro Gomes – É o maior erro político da minha já longa vida pública. O Lula tem direito a presunção de inocência e eu o considero inocente até que alguém prove o contrário. Mas ele tem explicações a dar. Que história é essa do tríplex? Eu, como professor de Direito, não vejo crime, vejo imoralidade. Mas tem que explicar. E aí quem está tomando a frente dessa investigação é um juiz visto como “severo”. Ainda que não seja, todo mundo vai dizer que (a nomeação) é para fugir de um juiz “severo” e se omezinhar na república, com a presunção de que isso garantiria a ele a impunidade. De passagem, acabou-se a autoridade da presidente da República. Chamar o ex para fazer o quê? O que ele vai fazer lá que ela não seria capaz de fazer? É uma confissão. E a sociedade não aceita a desconstituição da liderança que lhe deu.

Roberto Stuckert Filho l PR: Ciro Gomes diz que Dilma é "uma senhora honrada" que herdou um governo problemático de Lula
© Copyright British Broadcasting Corporation Ciro Gomes diz que Dilma é “uma senhora honrada” que herdou um governo problemático de Lula

BBC BrasilVocê chegou a conversar com ela sobre isso?

Ciro Gomes – Claro! Quando ela me chama, falo com toda franqueza. Disse “por favor, me interrompa se lhe incomodar, mas foi a pior ideia que já vi na minha vida”. Ela fala qualquer coisa. Solidariedade não é possível no espaço público. Por exemplo, vamos montar uma força-tarefa para sequestrar o Lula se achar que ele vai ser preso arbitrariamente. Vamos sequestrá-lo e entregar para uma embaixada estrangeira. Qualquer coisa é possível, não pode é fazer o que foi feito.

BBC BrasilSeu nome estaria sendo cotado por Lula, caso assumisse a Casa Civil, para o governo. Aceitaria o convite?

Ciro Gomes – Em nenhuma hipótese. Não só agora, já tinha dito com muito respeito à presidente: em nenhuma hipótese participo desse governo.

BBC BrasilQual a sua relação com Lula? Em março, você apareceu em um vídeo dizendo que ele era um merda.

Ciro Gomes – Na verdade, falei porque a menina disse que ele era um merda. Aí eu disse: é um merda, mas tem direito a se defender. Tiraram um pedacinho.. Tenho hoje muita decepção com o Lula.

BBC BrasilVocês têm contato?

Ciro Gomes – Não. Me afastei há algum tempo. Já falei muitas vezes, o Lula virou Deus e se autorizou a fazer o que quisesse. Como se fosse realmente o Deus, ao qual todos os súditos só teriam que agradecer pelo privilégio de ele pisar na cabeça das pessoas. E começou a fazer bobagem.. Se um presidente da República quisesse ser corrupto, não é um tríplex cafona numa praia cafona, que seria objeto da corrupção. Uma informação privilegiada que Fernando Henrique deu os bancos em 1999 custou US$ 16 bilhões ao país.

Reuters: Ex-ministro Lula, Ciro diz que se afastou do petista por falta de afinidade: "ele acha que é Deus"
© Copyright British Broadcasting Corporation Ex-ministro Lula, Ciro diz que se afastou do petista por falta de afinidade: “ele acha que é Deus”

BBC BrasilEsses equívocos do Lula vêm desde o primeiro mandato?

Ciro Gomes – No primeiro mandato ele resistiu. Zé Dirceu enchia o saco para fazer o acordo com o PDMB orgânico e eu nunca aceitei. Lula bancava, porque não queria. No segundo mandato já resolveu (aceitar) e eu não aceitei mais. Não tenho mais afinidade…acho que ele é grande responsável sobre essa tragédia que está se abatendo sobre o país.

BBC BrasilVocê foi alvo de um post do Facebook do Movimento Endireita Brasil, que ofereceu R$ 1 mil para que te hostilizassem em um restaurante de São Paulo. Como vê a polarização política no país?

Ciro Gomes – A polarização política é uma coisa boa para o país. Não é isso que está acontecendo. O que está acontecendo é que o fascismo saiu do armário. Ele estava na moita por conta da memória da ditadura. É irrelevante, mas saiu do armário. A parte que faz esse tipo de coisa é minúscula. Evidente que o conservadorismo é mais amplo, mas violência física é uma minoria. Eles se autodenominam manifestantes e acham que podem ir na porta de um ministro do STF 1h30 da manhã gritar impropérios. Não pode, isto é crime. Eu, presidente da República, tinha pedido para a Polícia Federal abrir um inquérito e estava todo mundo presinho da silva. Esses grupeiros expõem meu número pessoal. Mas é tudo frouxo. São todos fascistinhas, com problemas sérios de carinho em casa.

BBC BrasilVocê ainda está pensando em ser candidato em 2018?

Ciro Gomes – Quando começou essa crise, estava num momento pessoal em que pensava se não era a hora de me dar uma vida privada. Pela primeira vez, aceito um emprego na iniciativa privada. Pela primeira vez, alguém paga um salário que acho que mereço e nunca recebi. E aí, enfim, estou bem, tranquilo, feliz. Tenho 58 anos. Fiquei pensando nisso e tomei a decisão, de vir para São Paulo, aceitar um emprego aqui. Às vezes vou para o trabalho a pé, não tenho carro. Ninguém tem nada a ver com a minha vida. E aí vem a confusão e o Lupi me procura. Acho que não posso me omitir. A questão básica é a seguinte: é uma honra muito grande servir ao país e se eu for (candidato), vou para fazer história.

Fonte:msn noticias

Professora agredida por aluno disse estar assustada

Uma professora da Escola Estadual José Alves de Assis, em Caseara, a 256 km de Palmas, tentou impedir a entrada de um aluno na sala de aula e foi agredida. Valdirene Carvalho sofreu um corte na sobrancelha e precisou ser levada ao hospital da cidade.

Valdirene conversou com o G1 nesta segunda-feira (11), primeiro dia de aula após o caso. A agressão ocorreu na última quinta-feira (7), quando faltavam apenas 15 minutos para o fim da aula e causou revolta nas redes sociais.

A professora contou que estava lecionando para o 8º ano do ensino fundamental, quando um aluno de 17 anos saiu da sala. Segundo a docente, ela sempre avisa aos estudantes para não saírem do ambiente sem pedir autorização.

Minutos depois, o aluno retornou para a sala. Valdirene disse para o estudante que ele não poderia entrar no recinto. “Ele ficou revoltado, me xingou e deu um chute na porta. Com o impacto, fui arremessada para o meio da sala. No momento, os alunos me levantaram e eu percebi que estava ensanguentada”, explicou.

A professora foi levada ao hospital, onde recebeu dois pontos na sobrancelha. “Na hora eu chamei a polícia, registrei ocorrência e a escola comunicou o Conselho Tutelar”, disse a professora.

A agressão deixou a professora assustada. “Isso nunca havia acontecido comigo em quase cinco anos de profissão. Aqui na escola também nunca havia acontecido isso antes”, afirmou.

O caso ganhou repercussão nas redes sociais. Uma professora da cidade resolveu postar a foto em que Valdirene aparece com o rosto cheio de sangue. A educadora cobrou justiça e segurança no ambiente escolar.

secretário da escola, Ademar Araújo, informou à reportagem que a direção está em reunião para definir o que será feito a respeito do caso.

Seduc

Procurada, a Secretaria da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) afirmou que o caso foi repassado ao Conselho Tutelar de Caseara e que a família do aluno comunicou à escola que o adolescente será transferido para outra unidade escolar.

O Conselho Tutelar de Caseara, mas o órgão ainda não se pronunciou sobre o caso.(Fonte: G1/TO)

Duas mulheres foram presas pela DEIC por tráfico de drogas em Gurupi

No início da manhã desta terça-feira (12), policiais da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC) efetuaram a prisão de duas mulheres que estavam com maconha desembarcando na rodoviária de Gurupi.

De acordo com informações da Polícia Civil (PC), Raquel Nunes dos Reis e Iva Francisca Dias vinham de Goiânia (GO) e desembarcaram na rodoviária de Gurupi quando foram abordadas. Os policiais encontraram nas mochilas das suspeitas os cinco tabletes de maconha que pesaram cerca de seis quilos da droga, além de uma porção de crack.

Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, a prisão foi feita após informação anônima recebida via telefone disque denúncia (197). Uma das presas relatou que receberia R$ 500 para transportar a droga até Gurupi.

Raquel e Iva foram conduzidas para a Central de Flagrantes, onde foram autuados por tráfico de drogas e estão presas a disposição do poder judiciário.

Fonte:atitude portal de noticias

Bandidos atiram em mulher em tentativa de latrocínio em Dueré

Por volta das 17h00 da tarde desta segunda-feira (12), uma mulher foi vítima de bandidos que roubaram seu carro e ainda atiraram contra ela em tentativa de latrocínio na TO-374 entre Gurupi e Dueré.

De acordo com informações da Polícia Militar, Jaslene Vieira de Oliveira, de 41 anos, seguia em sua Saveiro de cor preta sentido Dueré, quando no Km 20 da rodovia foi abordada por três homens encapuzados e fortemente armados que estavam em um veículo de cor vermelha. Os criminosos atiraram contra a vítima, atingida em um dos braços. Os bandidos segundo a vítima estavam com armas longas possivelmente cartucheiras.

Em seguida, os assaltantes levaram Jaslene para uma estrada vicinal a cerca de 500 metros da rodovia, onde abandonaram a vítima e se juntaram a outros três bandidos e fugiram na sequência. Jaslene buscou socorro, acionou a Polícia Militar e foi levada para um Hospital particular de Gurupi

Equipes da Polícia Militar e Civil estiveram fazendo buscas pela região e ainda na noite de segunda (11) os policiais militares localizaram a saveiro em uma estrada vicinal na zona rural de Dueré. As diligências continuam e hoje pela manhã foi encontrado pela PM um veículo modelo Gol, possivelmente utilizado na ação criminosa. O carro também estava abandonado em uma estrada vicinal.

As buscas da PM e PC continuam na região a procura dos assaltantes.

Fonte:ATITUDE PORTAL DE NOTICIAS

Major: Audiência pública debate “pior salário” policial do Brasil

O deputado estadual Major Araújo (PRP) realiza nesta terça-feira, à partir das 8 horas da manhã, Audiência Pública na Assembleia Legislativa sobre o projeto do governo de Goiás que cria a graduação de soldado de 3ª classe da Polícia Militar de Goiás e do Corpo de Bombeiros Militar, com remuneração mensal de R$ 1.500,00.

O parlamentar critica o projeto que, segundo ele, é inconstitucional, pois cria disparidades de remuneração de servidores em uma mesma função. Major Araújo alerta ainda que o novo projeto acabará com direitos adquiridos, como o aumento do interstício das carreiras, em que um soldado terá de esperar 11 anos para ascender ao posto de cabo da Polícia Militar.

Outro projeto que será debatido na Audiência é o de nº 888/16, que cria os cargos de Escrivão de Polícia Substituto e Agente de Polícia Substituto, nas respectivas carreiras da Delegacia-Geral da Polícia Civil, da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Estado de Goiás. Também altera a Lei nº16.901, de janeiro de 2010.

O texto prevê a criação de 220 cargos de Escrivão de Polícia Substituto e 280 cargos de Agente de Polícia Substituto, que reduz na mesma proporção, os quantitativos existentes para os cargos de Escrivão de Polícia de 3ª Classe e Agente de Polícia de 3ª Classe, de modo que não há previsão de impacto orçamentário financeiro em decorrência de sua aprovação.

Estarão presentes no evento, representantes da Secretaria de Segurança Pública, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO), além de membros classistas.

Fonte:goiasreal

Em Goiás pacientes só recebem remédio de alto custo via Justiça

Em 10 anos, saltou de 29 para 4.303 o número de pacientes que só recebem tratamento ou medicamento de alto custo da Secretaria Estadual de Saúde (SES) após decisão judicial ou ajuda do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública Estadual. Ou aumento é de 147 vezes e expõe a crise da saúde pública em Goiás. As informações são de reportagem de Cleomar Almeida, nesta segunda-feira, 11, em O Popular.

Na reportagem, O Popular relata a história do tapeceiro Edson Alvin, de 39 anos. Após quase um ano sem conseguir medicamento, ele acabou de conseguir decisão judicial para receber o remédio Dapsona, para combater hanseníase. Depois de várias negativas do Centro de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa, Alvin foi obrigado a recorrer à Justiça.

Ao Popular, o secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, reconhece que há falhas na assistência à saúde em Goiás. Vilela, porém, reclama que “há uma banalização” de pedidos de medicamentos ou de tratamento de pacientes. Não é fácil, porém, entender essa reclamação do secretário. O Goiás Real questiona: Será que algum paciente buscaria tratamento ou medicação sem ter a necessidade, como sugere Leonardo Vilela? A Justiça concederia o benefício a quem tem condição de arcar com o tratamento?

Em nota ao jornal, o Ministério da Saúde afirma que os repasses ao Estado e municípios estão regulares. Só em 2016, já foram quase R$ 600 milhões de verba federal da saúde para Goiás. Vale lembrar que o Estado não repassa regularmente os recursos aos municípios – que estão com pelo menos 10 parcelas em atraso –, o que prejudica ainda mais a crítica situação da saúde pública no Estado.

fonte:goiasreal

Confira como votou cada deputado na comissão do impeachment

A Comissão Especial do Impeachment aprovou nesta segunda-feira o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável ao afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo crime de responsabilidade fiscal. O relatório foi aprovado por 38 votos a 27 (não houve abstenções) e agora segue para votação em plenário. Confira a seguir como cada um dos deputados se posicionou

Votos favoráveis ao impeachment:

Alex Manente (PPS-SP)

Benito Gama (PTB-BA)

Bruno Araújo (PSDB-PE)

Bruno Covas (PSDB-SP)

Carlos Sampaio (PSDB-SP)

Danilo Forte (PSB-CE)

Eduardo Bolsonaro (PSC-SP)

Elmar Nascimento (DEM-BA)

Eros Biondini (PROS-MG)

Evair de Melo (PV-ES)

Francischini (SD-PR)

Fernando Coelho (PSB-PE)

Jerônimo Goergen (PP-RS)

Jhonatan de Jesus (PRB-RR)

Jovair Arantes (PTB-GO)

Julio Lopes (PP-RJ)

Jutahy Júnior (PSDB-BA)

Laudívio Carvalho (SD-MG)

Leonardo Quintão (PMDB-MG)

Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA)

Luiz Carlos Busato (PTB-RS)

Marcelo Aro (PHS-MG)

Marcelo Squassoni (PRB-SP)

Marco Feliciano (PSC-SP)

Marcos Montes (PSD-MG)

Mauro Mariani (PMDB-SC)

Mendonça Filho (DEM-PE)

Nilson Leitão (PSDB-MT)

Osmar Terra (PMDB-RS)

Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)

Paulo Maluf (PP-SP)

Paulo Pereira (SD-SP)

Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Rogério Rosso (PSD-DF)

Ronaldo Fonseca (PROS-DF)

Shéridan (PSDB-RR)

Tadeu Alencar (PSB-PE)

Weliton Prado (PMB-MG)

Votos contrários ao impeachment:

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)

Aliel Machado (Rede-PR)

Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Bacelar (PTN-BA)

Benedita da Silva (PT-RJ)

Chico Alencar (PSOL-RJ)

Édio Lopes (PR-RR)

Flavio Nogueira (PDT-PI)

Henrique Fontana (PT-RS)

Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

João Marcelo (PMDB-MA)

José Mentor (PT-SP)

José Rocha (PR-BA)

Júnior Marreca (PEN-MA)

Leonardo Picciani (PMDB-RJ)

Orlando Silva (PCdoB-SP)

Paulo Magalhães (PSD-BA)

Paulo Teixeira (PT-SP)

Pepe Vargas (PT-RS)

Roberto Brito (PP-BA)

Silvio Costa (PTdoB-PE)

Valtenir Pereira (PMDB-MT)

Vicente Cândido (PT-SP)

Vicentinho Júnior (PR-TO)

Zé Geraldo (PT-PA)

Wadih Damous (PT-RJ)

Weverton Rocha (PDT-MA).

Fonte:msn noticias

Cresce a procura por doses da vacina contra o vírus H1N1 no Tocantins

Dose chega a custar R$ 100 em clínicas particulares de Palmas.
Campanha na rede pública começa no dia 30 de abril, com o dia D.

Neste ano foram notificados 11 casos suspeitos do vírus H1N1 no Tocantins. Até o momento nenhum foi confirmado. Mesmo assim, a procura por doses da vacina tem aumentado na rede particular. Nos hospitais públicos a campanha de imunização começa no dia 30 de abril com a previsão de 326 mil doses. Além disso, neste ano, adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medida socioeducativa poderão ser vacinados.

Em uma clínica particular de Palmas, a dose da vacina chega a custar R$ 100. Mesmo assim a procura é grande e já são 14 páginas de nomes à espera do remédio. Em 2015, foram feitas 17 notificações de casos suspeitos da doença pela Secretaria da Saúde (Sesau) e nenhuma confirmação.

“A gente não está garantindo a vacina porque a nossa compra está sendo solicitada diariamente, mas a gente não está conseguindo resposta dos representantes para a demanda”, afirmou a médica Larissa Marques.

Rede pública
A campanha de vacinação começa no dia 30 de abril, com a realização do dia D de combate ao H1N1, e segue até o dia 20 de maio.

Os grupos prioritários que serão imunizados são: crianças menores de cinco anos, gestantes, mães com até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, população indígena, idosos com mais de 60 anos e pessoas com doenças crônicas.

Também serão vacinados os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa. Assim como a população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

“Objetivo é reduzir as complicações e internações e mortalidade decorrentes pelo vírus da influenza”, disse a técnica da gerência de imunização da Sesau, Greicy Rizello.

Documentos
Para ter acesso a vacina, os portadores de doenças crônicas precisarão comprovar a necessidade da dose com prescrição médica. As mulheres com até 45 dias após o parto precisarão levar o cartão de pré-natal ou certidão de nascimento do bebê.

Já os trabalhadores de saúde deverão comprovar o emprego. Para os demais grupos basta levar o cartão de vacina.

Doses
Segundo a Sesau, as doses aplicadas na rede pública devem proteger contra três tipos de vírus: H1N1, H3N2 e Influenza B. O calendário de vacinação segue o nacional e será o mesmo em todos os municípios do Tocantins.

Para os povos indígenas, as doses serão disponibilizadas aos municípios em que há reservas. As equipes de saúde responsáveis pelos índios vão receber a medicação e aplicar nas próprias aldeias.

Fonte:g1 to

Não há surpresa na aprovação de parecer pró-impeachment, diz Cunha

Relatório foi aprovado na comissão especial nesta segunda por 38 votos a 27.
Parecer deverá ser lido na sessão do plenário da tarde desta terça-feira.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira (11) não ver com surpresa a aprovação do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O relatório foi aprovado na comissão especial por 38 votos a 27. Pelo regimento da Câmara, ele deverá ser lido na íntegra na sessão plenária seguinte, prevista para acontecer na tarde desta terça-feira (11).

Ao ser questionado sobre o resultado da votação, Cunha tentou evitar comentários. “Eu não tenho que achar nada. O resultado é o resultado”, afirmou, sem entrar em detalhes.

Diante da insistência dos jornalistas para saber se era o resultado esperado, desconversou: “Pelo que vocês falavam pela imprensa, era”. Indagado novamente se era o cenário que estava avaliando, respondeu:  “Não tem nenhuma surpresa até agora não”.

Após a publicação do resultado da votação, será contado prazo de 48 horas para dar início à sessão para votar no plenário na próxima sexta-feira (15). Com os discursos de todos os líderes e as intervenções dos deputados, a expectativa é que a votação vá até o domingo.

Segundo Cunha, a sessão na sexta deverá começar às 9h. Deverão ser ouvidos os autores do pedido de impeachment e depois a defesa da presidente Dilma. Cunha não descarta que as sessões varem a madrugada de sexta e de sábado. A previsão dele é que na sessão de domingoc comece, de fato, a votação. O rito será informado aos líderes na reunião desta terça. “Ficamos praticamente o dia inteiro trabalhando com a assessoria”, contou Cunha.

Ele ressaltou, porém, que não defenderá nenhum acordo para reduzir o tempo de fala dos partidos, o que, segundo ele, foi feito no caso do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992. Pelo regimento, cinco representantes por legenda podem falar por até uma hora, e Cunha disse que prefere seguir essa previsão legal.

“Vamos cumprir rigorosamente a lei. Porque no impeachment do Collor houve um acordo para o reduzir o tempo para as pessoas falarem, e aí abriram mão do dispositivo de lei. O dispositivo de lei é claro quando fala que cinco representantes por partido poderão falar por até uma hora. Isso é a indicação por partido, fora o direito regimental de discussão individual. Vamos deixar todas as possibilidades abertas. Não vou conduzir para nenhum tipo de acordo dessa natureza. Prefiro que siga a lei e o regimento”, afirmou.

O presidente da Câmara ainda não informou qual será a ordem de chamada na hora da votação. O regimento prevê que ela pode começar pelos deputados do Sul do país em direção ao Norte ou o contrário. Deputados da oposição pressionam para que inicie pelo Sul, onde há deputados mais favoráveis à saída de Dilma.

O deputado Weverton Rocha (PDT-MA) chegou a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para que a votação do impeachment começasse por deputado do Norte do país, mas o pedido foi negado.Cunha disse que a decisão dele será comunicada somente no plenário durante a sessão de sexta.

Sobre eventuais ausências em plenário, Cunha declarou que cada parlamentar terá que arcar com o “ônus político” e lembrou que as viagens oficiais estão suspensas até o próximo dia 25. Uma das estratégias governistas é tentar convencer parlamentares a se ausentarem da sessão e, assim, reduzir o quórum necessário para a votação. Para o relatório ser aprovado, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados.

Áudio de Temer
Sobre o áudio divulgado a parlamentares do PMDB em que o vice-presidente da República, Michel Temer, faz um discurso como se o plenário da Câmara já tivesse aprovado a abertura do processo de impeachment, Cunha desconversou: “Eu não ouvi o áudio”. Questionado se não havia recebido a gravação, respondeu:  “Não, desse grupo eu não faço parte”, disse, rindo.

Fonte: G1

Câmara de Palmas em 2º no ranking de gastos

Custo per capita dos vereadores da Capital chega a R$ 116,21, atrás apenas do Rio de Janeiro

Os vereadores de Palmas registraram o segundo maior gasto entre as Câmaras Municipais das capitais. A análise é do Observatório Social de Palmas, que dividiu o valor do orçamento do ano passado da Câmara Municipal pelo número de habitantes da Capital (265.409), chegando a um custo per capita de R$ 116,21, atrás apenas da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com custo per capita de R$ 117,84.

O estudo mostra que a Câmara Municipal de Palmas teve um orçamento de R$ 30,8 milhões, 2,6% do orçamento do município em 2015 (R$ 1,2 bilhão). Valor que, dividido por 20 vereadores, dá uma parcela de R$ 1,5 milhão por parlamentar. O número de cadeiras no Legislativo municipal de Palmas é 19, mas o Observatório detalhou que em 2015 estiveram recebendo 20 vereadores, pois sempre estava um de licença médica (com o seu salário sendo paga pela Casa de Leis) e um suplente como titular.

Em primeiro lugar no ranking, com maior custo per capita, está a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com o valor de R$ 117,84, tendo um orçamento de R$ 760,5 milhões e 50 vereadores. Em terceiro lugar ficou Boa Vista (RR), com custo per capita de R$ 106,07 e orçamento de R$ 33,4 milhões para 21 parlamentares.

O menor custo é o da Casa de Leis de Belém com orçamento de R$ 57,9 milhões, custo per capita de R$ 40,44 e 35 vereadores. Comparando com o custo per capita da Capital tocantinense (R$ 116,21), os vereadores palmenses são R$ 75,77 mais caros dos que os parlamentares belenenses.

Aluguel

O Observatório Social de Palmas aponta que o prédio onde funciona a Câmara Municipal tem um custo mensal de R$ 87.627,21, chegando a pagar mais de R$ 1 milhão por ano. “E não se vê discussão de construção de um prédio próprio, sendo que o orçamento anual da Casa de Leis é de R$ 30 milhões”, aponta trecho do estudo.

Pessoal

Outro ponto apontado no estudo é o alto número de servidores em cargo comissionado (488), sendo que apenas 31 são concursados e 42 em regime de contrato temporário, totalizando 561 servidores.

Essa situação também está sendo analisada pelo Ministério Público Estadual (MPE), que informou ter recebido uma denúncia sobre o número alto de servidores comissionados no último dia 7. O promotor Adriano Neves instaurou um inquérito civil para investigar possíveis irregularidades na Câmara Municipal de Palmas. O MPE solicitará documentação à Câmara Municipal. O ministério ainda informou que no ano passado outra denúncia, com o mesmo teor, foi apresentada.

Acompanhando os trabalhos do Legislativo de Palmas desde outubro de 2015, o Observatório conclui que além do alto custo, os vereadores de Palmas não realizam uma fiscalização adequada do Executivo e os projetos de lei são aprovados sem uma ampla discussão.

Gastos de todas as capitais brasileiras
Gastos de todas as capitais brasileiras
Fonte:jornaldotocantins

Jiboia de 2 metros é resgatada no canteiro central de avenida, em Goiás

Cobra, que não é venenosa, foi removida do local pela Corpo de Bombeiros.
Logo depois, ela foi levada para zona rural e solta na mata, em Quirinópolis.

O Corpo de Bombeiros encontrou uma jiboia de dois metros de comprimento no canteiro central de uma das principais avenidas de Quirinópolis, região sul de Goiás. Segundo a corporação o animal não é venenoso.

O resgate foi feito na segunda-feira (11). Segundo os militares, ela não apresentava nenhum ferimento aparente. Ainda não há informações de como o répitil foi parar noa região urbana da cidade.

Após capturar a jiboia, os bombeiros o levaram para a zona rural Quirinópolis, onde ela foi solta em uma mata.

Jiboia de dois metros não é venenosa, segundo informações dos bombeiros Qurinópolis Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Jiboia de dois metros não é venenosa, segundo bombeiros (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Cobra encontrada pelos bombieros foi levada para zona rural de Quirinópolis Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Cobra encontrada pelos bombieros foi levada para zona rural (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

Lula compara assédio ao governo com fascismo e nazismo

Iniciativa foi convocada por Chico Buarque, Wagner Moura, Leonardo Boff, Fernando Morais e Eric Nepomuceno

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou nesta segunda-feira a crise política vivida no país com o surgimento do fascismo e do nazismo na Europa, durante um grande ato organizado por intelectuais e artistas no Rio de Janeiro, em defesa do governo de Dilma Rousseff.

“Foi assim que surgiu o nazismo na Alemanha, quando Hitler mandou perseguir os socialistas e os comunistas. Foi assim que nasceu o fascismo na Itália. E nós queremos dizer bem alto que aprendemos a gostar da democracia porque só a democracia permite que alguém como eu chegue à presidência, que uma Dilma chegue à presidência”, disse Lula.

Durante o ato, realizado nos Arcos da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, intelectuais e artistas simpáticos ao Executivo expressaram seu apoio a Lula e Dilma e se pronunciaram em defesa de uma “democracia ameaçada”.

A iniciativa foi convocada por Chico Buarque, Wagner Moura, Leonardo Boff, Fernando Morais e Eric Nepomuceno, entre outros.

“O que vivemos hoje no Brasil é uma clara ameaça ao que foi conquistado a duras penas: a democracia. Uma democracia ainda incompleta, é verdade, mas que soube, nos últimos anos, avançar de maneira decidida na luta contra as desigualdades”, disse Nepomuceno.

Wagner Moura, que não pôde comparecer ao evento, enviou uma mensagem gravada na qual explicou que “jamais” votou em Dilma e confessou que não a considera a presidente “mais extraordinária” da história do Brasil, mas afirmou que “muitos sim, o fizeram” e pediu respeito ao resultado das urnas.

Também se mostrou crítica com a gestão do PT a líder indígena Sônia Guajajara, que não hesitou em pedir ao ex-presidente Lula que o Executivo “dê um passo para trás para repensar a forma de desenvolvimento” do país para respeitar seus povos e sua natureza, e advertiu sobre o perigo que representaria a volta ao poder daqueles que “roubaram as terras” de seu povo.

“Temos que criar uma democracia onde os movimentos sociais contem”, afirmou Boff, enquanto Chico Buarque fechava o ato com uma afirmação contundente: “Estaremos juntos em defesa da democracia. Não vai ter golpe”.

fonte/ o popular

Motociclista perde o controle, bate no meio-fio e morre no norte do Tocantins

Vítima teria quebrado o pescoço; acidente aconteceu em Araguaína.
Três acidentes foram registrados na região neste fim de semana.

motociclista_2
Motociclista morreu após bater no meio-fio, em Araguaína (Foto: Daniel Evangelista/Divulgação)

Um motociclista de 35 anos morreu após perder o controle e bater no meio-fio, em Araguaína, norte do Tocantins. A suspeita é de que Pedro Rogério Dias Campos tenha quebrado o pescoço. O acidente aconteceu neste domingo (10).

Até a publicação desta reportagem, às 16h20 tinham sido registrados três acidentes na região. Na noite deste sábado (9), outro motociclista ficou gravemente ferido. Reginaldo Guimarães Rocha perdeu o controle do veículo e caiu ao trafegar pela BR-153, perto deAraguaína. Ele foi levado para o Hospital Regional da cidade.

O terceiro acidente foi na madrugada de sábado, perto de Colinas do Tocantins. A PRF informou que Ray Wanderson Lima dos Santos, de 22 anos, morreu depois que a motocicleta em que ele conduzia bateu na traseira de um caminhão que estava parado na lateral da pista.

O motorista disse à PRF que parou o caminhão no local depois que o veículo apresentou problemas mecânicos. Ele tinha saído para pedir ajuda. O caminhoneiro prestou depoimento e foi liberado.

http://g1.globo.com/to/tocantins

Carros batem de frente e pegam fogo na TO-010 no norte do Tocantins

Um dos motoristas estava socorrendo uma vítima de outro acidente.
Cinco pessoas ficaram feridas, segundo o Corpo de Bombeiros.

Dois carros pegam foto após batida na TO-010 (Foto: Folha do Bico/Divulgação)
Dois carros pegam foto após batida na TO-010 (Foto: Folha do Bico/Divulgação)

Três carros se chocaram na TO-010, a 5 km de Araguatins, norte do estado, na noite deste sábado (9). Dois deles pegaram fogo. Segundo o Corpo de Bombeiros, cinco pessoas ficaram feridas. O detalhe é que um dos motoristas envolvidos estava transportando um homem que tinha sido vítima de um acidente minutos antes.

Um dos motoristas transportava vítima de um outro acidente (Foto: Folha do Bico/Divulgação)
Um dos motoristas transportava vítima de um outro
acidente (Foto: Folha do Bico/Divulgação)

Os Bombeiros disseram que primeiro foram acionados para atender um acidente, perto do assentamento Maringá. Um motociclista havia morrido após bater em um pedestre. A vítima teve a perna quebrada e aguardava o socorro.

Antes de os Bombeiros chegarem ao local, um motorista que trafegava pela rodovia viu que o pedestre estava vivo e resolveu socorrê-lo.

No caminho ao hospital, o motorista bateu em dois carros que estavam parados na rodovia por causa de problemas mecânicos. A suspeita é de que ele estava em alta velocidade.

Dois dos veículos pegaram fogo. Dentre eles, o carro que transportava o pedestre ferido. Os Bombeiros chegaram ao local e conseguiram retirar a vítima a tempo. Ela e mais quatro pessoas foram levadas ao Hospital Regional de Augustinópolis, onde estão internadas.

Fonte:g1 to

Atletas do Ironman destacam a receptividade

Principais estrelas do triatlhon mundial satisfeitos com a cidade

Estrelas como o britânico Tim Don, o espanhol Ivan Raña, os alemães Nils Frommhold e Anja Beranek, a norte-americana Linsey Corbin e os brasileiros Santiago Ascenço, Guilherme Manocchio e Ariane Monticelli, durante entrevista coletiva, ontem para imprensa, na Praia da Graciosa, em Palmas, destacaram a receptividade dos palmenses para o Ironman 70.3 de Palmas.

A largada da prova acontece hoje às 6 horas, na Praia da Graciosa. A competição em Palmas abre uma série de 90 provas que vão acontecer em todo o Brasil. Serão atletas de vários países nas categorias profissional e amador e vai premiar os ganhadores profissionais com US$ 75 mil, além de pontos no ranking mundial.

O bicampeão do 70.3 Brasília e do 70.3 de Monterrey, além do título no Ironman de Mallorca 2014, o britânico Tim Don ressaltou a felicidade retornar ao Brasil e agradeceu a receptividade do povo palmense. “Estou bem impressionado com a receptividade que tivemos na cidade e confiante de que a prova será muito boa”, destacou.

Outro triatleta de destaque nacional e mundial é o goiano Santiago Ascenço, que é campeão Ironman 70.3 Penha 2009, 2º lugar no Ironman Florianópolis 2014, 4º lugar no Ironman 70.3 Brasília 2014, e campeão do 70.3 Rio de Janeiro, no ano passado. O triatleta goiano ressaltou que está praticamente na casa, e destacou que prova tem um nível técnico forte, e que atrai uma grande quantidade de atletas fortes de vários países.

Quem também falou para a imprensa foi a atual campeã do Ironman Brasil, Ariane Monticelli dizendo que já conhecia Palmas e sonha em ficar entre as dez primeiras colocadas.

Fonte:Jornal do Tocantins

O povo e a crise

Como a maioria da população interpreta as manifestações, as denúncias de corrupção e a tentativa de derrubar dilma

Em tempos confusos como os atuais, é sempre bom perguntar o que pensa o povo. Se quisermos mesmo viver em uma democracia, há coisa mais importante?

Nossa cultura política e trajetória histórica são, no entanto, tão profundamente autoritárias e antipopulares que essa regra não passa de rara exceção. Contam-se nos dedos os momentos nos quais o sistema político expressou os pontos de vista dos cidadãos comuns ou sequer se preocupou em identificá-los.

A República nasceu sob o signo do elitismo, um arranjo no qual o único papel do povo era o de espectador. Como registrou Aristides Lobo no mesmo dia de sua proclamação: “O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava”.

Andamos mais de 125 anos e estamos diante de uma situação semelhante. Os donos do poder movimentam-se para encontrar sua “solução boa” para os problemas do Brasil. Preocupam-se exclusivamente em formular aquela que mais satisfaz às suas exigências imediatas. Quanto ao povo, que fique quieto.

Não há traço mais nefasto na cultura brasileira do que o paternalismo das elites. Trata-se de uma deformidade ideológica cujas raízes estão na escravidão, mas tão forte hoje quanto nos tempos da casa-grande. Essa deformidade as leva a imaginar que têm o encargo de “orientar” o povo. Passamos por um sem-número de manifestações dessa odiosa fantasia de superioridade.

Existe a versão racista e discriminatória, de pura denúncia da incapacidade de um cidadão do povo saber o que lhe convém. Não são somente os brutamontes da direita a subscreverem-na. Quem não se lembra das “análises” do sociólogo Fernando Henrique Cardoso após a última eleição, com seu desprezo pelo voto dos pobres?

Há, porém, uma versão mais sutil: a tutela é “pedagógica” e cheia de “boas intenções”. O povo precisa ser guiado, pois não consegue perceber aquilo de que necessita e deve ser protegido das “más influências”. Para não ser enganado, tem de permanecer sempre sob a guarda de seus mentores. Como se de um lado estivessem adultos esclarecidos e do outro crianças imaturas.

São mitos construídos há tempos. Autoritários e liberais no Império e na República Velha compartilhavam a mesma crença na missão tutelar das elites e na impossibilidade de autogoverno pelo povo. Os generais de 1964 se achavam investidos da incumbência salvadora. Os magistrados e procuradores de agora são seus filhos diretos.

Na crise atual, a vasta maioria da população é simples espectadora, apesar do largo uso retórico que as oposições procuram fazer de seus sentimentos. Desde o ano passado, os partidos oposicionistas e a mídia falam a toda hora daquilo que chamam de “vontade nacional”, embora não passe, na maioria das vezes, de um desejo deles próprios.

Ao comparar pesquisas feitas nos últimos meses, é possível chegar mais perto do que pensa o povo a respeito da crise. São quatro os pontos principais:

O governo não agrada

 É consenso a grande insatisfação com o governo Dilma Rousseff. A má avaliação subiu rapidamente no início de 2015 e permanece elevada desde então, ainda que apresente pequena recuperação nos últimos meses. Os motivos para desaprová-lo são, no entanto, diferentes, de acordo com as características dos entrevistados. Em pesquisa do Instituto Vox Populi de 2015, perguntou-se aos 68% que avaliavam negativamente o governo o motivo da reprovação. Entre as razões oferecidas, de longe a mais importante, com 36% das respostas, foi: “Dilma está perdida, não sabe o que quer e o governo está uma bagunça”.

Quando se olha como cada segmento socioeconômico se posicionou, percebe-se que são os mais pobres e os de menor escolaridade que mais tendem a concordar com a frase (índices em torno de 40%). Nas camadas de maior renda e educação, a proposição que provoca maior adesão é outra: “Dilma não tem autoridade e os políticos e partidos mandam cada vez mais nela”. Atinge 35% das respostas, enquanto aquela relativa à “bagunça” cai para 20%.

A principal fonte de insatisfação entre os mais pobres parece originar-se na insegurança e na sensação de desamparo causadas pelo comportamento errático do governo no começo do segundo mandato. Entre os ricos, o motivo é mais abstrato. Vale ressaltar que a pauta da mídia, de “erros na economia” e “corrupção”, insistentemente repetida para desgastar o governo, tem adesão mais baixa: tanto entre ricos quanto entre pobres mal chegam juntas a 30% das respostas.

Proclamação da República.jpg
Na proclamação da República, a maioria viu tudo de longe. (Proclamação da República/ Benedito Calixto)

A corrupção é um dos mais graves problemas do Brasil e não é responsabilidade de um só partido

A corrupção é considerada um gravíssimo problema desde ao menos o início dos anos 1990, e seu combate não é percebido pelo cidadão comum como maior no passado. Ao contrário. Quando se comparam os governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula, 36% dizem que o petista “combateu mais” a corrupção, enquanto apenas 18% dizem ter sido o tucano. Ao pensar especificamente na Petrobras, apenas 7% dos entrevistados em 2015 responderam que “só o PT” estava envolvido nas irregularidades e 17% que “só o PT e os partidos da base aliada do governo”. A vastíssima maioria, de 70%, respondeu que “todos os partidos, incluindo PSDB, PSB e DEM”.

Quem protesta contra o governo?

Em pesquisas qualitativas feitas nos últimos meses, percebe-se que as manifestações contra o governo e o PT do ano passado em diante passaram a ter, aos olhos da maioria da sociedade, a imagem de movimentos de “objetivos estreitos”, que “não lutam por direitos e melhoras para todos”, o oposto dos eventos de 2013, vistos como genuinamente universais em seu recrutamento e finalidades. Para maioria da opinião pública, os protestos atuais seriam de uma “classe média contrária ao PT”, que quer “apenas defender seus próprios interesses”.

O impeachment de Dilma não é a solução

Em dezembro de 2015, em outra pesquisa do Instituto Vox Populi, perguntou-se se “o impeachment de Dilma é a solução para o País”. Disseram “sim” 34% dos entrevistados e “não” 57%. Os 9% restantes responderam não saber. Em outras palavras: apenas um terço dos eleitores acredita que a saída de Dilma (ainda que desejada pela maioria em razão das insatisfações indicadas) resolveria os problemas atuais. O que mais chama a atenção no conjunto das respostas é quão objetivamente verdadeiras são as percepções populares a respeito de nossa vida política.

Ao inverso do que supõem aqueles que se acham bem-informados e que desprezam as avaliações dos cidadãos comuns, quem está certo é o povo. De fato, Dilma errou gravemente no começo de seu segundo mandato e provocou insegurança real entre aqueles que mais precisam de um bom governo. A corrupção é grave e é de todos, embora a impunidade tenha diminuído. Quem vai às ruas gritar contra o governo não representa o País. E o impeachment de Dilma, principalmente quando se elenca quem o comanda, não é solução. Sábio o povo, o que não quer dizer que seja ouvido. Como em inúmeras situações de nossa história, quem se acha no direito de tutelá-lo está prestes a ignorá-lo outra vez. 

Fonte:Carta Capital

Ciro Gomes: “Convocar novas eleições é um contragolpe, uma marinice”

Se impeachment for aprovado, não haverá governo estável pelos próximos 20 anos, emenda o presidenciável do PDT

Crítico do governo, mas ferrenho opositor do processo de impedimento de Dilma Rousseff, o ex-ministro Ciro Gomes tornou-se mais um alvo da intolerância política. No início de abril, um grupo pró-impeachment usou seu perfil no Facebook para oferecer 1 mil reais a quem hostilizasse o presidenciável do PDT no restaurante em que ele jantava, em São Paulo.

“Esse episódio é o retrato de uma fração muito pequena da sociedade, mas bastante barulhenta, que precisa ser enfrentada”, diz Ciro, em entrevista a CartaCapital. Na avaliação do ex-ministro, não haverá governo estável no Brasil pelos próximos 20 anos, caso o impeachment seja aprovado pelo Congresso.

Ele também rechaça a proposta de convocar novas eleições para presidente, mesmo que o pleito inclua a renovação dos mandatos de deputados e senadores: “Isso é uma pura e simples marinice, um contragolpe com jeitão charmoso de chamar o povo para votar de novo”.

CartaCapital: Recentemente, o Movimento Endireita Brasil, pró-impeachment, ofereceu 1 mil reais a quem hostilizasse o senhor em um restaurante e registrasse o ataque em vídeo. Como o senhor qualifica esse ato?
Ciro Gomes: Esse episódio é o retrato de uma fração muito pequena da sociedade, mas bastante barulhenta, que precisa ser enfrentada. O autor dessa proposta provavelmente estava presente no restaurante, mas não teve coragem de me enfrentar. Então ele vai para o anonimato da internet, refúgio dos covardes, e oferece dinheiro para alguém me hostilizar, o que é uma característica do fascista, do cara que detém poder econômico e vai suprir a frouxidão dele com esse tipo de artifício.

Reagi com deboche, até porque o ataque não foi feito pessoalmente. Acho que toda a sociedade brasileira precisa recuperar um princípio da democracia e do Estado de Direito, que é o da legítima defesa. Essa turma acha que pode agredir e insultar qualquer pessoa, como fizeram com o Eduardo Suplicy, que é um homem de bem, como fizeram com o ex-ministro Guido Mantega, dentro de um hospital. Eles partem da premissa que um homem público tem que cumprir certo atributo aristocrático de não exercer a legítima defesa.

CC: Essa é a primeira vez que o senhor torna-se alvo desse tipo de ação?
CG: Diretamente comigo, sim. Outro dia aconteceu com meu irmão (Cid Gomes, ex-governador do Ceará). Ele estava chegando em casa, por volta de 1h30 da madrugada, quando cercaram o carro dele, bateram na lataria, começaram a gritar insultos e palavrões. Minha cunhada ligou chorando, para pedir socorro, e eu fui lá para acudir. É curioso, pois nem eu nem ele estamos ocupando cargo público, é preciso ter clareza. A última vez que fui candidato faz dez anos. Basicamente, a ideia dessa turma é intimidar, fazer coação moral. Isso se alimenta de um analfabetismo político muito sofrido. No fundo, são pessoas que merecem pena, não outra coisa.

Esse tipo de ação é um produto imediato da falta de escrúpulos da grande mídia, a incitar o ódio, casado com problemas da sociedade. Tem muita gente que tem problema com os pais, falta amor em casa, e extravasa esse rancor fora. Uma pessoa bem amada, que tem carinho em casa, não tem esse tipo de comportamento. É intolerante na rua porque é vítima, dentro de casa, da grosseria ou da omissão dos pais, por exemplo.

CC: Caso o processo de impeachment seja aprovado no Congresso, qual é o cenário político que o senhor vislumbra depois?
CG: Se esse golpe for consumado, não vejo mais a possibilidade de um governo estável pelos próximos 20 anos. Repare bem, a generalização da raiva e do ódio se dá por três grandes grupos. O primeiro é composto pelos eleitores frustrados do Aécio Neves, que nunca aceitaram a derrota nas urnas ou a atribuem a uma fraude, a uma mentira da campanha petista, não sem alguma dose de razão.

O segundo grupo é integrado por aqueles que sofrem as consequências da decadência econômica e da recessão, este com razões muito mais objetivas para estar insatisfeito. O terceiro grupo é o que está chocado com a novelização do escândalo pela grande mídia. Mas esses três grupos só se juntam na negação. Não tem moralidade intrínseca, não tem apego à moralidade, tanto que Eduardo Cunha se junta a essa turma na negação.

Essa coalização negativa vai se dissolver nessa dança. Quem assume o poder é alguém vinculado a tudo que mais podre e corrupto há no Brasil. Os problemas econômicos vão se agravar, porque haverá um componente de ilegitimidade do governante e de entreguismo aos interesses internacionais, flagrantemente entranhados nesse assunto, sobretudo quando falamos de petróleo. E o eleitor do Aécio vai ver de longe essa nova frente de governo. Pior: com uma grande parte do País desacreditando na linguagem da democracia e, portanto, sentindo-se autorizado a valer-se da violência e outras linguagens.

CC: Mesmo que consiga derrotar o impeachment, Dilma teria condições de recompor o governo em um ambiente tão conturbado?
CG: Tem toda a condição do mundo. Basicamente, a presidente Dilma Rousseff precisa sinalizar para esse grupo que se sentiu enganado nas últimas eleições, entre eles eu, e buscar uma reconciliação com os grupos sociais e políticos que lhe deram a vitória. Precisa mudar radicalmente os rumos da economia, assumir um compromisso com a produção brasileira, com os trabalhadores do País, e confrontar o que precisa ser confrontado.

Ela pode obter maiorias quando houver mérito das decisões dela, denunciando à população aquilo que for sabotagem de uma fração corrompida do Congresso. Aliás, ela deveria fazer isso hoje, não precisa esperar o desfecho do processo de impeachment.

CC: E o que o senhor acha da ideia de convocar novas eleições?
CG: É um contragolpe, uma marinice. Para isso prosperar, seria preciso aprovar uma emenda à Constituição, e qualquer deputado, senador ou mesmo um cidadão, que se sentir prejudicado pela interrupção dos mandatos, pode ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal, que seria obrigado a intervir. Claro que é um golpe muito menos enojante, menos repugnante que este pilotado por Michel Temer e Eduardo Cunha, pois entrega ao povo a soberania final. Mas é uma pura e simples marinice, um contragolpe com jeitão charmoso de chamar o povo para votar de novo.

Fonte:Carta Capital

Cozinheiro é preso com tabletes de maconha em ônibus no Tocantins

Foram apreendidos mais de 10 kg da droga dentro de uma mochila.
Prisão foi feita pela PRF; homem seguia com destino a Belém (PA).

Um cozinheiro foi preso por tráfico de drogas na manhã deste sábado (9) em Guaraí, região central do estado. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, o homem de 31 anos estava com mais de 10 kg de maconha em um ônibus com destino a Belém (PA).

Ainda conforme a PRF, o veículo foi vistoriado durante uma abordagem de rotina. No bagageiro do ônibus foi encontrada uma mochila com 11 tabletes da droga. A substância estava envolvida em pó de café, que é usado para tentar disfarçar o cheiro da maconha.

Depois foi identificado que o cozinheiro, especializado em comida chinesa, era o dono da bagagem. Ele foi levado para a delegacia da Polícia Civil e autuado em flagrante por tráfico de drogas.

Fonte: g1 to

 

Governo do DF proíbe acampamentos na Esplanada até a votação do impeachment

Foi criado um Comitê de Pacificação, em parceria com movimentos sociais e organizações da sociedade civil

Os acampamentos de movimentos sociais ou outros grupos que, por vezes, ocupam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, não serão permitidos no local e nos arredores até o dia da votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados. A medida foi determinada pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal e começou a valer a partir das 18h dessa sexta-feira (8).

Segundo a secretaria, a medida é necessária para “garantir o adequado e suficiente desempenho do plano de segurança pública que será adotado para assegurar o livre direito à manifestação de grupos de diferentes matizes políticas durante o processo de votação”.

A secretaria informou que o acampamento, montado na última semana próximo à Praça dos Três Poderes, por grupo em defesa do impeachment será transferido para outro local, ainda em definição, conforme acordo com os organizadores do movimento.

Também não será permitida a montagem do acampamento organizado no estacionamento do Teatro Nacional pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em memória ao Massacre de Eldorado dos Carajás. No dia 17 de abril, completam 20 anos do massacre, quando 21 sem-terra foram mortos por policiais militares durante conflito agrário.

No início desta semana, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, reuniu-se com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e manifestou a preferência de que todo o processo de discussão e votação do impeachment ocorra durante dias úteis, para facilitar a segurança de manifestantes na Esplanada. Ao final do encontro, Rollemberg disse que foi informado por Cunha que a votação deve ser iniciada na sexta-feira, dia 15, e possivelmente se estender até o domingo, dia 17, ou, se for deixada para a semana seguinte, poderá se alongar e ir, em última hipótese, até o dia 21, no feriado do aniversário de Brasília.

Para tentar garantir manifestações pacíficas, a secretaria criou o Comitê de Pacificação, em parceria com movimentos sociais e organizações da sociedade civil.

As informações são da Agência Brasil/O Popular

Exercícios simples estimulam o desenvolvimento de bebês com microcefalia

Almofadas feitas de calça jeans são usadas na fisioterapia de bebês com microcefalia. O recurso é simples e as famílias podem reproduzir a almofada em casa.

O pequeno João Miguel está entre o mundo dos sonhos e a realidade, abrindo os olhos a cada momento em que Cynthia estica um bracinho seu ou dobra uma perninha sua. Ao lado dele está Maria Vitória. Ambos têm 4 meses de idade e estão instalados em um chão colorido e emborrachado ao lado das mães. Maria Vitória está com outro humor: enquanto o colega dorme, ela choraminga sempre que Cynthia a coloca de bruços, na sala cheia de brinquedos espalhados.

Esse seria um cenário comum e os gestos seriam corriqueiros em qualquer creche do país, por exemplo, não fosse o fato de Cynthia ser fisioterapeuta e da sala estar localizada na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), no Recife. As crianças têm microcefalia e os movimentos feitos pela fisioterapeuta são, na verdade, um estímulo precoce importante ao desenvolvimento integral dos pequenos pacientes.

Os casos da malformação neurológica aumentaram no Brasil desde o ano passado, em especial em Pernambuco – estado com maior número de notificações de microcefalia (1.846 casos, dos quais 490 descartados, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde). Para a comunidade científica, há cada vez mais indícios da relação entre a microcefalia e os casos de vírus Zika em gestantes. Outros problemas ligados ao sistema nervoso do bebê em formação também são estudados e já se fala em síndrome congênita do Zika, vírus transmitido pelo Aesdes aegypti.

Diante desse cenário, assim que nascem, essas crianças iniciam uma rotina de exames para determinar que tipo de malformação elas têm, qual o nível de comprometimento do cérebro, da visão, da audição, entre outros. Além disso, os bebês diagnosticados ou com suspeita de microcefalia são submetidos desde os primeiros meses de vida a intervenções de várias áreas, como fisioterapia, fonoaudiologia, otorrinolaringologia e oftalmologia. Trata-se de uma geração que cresce dividida entre a casa e o consultório médico.

Os dois pequenos companheiros de fisioterapia foram encaminhados pelo Sistema Único de Saúdea para acompanhamento na AACD. Maria Vitória e João Miguel estão em fases ligeiramente diferentes: a menina já fez algumas sessões e o garoto participava da primeira atividade na associação no dia em que a Agência Brasil foi até o local. João Miguel fazia acompanhamento em Caruaru, mas a mãe, Ana Paula de Souza Silva, de 30 anos, preferiu levá-lo à capital pernambucana para continuar a terapia.

Tímida, a agricultora Ana Paula ouve com atenção os relatos de outras mães e tem muitas dúvidas: sobre espasmos, movimentos diferentes, exercícios. A troca de informações entre as mães é um ponto forte da terapia de grupo: “à medida que uma chega mais fragilizada, outra já está observando um ganho no desenvolvimento do filho, porque está seguindo as orientações. Uma ajuda a outra e assim se fortalecem”, diz a fisioterapeuta Cynthia Ximenes.

Exercícios simples
Para começar a sessão, a fisioterapeuta coloca os bebês em almofadas adaptadas para os exercícios: trata-se de calças jeans preenchidas com sacolas, retalhos e papel, que são amarradas ou costuradas nas extremidades. Uma ferramenta simples, mas que é um dos principais apoios para a condução da fisioterapia com os bebês e, principalmente, que pode ser recriada em casa pelas mães, como ensina e recomenda e profissional.

“Tudo o que a gente faz aqui a gente demonstra para as mães porque é muito importante essa continuidade [do tratamento] em casa e essa parceria entre família e terapia é de extrema importância para o desenvolvimento deles. Aqui nós focamos nos alongamentos, pois são bebês que, por conta da alteração neurológica, apresentam aumento de tônus muscular, então são muito durinhos”, explica Cynthia.

Iara Oliveira Gonçalves, de 23 anos, mãe de Maria Vitória, já tem a almofada-calça em casa. A avó da bebê costurou de presente. Iara se esforça para colocar em prática diariamente cada ensinamento passado pelos médicos. “Para o estímulo visual eu aprendi a colocar coisas coloridas. Por exemplo, pegar uma mamadeira e enfeitar para ela brincar, procurar brinquedinho que faça barulho, colorido, para colocar na frente dela e ver se ela vai acompanhar a visão ou não. Colocar para fazer exercício, colocar ela apoiada na almofada-calça que ensinaram a gente a fazer, que é para ajudar, estimular, botar ela sentadinha, emborcada, ver como vai ter força para segurar o pescocinho, ir se desenvolvendo mais”, diz a ex-manicure, que agora se dedica exclusivamente à filha.

Assim como os objetos usados na fisioterapia, os exercícios também são simples e replicáveis pela família. “A gente ensina as mães como alongar as mãos, as pernas, os braços, os pés, como fazer os exercícios em casa e principalmente proporcionar às crianças as variações de postura durante o dia”, ensina Cynthia. Quem já viu técnicas complexas para a recuperação de atletas ou acidentados pode estranhar, mas a terapia deve acompanhar a idade do paciente, segundo a profissional: “lógico que um bebê de um mês, dois meses a gente não vai colocar para rolar, para sentar, porque nenhum bebê nessa idade está nesta etapa motora. Mas esses posicionamentos são muito importantes lá na frente, para que a gente possar continuar com outros exercícios respeitando a idade e o tempo de cada criança”.

Desafios e benefícios

A esses primeiros estímulos em recém-nascidos dá-se o nome de estimulação precoce. A técnica é usada com qualquer criança que apresente fatores de risco, como bebês prematuros, e não apenas os microcéfalos. “A gente começa com a intervenção em uma criança que você sabe que tem risco de ter um problema neurológico antes que apareça. A microcefalia é um sinal, não uma alteração no exame neurológico de força, movimento, desenvolvimento”, diz a neuropediatra Vanessa Van der Linden, gerente médica da AACD. “Ayrton Senna foi um piloto exemplar. Por quê? Ele começou a treinar, treinar e ele usou o potencial dele muito mais do que o pouquinho que a gente usa. A reabilitação é baseada nisso, para desenvolver ao máximo essas conexões que façam com que uma área [do cérebro] ajude a função da outra, porque ela está lesada”.

De acordo com Vanessa, os primeiros encontros com a mãe e o bebê são de diagnóstico, para avaliar as dificuldades e traçar objetivos. “O cérebro controla tudo o que a gente faz. Desde respiração e deglutição, a harmonia do movimento que a gente tem que ter, então dependendo da lesão cerebral relacionada com Zika você pode ter desde alteração visual, alterações neurológicas relacionadas com contato visual, com distúrbio de deglutição. Uma criança que engasga muito e não consegue se alimentar direito pode ter pneumonia e desnutrição”, explica.

Segundo a neuropediatra, cada caso deve ser analisado separadamente, já que as malformações de crianças infectadas pelo vírus Zika são bem variadas – um dos mistérios investigados pelos pesquisadores, inclusive Vanessa. “Tenho pacientes muito graves e outros menos graves. Então a gente vê crianças que tem interação boa, sorriso, que presta atenção, isso já mostra que a criança tem interação com o que está acontecendo com o mundo. Outras estão alheias. Mas o melhor significa o quê? A gente não sabe ainda. É uma doença que está sendo escrita, e temos que acompanhar [os bebês] pelo menos até os dois anos para tentar definir as principais alterações que se vê em crianças desse tipo”, afirma.

Por isso, é importante um acompanhamento atento para verificar, com o tempo e a partir de exames neurológicos, quais os comprometimentos de cada criança. “Lembro que tinha mãe que falava: ‘mas doutora, só tem a cabeça pequena’. No entanto, à medida que você necessita que o cérebro comece a comandar e organizar, aí cadê?”, questiona. “Normalmente a gente começa a notar isso com três meses. Dois meses é para [a criança] olhar e não olha direito. É pra sustentar o pescoço com três para quatro meses e não sustenta. Com quatro meses é para começar a usar a mão, e cadê que não usa?”, exemplifica Vanessa.

A neuropediatra deixa claro, no entanto, que a reabilitação não significa cura das complicações neurológicas. “Reabilitação estimula o potencial que o cérebro tem. A gente não trabalha com 100% do nosso potencial, a gente vai usando aquilo que é estimulado. Quem vai me ensinar que isso é um óculos? A vivência que eu tive, de um dia pegar, alguém mostrar, depois você não precisa nem pensar no significado das coisas”, diz. “A capacidade que o cérebro tem de aprender a gente chama de plasticidade neural. É o que vai fazer com que eu olhe e entenda tudo. Mas para isso você precisa vivenciar. Para uma criança que não tem problema, o ambiente de casa e da escola é suficiente para dar os estímulos necessários. Já para uma criança que tem dificuldade você precisa dar um estímulo bem maior para conseguir um resultado pequena”.

O grau de avanço é diferente dependendo do comprometimento do cérebro, mas mesmo em casos graves Vanessa confirma que é importante levar a sério a terapia. “Mesmo aquela criança muito grave que vai ter pouco desenvolvimento, se você trabalhar com reabilitação vai fazer com que diminua as complicações. Uma delas é deformidade. Uma criança que fica na mesma posição porque está toda durinha, se ela não for manuseada, trabalhada, acaba evoluindo para uma deformidade que agrava o quadro dela. Mesmo para aquela criança que tem pouco potencial, a gente consegue dar uma qualidade de vida melhor para ela”, esclarece.

Apesar de os resultados desse trabalho serem vistos, principalmente, a longo prazo, pequenas conquistas são comemoradas tanto pelas mães como pela fisioterapeuta Cynthia Ximenes. “Nós observamos evoluções a curto prazo. Em um encontro o pescoço estava muito molinho. A mão estava muito fechadinha e com os alongamentos vão abrindo um pouco mais”, exemplifica Cynthia.

Iara também cita, orgulhosa, os avanços observados na filha: “Antes ela não segurava muito bem… ainda não está totalmente segurando o pescoço, mas já vi que ela fica mais tempo com o pescoço levantado, fica brincando com a mão e o pezinho, e antes ela não fazia. Eu fico estimulando em casa, boto o dedo na mão dela, faço força para ela levantar. Já tô vendo que ela está ficando bem mais durinha”, comemora a mãe de Maria Vitória.

Fonte:o popular

Partida com Romário arrecada 6,5t de alimentos em Goiânia

Futebol solidário entre os amigos do “Baixinho” e os amigos de Alex Dias reuniu 3 mil pessoas no estádio da Serrinha. Jogo terminou 6 a 4 para equipe de Romário

O futebol solidário movimentou Goiânia na tarde deste sábado (9). Na Serrinha, Amigos do Romário e Amigos do Alex Dias fizeram uma partida beneficente que arrecadou 6,5 toneladas de alimentos não perecíveis para instituições de caridade. O resultado da partida foi 6 a 4 para o time do Baixinho.

Mais de 3 mil pessoas foram ao estádio do Goiás para ver de perto craques que fizeram história no futebol brasileiro das décadas de 1980 e 1990. O público vibrou com os 3 gols de Romário e com cada lance do “Peixe”. Túlio Maravilha marcou duas vezes e Iranildo fechou a conta. Pelo lado do time de Alex Dias, os gols foram marcados pelo dono do time, por Flávio Conceição, Wilson Goiano e Carlos Alberto.

Ao fim do jogo, Romário ressaltou a importância da ajuda à Apae e Casa de Apoio São Luiz, que receberão os donativos. O senador da República agradeceu a receptividade do público goiano.
http://www.opopular.com.br

Cunha restringirá acesso à Câmara na semana de votação do impeachment

Só terá acesso ao Salão Verde e ao plenário quem estiver com uma credencial específica para o período de votação.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu restringir o acesso às dependências da Casa a partir da próxima segunda-feira (11), semana em que deve ir à votação no plenário o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A partir de quinta (14), só entrarão no prédio da Câmara parlamentares, servidores, prestadores de serviços e pessoas credenciadas. Com exceção dos parlamentares, todos deverão passar por detector de metais -hoje, servidores e credenciados não precisam.

A partir de sexta (15), data prevista para o início da votação, só terá acesso ao Salão Verde e ao plenário quem estiver com uma credencial específica para o período de votação.

A previsão é de que o debate e a votação no plenário tenham início na sexta e se estendam por três dias, terminando no domingo (17).

Na sexta-feira (8), Cunha havia dito que teria que “definir um critério qualquer” para os dias de votação, já que há muitos jornalistas credenciados na casa e muitos parlamentares querem levar “filhos, esposas, maridos”.

“Você não vai conseguir atender na galeria todo mundo e vai gerar briga por ocupação, provavelmente claque, e não é esse o objetivo”, afirmou.

As visitas a todo o Congresso, que ocorrem diariamente, das 9h às 17h30, ficarão suspensas a partir deste sábado (9) até o outro domingo (17).

SEGURANÇA

Segundo o comunicado da Diretoria-Geral da Câmara, o policiamento ao redor do Congresso será feito pela polícia legislativa com apoio de “tropas designadas pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal”.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), reuniu-se na última terça-feira (5) com Cunha na Câmara para discutir o esquema de segurança dos dias de votação.

Grupos a favor e contrários ao impeachment já se preparam para manifestações em frente ao Congresso neste período e há o temor de confronto entre os grupos.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) já acusou Cunha de “querer um cadáver” ao prever a votação no fim de semana -o que certamente reunirá mais gente no gramado em frente ao Congresso do que se ocorresse num dia de semana.

JORNALISTAS

Na última sexta (8), Cunha já havia dado indicações de que deve restringir bastante o acesso de jornalistas à dependências da Câmara nos dias de votação. Segundo ele, só os jornalistas credenciados já se igualam em número aos deputados (são 513).

O comunicado da Diretoria-Geral divulgado neste sábado diz que só terá acesso “ao Salão Verde e às galerias do plenário os jornalistas com credenciais específicas para cada um desses espaços”. Ainda segundo o texto, haverá um “número limitado” de credenciais “devido às questões de segurança e limitação de espaço”.

Na sexta, já tinham sido instaladas várias barreiras pela Câmara e no Anexo 1, onde ocorria a sessão da comissão do impeachment, para checar credenciais.

http://www.opopular.com.br

Operação Bonifrate: prefeito de Minaçu e outros sete têm prisão temporária prorrogada

Acolhendo pedido da Procuradoria de Justiça Especializada em Crimes Praticados por Prefeitos, a desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, determinou a prorrogação da prisão temporária do prefeito de Minaçu, Maurídes Rodrigues Nascimento, e de outros sete suspeitos de envolvimento em fraudes em licitações da prefeitura. Eles permanecerão por mais cinco dias no Complexo Prisional de Aparecida, onde estão desde esta terça-feira (5/4), quando foi deflagrada a Operação Bonifrate (Veja sobre a operação no Saiba Mais).

No pedido foi destacada a importância da medida para a continuidade das investigações, tendo em vista que foi apreendido um volume considerável de documentos e materiais, que apontam fortes indícios de desvio de dinheiro público em benefício de particular, sendo necessária análise com maior precisão desse material e, consequentemente, fazer novos interrogatórios para esclarecimento dos fatos. Além disso, servidores do município ainda estão sendo ouvidos.

Ao acolher o pedido, a desembargadora reconheceu que, em liberdade, os réus poderão interferir na apuração dos fatos, seja coagindo ou orientando eventuais testemunhas a omitirem informações. (Texto e foto: Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação Social)

http://www.mpgo.mp.br

 

Relator do impeachment diz que Dilma faz “pouco caso” do Congresso

Jovair Arantes (PTB-GO) é o relator do processo que tramita na Comissão de Impeachment na Câmara dos Deputados e afirmou ao jornal ‘Folha de S. Paulo’ que Dilma Rousseff “não gosta do Congresso”. Ele ainda disse que a culpa por grande parte da crise se deu porque ela fez “pouco caso” dos parlamentares.

“Se ela quer fazer qualquer tipo de ação que possa ser diferente do que foi aprovado, tem que pedir. E o Congresso tem que aprovar. É simples assim. O contrário é coisa de governo totalitário, absolutamente centralizado, que não quer saber dos outros. A presidente Dilma não gosta do Congresso, não tem afeto pelo Congresso”, comentou. “Você vê outros países e outros presidentes que passaram pelo Brasil. Eles têm relação próxima, conversam amigavelmente, pegam sugestão de deputados. O governo tem que ouvir o Congresso, consultar o Congresso”, continuou o deputado. E que, por conta dessa péssima relação, a crise começou a se instalar:

“O início dessa crise política foi o pouco caso que ela faz do Congresso. Para ela, o Congresso era só para votar o Orçamento para fazer do jeito que ela quisesse e depois aprovar as contas, quando viessem, do jeito que viessem. E ficou provado que não está certo”, analisa.

Ainda de acordo com Jovair, Dilma Rousseff manteve a prática das pedaladas fiscais em 2015, mesmo após ter sido duramente criticada pela conduta em 2014. Segundo o deputado, isso mostra que a presidente se sente “acima da lei”.

“é aquela velha história que se fala no sertão: ‘O governo tem coragem de mamar em onça parida’. Porque quem foi alertado que não pode, que está cometendo um crime, e continua cometendo, é porque não tem medo, está acima da lei”, afirmou.

Fonte:msn noticias

Motociclista morre ao colidir com caminhão parado em acostamento

Acidente foi registrado na BR-153, próximo de Colinas do Tocantins.
Motorista do caminhão não estava no local e não foi encontrado.

caminhao
Motociclista colidiu com caminhão parado (Foto: PRF/Divulgação)

Um motociclista de 22 anos morreu na madrugada deste sábado (9) em um acidente na BR-153, próximo de Colinas do Tocantins, na região norte do estado. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ray Wanderson Lima dos Santos colidiu com um caminhão que estava parado no acostamento.

Ainda segundo informações da PRF, o motorista do caminhão ainda não foi identificado porque possivelmente o veículo estava com problemas mecânicos e ele saiu para pedir ajuda.

O motociclista morreu ainda no local. O corpo dele foi levado para o IML de Araguaína e liberado para os parentes no início da manhã deste sábado.

Fonte:g1.globo

‘Ser deputado é tranquilo… Faço de conta que trabalho’, diz Paulo Maluf

Depois de ser duas vezes candidato à Presidência, prefeito de São Paulo outras duas, governador do Estado paulista e quatro vezes deputado federal, Paulo Maluf (PP-SP), aos 84 anos, diz preferir o último posto.

“Vou cumprir este mandato de deputado federal em 2018, aos 87 anos. Se estiver com boa saúde, não preciso fazer campanha para deputado. É só que dizer que sou candidato que estou eleito. Executivo não tem mais”, diz. E completa: “(Ser) deputado é tranquilo: trabalho terça, quarta e quinta metade do tempo. Faço de conta que estou trabalhando.”

Criticado por ter faltado a 8 das 10 reuniões da comissão especial que discutiu o impeachment na Câmara (“não tinha obrigação”), o político explica, em entrevista à BBC Brasil, que sua defesa pelo afastamento de Dilma Rousseff é apenas política.

“Ela é correta e decente, mas voto pelo impeachment”, diz, acusando o presidente de seu partido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), de ter negociado apoio ao governo sem consultar os demais políticos de sua base. Para Maluf, a negociação de cargos foi “espúria, para não dizer pornográfica” e Nogueira se comportaria de maneira “monocrática”, como um “ditadorzinho do Piauí”.

O político diz ainda considerar “uma vergonha nacional” o fato de seu partido ser o recordista de citações na Lava Jato, com mais de 30 investigados. Ele também comenta os casos de corrupção em que esteve envolvido, como sua recente condenação à prisão pelo Tribunal Criminal de Paris, por lavagem de dinheiro – à qual recorre na Suprema Corte Francesa.

Leia os principais trechos da entrevista:

BBC Brasil – Depois de defender o governo, o senhor anunciou que vai votar pelo impeachment. Por quê?

Paulo Maluf – Tenho muito respeito pela pessoa física da presidenta Dilma. Por todas as informações que tenho, e tenho informações na área econômica e política, ela é uma mulher correta e honesta. Sob este aspecto, deve ser inocentada.

Entretanto, no processo de votação, o meu partido (PP) e seu presidente Ciro Nogueira negociaram de maneira espúria. Toda negociação de partido tem que ser feita ou pela bancada, ou pelo diretório. Não pelo presidente. O presidente negociou presidência da Caixa Econômica Federal, Ministério da Saúde, Ministério das Relações Institucionais.

Como ele decidiu monocraticamente, pode parecer perante a opinião publica que fui parte desta negociata. Só tem uma maneira de provar que não fui: votar pelo impeachment. Portanto ela é correta e decente, mas voto pelo impeachment.

BBC Brasil – Isso significa o prenúncio de um divórcio com o PP?

Maluf – Não. O partido não fechou a questão. Se eu votasse contra uma decisão do diretório nacional eu poderia até ser punido. Mas não. Para provar que não sou base da operação de compra e venda, tenho que votar pelo impeachment.

A negociação de cargos é espúria, para não dizer pornográfica. Não é o presidente do partido que vai lá e pega uns carguinhos para seus companheiros.

© Fornecido por BBC

BBC Brasil – E qual deveria ter sido a postura do governo nesta articulação?

Maluf O governo por meio de seu ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, poderia ter procurado a executiva do partido e a bancada e ter uma discussão aberta sobre quais são os pecados ou não do governo e como ele gostaria que fôssemos parte do governo. Foram no mínimo subterrâneos. Fizeram o acordo no porão da igreja e não no altar.

BBC Brasil – Como fica o clima entre o senhor e o presidente do partido daqui para frente?

Maluf Não fica nada. Ele que vá ao governo e diga: eu decidi e não consultei o Maluf. Ponto final. Não tem clima nenhum. Uma coisa é a sua amizade pessoal, que tenho com muita gente, inclusive do PT, inclusive com o próprio Lula, que almoçou na minha casa. Mas eu sou independente. Tenho meu eleitorado.

O presidente do partido avançou o sinal e não consultou ninguém. Esse é um ditadorzinho do Piauí e quer dar ordem? Ele é senador, não vota na Câmara!

BBC Brasil – Acha que o governo vai conseguir apoio suficiente no processo de impeachment?

Maluf É muito difícil. Infelizmente, a oposição radicalizou. Recebi ontem (quarta-feira), sem exagero, cem mensagens me congratulando porque mudei de posição. Eu estou onde estava, não me influencio por mensagens que me mandam. Não preciso do fulano de Rondônia que me mandou um e-mail para conseguir votos. Mas, eu digo, tem muito deputado que se influencia. (Por isso,) Hoje, é mais problemático barrar o impeachment.

BBC Brasil – O tiro então saiu pela culatra?

Maluf Acho para Dilma o tiro foi pela culatra. Dos 49 (deputados), ela poderia ter 29 (votos contra o impeachment). Acho que hoje não tem 20.

BBC Brasil – Há pedidos de impeachment contra Dilma, contra o vice Michel Temer e contra o ministro Marco Aurélio Mello, do STF. A ferramenta estaria sendo banalizada?

Maluf Vamos falar de coisa séria! Uma entidade que não existe pede impeachment de um ministro do Supremo e você leva a sério? O ministro Marco Aurélio é um dos mais brilhantes, corretos e corajosos ministros que o Brasil já teve.

Agora, Movimento Brasil Livre eu não sei quem representa. A mim, não representa! Na minha visão, o impeachment sobre Michel Temer não vai se concretizar porque o Eduardo Cunha, que é muito esperto, pediu aos partidos para indicarem os membros (da comissão especial que avaliará o caso). Enquanto os partidos não indicarem, ele está coberto para não abrir (a comissão).

BBC Brasil – Alega-se que o pedido contra Temer é pautado pelos mesmos argumentos que os encaminhados a Dilma. Como avalia?

Maluf Veja, os argumentos contra a presidenta Dilma são fracos. Os argumentos também contra Temer são fracos, não existem. O ridículo tem que ter um limite. Acho o seguinte: Dilma é correta e não tem razão para o impeachment.

As pedaladas na minha visão não são crime. Como também para o Michel. Mas minha posição é política (no caso de Dilma). No mínimo, a minha história tem que ser respeitada. Não me consultaram, eu tomo a decisão que os meus eleitores vão achar melhor.

BBC Brasil – O senhor diz que Dilma é íntegra e que o pedido de impeachment é fraco. Seu endosso ao impeachment não seria uma retaliação na direção errada, já que suas críticas são endereçadas ao presidente do seu partido?

Maluf Não. Ela acertou na administração, mas errou na condução do processo político. Ela tinha que discutir com o partido, e não com o presidente do partido. BBC Brasil –Como vê um eventual governo Temer?

Maluf Conheço o Michel Temer há mais de 30 anos. É integro, correto e competente. Acho que fará um bom governo.

BBC Brasil – Muito se fala sobre a integridade dos deputados que fazem parte da comissão que avalia o impeachment, uma vez que mais de 30 são réus em diferentes tipos de ação. Como vê os comentários? Maluf – O que acho verdadeiramente é que o fato de ser alvo de uma ação é democrático. Ser alvo não quer dizer que estão condenados.

© Fornecido por BBC

BBC Brasil – Então têm legitimidade?

Maluf – Lógico que têm legitimidade. Olha, processos, eu saí da prefeitura com 150. Até porque eu plantei eucalipto e reclamaram que eu estava chupando água da terra. Das 150 ações, ganhei 147. O Maluf foi processado porque tem democracia. Na Rússia você não é processado… Nem no Afeganistão.

BBC Brasil – Essas três ações que restam…?

Maluf – Vou ganhar também. Você sabe que aqui tem muitos recursos. Se você ganha o Ministério Público recorre. Ganha de novo, o MP recorre. Enquanto não ganhar em última instância, não ganhou.

BBC Brasil – O senhor fala da Justiça brasileira, mas também tem processos no exterior, como na Justiça francesa, onde foi condenado a três anos de prisão por lavagem de dinheiro entre 1996 e 2005. E nestes casos?

Maluf – Também recorri. Lá é um absurdo, o mais absurdo do mundo. Abri uma conta secreta, sabe como foi? Em nome de Sylvia Lutfalla Maluf. Bem secreta: mulher do Paulo Maluf. Mais secreta ainda: mora na(ele cita seu endereço no Jardim América, bairro nobre de São Paulo) . Mais secreta ainda: na avenue George V, num banco menor da França que é o Crédit Agricole.

E mandei os recursos para lá via Banco Central. Não tem conta mais limpa! Mas o gerente lá, que é um idiota, disse “lavagem de dinheiro no Brasil”. Bom, então quem tem que me julgar é o tribunal brasileiro, não vocês! Eu vou ganhar, eu recorri. (Dizem que) Eu quase destruí o sistema cambial brasileiro porque mandei um milhão de euros. Um milhão, com M de merda. Que lavagem que eu fiz?

Maluf é dono da Eucatex, de outras grandes empresas, entendeu? Mandei esse dinheirinho lá sabe para quê? Minha mulher é um exemplo de mulher. Somos casados há 60 anos. E ela gosta de fazer comprinhas, é isso. Mandei aquilo para lá para ajudar a balança comercial francesa. E eles querem roubar meu dinheiro! Pode publicar isso.

BBC Brasil – Já que o senhor levantou essa bola: brinca-se que seu nome não apareceu na lista da Odebrecht…

Maluf – Nem Odebrecht, nem Camargo Correa, nem Andrade Gutierrez, nem mensalão, nem petrolão, nem Lava Jato e nem Panamá. Esta é a prova provada de que as outras agressões eram políticas, sem base nenhuma. Dá licença: ‘Frangogate’ (escândalo de suposta compra superfaturada de frangos para merenda escolar, do qual foi absolvido).

Minha mulher tinha no sítio quatro galinhas que vendeu para um frigorífico e o frigorífico vendeu não sei para quem. Aí dizem que Maluf está fornecendo material para merenda escolar da prefeitura. Sabe, quando se tem má-fé, tudo vale. Mas não tem problema: estou vivo. Me imploram para ser prefeito de novo. Se eu fosse nomeado, quem sabe aceitaria, porque 84 anos não são 48. Mas fazer uma campanha na minha idade, o pior que pode acontecer é ganhar a eleição. Quando é que vou me aposentar? Nunca!

BBC Brasil – Uma candidatura à prefeitura está na mira?

Maluf – De jeito nenhum. Vou cumprir este mandato de deputado federal em 2018, aos 87. Se estiver com boa saúde, não preciso fazer campanha para deputado. É só que dizer que sou candidato que estou eleito. Executivo não tem mais. Não aceito ser ministro, ser governador, ser prefeito… nada. (Ser) Deputado é tranquilo: trabalha terça, quarta e quinta metade do tempo… Faço de conta que estou trabalhando.

BBC Brasil – O senhor apoiou o prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) à prefeitura e recentemente recomendou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) como presidente em 2018. Qual é a diferença entre eles?

Maluf – Haddad tem uma grande qualidade neste mar de lama: ele é honesto. Não tem nada, posso te garantir. Então não tenho nenhum ressentimento de tê-lo apoiado. O Alckmin eu conheço desde que era secretário de Transportes, aos 40 anos, e ele tinha uns 20. Magrinho, vereador de Pindamonhangaba, que vinha despachar comigo. Acho que ele é uma das reservas morais deste país. Não querendo repetir a fala do ministro (do Supremo Luis Roberto) Barroso, mas, né? ‘Meu Deus, é isso que nos espera?’ Se o Eduardo Cunha fosse realmente amigo do Michel Temer, ele não ia aparecer naquela foto (tirada após o anúncio de rompimento do PMDB com o governo) e, portanto, subir o Michel (a uma possível Presidência). Quem propõe isso? O presidente da Câmara que é o segundo na sucessão? Aquilo não ficou bem. Tanto que o ministro do Supremo (Barroso) fez uma indiscrição que foi gravada. Você pode publicar: se Eduardo Cunha fosse realmente amigo do Michel, ele não compareceria naquela reunião, tanto que Renan Calheiros não foi.

BBC Brasil – Como avalia a operação Lava Jato e a atuação do juiz Sérgio Moro?

Maluf – Ele está imbuído de ser um justiceiro, o que para mim é uma qualidade em um juiz. São uns 20 juízes no gabinete dele. E um deles cometeu um deslize, tanto que ele reconheceu e se desculpou com o Supremo. Se eu fosse o juiz, fechava os autos das gravações de Lula e Dilma e mandava para o Supremo. Agora, tirar o segredo de justiça de uma gravação ilegal… Não acho que ele fez de maneira pensada, nunca nunca, mas ele ter pedido desculpas ao supremo já demonstra que ele sabe que errou.

BBC Brasil – Muita gente diz que a operação, apesar de sem precedentes no combate à corrupção no país, privilegiaria investigações contra o PT. Como vê os comentários?

Maluf – Não, eu acho que não. Quando você está nos holofotes, você tem 50 repórteres que querem conhecer a sua vida. Não encontraram nada dele, então até que me provem o contrário eu o acho correto.

BBC Brasil – O PP é recordista de citações na Lava Jato. Como vê?

Maluf – Isso é uma vergonha nacional. O (deputado) Jair Bolsonaro, que saiu do partido, infelizmente, porque é um homem correto, disse: na Lava Jato só não tem dois, eu e o Maluf, o resto foi tudo. Hahahaha. Eu não preciso de dinheiro para me eleger! Você anda nas marginais, Maluf que fez. Nos túneis, Maluf que fez. No metrô, Maluf que começou. Eu tenho serviços prestados. Construí 999 escolas no estado.

Fonte:bbc

Palmas deve movimentar R$ 10,8 mi na economia

Hotéis, restaurantes e oficinas de bicicletas comemoram o aumento da presença de visitantes na semana do evento

A Praia da Graciosa vai receber no próximo domingo o Campeonato Sul Americano Ironman 70.3 Palmas 2016. Os empresários palmenses comemoram o impacto da prova na economia local. Hotéis com lotação máxima, restaurantes cheios e as oficinas de bicicletas trabalhando com o dobro da demanda normal são alguns dos resultados trazidos pelo evento. Segundo a Prefeitura de Palmas, a expectativa é movimentar R$ 10,8 milhões na economia local.

Para o gerente de uma oficina de bicicletas, Deusivete dos Santos, a prova de nível mundial trouxe inúmeros benefícios para o setor. “Está sendo uma boa oportunidade para aumentar os nossos lucros. Tivemos que contratar mais funcionários durante essa semana tendo em vista que, de uma média de duas ou três revisões que fazíamos por dia, nos últimos dias esse número ficou em cinco”, contabiliza.

Questionado sobre o preparo das oficinas para receberem a maior carga de trabalho, Deusivete explicou que o maior movimento já era esperado. “Fomos informados sobre a prova e desta forma pudemos nos preparar para receber um fluxo maior de trabalho.” Já o proprietário de outra oficina de bicicletas, Vinícius Moura, informou que além do aumento de 50% nos serviços, as vendas de produtos também sofreram um acréscimo na ordem de 30%. “Os competidores nos procuraram e além da revisão fizeram também muitas trocas de peças”, explica Vinícius ao informar que o movimento começou a melhorar em fevereiro, mês que para o comércio costuma ser de baixa.

Desde a última quinta-feira os principais hotéis de Palmas estão com sua lotação máxima e segundo o gerente administrativo de hotel, Marcos Vinícius de Moraes, o Ironman foi o grande responsável. “O evento é sucesso. Não estamos falando de um congresso, mas de um evento internacional”, disse o gerente que completou que as duas mil pessoas que chegaram a Palmas esta semana ocuparam pelo menos mil leitos.

Restaurantes

Para os restaurantes, o cenário não foi diferente e o sócio proprietário de uma churrascaria de Palmas, Reni Tadeu Miri, ressaltou que “quando vem gente de fora a expectativa é muito grande e com certeza o movimento aumenta”.

Ironman

A competição em Palmas abre uma série de 90 provas que vão acontecer em todo o Brasil. Serão atletas de vários países nas categorias profissional e amador e vai premiar os ganhadores profissionais com US$ 75 mil, além de pontos no ranking mundial.

Em Palmas, os atletas terão que fazer um percurso de 1,9 km de natação na Praia da Graciosa, 90,1 km de ciclismo em um circuito de duas voltas que inclui a Ponte Fernando Henrique Cardoso e 21,1 km de corrida, que finaliza o triatlo com duas voltas de corrida às margens do lago de Palmas.

Fonte:jornaldotocantins

Força-tarefa autua oito postos de combustível em Palmas

postos de palmas
A operação autuou 10 estabelecimentos em Palmas

Durante uma força-tarefa, oito postos de combustíveis foram autuados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Além disso, a Superintendência Estadual de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon), recolheu 305 produtos vencidos e concedeu 20 autos de infração, todos em Palmas. A ação foi realizada também em Porto Nacional, mas não houve nenhuma autuação.

Ao todo, foram fiscalizados 36 postos de combustíveis, distribuidoras e farmácias. Oito postos foram autuados por irregularidades como placas de preços, falta de identificação do diesel S10 e problemas com as bombas de combustíveis. A operação não encontrou problemas com a qualidade dos combustíveis.

A ação, que teve início na última segunda-feira e terminou hoje, contou com agentes da ANP, Procon, Corpo de Bombeiros, Ministério Público Estadual (MPE), Agência Estadual de Metrologia e Secretaria da Fazenda (Sefaz). (Colaborou Patricia Lauris) 

Fonte:jornaldotocantins

Polícia Civil de Goiás prende empresário acusado de receptação

Rafael Bustos Dourado Júnior, que morava em um condomínio de luxo, já responde processo por outros crimes

A Polícia Civil prendeu em flagrante na última quarta-feira (6) o empresário Rafael Bustos Dourado Júnior, de 33 anos, acusado pelo crime de receptação. A polícia encontrou mercadoria avaliada em cerca de R$ 14 mil em seu estabelecimento comercial que fica no Jardim Presidente, em Goiânia.

De acordo com os policiais civis, de 2013 até agora ele teria movimentado valores que ultrapassam R$ 1 milhão somente em uma loja virtual. A delegada chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e outras Fraudes – cartório adjunto da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) -, Mayana Rezende, afirmou que após a prisão a equipe encontrou outros equipamentos na casa do suspeito, em um condomínio de luxo na Capital.

A delegada explica que, nesse caso Rafael responde apenas por receptação, mas que as investigações em curso podem apontar outros delitos. As investigações foram iniciadas após denúncia de uma grande loja virtual. Na queixa a empresa informou que hackers estariam efetuando compras em nome de diversas pessoas e efetuando os pagamentos utilizando-se de diversas contas bancárias, também de diferentes correntistas.

Segundo Mayana Rezende, o que chamou a atenção dos funcionários e, posteriormente da polícia, é que “o endereço das entregas era sempre o mesmo, ou seja, uma loja de revenda de veículos de propriedade de Rafael”, afirmou a delegada. Após a suspeita a loja cancelou parte dos pedidos, mas aproximadamente R$ 300 mil em produtos já haviam sido entregues. A equipe da Deic identificou dois correntistas que teriam sido vítimas do estelionatário. Um de Mato Grosso e outro do Rio Grande do Sul.

Suspeito em liberdade

Em menos de 24 horas após a prisão de Rafael Bustos Dourado Júnior, ele foi encaminhado à Audiência de Custódia e posto em liberdade. De acordo com a delegada, ele pagou fiança de R$ 8 mil. Ela afirma ainda que, mesmo estando solto, o acusado responderá pelos crimes de receptação, falsidade ideológica e também por posse irregular de arma de fogo permitida, uma vez que a polícia encontrou na residência um revólver com registro vencido.

A Deic também encontrou na casa do suspeito vários laptops que serão analisados para comprovar se os crimes virtuais eram realizados pelo acusado ou por outro criminoso. A delegada afirmou ainda que as investigações vão apontar se além do site autor da denúncia, a prática delituosa era feita em outras lojas.
Durante o tempo em que esteve na prisão Rafael negou qualquer crime ou irregularidade. De acordo com informações da Polícia Civil, ele já respondeu por outros crimes, como furto qualificado, associação criminosa e estelionato junto à Polícia Federal.

FONTE: O Popular

Em Goiânia, Romário diz que governo “passou do limite”

Senador pelo PSB-RJ, ex-atacante está na capital para jogo beneficente e reafirma voto pelo impeachment de Dilma Rousseff

Em Goiânia nesta sexta-feira (8) para uma partida de futebol beneficente que será realizada neste sábado (9), o senador Romário (PSB-RJ) afirmou que votará a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O relator da comissão especial na Câmara dos Deputados, Jovair Arantes (PTB-GO), deu parecer favorável ao impeachment na quarta-feira (6) e agora o relatório vai a votação para que a abertura do processo seja autorizada.

“Definitivamente esse governo que nós temos já deu o que tinha de dar. Na verdade, passou até do limite. Eu já tinha dito que iria conversar, ouvir, entender esse processo, mas a conclusão é que realmente o impeachment hoje é a melhor solução para o Brasil”, comentou Romário em entrevista coletiva no centro de treinamento do Goiás. “Esse governo tem de sair, está fazendo mal ao nosso País e a todos os brasileiros. Votarei a favor (do impeachment).”

Para Romário, o ideal seria o País passar por um novo processo eleitoral. “Se não puder atingir o ideal, tem de ter atitude, que é tira esse governo daí e esperar que os que entrarem possam fazer um governo mais decente, mais justo”, disse o ex-jogador, que participará de uma partida em que seu time enfrentará os “amigos de Alex Dias”.

O senador deu sequência aos ataques à CBF e, diante da recusa de Tite em assumir como técnico do Brasil, notícia que percorreu os batidores da seleção brasileira nesta semana, disse que o treinador corintiano está certo. “O momento que vive o futebol e a CBF, aquele treinador que quer fazer um trabalho digno, decente e entrar para dirigir a seleção brasileira com nenbum tipo de peso na consciênia, tem de fazer o que o Tite fez, dar não.”

Romário voltou a dizer que Marco Polo del Nero “é a grande praga do nosso futebol” e que “a CBF está desgovernada”.

Fonte:opopular