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Duas pessoas morrem após desabamento de ciclovia no Rio

Ciclovia Tim Maia foi inaugurada no dia 17 de janeiro.
Cinco pessoas teriam caído no mar; três ficaram feridas.

Um trecho de 50 metros da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, desabou na manhã desta quinta-feira (21), pouco mais de quatro meses após suainauguração. Segundo os Bombeiros, duas pessoas morreram no local após cair no mar e três ficaram feridas.

As vítimas fatais são dois homens, que têm entre 40 e 50 anos. Um deles foi identificado pelo cunhado. O socorro demorou cerca de meia hora para chegar ao local.

FOTOS: Trecho da ciclovia Tim Maia, em São Conrado, desaba

Segundo frequentadores e motoristas que passavam por lá, a ciclovia foi atingida por uma forte onda que, além de destruir o local, também quebrou o parabrisa de um ônibus e teria arrastado uma mulher no calçadão. O local fica perto da saída da tubulação de esgoto.

A ciclovia que fica às margens da Avenida Niemeyer, que liga os bairros de São Conrado e Leblon, na Zona Sul do Rio, foi inaugurada no dia 17 de janeiro. A ciclovia da Niemeyer tem 3,9 quilômetros e vista para o mar. Ela chegou a receber críticas de arquitetos por encobrir a vista do mar para os motoristas que trafegam pela avenida. Além disso, em vários trechos ela não tem calçada.

Corpos resgatados na praia de São Conrado (Foto: Kathia Mello/G1)Corpos resgatados na praia de São Conrado (Foto: Kathia Mello/G1)

Damião Pinheiro de Araújo, de 60 Anos, passava pelo local de bicicleta na hora em que as ondas atingiram a ciclovia.

“As pessoas pararam na ciclovia, acharam bonito e ficaram tirando fotos das ondas. Eram enormes. Veio uma maior ainda, a ciclovia levantou e caiu um pedaço. Vi as pessoas caindo. É triste. Toda vez que o mar subir vai ter que interditar a ciclovia, faz parte da natureza. Para mim ela foi mal planejada”, disse Damião.

O administrador Guilherme Miranda passava pelo local no momento do acidente.
“Eu quase morri. Já chegou a imprensa inteira. Cadê o prefeito, cadê o engenheiro que fez essa obra? É desesperador você ver as pessoas morrendo na sua frente. Alguém tem que dar uma resposta disso, foram R$ 45 milhões. Acabaram de inaugurar e já está rachada em vários pontos, passo aqui todos os dias para ir e voltar do trabalho”, disse Guilherme.

Ele relata ainda ter visto três corpos boiando. Miranda criticou ainda o ato de a ciclovia ser afastada da pista, o que deixa o ciclista sujeito a assaltos.

Um outro homem que também passou pelo local pouco antes do acidente relatou que a onda era muito forte. “A onda batia na pedra e subia, varria a Niemeyer e a ciclovia. Era tão forte que não dava pra passar. Eu tive que esperar no meu caminho de ida e volta”, contou Roberto Meliga.

Ciclovia cai em São Conrado (Foto: Eric Poseidon/Salvemos São Conrado)Ciclovia cai em São Conrado (Foto: Eric Poseidon/Salvemos São Conrado)

Acho que foi uma falha de projeto’, diz engenheiro do CREA-RJ
O engenheiro civil e conselheiro do CREA-RJ, Antônio Eulálio, declarou à Globo News que acredita que houve “uma falha de projeto” da ciclovia da Avenida Niemeyer, em São Conrado, Zona Sul do Rio, que desabou na manhã deste sábado.

“O problema é que não foi previsto no projeto essa força excepcional porque a onda levantou a ponte. Acho que foi uma falha de projeto. Só tem uma viga central praticamente, então, não tem resistência para de momento. São dois apoios, ele não conseguiu suportar esse esforço de rotação, devido a onda que bateu (…) foi falha de concepção do projeto”, afirmou o engenheiro civil e conselheiro do CREA-RJ. “Não foi previsto no projeto, deveria ter sido”.

Ele acrescentou que “os autores do projeto vão ser chamados para terem direito à defesa” para que sejam aplicadas as medidas cabíveis. E acrescentou ainda que pode ocorrer a “até a cassação do registro”.

O Consórcio Contemat-Concrejato informa que uma equipe técnica da empresa já se encontra no local, trabalhando em coordenação com a Secretaria Municipal de Obras. As prioridades neste momento são garantir o atendimento às vítimas e seus familiares e avaliar as causas do acidente.

Helicóptero dos bombeiros fazem buscas por vítimas de desabamento de ciclovia (Foto: Maíra Coelho / Estadão Conteúdo)Helicóptero dos bombeiros fazem buscas por vítimas de desabamento de ciclovia (Foto: Maíra Coelho / Estadão Conteúdo)

A Avenida Niemeyer foi interditada nos dois sentidos por volta das 11h50, segundo o Centro de Operações da Prefeitura e não há previsão para liberação do tráfego. Os motoristas devem seguir pela Autoestrada Lagoa-Barra.

Complexo Tim Maia
O trajeto total, do Leblon à Barra, terá sete quilômetros de extensão, mas ainda não tem data exata para ser inaugurado. Com construção iniciada em junho de 2014, a ciclovia teve custo de R$ 44,7 milhões.

Grande parte da ciclovia — nos bairros do Leblon e São Conrado — já existiam e foram incluídas no complexo cicloviário que ganhou o nome de Tim Maia porque, no projeto original, vai ligar o Rio “Do Leme ao Pontal”, exatamente como na canção imortalizada por ele.

No início do ano, cariocas e turistas já dividiam o espaço com os operários. Em nota na ocasião, a prefeitura do Rio informou que o uso da pista durante as obras não era proibido, mas sim indevido.

Ciclovia da Av. Niemeyer foi inaugurada no dia 17 de janeiro. (Foto: Reprodução / Globo news)
Ciclovia da Av. Niemeyer foi inaugurada no dia 17 de janeiro. (Foto: Reprodução / Globo news)
Ciclovia que desabou em São Conrado ficou interditado (Foto: Ricardo Abreu / GloboNews)
Ciclovia que desabou em São Conrado ficou interditado (Foto: Ricardo Abreu / GloboNews)

Homem é preso suspeito de estuprar e engravidar garota de 10 anos em GO

Caminhoneiro morava com a criança e a mãe há 9 meses, em Goianira.
Detida, mulher disse à polícia que filha era abusada desde 6 anos por irmão.

Fonte:g1/to

A Polícia Civil prendeu um caminhoneiro de 53 anos suspeito de estuprar e engravidar uma criança de 10 anos de idade, em Goianira, Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a investigação, a menina e a mãe começaram a morar com o homem há nove meses, quando ele teria dado uma carona para as duas, que moravam no Pará. Um mês depois o homem começou a praticar os abusos, com o consentimento da mãe, de 41 anos, que também foi detida. De acordo com a mulher, a filha perdeu a virgindade aos 6 anos com um dos irmãos.

“O suspeito confessa que os dois mantinham relações sexuais, mas afirma que era consentido, tanto pela menina quanto pela mãe. Ele diz que não tem relação com a mãe e que se sentiu seduzido pela criança. Diante de tudo isso, ele conta que fazia tudo para ajudar a família e que não tinha más intenções”, afirmou ao G1 o delegado Ariel Oliveira Martins, responsável pelo caso.

O caminhoneiro e a mãe da vítima foram presos na quarta-feira (20) depois que a mulher levou a filha ao hospital da cidade, suspeitando da gravidez.

A médica examinou a criança e, após constatar que ela estava grávida, acionou o Conselho Tutelar e a polícia, que instaurou o inquérito. Do hospital, a menina foi levada  a um abrigo da cidade.

Segundo o delegado, as duas moravam em Eldorado dos Carajás, no Pará, e conheceram o caminhoneiro em julho do ano passado. “O homem conta que ficou comovido, porque as duas eram muito pobres e ofereceu moradia aqui na cidade. Desde então, elas vieram para cá”, contou o delegado.

Em depoimento à polícia, o homem contou que as relações eram frequentes e que suspeitou que ela estivesse grávida depois que a menstruação da criança atrasou. A mãe confirmou ao delegado a versão dada pelo caminhoneiro e disse que a menina já não era mais virgem quando começou a ter relações sexuais com o suspeito.

“Ela [a mãe] nos contou que a criança começou a vida sexual aos seis  anos de idade com um dos irmãos mais velhos e que, quando moravam no Pará, tinha relações sexuais não só com o ele, mas também com os amigos dele”, disse Martins.

Conforme o inquérito, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da cidade fez uma avaliação psicológica da vítima, que confirmou  que era abusada desde os seis anos de idade pelos familiares e há pelo menos oito meses pelo caminhoneiro.

O delegado afirmou que tanto o homem, quanto a mãe, vão responder por estupro de vulnerável e, se condenados, podem pegar de 8 a 15 anos de prisão.

Homens explodem caixa e atiram em destacamento da PM no norte do TO

Criminosos detonaram caixa eletrônico do Bradesco, em Buriti do Tocantins.
Ação foi parecida com as que vêm acontecendo no estado, segundo PM.

Homens armados explodiram um caixa eletrônico do Banco Bradesco, em Buriti do Tocantins, norte do estado, na madrugada desta quinta-feira (21). A Polícia Militar disse que a ação aconteceu por volta das 4h. A corporação não soube informar se os assaltantes conseguiram levar dinheiro.

A ação foi parecida com outras praticadas no estado. Enquanto um grupo explodia o caixa eletrônico, o outro foi até o destacamento da Polícia Militar e atirou contra os militares. O objetivo foi impedir a ação dos policiais. Ninguém ficou ferido.

A polícia ainda não informou quantos homens participaram do assalto. Eles fugiram e estão sendo procurados.

Fonte:G1/TO

Presos cerram grades e fazem corda em tentativa de fuga em Araguaína

Ação foi registrada durante a troca de turno na Casa de Prisão Provisória.
Segundo presídio, nenhum preso conseguiu escapar das instalações.

Presos cerraram grades e fizeram uma corda para utilizar durante uma tentativa de fuga da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Araguaína, no norte de Tocantins. As ações foram percebidas na manhã desta quinta-feira (21), por volta das 8h, quando os agentes penitenciários faziam a troca de plantão. As informações são da CPPA.

Segundo informações passadas pelo presídio, foram cerradas as grandes de uma das celas e do portão que dá acesso ao pátio onde os presos tomam sol. A corda, a chamada “teresa”, estava pendurada na grade do solário.

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Presos cerraram grandes durante tentativa de fuga (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

De acordo com a CPPA, durante a troca de plantão, os agentes fizeram a contagem, perceberam a ação dos presos e conseguiram interromper a fuga.

Eles foram levados para o Instituto Médico de Legal (IML) da cidade, para verificar se estavam com alguma lesão.

Ainda segundo informações do presídio, um procedimento disciplinar administrativo será instaurado na unidade para investigar a ação.

Fonte:G1/TO

Corpo de bancário que morreu após ir à academia será enterrado no TO

Gleicione dos Santos, de 28 anos, será enterrado em Tocantinópolis.
Ele teve parada cardiorrespiratória e morreu num apartamento em Goiânia.

O corpo do bancário Gleicione dos Santos Silva, que morreu após fazer exercícios físicos em uma academia de Goiânia (GO), será enterrado nesta quinta-feira (21), em Tocantinópolis, extremo norte do estado. O jovem, de 28 anos, teve uma parada cardiorrespiratória no apartamento onde morava e não resistiu, nesta quarta-feira (20). A família dele é do Tocantins.

Segundo o síndico do prédio, Bruno Soudré, um amigo disse que antes de ir à academia, Gleicione havia tomado termogênico, um tipo de suplemento usado para acelerar o metabolismo e perder peso.

O corpo está sendo velado na casa dos pais da vítima, no Setor Alto da Boa Vista I, emTocantinópolis. Segundo um primo, que não quis se identificar, o enterro está marcado para às 17h desta quinta-feira.

Ele disse que Gleicione trabalhava como bancário em Goiânia e mantinha contato com parentes no Tocantins, mas informou que a família não está em condições de dar mais detalhes sobre o caso.

Entenda
Gleicione morreu após uma parada cardiorrespirarória, na madrugada de quarta-feira. O Corpo de Bombeiros foi chamado e tentou reanimá-lo, mas ele não resistiu. De acordo com o síndico do prédio, Bruno Soudré, a vítima morava sozinha no apartamento.

Soudré afirmou que, quando a unidade dos bombeiros chegou, um amigo que já estava no apartamento informou à médica que ele havia tomado termogênico.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária deGoiás (SSPAP-GO) disse que ainda não há informações sobre a causa da morte. O delegado Bruno Henrique Soares Mateus, do 15º DP, informou que nenhum amigo ou familiar procurou a delegacia para registrar o caso. Ele adiantou que tão logo isso ocorra, a morte começará a ser investigada.

Fonte:G1

Temer é gerador da crise junto com Dilma e deveria sair, diz Marina

SÃO PAULO – A ex-senadora e porta-voz da Rede Sustentabilidade Marina Silva disse, em entrevista exclusiva a O Financista nesta terça-feira (19), que não acredita que o Brasil vai superar a crise se o comando do Palácio do Planalto passar para o vice-presidente da República, Michel Temer.

“O vice-presidente Temer é o gerador dessa crise junto com a presidente Dilma. O PMDB é tão implicado quanto o PT. Existem lideranças do seu partido que estão implicadas no mesmo nível que o ex-tesoureiro do PT [João] Vaccari [Neto], o senador Delcídio [do Amaral] e tantos outros”, diz.

“O impeachment alcança a formalidade e não alcança a finalidade. Não se pode ter a ideia de que uma parte será punida e a outra será ungida ao bastião da moralidade. Ainda que o impeachment seja legal, não é suficiente para resolver os problemas do país”, acrescenta a ex-senadora.

Além de defender a realização de novas eleições, Marina afirmou que o país precisa recuperar a governabilidade para conseguir aprovar as medidas necessárias para a retomada do crescimento. “É por isso que nenhum economista sério quer colocar o seu pescoço a prêmio com o atraso na política que a gente tem. A coisa mais importante é buscar uma saída que nos leve a recuperar a possibilidade de avanço na política”, afirma.

Veja, abaixo, as melhores partes da entrevista:

O Financista: Qual é o mais provável desfecho para o impeachment de Dilma?

Marina Silva: Estamos vivendo um momento dramático da história do nosso país. Chegamos a uma profunda crise econômica, política, social, ética e é preciso olhar para esse momento traumático de um segundo impeachment sendo discutido na sociedade brasileira com muita atenção.

Eu tenho repetido que numa democracia e no caso do Brasil está prevista na Constituição a saída de um presidente pela renúncia, pelo impeachment ou pela cassação no TSE.

A renúncia tem legalidade, mas infelizmente não teve a razoabilidade de perceber que esse é um momento dramático e que o projeto de país deve ser maior do que o projeto de poder.

O Financista: E o impeachment?

Marina: O impeachment alcança a formalidade, o impeachment não é golpe. Está previsto na Constituição. Há elementos com bases nas operações de crédito que foram feitas no BNDES, no Banco do Brasil, na Caixa Econômica, na ordem de R$ 70 bilhões entre 2013 e 2015.

Além disso, com as várias denúncias de corrupção que infelizmente o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, tirou do processo, mas que estão expostas para a sociedade brasileira ver, há bases legais para a admissibilidade do impeachment, mas não alcança a finalidade de tirar o país do impacto da crise que nós estamos vivendo.

O Financista: Há quem atribua essa crise política à falta de governabilidade de Dilma. As coisas tendem a melhorar com Temer no comando do Planalto?

Marina: O vice-presidente Temer é o gerador dessa crise junto com a presidente Dilma. O PMDB é tão implicado quanto o PT. Existem lideranças do seu partido que estão implicadas no mesmo nível que o ex-tesoureiro do PT [João] Vaccari [Neto], o senador Delcídio [do Amaral] e tantos outros.

Por isso, digo que o impeachment alcança a formalidade e não alcança a finalidade. Não se pode ter a ideia de que uma parte será punida e a outra será ungida ao bastião da moralidade. Ainda que o impeachment seja legal, não é suficiente para resolver os problemas do país.

O Financista: Qual seria a melhor opção? Cassação da chapa via TSE, seguida de novas eleições?

Marina: Eu estou defendendo isso exaustivamente. O que atinge a finalidade e tem legalidade é o processo no TSE, que poderá devolver a dignidade aos 200 milhões de brasileiros, se comprovado que o dinheiro do petróleo como indica a Lava Jato foi usado para fraudar a eleição de 2014, cassando a chapa de Dilma e Temer e convocando novas eleições.

Repactuar a partir de um programa e da legitimidade do voto uma saída para essa crise, criando um espaço de transição até 2018.

O Financista: Voltando ao Temer, ele vem encontrando resistência de alguns nomes fortes para o mercado financeiro para compor sua equipe econômica. Por que isso estaria acontecendo?

Marina: Joaquim Levy assumiu com uma presidência que tinha acabado de ser eleita com mais de 50 milhões de votos e não foi capaz de implementar uma agenda para tirar o país da crise que o próprio PT e o PMDB causaram. O vice-presidente Temer tem pouco mais de 1% das intenções de voto e apenas 16% acreditam que ele poderá fazer um bom governo.

Imagine o que é começar um governo com apenas 16% de aprovação, em uma sociedade dividida, tensionada e ainda tendo sido parte dos problemas que estão aí. Eles foram responsáveis juntos, porque ganharam juntos, pelos escândalos de corrupção, pelas decisões econômicas que nos levaram a esse precipício. É óbvio que falta legitimidade e credibilidade. A legitimidade será dada por uma nova eleição. Esse caminho tem a formalidade, mas não alcança a finalidade, porque Dilma e Temer são faces da mesma moeda, são irmãos siameses na crise.

O Financista: Na atual situação econômica do país, quais são as medidas que a senhora vê como prioritárias? Que pessoas a senhora colocaria na sua equipe econômica se estivesse à frente do Palácio do Planalto hoje?

Marina: Os projetos de poder foram até as últimas consequências. Não é o momento de nos preocuparmos com eleição. É o momento de encontrar saída para devolver aos brasileiros a possibilidade de escolha. Não sei se serei candidata. Quando comecei a defender a tese de recorrer a novas eleições, eu não estava com nenhuma vantagem nas pesquisas e nem poderia ser candidata.

A melhor saída é o julgamento do TSE e devolver à sociedade o direito de uma escolha. Só a sociedade dará a legitimidade ao novo governo.

O que é mais importante nesse momento para o Brasil não é uma fórmula econômica A ou B. Até porque não vai precisar tirar nenhum coelho da cartola.

O que a gente precisa é criar um processo que nos devolva a governabilidade. Eu dizia desde 2010 que o que levaria o Brasil a perder o que conquistou a duras penas era o atraso na política. Não estamos como estamos por uma catástrofe, por falta de propostas ou por falta de quadros. Estamos aqui por falta de avanço na política. A ideia de projeto de poder pelo poder foi usada até as últimas consequências tanto por parte da oposição quanto do governo.

É por isso que nenhum economista sério quer colocar o seu pescoço a prêmio com o atraso na política que a gente tem. A coisa mais importante é buscar uma saída que nos leve a recuperar a possibilidade de avanço na política.

Hoje a governabilidade é fisiológica e pragmática. É preciso ter uma governabilidade com base em programas, que sejam legitimados pela sociedade.

O Financista: A senhora está falando muito de governabilidade e já deixou claro que isso só será possível com o apoio do povo…

Marina: E com um programa…

O Financista: Sim, com um programa. No caso de novas eleições, o novo governo teria, necessariamente, que seguir o presidencialismo de coalizão, ou a senhora enxerga outra saída?

Marina: Não é mais um presidencialismo de coalização com base na distribuição de pedaços do Estado. É um presidencialismo de proposição, com base em um programa, pelo qual os partidos vão para o governo com base em uma expertise que acumulam.

Nós temos que aprender a institucionalizar conquistas. É uma nova governabilidade que precisa ser criada. E isso será possível com Dilma ou Temer? Obviamente que não. Só será aprofundado o que aí já está, e que já chegou ao limite do absurdo.

O que pode dar possibilidade de uma nova governabilidade é uma nova eleição, em que a sociedade dê um termo de referência. Aliás, a sociedade sempre foi rica ao contribuir com os avanços.

Agora, talvez, seja a hora de a sociedade brasileira integrar, não de maneira setorial, mas de uma ação conjunta, uma série de propostas que sirvam de referência para todos os partidos em uma nova eleição. Quem ganhar, saberá que deve seguir essas propostas. E quem perder saberá que não poderá fazer uma oposição cega, porque também se comprometeu com essas propostas. Esse é o momento de aprendermos com o passado. O que nos trouxe aqui foi uma série de erros e também o fato de termos uma polarização cega entre o PT e o PSDB.

O Financista: Falando de novas eleições, como a senhora avalia a força do ex-presidente Lula nas últimas pesquisas, mesmo envolvido em tantas denúncias?

Marina: Eu prefiro que a gente comece a ter uma lógica com a qual a gente veja qual é a fonte dos problemas. Qual é a força que um projeto tem? Essa lógica em que a gente vê a força de um carisma, e isso é inegável, o presidente Lula é uma força carismática, mas esse mundo completo não vai viver só de carisma. Está surgindo um novo sujeito político no mundo, que não é mais dirigido por um partido político, pelo sindicato, pelo líder carismático.

A sociedade está num processo de ativismo autoral. Esse ativismo autoral é capaz de fazer essas grandes manifestações no mundo e no Brasil. Ou se tem uma atualização da política, para que a gente consiga dialogar com esse novo sujeito político, ou a gente não está aprendendo nada.

As lideranças deste tempo estão conectadas com a crise civilizatória que o mundo está atravessando, e o Brasil faz parte dessa crise? Elas terão que ter uma visão generosa, democrática. Terão que ter, necessariamente, uma visão integradora das diversas contribuições do respeito à alteridade. É disso que o mundo vai precisar cada vez mais. A gente está numa profunda crise.

Aqui no Brasil, ela está exacerbada em fundação da crise política, da crise econômica, mas os dilemas que nós vivemos estão também no mundo, onde são feitos muros e barreiras para que os imigrantes não possam entrar. Os Trumps da vida estão aflorando por toda a parte nos Estados Unidos. É o momento da gente pensar que caminho temos; quais são nossas crenças; quais são os valores que vão nos ajudar, nesse século XXI, a fazer a travessia de um mundo que está cada vez mais insustentável, do ponto de vista econômico, social, político e cultural, para um mundo que seja cada vez mais sustentável, para que a gente construa um mundo socialmente justo, economicamente próspero, politicamente democrático, culturalmente diverso e ambientalmente sustentável.

Talvez essa crise seja a grande oportunidade, no Brasil, de fazermos uma atualização da política. Que os partidos se reinventem. Que o PT se reinvente. Que o PSDB se reinvente. Que o PMDB se reinvente. Que surjam novas lideranças, mas comprometidas com princípios e valores que nos levem para a sustentabilidade econômica, social, política e ética,

O Financista: Mas quem são essas novas lideranças?

Marina: Estamos dentro de uma crise. Se já tivéssemos as pessoas e as respostas, talvez nem estivéssemos em crise. Obviamente, essas coisas não são gestadas da noite para o dia, mas, se formos capazes de aprendermos com essa crise, podemos sair maiores e melhores.

Talvez, esse Brasil em crise, esse mundo em crise, não seja apenas a questão de achar uma única liderança. Podemos ter várias lideranças. Rever aquela história de que uma pessoa pode ser líder de tudo e ainda ser líder do resto.

O Financista: A senhora falou das novas lideranças, e tem sim uma liderança que vem preocupando muito, que é o deputado Jair Bolsonaro. A senhora teme que essa crise faça com que as pessoas passem a recorrer a lideranças muito mais conservadoras?

Marina: Quando eu falo de novas lideranças eu estou falando de lideranças que dialoguem com os desafios desse século. Com uma agenda que prima pelo respeito a diversidade, à democracia e à sustentabilidade ambiental. É nesse sentido que temos que falar em novas lideranças. Lideranças com agenda do autoritarismo ou do que quer seja a sociedade brasileira vem combatendo.

Fonte:msn notícias

Sindicato lança campanha contra pior salário policial do país

Com o lema “Quando o Estado deixa a segurança de lado, a vítima principal é você”, o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO) lança uma campanha de conscientização da sociedade quanto à precarização da Segurança Pública promovida pelo Governo do Estado.

O governador Marconi Perillo (PSDB) anunciou a realização de um novo concurso público para preenchimento de 2,5 mil vagas na Polícia Militar e outras 500 vagas na Polícia Civil. Os novos policiais terão salários iniciais de R$ 1,5 mil e só poderão iniciar progressão na carreira após cinco anos no serviço público.

Para o Sinpol, o salário líquido de R$ 1.200 precariza a função de policial, coloca Goiás como o salário mais baixo do país. A campanha visa conscientizar que a luta contra a violência é de toda sociedade.

Fonte:Goiás Real

Pai corta as mãos de jovem que teria estuprado sua filha de 7 meses

Um pai cortou as mãos do acusado de estuprar sua filha, que na época tinha apenas 7 meses de idade, nesta semana.  O caso ocorreu na Índia, nesta terça-feira (19), após uma audiência sobre o caso. Já o crime de estupro teria ocorrido em abril de 2014.

Segundo a polícia, o pai da bebê teria chamado o acusado, identificado como Parminder Singh, de 17 anos, para conversar após o tribunal. Em seguida, o homem amarrou o adolescente a uma árvore e cortou suas duas mãos.

Alguns moradores socorreram Parminder e o encaminharam ao hospital, onde seu estado foi classificado como crítico.

O pai da bebê, que fugiu após o crime, é agora procurado pela polícia.

Fonte:O Popular

Profissionais têm até amanhã para se inscrever no Mais Médicos

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

Médicos brasileiros interessados em ocupar uma das 1,4 mil vagas oferecidas no edital de reposição do Programa Mais Médicos têm até amanhã (22) para se inscrever. As adesões devem ser feitas por meio do sistema do programa e o resultado com as inscrições válidas será divulgado no dia 26 de abril.

Em seguida, entre os dias 27 e 28 de abril, os candidatos deverão escolher quatro opções de município onde desejam trabalhar. A previsão do Ministério da Saúde é que os médicos selecionados neste edital iniciem as atividades no dia 16 de maio.

No momento da seleção, os candidatos deverão escolher entre o direito de concorrer à pontuação adicional de 10% nas provas de residência ou permanecer no município por até três anos. Os profissionais disputam vaga somente com aqueles que optarem pelas mesmas cidades.

Segundo o ministério, o número exato de vagas para reposição só será definido após a renovação da adesão dos municípios com vagas ociosas e a confirmação dessas vagas pelas prefeituras. A lista completa de vagas disponíveis será divulgada no dia 26 de abril.

Caso as vagas não sejam preenchidas na chamada de médicos brasileiros com registro no país, serão abertas inscrições para profissionais brasileiros que se formaram no exterior.

Edição: Beto Coura

Veja como será o rito do processo do impeachment no Senado

Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil

Após receber a resolução da Câmara autorizando a abertura do impeachment e fazer a leitura da denúncia e da autorização da Câmara no Senado, veja abaixo quais serão os passos seguintes do processo de impeachment. As etapas abaixo foram adotadas em 1992 noimpeachment do ex-presidente Fernando Collor e, segundo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o Senado deverá seguir o mesmo o roteiro no processo deimpeachment da presidenta Dilma Rousseff .

O rito usado no Senado no processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor foi publicado no Diário Oficial da União no dia 8 de outubro de 1992.

Processo após a Câmara aprovar a admissibilidade do processo de impeachment de acordo com o rito estabelecido em 1992

1. O Senado recebeu a resolução da Câmara dos Deputados que autoriza a abertura do processo

2. Fez a leitura da denúncia popular e da autorização dada pela Câmara dos Deputados no expediente da sessão seguinte

3. Encaminhamento dos documentos a uma Comissão Especial, que deverá ser criada para análise do processo. A comissão deve obedecer ao princípio da proporcionalidade partidária em sua composição

4. Após criada, a Comissão Especial deve se reunir no prazo de 48 horas e eleger seu presidente e relator

5. Parecer da Comissão Especial, a ser emitido no prazo de dez dias, sobre a admissão, ou não, da denúncia

6. Leitura do parecer da comissão em sessão do Senado e publicação do documento no Diário do Congresso Nacional e em material avulso, que será distribuído entre os senadores

7. Inclusão do parecer na ordem do dia da sessão seguinte

8. Discussão e votação nominal do parecer, pelo Plenário do Senado, em um só turno. Se rejeitado, o processo é arquivado e, se aprovado, por maioria simples de votos, a denúncia segue para debate

9. A presidência do Senado é transmitida ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, marcou para segunda-feira (25) a sessão de eleição da comissão especial do impeachment (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

10. Se a denúncia for considerada objeto de debate, o denunciado (o presidente) é notificado para, no prazo de vinte dias, responder à acusação. Neste momento o processo de impeachment é formalmente instaurado e o presidente é afastado de suas funções por 180 dias.

11. Interrogatório do denunciado pela Comissão. O presidente pode não comparecer ou de não responder às perguntas formuladas

12. Instrução probatória (fase do processo em que se colhe e produz provas) perante a Comissão Especial, com observância do princípio do contraditório. Há a possibilidade de intervenção processual dos denunciantes e do denunciado

13. Possibilidade de oferecimento de alegações finais escritas pelos denunciantes e pelo denunciado. Prazo: quinze dias

14. Parecer da Comissão Especial, a ser emitido no prazo de dez dias, sobre a procedência ou não da acusação. Publicação e distribuição do parecer, com todas as peças que o instruíram, aos senadores. Inclusão do parecer na ordem do dia, dentro de 48 horas, no mínimo, a contar de sua distribuição

15. Discussão e votação nominal do parecer, pelo Plenário do Senado, em um só turno. Se o Senado entender que não procede a acusação, o processo será arquivado. Se o parecer for aprovado, por maioria simples, a acusação é considerada procedente

 16. O presidente da República os denunciantes são notificados da decisão

 17. Cabe recurso para o presidente do Supremo Tribunal Federal contra deliberações da Comissão Especial em qualquer fase do procedimento. Prazo de interposição, com oferecimento das razões recursais: cinco dias

Fase de julgamento

 Brasília - Senado faz leitura da denúncia contra a presidenta Dilma Rousseff por crime de responsabilidade fiscal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Os senadores fazem votação nominal durante o processoFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
 

18. Intimação dos denunciantes da deliberação plenária do Senado. Vista do processo, na Secretaria do Senado, para oferecimento, em 48 horas, do libelo acusatório e da lista de testemunhas

19. Abertura de vista ao denunciado, ou ao seu defensor, para oferecer, em 48 horas, a contrariedade ao libelo e lista de testemunhas

20. Encaminhamento dos autos ao presidente do STF  que vai designar data para o julgamento, notificando os denunciantes e o denunciado. Intimação das testemunhas. Intervalo mínimo de dez dias entre a notificação e o julgamento

21. Abertura da sessão de julgamento, sendo chamadas as partes, que poderão comparecer pessoalmente ou por intermédio de seus procuradores.

22. Da sessão de Julgamento, presidida pelo presidente do STF, participarão, como juízes, todos os senadores presentes, com exceção dos que incidirem nas situações de incompatibilidade de natureza jurídico-processual

23. Leitura dos autos do processo. Interrogatório das testemunhas. Possibilidade de contradita, de reinquirição e de acareação das testemunhas, por iniciativa dos denunciantes e do denunciado. Os senadores poderão formular perguntas às testemunhas, sempre por intermédio do presidente do STF

24. Terminada o interrogatório, serão feitos os debates orais, sendo facultadas a réplica e a tréplica entre os denunciantes e o denunciado, pelo prazo que o Presidente do STF estipular.

25. Concluídos os debates, retiram-se as partes do recinto da sessão. Discussão única entre os senadores sobre o objeto da acusação

26. O presidente do STF relata o processo, mediante exposição resumida dos fundamentos da acusação e da defesa, bem assim como indicação dos respectivos elementos de prova

 27. Julgamento, em votação nominal, pelos senadores desimpedidos

 28. Lavratura da sentença pelo presidente do STF, que será assinada por ele e pelos senadores que tiverem participado do julgamento. Transcrição dessa resolução do Senado em ata e publicação desta no Diário Oficial e no Diário do Congresso Nacional

29. Anúncio imediato da sentença ao denunciado

30. Encerramento do processo

Notas

No rito do processo estabelecido em 1992 foram colocadas ainda algumas notas. Entre os pontos está que a exigência constitucional de dois terços da totalidade dos Senadores limita-se, exclusivamente, à hipótese do Senado condenar o presidente da República. “As demais deliberações do Senado serão tomadas por maioria simples”, diz o texto do rito.

As notas também informam que o presidente do STF funciona como presidente do Senado ao longo de todo o processo e julgamento. “Com relação ao presidente do STF, o texto diz que ele “não discute, não vota e nem julga”. Segundo o rito de 1992, ao presidente do STF  cabe somente “exercer a presidência do processo de impeachment do Chefe de Estado”.

As notas trazem ainda que caso os denunciantes não compareçam, “não implicará o adiamento dessa sessão do Senado”.

Edição: Fábio Massalli

Câmara de vereadores de Palmeiropolis reprovam contas do ex prefeito Enoque Souza

Da redação

Ontem 19 de abril, por volta das 19h00min, no plenário da Câmara Municipal de Palmeirópolis,  reuniram os vereadores: Edison Soares, Alex Martins, Fabio Gonçalves, Márcia Araújo, Jamilton Guedes, Jerônimo Valdomiro, Nilson Rodrigues, Willian Marques e João Evangelista. A sessão foi exclusiva para o julgamento do processo nº 05/2015 das contas de ordenador de despesas, ano de 2009, do ex-gestor, senhor Enoque Souza, com o parecer pela rejeição das contas, pelo TCE-TO.

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Vereador:Alex Martins

O vereador Alex Martins, relator do parecer ao processo nº 05/2015 em sessão anterior do dia (16) de novembro de 2015, quando a defesa do senhor Enoque Souza havia questionado esse procedimento, pediu o relator a votação de rejeição do processo. O senhor presidente informou que Enoque Souza, quanto a sua advogada, Drª. Lilian Abi-Jaudi Brandão, teve o direito neste processo de duas horas (cada um) para fazer uso da tribuna como consta no regimento interno, por não comparecerem, deu prosseguimento aos trabalhos.

O processo nº 05/2015 das contas de ordenador de despesas, ano de 2009, do ex-gestor, senhor Enoque Souza. Com o parecer pela rejeição das contas, pelo TCE-TO, e parecer da Comissão Mista, Constituição e Justiça e Redação Final, e Comissão de Finanças e Orçamento, Tributação e Fiscalização e Controle.

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Presidente da Câmara:Fábio Gonçalves

O presidente solicitou à primeira secretária Márcia Araujo para fazer a leitura da ata 1.594, da sessão anterior, e em seguida iniciou o processo de votação, convidando os vereadores Jamilton Guedes e Willian Marques para fazerem a conferencia da urna e cédulas. A votação iniciou com o Vereador Edson Soares, na seqüência os vereadores, Jamilton Guedes, Alex Martins, João Evangelista, Jerônimo Valdomiro, Willian Marques, Nilson Rodrigues, Márcia Araújo, o Vice-Presidente Sr. Nilson Rodrigues assumiu os trabalhos para o presidente Fabio Gonçalves votar. Tendo assim o resultado de oito votos “reprovando as contas” e um voto “aprovando”. Voto do vereador Edison Soares.

Encerrada a segunda votação do processo nº 05/2015 com oito votos pela rejeição, Fabio Gonçalves determinou a expedição do Decreto Legislativo que dispõe sobre a reprovação das contas de ordenador de despesas do município de Palmeirópolis – TO, referente ao exercício financeiro de 2009.

Nas considerações finais, o vereador Alex Martins falou sobre o texto citado pela defesa, referente à energia elétrica dizendo não ser da gestão do senhor Enoque, entrando em contradição, pois o mesmo era gestor no ano referido. Falou que é de competência sim da Câmara votar as contas de ordenador de despesas do prefeito, embasando suas palavras no artigo 31 inciso I e II. Mencionou mais uma vez que foi feito a leitura do Acordão nº 859/2012 e a Resolução nº 258/2015 do TCE-TO, em sessão anterior do dia (16) dezesseis de novembro de 2015.

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Vereadora:Márcia

Com uma a parte a vereadora Márcia Araujo falou sobre as dúvidas que foram retiradas junto ao tribunal com o Relator Manoel Pires, em poder ou não votar as contas sendo que elas já foram rejeitadas pelo TCE-TO, mostrando que os vereadores da casa estão trabalhando para fazer valer seus poderes de legisladores. Dizendo ainda que se as conclusões em referidas contas fosse o contrario, votaria com aprovação das mesmas, “mas a realidade é outra”.

O vereador Alex Martins falou ainda que a Câmara deixará um legado em relação aos trabalhos que vem sendo realizados, informando que as demais Câmaras também farão os julgamentos dos atuais gestores. Parabenizando cada vereador pelos trabalhos efetivados na casa.

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Vereador:Nilson Rodrigues

O vereador Nilson Rodrigues disse da tamanha responsabilidade que tem o vereador, reforçando as palavras dos vereadores Márcia Araujo e Alex Martins, e enfatizou: “pois todos aqui estão trabalhando com muito comprometimento, fiscalizando os atos do prefeito, sendo as contas rejeitadas pelo TCE-TO”. Disse que será o próximo relator das contas 2010, onde realizará seu trabalho com muita responsabilidade. Parabenizou o relator do processo, vereador Alex Martins, pela posição que tem tomado. Parabenizou o assessor Jurídico Dr. Edilson da Costa, pela assessoria precisa, tirando todas as duvidas. Esclareceu: “que não está aqui para atacar as pessoas, como foi questionado pela senhora Maria das Graças e senhor Wlisses Barros, mas sim para exercer sua função de vereador, onde a conclusão do processo nos contará o que realmente é”. Desabafou.

O relator vereador Alex Martins disse que esse rito de votar as contas, começou no período de 2014, quando o vereador Jamilton Guedes era o presidente da casa, dando continuidade agora.

Vereador Nilson Rodrigues, relembrou fatos acontecidos em relação às votações das contas do senhor Jonas Macedo, ex-gestor dessa cidade. Falou que em relação às contas do senhor Fabio Vaz, atual gestor, também será tomado às mesmas posições em fiscalizar a veracidade dos fatos.

Márcia Araújo mencionou que todos os vereadores trabalham para cumprir as leis, “legislar e fiscalizar e jamais omitir e não somente um ritual, estando amparados por leis”. Disse ela.

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Vereador:Jamilton Guedes

O vereador Jamilton Guedes falou que quando os processos chegaram a sua gestão, os mesmos foram encaminhados para os demais vereadores para analisarem, juntamente com a assessoria jurídica. Disse das formas com que foram usadas para a aquisição de materiais como telha e tijolos, tendo votado contra a aprovação do projeto, junto com o senhor Nilson Rodrigues, também vereador na época. Disse ainda que “estão trabalhando em cima das conclusões do TCE-TO, não fazendo além do que é de responsabilidade de cada vereador”.

Vereador:Edison Soares
Vereador:Edison Soares

O  Vereador Edison Soares, falou que analisou todos os pronunciamentos dos colegas vereadores. Disse o motivo de ter votado a favor da aprovação das contas, pois cada vereador tem seu livre arbítrio.

 

Encerrada a primeira votação do processo nº 05/2015 com oito votos pela rejeição. Em ato continuo o presidente agradeceu a todos e declarou encerrada a presente sessão.

 

 

Os Demais Vereadores que participaram da sessão

Vereador:João Evangelista
Vereador:João Evangelista
Vereador:Willian Marques
Vereador:Willian Marques
Vereador:Jerônimo Waldomiro
Vereador:Jerônimo Waldomiro

MAPA DA NOTÍCIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BB deve pagar multa por envio de cartão sem autorização de clientes

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

O Banco do Brasil terá que pagar multa de R$ 532,05 mil por envio de cartões de crédito sem prévia solicitação dos consumidores. A decisão de processo administrativo foi publicada hoje (20) pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, noDiário Oficial da União.

O banco havia recorrido da decisão, mas a secretaria manteve a multa por considerar que houve violação dos princípios da boa-fé e da transparência, descumprimento de Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta e infração a artigos do Código de Defesa do Consumidor.

De acordo com a decisão, o banco tem 30 dias para pagar a multa ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa da União.

Procurado, o Banco do Brasil ainda não se manifestou sobre o assunto.

Edição: Kleber Sampaio

Com estoques baixos, Hemocentro convida voluntários a doarem sangue

Segundo o técnico da gerência de Captação do Hemocentro Coordenador de Palmas, Danilo Parente, a unidade está com baixo estoque para todos os tipos de sangue. “Nós estamos principalmente precisando de O negativo e A negativo. Aqui em Palmas temos duas unidades, além de Gurupi, Araguaína, Porto Nacional e Augustinópolis. É preciso que a pessoa traga um documento de identidade que possua foto, carteira de motorista ou carteira de trabalho. Para os homens, reservista também serve”, informou.

Para doar sangue é necessário estar em bom estado de saúde, pesar acima de 50 kg, apresentar documento de identidade com foto e ter entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável legal. A idade limite para primeira doação é 60 anos.

Homens podem doar a cada 60 dias (máximo de 04 doações em 12 meses) e mulheres a cada 90 dias (máximo de 03 doações em 12 meses).

Neste feriado prolongado todos os hemocentros do Estado fecharão apenas na quinta-feira e voltarão a funcionar normalmente nos dias seguintes. Em Palmas as doações poderão ser feitas no Hemocentro Coordenador, na 301 norte, ou no Anexo do Hemocentro no Hospital Geral de Palmas, de segunda a sexta-feira, das 07 às 18h e nos sábados das 07 às 12h.

Já quem quiser doar no interior, pode procurar a unidade hemoterápica mais próxima nas seguintes localidades:

Hemocentro Regional de Araguaína, Rua 13 de maio, nº1336, Centro, 3411-2915/2916/2917;

Núcleo de Hemoterapia na cidade de Gurupi, Rua 14 de novembro quadra 117, LT 08, Centro, Telefones/Fax: 3312-2237;

Unidades de Coleta e Transfusão de Porto Nacional, Avenida Luis Leite Ribeiro S/N, Centro, Telefones/Fax: 3363-832;

Unidades de Coleta e Transfusão de Augustinópolis, Rua Anicuns, nº 200, Centro, Telefones/ Fax: 3456-1343;

A Unidade de Coleta no Anexo do Hospital Geral de Palmas também receberá doadores.

Fonte: Luciana Barros/Governo do Tocantins/atitude tocantins

Lei obriga bancos a instalarem guarda-volumes antes de portas giratórias

Agências têm 180 dias para fazer as adaptações exigidas.
Lei é de autoria de um vereador e foi publicada no Diário Oficial de Palmas.

Foi sancionada a lei 2.245 que obriga os bancos a instalarem armários de guarda-volumes antes das portas giratórias. Os armários serão destinados aos usuários que estiverem com objetos cuja entrada não é permitida pelos detectores de metais.

A lei é originária de um projeto de autoria do vereador Etinho Nordeste e foi publicada no Diário Oficial de Palmas desta segunda-feira (18). Agora, as agências têm 180 dias para fazer as adaptações exigidas.

Após transcorrido o prazo, os estabelecimentos que descumprirem a lei serão penalizados com advertência na primeira autuação; multa de R$ 10 mil se não resolver a irregularidade no prazo de 30 dias após a advertência; R$ 20 mil se o banco não resolver a pendência no prazo de 30 dias após a aplicação da multa anterior e R$ 40 mil por mês, caso as adaptações não tenham sido previdenciadas, em 30 dias, após a aplicação da multa anterior.

As multas serão creditadas na conta do Fundo Municial da Criança e Adolescente de Palmas. Conforme a lei, o município designará o órgão responsável pela fiscalização, autuação e aplicação de multas.

Fonte: g1

Seis pessoas são presas por furto em Araguaína

Seis pessoas, quatro homens e duas mulheres, foram presos na madrugada de hoje por furto a um estabelecimento comercial na Vila Goiás em Araguaína. Segundo a Policia Militar (PM), do comércio foram levados um freezer, uma televisão, um aparelho de DVD, dois ventiladores, aproximadamente R$ 200 em dinheiro e mercadorias alimentícias.

Conforme a PM, a ação aconteceu por volta das 3 horas, quando o grupo entrou no comércio pelo telhado e subtraiu os objetos. Ao chegar no local a polícia identificou rastos que saiam do comercio em direção a um matagal, e de lá até uma residência, ainda na mesma rua.

Quando chegou ao local encontrou o grupo que ainda conversava sobre o furto. Com eles, estavam os objetos furtados. Os seis e os objetos foram levados à delegacia para procedimentos.

Bom Jesus

Já em Jesus do Tocantins, a 210 Km de Palmas, um homem, de 26 anos, foi preso ontem por roubo. A prisão aconteceu às 19h45. Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito teria entrado em um comercio e ameaçado o dono com uma arma. Ele levou um celular e R$ 125,00 em dinheiro. O suspeito teria fugido em uma moto vermelha.

Conforme a PM, depois de um patrulhamento, os policias localizaram o suspeito escondido em um quarto de uma residência na Avenida Goiás. Com ele, foram encontrados o dinheiro roubado e a moto utilizada na fuga. A arma do crime, que seria de brinquedo, não foi localizada.

O suspeito foi levado delegacia em Pedro Afonso. O suspeito já tem passagem na polícia por roubo e tentativa de assassinato.

Fonte:Jornal do Tocantins

Desemprego no Brasil sobe para 10,2%, revela pesquisa do IBGE

Nielmar de Oliveira – Repórter da Agencia Brasil

A taxa de desemprego no trimestre móvel encerrado em fevereiro deste ano foi estimada em 10,2% para a totalidade do país, ficando 1,2 ponto percentual acima da taxa do trimestre encerrado em novembro de 2015 (9%) e superando a do mesmo trimestre do ano anterior, que havia sido de 7,4%. O Brasil tem hoje 10,4 milhões de pessoas sem ocupação.

Os dados do desemprego foram divulgados hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Contínua (Pnad Contínua). Este é o maior resultado da série histórica iniciada em 2012 e chega pela primeira vez aos dois dígitos.

A pesquisa indica que o desemprego atingia no fechamento do trimestre encerrado fevereiro 10,4 milhões de pessoas, crescendo 13,8% (mais 1,3 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro do ano passado. No confronto com igual trimestre do ano passado (dezembro, janeiro e fevereiro) a alta do desemprego chegou a 40,1% (mais 3 milhões de pessoas).

Já a população ocupada constatada pelo IBGE no fechamento do trimestre encerrado em fevereiro era de 91,1 milhões de pessoas, apresentando redução de 1,1%, quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 1 milhão de pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2015, houve queda de 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas).

Os dados indicam que o número de empregados com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,5% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 527 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,8% (menos 1,4 milhão de pessoas).

Rendimento

Os dados divulgados hoje pelo IBGE sobre a Pnad Contínua do trimestre encerrado em fevereiro indicam que o rendimento médio real recebido pelo trabalhador brasileiro fechou fevereiro em R$ 1.934, ficando estável frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015, que foi de R$ 1.954. No entanto, houve queda de 3,9% quando a comparação se dá com o mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.012).

Já a massa de rendimento real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos fechou fevereiro em R$ 171,3 bilhões, uma redução de 2% em relação ao trimestre de setembro a novembro do ano passado e redução de 4,7% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Carteira de trabalho

A queda de 1,5% no total de trabalhadores com carteira assinada no trimestre fechado em fevereiro significa que 527 mil trabalhadores do setor privado deixaram o mercado formal. Na comparação com igual trimestre do ano passado (período de um ano), a redução foi de 3,8% (-1,4 milhão de pessoas).

Já a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada apresentou redução de 3,8% (-382 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e de – 4,8% (-493 mil pessoas) quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior.

A participação de empregadores apresentou redução de 5,8% (-233 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e, em relação ao mesmo trimestre de 2015, caiu 5,4% (-215 mil pessoas).

Já a categoria dos trabalhadores por conta própria acusou aumento de 3,0% (676 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e, na comparação com o mesmo trimestre de 2015, constatou-se aumento de 7,0% (1,5 milhão de pessoas).

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em fevereiro de 2016 foi calculada a partir de dados coletados em dezembro/2015, janeiro/2016 e fevereiro/2016.

(*) Texto atualizado às 10h36 para acréscimo de informações

Edição: Kleber Sampaio

Idoso de 84 anos cola grau em direito e chega à 3ª formação: ‘Céu é o limite’

Leon Nolasco já é graduado em ciências contábeis e matemática, em Goiás.
Inspiração na família, ele pretende se formar em mais dois cursos superiores.

Dentre cerca de 200 universitários, um senhor de cabelos brancos chama a atenção na formatura de 13 cursos de uma faculdade em Goiânia. Aos 84 anos, Leon Delane Nolasco não deixa a idade influenciar na sua sede de conhecimento. Na noite de terça-feira (19), ele colou grau em direito, seu terceiro curso superior concluído, uma vez que já possui formação em ciências contábeis e matemática. “O céu é o limite”, disse ao G1.

Acompanhado de boa parte da família, composta por quatro filhos e sete netos, Leon vestiu a beca e posou para fotos. No palco, fez a outorga de grau de seu curso e comemorou bastante com o “canudo” nas mãos.

“É um momento esplêndido, estou nas alturas. Fiz o curso para ter mais conhecimento e quero prestar o exame da Ordem dos Advogados do Brasil para poder advogar”, destaca.

Natural de Buriti Alegre, no sul de Goiás, Leon conta que viveu muitos anos em Pontalina, até mudar para Goiânia, onde já está há cerca de 40 anos. De família humilde, ele diz que não imaginava que iria tão longe nos estudos.

A história do idoso com o mundo universitário começou na década de 1970, quando sua esposa morreu. Na época, ele já era formado em matemática e atuava como professor. Somente 40 anos depois, quando tinha 80 anos, ingressou no curso de contábeis.

Após as duas formações, ele decidiu que queria fazer direito e ingressou como portador de diploma na Faculdade Cambury. “Sabia que os conhecimentos em direito previdenciário, tributário e empresarial iriam ajudar na minha atuação”, explica.

Idoso Leon Nolasco de 84 anos cola grau em direito e chega à 3ª formação em Goiás: 'Céu é o limite' (Foto: Sílvio Túlio/G1)
Família fez questão de prestigir o idoso na formatura (Foto: Sílvio Túlio/G1)

Sonhos e apoio da família
O terceiro curso concluído não é o fim da linha nos sonhos de Leon. No segundo semestre deste ano, além de fazer uma pós-graduação na área jurídica, ele vislumbra cursar simultaneamente agronegócio e história, que é sua “grande paixão”.

O cansaço não é problema para quem esbanja motivação. “Sou forte. Faço 6km de caminhada diariamente. Deixo muito ‘jovenzinho’ para trás. Isso sem contar o apoio da minha família”, salienta.

Parentes do idoso o veem como uma grande inspiração. “Meu avô é um grande exemplo para todos nós. Nos mostrou que o estudo é importante e prazeroso independente da idade. Ficamos meio receosos quando ele começou por causa da idade, mas ele mostrou que deu conta, passou confiança e conseguiu”, elogia a neta mais velha, a estudante de arquitetura Stefany Nolasco, de 22 anos.

Único dos quatro filhos ainda sem ensino superior, o vendedor Stéfano Nolasco de Sousa, de 46 anos, vê no pai o incentivo para começar o tão sonhado curso de educação física: “Ele mostrou que ninguém deve desistir dos seus sonhos”.

Idoso Leon Nolasco de 84 anos cola grau em direito e chega à 3ª formação em Goiás: 'Céu é o limite' (Foto: Sílvio Túlio/G1)
Leon Nolasco recebe a outorga de grau (Foto: Sílvio Túlio/G1)

Só elogios
Dentro da faculdade, Leon é praticamente uma unanimidade. Os elogios vêm de todos os lados. Para a coordenadora do curso, Sara Cristina Rocha, o experiente aluno é um “referencial”.

“Como coordenadora, tenho conhecimento do desenvolvimento dele em sala de aula. Sempre um aluno exemplar, estudioso e animado. É uma felicidade vê-lo concluindo o curso. Ele motiva tantos os colegas como os professores. Vai nos deixar saudade, é um referencial”, pontua.

Concluindo o curso junto com o idoso, Andrea Borba diz que ele tem um dom “mágico” de passar o vigor para os mais novos, além de ser sempre muito dedicado e solidário.

A amiga revela que ele também é um “galanteador à moda antiga”. “Ele adora discutir como é a abordagem dos rapazes atualmente e como era na época dele. É muito prazeroso estar com ele. Vou levá-lo para sempre em meu coração”, diz.

Leon Nolasco, 83 anos, se prepara para concluir curso de direito e quer mais (Foto: Fernanda Borges/G1)
Leon Nolasco durante as aulas do curso de direto (Foto: Fernanda Borges/G1)
Fonte:g1

Após acidente com morte, motorista de caminhão se apresenta à polícia

Colisão provocou a morte de auxiliar de enfermagem em Araguaína.
Durante depoimento, suspeito negou que tenha avançado o sinal.

O motorista do caminhão que se envolveu em uma colisão com uma motocicleta emAraguaína, norte do Tocantins, se apresentou espontaneamente na delegacia de Polícia Civil, na noite desta terça-feira (19). O acidente aconteceu à tarde e provocou a morte da auxiliar de enfermagem de 46 anos, Ieda Pereira da Silva. O filho dela, de 21 anos, ficou ferido.

O delegado Manoel Laeldo informou que o motorista, 52 anos, se apresentou acompanhado do advogado e que por ter ido à delegacia de forma espontânea, foi ouvido e liberado. Agora, o delegado aguarda a conclusão do laudo pericial para dar prosseguimento às investigações.

“Durante o depoimento, ele afirmou que conduzia normalmente, o sinal estava aberto, ocasião em que percebeu subitamente a entrada repentina do condutor do outro veículo. Permaneceu no local e deu assistência até a chegada do Samu e da PM, depois deixou o local temendo situações de represálias”, informou Laeldo.

Acidente
A auxiliar de enfermagem morreu na tarde desta terça-feira (19). Segundo a Polícia Militar, ela e o filho dela, seguiam por uma rua que se cruza com a avenida 1º de janeiro, quando o condutor do caminhão teria cruzado o sinal vermelho.

O filho de Ieda conduzia a motocicleta. Ele teve ferimentos, foi encaminhado para o Hospital Regional de Araguaína, mas já foi liberado. Ieda Pereira de Sousa trabalhava no Hospital Regional de Araguaína (HRA). Amigos disseram que ela planejava comprar um carro nos próximos dias por achar a motocicleta um meio de transporte perigoso

Fonte:G1/TO

Acidente complica trânsito na BR-153

A PRF não divulgou informações sobre a extensão do congestionamento

Um acidente deixa o trânsito travado na manhã desta quarta-feira (20) na BR-153, no sentido Aparecida/Goiânia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente é entre dois carros que colidiram na via. Nas primeiras horas da manhã a rodovia é sempre muito movimentada, segundo a polícia.

Ainda não há informações sobre a extensão do congestionamento que chega próximo a região dos motéis. No acidente, não há vítimas.

Fonte/ o popular

 

Novo terremoto atinge o Equador

Da Agência Lusa

Um terremoto de magnitude 6,1 na escala de Richter abalou hoje (20) a costa norte do Equador, a mesma área onde, no sábado, um tremor fez quase 500 mortos, anunciou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (Usgs).

O epicentro situou-se 25 quilômetros a oeste de Muisne, localidade a cerca de 100 quilômetros de Pedernales, considerada a zona zero do tremor de sábado. O abalo sentido hoje na capital, Quito, e na maior cidade do país, Guayaquil, foi classificado pelo Usgs como ligeiro.

No último sábado, no fim da tarde, um tremor de magnitude 7,8 abalou a costa do Equador. O balanço oficial é atualmente de 480 mortos e mais de 4 mil feridos, mas as autoridades advertem que há ainda 1.700 pessoas desaparecidas.

Agencia Brasil/fonte

PMDB terá maioria em comissão do impeachment no Senado

Com 18 senadores, o partido representa o maior grupo na Casa e indicará cinco senadores

Com a decisão de compor a comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado de acordo com a proporcionalidade dos blocos partidários, o PMDB terá direito a indicar o maior número de integrantes titulares para o colegiado.

Já os blocos de apoio ao governo e de oposição poderão indicar o mesmo número de integrantes, quatro cada um. Formado por PSDB, DEM e PV, com 16 membros, a oposição é o segundo maior bloco da Casa. Já o governo tem 14 senadores do PT e PDT.

Os blocos Democracia Progressista (PP, PSD) e Socialismo e Democracia (PSB, PPS, PcdoB e Rede), ambos com dez integrantes cada um, poderão indicar três titulares cada para a comissão. Apesar de também ter dez senadores, o bloco Moderador (PTB, PR, PSC, PRB e PTC) acabou ficando com apenas duas indicações. A divisão de espaço entre estes três blocos foi definida em uma reunião no início da tarde desta terça (19).

Seguindo a mesma proporcionalidade indicada para os titulares, os blocos também apresentarão nomes para a suplência das 21 vagas da comissão.

A definição sobre a composição da comissão foi tomada por todos os senadores em uma tensa reunião realizada nesta manhã. Por 41 votos a favor e 40 contrários, os senadores derrubaram a ideia de dividir o colegiado de acordo com o tamanho dos partidos. A decisão foi tomada para contemplar a indicação dos nomes de seis partidos que possuem apenas um senador.

Os senadores Reguffe (DF), Walter Pinheiro (BA) e Delcídio do Amaral (MS) atualmente não fazem parte de nenhum partido e, por isso, ficarão de fora da comissão especial. Eles, no entanto, votam em todas as deliberações do plenário da Casa, como a que definirá sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff do seu cargo, o que deve acontecer em 17 de maio.

O líder do DEM, José Agripino (RN), formalizou em plenário a indicação do bloco de oposição. Os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Antônio Anastasia (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) serão os titulares e os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Paulo Bauer (PSDB-SC) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) serão os suplentes.

Fonte:o popular

No Jô, Kátia defende Dilma e comenta briga com Serra

Durante a entrevista ao Programa do Jô, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, defendeu a presidente Dilma Rousseff e contou detalhes sobre seu desentendimento com o José Serra (PSDB). Kátia afirmou que está do lado da presidente, pois as dois possuem convicções parecidas. “Estou do lado dela, e mesmo sendo de partidos diferentes, pois ela tem a convicção da honestidade. É uma pessoa muito séria, correta e muito digna”, destacou.

De forma descontraída, durante a entrevista, ela falou do incidente que aconteceu em uma festa, em que ela jogou uma taça de vinho em José Serra. Sorrindo, a ministra respondeu que ele a ofendeu e que faria tudo de novo se fosse necessário, mas que desta vez usaria um vinho mais barato, já que aquele era muito bom.

“Foi ofensivo e desagradável”, comentou ao explicar que já estava no final da festa, e ela estava conversando com outros ministros quando Serra, veio e soltou “Katia fiquei sabendo que você é namoradeira”. A ministra contou que todos ficaram olhando para ele sem entender. “Nessa hora a mão gela e o sangue ferve. Disse algumas qualidades que ele merecia ouvir e sapequei o copo de vinho na casa dele”, contou, e afirmou que ficou assustada no dia seguinte quando viu a repercussão.

Defesa 

A ministra também disse que o impeachment é um instrumento legal, mas só se justifica e pode acontecer se houver razões para isso. “O que pode caracterizar um impeachment é justamente a questão da responsabilidade fiscal, se isso for descumprido, isso no governo não foi praticado”, declarou, ao explicar que as pedaladas fiscais era um mecanismo que vinha sendo aceito, não só no governo Dilma, e que no final do ano passado que o Tribunal de Contas “disse que seria diferente a partir de agora”, contou.

Kátia também revelou na ocasião que não apoiou Dilma em seu primeiro mandato porque não a conhecia e eram de partidos diferentes. “Mas a presidente é muito pragmática e quis compreender qual a dificuldade da agricultura”, contou ao afirmar que no primeiro mandato foi convidada a ser ministra, mas recusou porque não se sentiria bem já que não havia apoiado a candidatura de Dilma. No segundo mandato apoiou e o convite foi refeito e ela aceitou o ministério da agricultura.

Ministério 

A ministra Kátia explicou que vai deixar o Ministério caso o processo de impeachment passe pela primeira votação no Senado. Isso porque segundo ela, com a confirmação do senado, a Dilma é afastada do cargo e o vice assume até a votação do mérito do impeachment. “Se passar nessa primeira fase, quando ela for afastada, os ministros entregam o cargo, e o vice vai montar as pastas com novos nomes. Aí eu volto para o senado”, coloca.

Conforme a ministra, neste momento, não há necessidade de se licenciar para assumir o seu posto na Casa de Leis, pois seu suplente, Donizeti Nogueira (PT) vota contra o processo.

Ainda durante a entrevista que vai ao ar ontem à noite, Kátia classificou a votação da Câmara como um show de horrores de lado a lado. “Mais foi um show de horrores, dos dois lados, não poderia ficar na história. Não foi muito bonito de se ver. Todos ficaram impactados com aquele cenário’, comentou. Ela disse que acompanhou a votação de casa e foi para o Palácio do Alvorada no início da noite, a presidente disse que nunca pensou que viveria um golpe de fato.

Fonte:Jornal do Tocantins/imagens reproduçao tv globo

Defensores do impeachment estão “vendendo terreno na lua”, diz Dilma

Yara Aquino e Ana Cristina Campos – Repórteres da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (19) que os defensores de seu afastamento estão “vendendo terreno na lua” para chegar ao poder e voltou a criticar o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Dilma afirmou também que existe uma “conspiração” contra seu mandato.

“Acredito que os que estão golpeando atendem só a um lado do país e estão vendendo terreno na lua. Quando você está sendo vítima de um golpe, tem várias opções, mas eu acho que quem tem honra e dignidade, tem uma: é resistir. Nós iremos resistir ”, disse a presidenta, durante entrevista a correspondentes estrangeiros no Palácio do Planalto.

Ao se referir a Cunha, ela destacou que o retrospecto do presidente da Câmara não o abona para ser juiz de nenhum processo. “Me sinto vítima de um processo que é um processo em que meus julgadores, principalmente o exemplo maior, que é o presidente da Câmara, tem um retrospecto que não o abona para ser juiz de nada, abona para [ser] réu.”

Segundo a presidenta, o processo de impeachment contra ela na Câmara teve início por um desejo de vingança de Eduardo Cunha, já que o PT votou favoravelmente ao andamento de processo contra ele no Conselho de Ética da Casa. “Esse processo teve início por um desvio de poder, uma vingança, uma explícita vingança.”

Dilma também fez referência a Temer, ao dizer que é “muito pouco usual” que se tenha um vice-presidente com as atitudes dele. “A conspiração se dá pelo fato de que a única forma de chegarem ao poder no Brasil é utilizando-se de métodos, transformando e ocultando o fato de que esse processo de impeachment, na verdade não é um processo de impeachment, mas é uma tentativa de eleição indireta de um grupo que, de outra forma, não teria acesso [ao poder] pelos únicos meios justificáveis.”

A presidenta disse que é vítima de um processo de meias verdades ao falar sobre o pedido deimpeachment que enfrenta e que a divergência política pura e simples não pode ser usada como base para um processo desse tipo. Durante a entrevista, ela defendeu ainda a legalidade das operações contábeis do governo que embasaram o pedido de impeachment.

Lava Jato

Perguntada se não sabia que havia corrupção no partido e na Petrobras, Dilma respondeu que é próprio da corrupção “ser feita às escuras, ser escondida”. “Ninguém é ingênuo e acredita que a corrupção surgiu agora. Ela foi revelada e lançada à luz agora, pelo meu governo e do presidente Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva], porque toda a legislação que permite essas investigações foi feita no meu governo ou no dele”, afirmou.

Sobre a Operação Lava Jato, a presidenta disse que as investigações não são isoladas. “Não acredito que a Lava Jato é um raio em céu aberto, Hoje não acredito. Antes estava tudo debaixo do tapete. Você me pergunta se eu não sabia [sobre a corrupção]. Aí, te digo: foi preciso a delação premiada, o reconhecimento da independência dos procuradores, do Ministério Público, uma atitude em relação à Polícia Federal, foi preciso um conjunto de leis para que isso fosse descoberto”, afirmou. “Ainda tem muita coisa que não se sabe, não vamos acreditar que está tudo escancarado”, afirmou.

Edição: Nádia Franco

Filho tenta matar a mãe com um garfo

Um jovem de 19 anos foi preso após tentar matar a própria mãe, identidade não revelada, em Buriti do Tocantins, a 643 km de Palmas. A tentativa foi registrada na noite de ontem.

Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima contou que o jovem utilizou um garfo de cozinha para tentar atingi-la no pescoço. O motivo do crime não foi revelado.
A vítima foi socorrida e encaminhada para o hospital local. O autor foi levado a delegacia em Augustinópolis para as providências.

Fonte: jornal do tocantins

Dilma Rousseff: Brasil tem um “veio golpista adormecido”

Ana Cristina Campos e Yara Aquino – Repórteres da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (19) que o Brasil tem um “veio golpista adormecido” e que não houve um presidente após a redemocratização do país que não tenha tido um processo de impedimento no Congresso Nacional.

“Se nós acompanharmos a trajetória dos presidentes no meu país no regime presidencialista a partir de Getúlio Vargas, nós vamos ver que o impeachment sistematicamente se tornou um instrumento contra os presidentes eleitos. Tenho certeza que não houve um único presidente depois da redemocratização do país que não tenha tido processos de impedimento no Congresso Nacional. Todos tiveram”, afirmou Dilma, em entrevista a veículos estrangeiros no Palácio do Planalto.

Dilma também ressaltou que se crise econômica fosse argumento “para tirar presidente da República não teria um único presidente da República nos países desenvolvidos que sobrevivesse à profunda crise econômica com desemprego”. Para ela, não é por causa da crise econômica que está ocorrendo a crise política.

A presidenta destacou que a crise atual está acontecendo pelo fato de a eleição de 2014 ter sido vencida por uma margem estreita, de pouco mais de 3 milhões de votos. A petista recebeu 54 milhões de votos. “Essa eleição perdida por essa margem tornou no Brasil a oposição derrotada bastante reativa a essa vitória e por isso começaram um processo de desestabilização do meu mandato desde o início dele. Este meu segundo mandato, há 15 meses, tem o signo da desestabilização política”, afirmou.

Os deputados aprovaram neste domingo (17), por 367 votos a favor e 137 contra, o prosseguimento do processo de impeachment contra a presidenta Dilma. Em uma entrevista concedida à imprensa ontem (18), Dilma disse se sentir indignada e injustiçada com a decisão da Câmara dos Deputados.

Se a admissibilidade do afastamento for aprovada também pelos senadores, a presidenta será afastada do cargo por até 180 dias, enquanto o Senado analisa o processo em si e define se Dilma terá o mandato cassado.

Edição: Denise Griesinger

Falta de policiais e delegado preocupam moradores do Tocantins

Lugar onde funcionava destacamento da PM está fechado em Cariri do TO.
Moradores reclamam do aumento da criminalidade e falta de segurança.

Os moradores de Cariri do Tocantins, sul do estado, estão preocupados com a onda de criminalidade. O detalhe é que a cidade está sem policiamento. O local onde deveria funcionar o destacamento da Polícia Militar está fechado. Já a delegacia, não tem delegado e funciona em alguns dias da semana, segundo os moradores.

A cidade tem pouco mais de quatro mil habitantes. Nos últimos dias ocorreram quatro roubos à residência, um a supermercado, outro a um hotel. Foi registrada também uma tentativa de homicídio no último domingo (17), em uma praça da cidade.

“Tem mais de três ou quatro meses que eu tenho reparado falta de policial e a segurança preocupa muito. A gente tinha um certo sossego, hoje está constante. Em média, toda semana tem um roubo na casa de alguém”, reclama o motorista Ariosvaldo Rezende.

O portão da casa onde funcionava o destacamento da PM está trancado com cadeados e correntes. Na parede, há um número de telefone celular, mas os moradores dizem que ninguém atende as ligações. Há também a opção de ligar para o 190, mas as chamadas são transferidas para a Centro Integrado de Operações (Ciop) de Gurupi, cidade a 18 km de Cariri.

“O nome é só para inglês ver, não atende”, ressalta o autônomo, Amilton de Oliveira.

Delegacia de Cariri do Tocantins  (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Moradores reclamam do aumento da criminalidade no município (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A cidade tem uma delegacia de Polícia Civil para registros de ocorrência, mas é difícil encontrar o prédio aberto. No portão, um aviso diz que o atendimento é realizado na segunda, quarta e sexta-feira. Nos outros dias, são feitas diligências e intimações.

A Secretaria de Segurança Pública informou que a delegacia de Cariri é atendida pelo mesmo delegado da 3ª delegacia de polícia de Gurupi.

A SSP informou ainda que a delegacia funciona em horário comercial e que, devido à proximidade de Gurupi, os plantões são registrados naquela cidade. Esclarece que atualmente o estado conta com apenas 73 delegados de polícia, lotados no interior, para atender 184 unidades policiais, o que torna impossível a lotação de um delegado em cada delegacia ou mesmo em cada sede de comarca. O problema deve ser resolvido com a conclusão do concurso da Polícia Civil em andamento.

A PM não se pronunciou sobre o caso.

Fonte:G1/TO

Dilma renomeia Marcelo Castro e Patrus Ananias como ministros

Da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff renomeou os ministros da Saúde, Marcelo Castro, e do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias. As nomeações foram publicadas na edição de hoje (19) do Diário Oficial da União.

Na semana passada, Dilma exonerou quatro ministros que têm mandato de deputado federal para que pudessem votar o processo de impeachment na sessão de domingo (17) no plenário da Câmara dos Deputados.

Três ministros exonerados eram do PMDB: Mauro Lopes, da Secretaria de Aviação Civil, Celso Pansera, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Marcelo Castro. Além deles, o petista Patrus Ananias também foi exonerado a pedido.

Apesar de Mauro Lopes ter acertado votar contra o impeachment com os outros ministros peemedebistas, no domingo ele acabou votando a favor do afastamento de Dilma. Dilma também exonerou, a pedido, Gilberto Kassab do cargo de ministro das Cidades e nomeou Inês da Silva Magalhães para substituí-lo interinamente.

Após o PSD declarar voto favorável ao impeachment, Kassab, presidente nacional da legenda, entregou na sexta-feira (15) sua carta de demissão ao Palácio do Planalto.

Edição: Kleber Sampaio

Governadores reunidos em Cuiabá

Fonte:Jornal do Tocantins

O Fórum do Brasil Central se reúne hoje, em Cuiabá (MT), para o segundo encontro do ano. Participam do evento os governadores Marcelo Miranda, pelo Tocantins, mais Pedro Taques (Mato Grosso), Marconi Perillo (Goiás), Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Confúcio Moura (Rondônia) e Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul).Na pauta do evento, palestras sobre planejamento de infraestrutura e logística e os potenciais do Brasil Central.

Cidadão tocantinense

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, recebe hoje, às 14 horas, o Título de Cidadão Tocantinense na Assembleia Legislativa, em Palmas. A homenagem foi requerida pelo presidente da Casa, Osires Damaso (PSC).

Prefeitura abre concurso para 75 vagas com salário de até R$ 7 mil

Os interessados devem se inscrever até o dia 9 de maio.
Prova para o concurso da Prefeitura de Fátima será no dia 12 de junho.

A Prefeitura de Fátima no Tocantins abriu concurso público para 75 vagas. Os salários variam de R$ 880 até R$ 7 mi. Os interessados devem se inscrever até as 20h do dia 9 de maio por meio deste site.

Prefeitura de Fátima
Inscrições
Até dia 9 de maio
Vagas
75
Taxa de inscrição
De R$ 40 a R$ 100 de acordo com o cargo escolhido
Salário
R$ 880 a R$ 7 mil
Prova escrita
12 de junho

De acordo com o edital, os valores das inscrições vão de R$ 40 a R$ 100, que variam de acordo com a escolha do cargo. A prova objetiva está prevista para ser aplicada no dia 12 de junho, às 8h e terá uma duração de quatro horas.

Os cargos de administração geral são: auxiliar de serviços gerais, gari, vigia e merendeira, com salário de R$ 800; motorista de veículo, tratorista, almoxarife, assistente administrativo e digitador, com salário de R$ 936,83 e agente de controle interno com salário de R$ 2.200.

Serão três vagas para assistência social, sendo duas para assistente social com salário de R$ 1.650 e uma para psicólogo com salário de R$ 2.200.

Os cargos para saúde pública são: técnico em enfermagem com salário de R$ 936, 83; enfermeiro e odontólogo com remuneração de R$ 3.494, 27; farmacêutico com salário de R$ 2.200; fisioterapeuta remuneração de R$ 1.650 e médico clínico geral com salário de R$ 7 mil.

Serão 33 vagas para a educação pública. Os cargos são: auxiliar de serviços gerais, merendeira e vigia com salário de R$ 968; agente de transporte educacional, assistente administrativo educacional e lactarista, com salário de R$ 1.151,04; secretário escolar com salário de R$ 1.438,80; nutricionista escolar com remuneração de R$ 1.199; professor de educação básica e professor de educação física com salário de R$ 1.388, 16.

Fonte:G1/TO

Vecci diz “basta” para as pedaladas fiscais. Vai tirar Marconi?

O deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Goiânia Giuseppe Vecci (PSDB) usou seu perfil no Twitter para expor seu argumento de defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o tucano, é hora de dar um basta nas pedaladas fiscais cometidas pelo Governo Federal. O parlamentar só não se lembrou das pedaladas fiscais cometidas pelo governador Marconi Perillo (PSDB), no governo de Goiás.

O discurso de Vecci utiliza dois pesos para a mesma medida. Para o crime de responsabilidade cometido pela presidente, a cassação do mandato. Para o mesmo crime de responsabilidade cometido pelo governador goiano, o esquecimento. Um jogo de hipocrisia que tem como objetivo sua campanha eleitoral no fim do ano.

Vale lembrar que o procurador do Ministério Público de Contas do Estado, Fernando Carneiro, mostrou que as pedaladas fiscais cometidas por Marconi foram bem mais graves que as da União. Os atrasos nos repasses em 2014 corresponderam a R$ 1,1 bilhão, o que representa 6,5% da receita.

O relatório do Tribunal de Contas do Estado mostrou um saldo negativo ainda maior, de R$ 1,492 bilhão. “Foram várias pedaladas – e elétricas!”, explicou o procurador. Segundo ele, a gravidade e a proporção são bem maiores no Governo de Goiás do que no Governo Federal.

Fonte: Goias Real

Petistas do Tocantins sentiram “traídos pelos votos das deputadas Dulce Miranda e Josi Nunes”, afirma César Brasil

Em uma nota dura que pode ser entendida como o início do rompimento com o Governo do Estado, o Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Tocantins, Júlio César Brasil, considerou que o PMDB do Tocantins portou na Câmara como “verdadeiro oportunista e aproveitador” e em seguida acrescentou: “sentimos traídos pelos votos das deputadas Dulce Miranda e Josi Nunes, que preferiram abraçar o golpe, ao invés de ficar do lado do povo e da democracia” e que irá discutir permanência do PT no governo Marcelo Miranda.

O Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Tocantins, Júlio César Brasil, manifestou por meio de uma nota ácida sobre o processo de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“O Partido dos Trabalhadores do Tocantins vê com tristeza e preocupação, o avanço do golpe.  O dia 17 de abril de 2016 está marcado como o dia em que corruptos tentaram manchar a história de uma presidenta honesta, credenciada por 54 milhões de brasileiros, para dar continuidade a um projeto de governo que se difere pelo respeito a todos e todas”.

Os discursos feitos em defesa do impeachment foram rebatidos duramente pelo presidente do PT tocantinense.

“Os fascistas, conservadores e hipócritas utilizaram o nome de Deus e de suas famílias para cravar um punhal e ferir de morte a democracia brasileira. Ironicamente, diziam “Tchau Querida”, se referindo a democracia, a liberdade, a  ética e a vontade do povo, demonstrada nas urnas”.

Permanência no Governo

"Iniciamos ainda hoje um debate com nosso partido para discutir a nossa permanência ou não, neste governo".

“Iniciamos ainda hoje um debate com nosso partido para discutir a nossa permanência ou não, neste governo”.

Júlio César não poupou crítica às parlamentares do PMDB, deputadas Josi Nunes e Dulce Miranda e considerou que o PMDB do Tocantins se portou no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara como “verdadeiro oportunista e aproveitador”.

“Nós do Partido dos Trabalhadores do Tocantins, nos sentimos traídos pelos votos das deputadas Dulce Miranda e Josi Nunes, que preferiram abraçar o golpe, ao invés de ficar do lado do povo e da democracia”.

Defendeu ainda que o PT participa do governo do Estado, com cargos importantes como o da Secretaria da Educação, “porque ajudou a elegê-lo.  Sem nós, Marcelo Miranda não teria ganhado as eleições. Não estamos neste governo de favor”.

“Ressaltamos também, o apoio integral que a bancada do PT na Assembleia Legislativa do Estado deu ao Governo até aqui. Porém, iniciamos ainda hoje um debate com nosso partido para discutir a nossa permanência ou não, neste governo”.

Confira a íntegra da nota:


Nota à imprensa

O Partido dos Trabalhadores do Tocantins vê com tristeza e preocupação, o avanço do golpe.  O dia 17 de abril de 2016 está marcado como o dia em que corruptos tentaram manchar a história de uma presidenta honesta, credenciada por 54 milhões de brasileiros, para dar continuidade a um projeto de governo que se difere pelo respeito a todos e todas.

Os fascistas, conservadores e hipócritas utilizaram o nome de Deus e de suas famílias para cravar um punhal e ferir de morte a democracia brasileira. Ironicamente, diziam “Tchau Querida”, se referindo a democracia, a liberdade, a  ética e a vontade do povo, demonstrada nas urnas.

Porém convém relembrar que a luta e a caminhada não acabaram. Agora, mais do que nunca, haverá mais luta e resistência ao avanço do conservadorismo e da Direita Fascista. A Batalha agora será no Senado e no STF.

Ser militante em um momento difícil como este não é fácil, pois somos colocados a prova a cada minuto.  Mas sabemos que a Luta nunca foi mais fácil para os companheiros do passado, e eles a fizeram e escreveram capítulos de muita honra e muito orgulho.  Cabe a nós e a nossa geração fazer a resistência e o enfrentamento do agora.  Resistir, enfrentar e avançar.  Este será o nosso mantra.  Ontem o mal saiu vencedor, mas não prevalecerá.  Agora, mais do que antes, é preciso estarmos unidos e mobilizados, pois a Luta Continua!

Estamos igualmente entristecidos e decepcionados pela maneira como o PMDB do Tocantins se portou ontem na Câmara: Como verdadeiro oportunista e aproveitador.  Nós do Partido dos Trabalhadores do Tocantins, nos sentimos traídos pelos votos das deputadas Dulce Miranda e Josi Nunes, que preferiram abraçar o golpe, ao invés de ficar do lado do povo e da democracia.

Reafirmamos que o PT do Tocantins participa do governo do Estado, porque ajudou a elegê-lo.  Sem nós, Marcelo Miranda não teria ganhado as eleições. Não estamos neste governo de favor.

Ressaltamos também, o apoio integral que a bancada do PT na Assembleia Legislativa do Estado deu ao Governo até aqui. Porém, iniciamos ainda hoje um debate com nosso partido para discutir a nossa permanência ou não, neste governo.

A luta continua. Vamos lutar até depois do fim. Pois, lutamos “pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo”. (Olga Benário Prestes)

Júlio César Brasil

Presidente Estadual do PT-TO

Fonte:Atitude Tocantins

Cunha ameaça ir à Justiça contra deputados que o criticaram

Um dia após sofrer ataques de deputados no plenário da Câmara durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira (18), a intenção de apresentar queixas-crime contra esses parlamentares.

“Encarei como uma provocação, no intuito de me constranger, para ver se eu correspondia e cancelava a votação. Aqueles que passaram do limite e foram para a ofensa pessoal, eu vou estudar a possibilidade de entrar com queixa-crime”, disse Cunha esta tarde, após entregar pessoalmente o processo de impeachment ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

“Senhor Eduardo Cunha, o senhor é um gângster! O que dá sustentação a sua cadeira cheira a enxofre”, discursou o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), apontando em direção ao peemedebista.

Réu no petrolão e principal condutor do processo contra Dilma, Cunha não respondeu aos ataques, como é seu costume. Em seu voto, o deputado, que é evangélico, se limitou a dizer que espera que Deus tenha misericórdia do país.

Apesar da hostilidade, o peemedebista saiu mais forte da sessão que aprovou o andamento do processo de impeachment de Dilma. Aliados pretendem usar a votação para enterrar o processo no Conselho de Ética e mantê-lo na presidência da Casa.

Fonte:O Popular

Religiosos criticam citações a Deus na sessão da Câmara que votou impeachment

Isabela Vieira/ Agência Brasil

As referências à religião e a Deus nos discursos de parte dos deputados que decidiram, no domingo (17), pela abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff incomodaram religiosos. Em defesa da separação entre a fé e a representação política, líderes de várias entidades criticaram as citações e disseram que os posicionamentos violam o Estado laico.

Durante a justificativa de voto, os parlamentares usaram a palavra “Deus” 59 vezes, quase o mesmo número de vezes que a palavra “corrupção”, citada 65 vezes. Menções aos evangélicos aparecem dez vezes, enquanto a palavra “família” surgiu 136, de acordo com a transcrição dos discursos, no site da Câmara dos Deputados. A votação foi aberta pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, evangélico, com os dizeres: “Que Deus esteja protegendo esta Nação”.

Para o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), composto pelas igrejas Evangélica de Confissão Luterana, Episcopal Anglicana do Brasil, Metodista e Católica, que havia se manifestado contra o impeachment, assim como a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ligada à Igreja Católica, as menções não surpreenderam. A presidenta da entidade, a pastora Romi Bencke, disse que as citações distorcem o sentido das religiões. “Não concordamos com essa relação complexa e complicada entre religião e política representativa”, afirmou.

Segundo Romi, uma das preocupações dos cristãos é com o uso da religião para justificar posicionamento em questões controversas. A fé, esclareceu, pode contribuir, com uma cultura de paz, com a promoção do diálogo e com o fortalecimento das diversidades. Porém, advertiu, “Tem uma faceta de perpetuar violência”, quando descontextualizada. “Infelizmente, vimos que os parlamentares que se pronunciaram em nome de Deus, ao longo do mandato, se manifestam contra mulheres, defendem a agenda do agronegócio e assim por diante. Nos preocupa bastante o fato de Deus ser invocado na defesa de pautas conservadoras – é ruim adjetivar, mas é a primeira palavra que me ocorre – e de serem colocadas citações bíblicas descontextualizadas. Não aceitamos isso e eu acho que é urgente refletir sobre o papel da religião na sociedade”.

O teólogo Leonardo Boff, que já foi sacerdote da Igreja Católica, expoente da Teologia da Libertação no Brasil e hoje é escritor, também criticou o discurso religioso dos parlamentares que, na sua opinião, colocaram em segundo plano os motivos para o pedido de impeachment, as pedaladas fiscais e a abertura de créditos suplementares pelo governo de Dilma

Golpe de 64

Em seu blog na internet, Boff disse que os argumentos apresentados se assemelharam aos da campanha da sociedade que culminou com o golpe militar em 1964, quando as marchas da religião, da família e de Deus contra a corrupção surgiram. Ele destacou o papel de parlamentares da bancada evangélica que usaram o nome de Deus inadequadamente.

“Dezenas de parlamentares da bancada evangélica fizeram claramente discursos de tom religioso e invocando o nome de Deus. E todos, sem exceção, votaram pelo impedimento. Poucas vezes se ofendeu tanto o segundo mandamento da lei de Deus que proíbe usar o santo nome de Deus em vão”, afirmou. O teólogo também criticou aqueles que citaram suas famílias.

O Interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, entidade que reúne representantes de várias religiões, o babalawó Ivanir dos Santos, comentou que os deputados transformaram o que deveria ser uma decisão política, neutra, em um ato messiânico. “As pessoas têm tentado fazer uma atuação messiânica, voltada a uma orientação religiosa, que não leva em conta a diversidade da sociedade, ao justificar ações no Congresso Nacional”, disse.

Ele alertou para os riscos de as convicções morais e religiosas, na política, serem usadas para atacar religiões com menos fiéis, como é o caso do candomblé e da umbanda.

“Parte das pessoas que falaram em Deus e religião, e que agora ganham mais força, persegue religiões de matriz africana”, denunciou. “A nossa preocupação é com as casas irresponsavelmente associadas ao diabo e incendiadas, as de candomblé, e com a educação sobre a África e a cultura afro-brasileira, onde dizem que queremos ensinar macumba”.

Budistas

Os budistas acreditam que os deputados misturaram religião e interesses particulares. O líder do Templo Hoshoji, no Rio, o monge Jyunsho Yoshikawa, se disse incomodado e lembrou que os representantes deveriam ter mais cuidado. “Não foi agradável ouvir os discursos em nome de Deus, como se representassem Deus e como se Deus estivesse falando ou decidindo”, advertiu. “Religião e política não se misturam. Política envolve interesses pessoais”.

O monge afirmou que, como seres humanos, os políticos são “imperfeitos”, e lamentou que o Congresso seja uma pequena mostra disso .“É preciso olhar no espelho. Tudo que vimos é o que a sociedade é. Se teve citação despropositada de Deus, um xingando o outro de ‘bicha’, se teve cusparada ou defesa do regime militar é porque nossa sociedade é assim. Não adianta querer melhorar a política se nós não buscamos nos tornar pessoas melhores”, disse Jyunsho, em relação ao episódio em que o deputado Jean Willys (PSOL) cuspiu em Jair Bolsonaro (PP).

Da mesma forma pensam ateus e agnósticos, aqueles que não acreditam em Deus ou qualquer outra divindade. O presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, Daniel Sottomaior, também questionou a postura de deputados, evangélicos principalmente. Para ele, a falta de compreensão sobre um Estado Laico, neutro, fere a liberdade da população.

Edição: Graça Adjuto

PT prepara ofensiva para processo de impeachment no Senado

Karine Melo – Repórter da Agência Brasil

No dia seguinte à decisão da Câmara dos Deputados de autorizar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a movimentação de governistas no Senado hoje (18) começou cedo. O PT reuniu a bancada e senadores de outros partidos aliados para avaliar a votação de ontem (17), o cenário político e os próximos passos para tentar reverter no Senado a decisão da Câmara.

Uma das reações mais fortes dos aliados de Dilma foi à declaração dada ontem (17) pelo presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), que defendeu que a presidência da comissão especial – a ser formada para analisar o processo de impeachment – tenha Antonio Anastasia (PSDB-MG) na presidência e a senadora Ana Amélia (PP-RS) na relatoria. “Acho que Jucá já está se sentindo ministro ou futuro presidente do Senado e quer atropelar o processo”, criticou o líder do governo, senador Humberto Costa (PE).

Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), como o PP de Ana Amélia, ex-aliado do governo, fechou questão a favor do impeachment, ela não teria isenção para ser relatora do caso.

Como segunda maior bancada no Senado, o PT diz que não abre mão da prerrogativa de indicar a presidência ou relatoria da comissão. A avaliação é que o nome não deve ser do próprio partido para que questionamentos não sejam feitos, mas o que os petistas garantem é que não abrirão mão de indicar alguém que considerem isento no processo.

“Vamos lançar mão do regimento para defender essa posição”, garantiu Lindbergh, já que o regimento diz que cabe às duas maiores bancadas da Casa – no caso PMDB e PT- indicar a presidência e a relatoria da comissão.

Estratégias

Do ponto de vista político, além de cobrar que o reatégiasgimento do Senado seja respeitado, os governistas também pretendem reforçar os laços com movimentos sociais. Outra estratégia é começar imediatamente a busca de votos de senadores.

“Alguns partidos fecharam questão e provavelmente devem tentar aplicar essa norma aqui”, disse Humberto Costa. Apesar disso, o senador avalia que agora o cenário é diferente da Câmara. “O Senado é uma casa diferente com menos parlamentares. Aquela passionalidade que existe na Câmara, aqui não existe, as discussões são mais racionais, acredito que podemos ter um resultado diferente”, acrescentou.

Temer

O PT também deve adotar uma ofensiva muito forte para desqualificar o vice- presidente da República, Michel Temer, visto como um dos grandes articuladores da derrota da presidenta ontem. “As pesquisas e a baixa popularidade do Temer vão mostrar que ele não tem condições de ficar no governo. Eu chego a ir além. Na hipótese desse golpe se consumar e eles vencerem aqui no Senado, Temer não se sustenta três meses, as ruas vão pedir a cabeça dele, ninguém vai aceitar isso”, afirmou Lindbergh.

O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), foi na mesma linha. “Não há hipótese de um eventual governo de Michel Temer e Eduardo Cunha ter qualquer legitimidade perante o povo brasileiro”, disse.

Viana reconheceu erros da presidenta da República. “Ficou muito evidente ontem que nós vimos uma ação que somou um descontentamento da opinião pública, que é real, com o governo, mas uma sede de vingança e de intolerância de uma parcela da oposição que levou àquela votação que talvez tenha surpreendido os proponentes do impeachment que esperavam uma vitória acachapante – e a vitória teve apenas 25 votos além dos necessários”.

Em nota, o líder do PT no Senado, Paulo Rocha, (PT-BA) também reforça os argumentos contra Temer e diz que perdeu-se uma batalha, mas não a guerra. Rocha diz que o PT manterá vigília permanente contra esta e contra “todas as tentativas de instabilidade institucional patrocinadas por setores inconformados com a derrota nas eleições de 2014. Michel Temer e Eduardo Cunha não contam com apoio popular, nem têm condições morais para presidir o Brasil.”

A nota diz ainda que “as senadoras e senadores do PT compartilham sincero pesar com o povo brasileiro pela agressão ao Estado Democrático de Direito iniciada neste domingo (17).”

O documento – elaborado após a reunião hoje pela manhã – diz também o que houve ontem foi um “golpe travestido em um processo de impeachment que nasceu espúrio, fruto da vingança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao ser indiciado como réu no processo da Lava Jato”.

Reuniões

Parlamentares do PT terão no fim da tarde hoje (18), às 17h, uma reunião com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto. Também devem participar os ministros José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e Jacques Wagner (Gabinete Pessoal da Presidenta).

PCdoB

O PCdoB também começou o dia condenando o resultado de ontem e reforçando o apoio à presidenta Dilma, com quem a senadora Vanessa Grazziotin (AM), dirigentes e deputados da legenda estiveram hoje. “Fomos levar a nossa solidariedade e falar da disposição do nosso partido, parlamentares e militância de continuar na rua [em defesa de Dilma], disse.

Para Vanessa, a presidenta não estava feliz, mas, ao mesmo tempo, aparentava muita serenidade e disse que pretende cuidar pessoalmente das articulações na etapa do Senado.

Edição: Kleber Sampaio

Anatel proíbe operadoras de banda larga fixa de limitar franquia de dados

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) resolveu proibir, por 90 dias, as operadoras de serviços de internet em banda larga de restringir a velocidade, suspender serviços ou cobrar excedente caso seja ultrapassado limites da franquia. Segundo a determinação, publicada no Diário Oficial da União de hoje (18), fica estabelecida uma multa diária de R$ 150 mil em caso de descumprimento, até o limite de R$ 10 milhões.

Durante os 90 dias da suspensão, as operadoras devem comprovar à agência que há, à disposição do consumidor, ferramentas que o permitam, por exemplo, identificar seu perfil de consumo, ser alertado sobre a possibilidade de esgotamento da franquia, além de acompanhar de maneira clara o tráfego de dados.

A medida exige também que, antes que possam comercializar contratos de internet com restrição de franquia, as empresas deixem claro em materiais de publicidade a existência de limitações na navegação.

A decisão da Anatel atende também a uma solicitação feita pelo ministro das Comunicações, André Figueiredo. Ele enviou ofício, na semana passada, à Anatel para que intercedesse no assunto em favor dos consumidores.

Este ano, algumas operadoras de telefonia fixa e banda larga começaram a adotar a prática de restringir o tráfego de dados permitido aos usuários, à semelhança do que é praticado no mercado de telefonia móvel.

A atitude das empresas causou indignação nos usuários, que apontam que os limites propostos muitas vezes se mostram irreais diante do volume de dados trafegados numa navegação normal pela internet.

As restrições podem penalizar aqueles que usam serviços de streaming de vídeos, por exemplo, que exigem uma transferência mais robusta de dados.

Proteste

Para a Proteste Associação de Consumidores, a determinação da Anatel de obrigar as operadoras a dar ferramentas para os consumidores acompanharem o consumo de dados dos planos antes de esgotar a franquia da internet fixa não resolve o problema. “Na realidade, a Anatel está dando aval à anunciada mudança de prática comercial quanto à franquia de dados, desde que as operadoras deem três meses para o consumidor identificar seu perfil de consumo. Como algumas estavam prevendo iniciar a cobrança só em 2017, obtiveram aval para começar a cobrar até antes a franquia de dados”, avalia a entidade. A Proteste está fazendo uma mobilização na internet contra a limitação.

Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil

Edição: Talita Cavalcante

Homem é morto a tiros dentro de banheiro de boate no Tocantins

Vítima de 32 anos foi assassinada em Araguaína, norte do Tocantins.
No fim de semana, quatro pessoas foram vítimas de homicídio na cidade.

Um homem de 32 anos foi morto a tiros em uma boate em Araguaína, norte do Tocantins, neste domingo (17). Segundo a polícia, ele foi assassinado dentro do banheiro da casa noturna, que fica no setor Itatiaia. Este foi o quarto homicídio registrado no município neste fim de semana.

Na casa do suspeito do assassinato, a polícia encontrou duas armas de fogo e 71 munições, a maioria do tipo ponta oca, que são explosivas. O homem não foi localizado.

Na madrugada de domingo, um adolescente de 16 anos foi morto com cinco tiros, no setor NovaAraguaína. Segundo a polícia, a vítina já tinha passado pela unidade de ressocialização que fica em Santa Fé.

No sábado (16), a polícia registrou outros dois assassinatos em pontos diferentes da cidade. Uma das vítimas foi morta dentro de uma casa, no setor Monte Sinai. Segundo os vizinhos, no local funcionaria um ponto de venda de drogas. Fernando Ferreira Santos, 20 anos, conhecido como gato magro foi baleado e morreu ainda no local.

No mesmo dia um adolescente de 16 anos foi morto a tiros na casa dele, no setor Maracanã. Segundo a polícia, ele foi socorrido pelos vizinhos, foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento mas morreu após dar entrada na unidade. O suspeito, segundo a polícia, seria um vizinho da vítima. Ele fugiu após o homicídio.

Fonte:G1

Cientistas políticos criticam argumentos de deputados em votação do impeachment

Heloisa Cristaldo e Andreia Verdélio – Repórteres da Agência Brasil

Cientistas políticos criticaram a argumentação de deputados na sessão do plenário da Câmara que votou a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os parlamentares dedicaram os votos às suas famílias, a Deus, aos evangélicos, aos cristãos, aos prefeitos de suas cidades e correligionários. A sessão foi marcada pela presença de cartazes, bandeiras, hino e gritos de guerra.

Com 367 votos a favor (mais de dois terços dos 513 deputados), 137 contra, sete abstenções e duas ausências, o parecer pela instauração do processo de impeachment foi aprovado nesse domingo (17) na Câmara dos Deputados. Agora cabe ao Senado decidir se processa e julga a presidenta.

“Acho estarrecedor, em um país republicano, que tem princípios de laicidade do Estado, levantar argumentos religiosos e a família. Pouquíssimos levantaram os motivos reais que são julgados no processo. É entristecedor ver a qualidade de argumentos, todos arregimentados para seu entorno, em questões de seu interesse”, disse a professora do Departamento de Ciência Política e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marlise Matos.

A professora destaca que há uma leitura estranha do que seja o interesse democrático. “Há pessoas caricatas, como [o deputado Jair] Bolsonaro, que não contam. Mas deveria ser pedagógico, fica muito claro que o problema não é a presidenta Dilma Rousseff, o PT. Temos um problema muito mais sério, mais grave. Ficou explícita a falência do sistema representativo brasileiro”, argumentou Marlise.

Para o professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Jorge Almeida, em nenhum momento ficou caracterizado o crime por parte da presidenta Dilma Rousseff. “Raros foram os parlamentares pró-impeachment que argumentaram a existência de crime de responsabilidade. Falaram sobre questões econômicas, políticas, sociais, religiosas, lembraram as famílias e os próprios familiares. Isso mostra a fraqueza desse argumento e que foi realmente um julgamento político”.

Pablo Ortellado, professor de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP), disse que para muitos brasileiros foi um choque conhecer o Parlamento. “Ele é muito ruim, muito desqualificado. É muito assustadora a qualidade dos nossos deputados. Os nossos parlamentares são muito ruins, mas o baixo clero é muito inferior. Não é programático, não é ideológico”.

Por sua vez, o professor do programa de pós-graduação de ciência política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rodrigo Gonzalez, diz que cada um está aproveitando seus 30 segundos de fama. “Porque é bom lembrar que, fora poucas lideranças, a maioria tem poucas oportunidades de aparecer na mídia nacional. É a oportunidade que os deputados pouco conhecidos têm, e vale qualquer tipo de manifestação”.

Mudanças imediatas

Para o professor da UFRGS, as manifestações dos deputados precisam ser mais moderadas, pois estão fazendo um discurso comum de que essa votação muda o país. “Essa votação não só não muda o país, como os nossos representantes deveriam temperar os discurso com um pouco de racionalidade”.

Gonzalez observou que os discursos exaltados podem acender algum tipo de expectativa que não pode ser entregue à população. “A inflação não vai baixar amanhã, o [vice-presidente, Michel] Temer não vai assumir amanhã. Dessa forma, se joga uma expectativa que não pode ser cumprida”.

O professor diz que o país passará por mais um período tumultuado até o processo de julgamento da presidenta no Senado. “Não há garantia de que a partir de amanhã haja um país pacificado, vão se exaltar mais ainda. Nesse meio tempo, os partidos que são situação passarão a oposição”, lembrou.

Alto quórum

Ao contrário do que muitos imaginavam, apenas dois dos 513 deputados que compõem a Câmara se ausentaram da votação sobre a abertura do processo de impeachment. Compareceram para a votação 511 deputados.

De acordo com Ortellado, a presença em massa dos parlamentares já era aguardada na votação. “Era esperado, porque há muita pressão popular para os deputados irem. Acho que não houve nenhuma grande surpresa”. Os dois faltosos são Anibal Gomes (PMDB-CE), que estaria com problema de saúde, e a deputada Clarisse Garotinho (PR-RJ), que está na 35ª semana de gravidez e apresentou atestado médico.

O professor da UFRGS acredita que, em um momento de polarização, um abandono do plenário seria difícil de ser justificado. “Não só o deputado está perdendo sua visibilidade, como vai ser condenado por ter fugido da raia”.

Para Jorge Almeida, da UFBA, a presença maciça de deputados na votação na Câmara foi fruto da cooptação, distribuição de recursos e de cargos. “Foi um processo muito rebaixado do ponto de vista político. O Congresso virou uma feira de varejo. Grande parte dos votos foi fruto de interesses particulares”.

Segundo o professor, uma reforma política deveria inserir a possibilidade de destituição do presidente da República. “Já houve um ataque à democracia. A legislação tem uma falha porque não traz a possibilidade de destituição do presidente por vontade popular, por plebiscito”.

Impactos

Para os cientistas políticos, o impeachment é um instrumento legítimo que, no entanto, deixa traumas em uma sociedade democrática.

“Ele deve ser usado muito excepcionalmente, porque já é um trauma quando utilizado dentro do previsto, dentro da lei. A lei do impeachment é muito aberta, ela permite que uma coisa muito pequena, como as pedaladas fiscais, sejam utilizadas para conduzir o processo. Isso deixa uma marca muito ruim para a democracia brasileira. No processo do [ex-presidente] Collor, a gente não tinha o Congresso tão rachado, a sociedade dividida, além disso, a acusação era mais sólida”, diz o professor Ortellado, da USP.

A decisão da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pode ampliar a divisão da sociedade brasileira, acrescenta Ortellado. “Essa polarização está sendo construída com base de sentimentos. As pessoas aderem a uma visão de grupo que está pronta. Não existem visões intermediárias. Enquanto não mudarmos a nossa forma de ver a política, de maneira mais ponderada, não vamos sair dessa situação. Não há solução boa, qualquer lado que perder vai se sentir lesado”.

Segundo Marlise Matos, “o processo mostra fragilidade no processo democrático no Brasil”. A professora vê riscos para democracia brasileira e projeta um cenário de retrocesso e perdas de diretos sociais no Congresso. “O risco desse cenário é de uma agenda de retrocesso. Esse congresso, assim que eleito, começou a pautar propostas de regressão. A gente vai ter que conviver com uma agenda de retrocesso de direitos sociais”, comenta.

“Utilizou-se de um sentimento muito forte, que é a indignação com a corrupção. E a campanha Fora Dilma! explorou de forma muito bem-sucedida essa indignação. Por outro lado, se explorou de forma muito profunda a questão do golpe. Esse recurso que o governo usou para se defender gerou uma polarização muito generalizada na população brasileira. Estamos falando de 30% da Câmara dos Deputados e 30% da população, e isso vai fazer com que essas pessoas se sintam subtraídas, com sentimento de ter sua presidenta eleita subtraída do cargo”, disse Matos.

Próximos passos

Nesta segunda-feira (18), o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte (19), lido no plenário da Casa. Amanhã (19), os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes. A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril na quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira (25).

Caso aprovada a admissibilidade do processo pelo Senado, o que deve ser decidido entre os dias 10 e 11 de maio, a presidenta Dilma Rousseff será notificada e afastada do cargo por um prazo máximo de 180 dias, para que os senadores concluam o processo. O vice-presidente da República, Michel Temer, assume o posto. Mesmo se for afastada, Dilma manterá direitos como salário, residência no Palácio da Alvorada e segurança. Nesse período, ela fica impedida apenas de exercer suas funções de chefe de Estado.

De acordo com a professora da UFMG, ainda são necessárias provas para que o processo tenha legitimidade. “Há que se provar o crime de responsabilidade. Esse debate não foi feito em nenhuma circunstância. Quero ver a prova cabal dos crimes de responsabilidade atribuídos a Dilma para que se deponha uma presidenta democraticamente eleita. Acredito que haverá mais serenidade e atenção aos fatos nos próximos julgamentos”, disse.

Falta de legitimidade

O prosseguimento do processo, disse Jorge Almeida, foi viabilizado porque, além da crise econômica e das denúncias de corrupção, Dilma negou todas as promessas de campanha que foram feitas, o que levou à perda de legitimidade política do mandato. “Isso, considerando a legislação brasileira, não é elemento para gerar impeachment, mas é um elemento importante para compreender a situação política”.

Segundo o professor da UFBA, tudo indica que a decisão da Câmara será seguida pelo Senado, o que implica colocar no poder outro presidente sem legitimidade. “O que vai implicar que o [vice-presidente] Michel Temer vai assumir a Presidência da República. Isso não vai resolver nenhum problema nacional porque Temer, além do questionamento sobre a legalidade do mandato, incorre nos mesmos problemas de Dilma”.

“Se houve perda de legitimidade de Dilma por não ter cumprido as promessas, Temer nunca teve essa legitimidade. O Brasil vai entrar em um período complicado”, afirmou Almeida, acrescentando que o governo Dilma não trouxe conquistas concretas e que há o risco de retrocessos maiores em termos de conquistas históricas de trabalhadores.

Edição: Graça Adjuto

Lula já admite discutir proposta de novas eleições para presidente

O diretório nacional do PT vai apreciar nesta segunda-feira, 18, a proposta de lançar uma campanha nacional pela realização de novas eleições para a Presidência.

O diretório nacional do PT vai apreciar nesta segunda-feira, 18, a proposta de lançar uma campanha nacional pela realização de novas eleições para a Presidência. A proposta será apresentada pelo secretário nacional de Finanças do partido, Márcio Macedo.

“Vou defender que o PT não aceite nem apoie um governo que não veio das urnas, discutir qual futuro nós queremos e a realização de eleições diretas para presidente do Brasil”, disse o dirigente petista.

A realização de novas eleições vem sendo discutida no PT e no governo há mais de um mês e ganhou força na última semana, com a iminência da aprovação pela Câmara do prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ), um dos mais influentes deputados da bancada petista na Câmara, também defende a proposta. Na entrevista que concedeu quarta-feira, 13, Dilma também disse “respeitar uma proposta que venha das urnas”. Desde ontem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi contrário à proposta, passou a admitir a possibilidade.

“O Brasil está retrocedendo 31 anos, que foi quando o Colégio Eleitoral elegeu Tancredo Neves de forma indireta”, disse Márcio Macedo.

Fonte:Fato Online

Cunha diz não estar feliz, mas afirma que governo está na “xepa”

“Não acho que, num momento em que é preciso fazer a abertura do processo de impeachment da presidente, seja algo a ser comemorado”, afirmou Cunha

Após a aprovação do processo de impeachment de Dilma Rousseff no plenário da Câmara na noite deste domingo (17), o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que não está “feliz” e que não acha que “seja algo a ser comemorado”. Afirmou, contudo, que o governo está no fim e comparou a última semana a uma “xepa”.

“Não acho que, num momento em que é preciso fazer a abertura do processo de impeachment da presidente, seja algo a ser comemorado. Tudo isso é muito triste. Um caso grave”, disse Cunha, que completou: “Estamos num governo em fim de governo. Essa semana foi a ‘xepa’, com o Diário Oficial do jeito que foi ontem. Foi a ‘xepa’, fim de feira, foi fim de governo”.

Cunha destacou o total de 57 horas que a Câmara levou para analisar o processo de impeachment de Dilma no plenário. “Cumprimos e fizemos o possível para conduzir com tudo isenção possível”.

Ele afirmou que pretende entregar em mãos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já nesta segunda-feira (18) a autorização da Câmara para a abertura do processo de impeachment. Cunha defendeu a celeridade da tramitação no Senado que, precisa, primeiro, avalizar o resultado dado pelos deputados.

“É preciso que a gente resolva politicamente essa situação o mais rápido possível, que o Senado dê a celeridade de acordo com a Constituição, com a lei, com o regimento. Quanto mais tempo demorar para permitir no Senado, a situação vai piorar, porque o governo sequer tem ministérios, eles foram demitidos alguns para votar, outros saíram porque não queriam mais fazer parte dessa política. A máquina vai parar a partir de amanhã. O Brasil vai parar a partir de amanhã”, avaliou o peemedebista.

Questionado, Cunha disse não ter se constrangido com os ataques que sofreu por parte de alguns deputados no plenário, que mencionaram o fato de ele ser réu na Operação Lava Jato. Glauber Braga (PSOL-RJ) chegou até mesmo a chamá-lo de “gangster”.

“Há uma contestação política, achando que há algum constrangimento que impedisse que a votação continuasse ou que eu fosse simplesmente comprar a briga que eles queriam. Obviamente que eu não iria. O meu papel lá não tem personalidade, o papel do presidente não é o deputado Eduardo Cunha. Sem nenhum constrangimento”.

Afirmou ainda que, independente do resultado final do processo de impeachment, vai continuar como presidente da Câmara. “Vou participar sim de qualquer que seja o governo, de uma discussão de uma agenda para o país sair dessa crise”.

A Câmara atingiu os 342 votos necessários para a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma pouco após as 23h de domingo.

Fonte:o popular

Deputados autorizam impeachment de Dilma, saiba quem votou a favor e contra

A Câmara dos Deputados autorizou por 367 a 167 o Senado Federal a abrir processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A votação no plenário aconteceu neste domingo (17) e contou com 511 deputados dos 513 que compõem esta casa legislativa. Para que o processo seguisse adiante, eram necessários 342 votos a favor.

Veja abaixo no mapa dos estados os números da votação: Sim (a favor do impeachment) e Não (contra).

RoraimaAmapáPará Amazonas Rondônia Acre Tocantins MaranhãoCearáPiauíRio Grande do NorteParaíbaPernambuco, AlagoasSergipe BahiaMinas GeraisEspírito Santo Rio de JaneiroSão PauloMato Grosso Distrito FederalGoiásMato Grosso do Sul ParanáSanta CatarinaRio Grande do Sul 

Roraima

ABEL MESQUITA JR.RRDEMSim
CARLOS ANDRADERRPHSSim
EDIO LOPESRRPRNão
HIRAN GONÇALVESRRPPSim
JHONATAN DE JESUSRRPRBSim
MARIA HELENARRPSBSim
REMÍDIO MONAIRRPRSim
SHÉRIDANRRPSDBSim

Rio Grande do Sul

AFONSO HAMMRSPPSim
AFONSO MOTTARSPDTNão
ALCEU MOREIRARSPMDBSim
BOHN GASSRSPTNão
CARLOS GOMESRSPRBSim
COVATTI FILHORSPPSim
DANRLEI DE DEUS HINTERHOLZRSPSDSim
DARCÍSIO PERONDIRSPMDBSim
GIOVANI CHERINIRSPDTSim
HEITOR SCHUCHRSPSBSim
HENRIQUE FONTANARSPTNão
JERÔNIMO GOERGENRSPPSim
JOÃO DERLYRSREDESim
JOSÉ FOGAÇARSPMDBSim
JOSÉ OTÁVIO GERMANORSPPSim
JOSE STÉDILERSPSBSim
LUIS CARLOS HEINZERSPPSim
LUIZ CARLOS BUSATORSPTBSim
MARCO MAIARSPTNão
MARCONRSPTNão
MARIA DO ROSÁRIORSPTNão
MAURO PEREIRARSPMDBSim
NELSON MARCHEZAN JUNIORRSPSDBSim
ONYX LORENZONIRSDEMSim
OSMAR TERRARSPMDBSim
PAULO PIMENTARSPTNão
PEPE VARGASRSPTNão
POMPEO DE MATTOSRSPDTAbstenção
RENATO MOLLINGRSPPSim
RONALDO NOGUEIRARSPTBSim
SÉRGIO MORAESRSPTBSim

 

Santa Catarina

CARMEN ZANOTTOSCPPSSim
CELSO MALDANERSCPMDBSim
CESAR SOUZASCPSDSim
DÉCIO LIMASCPTNão
ESPERIDIÃO AMINSCPPSim
GEOVANIA DE SÁSCPSDBSim
JOÃO PAULO KLEINÜBINGSCPSDSim
JOÃO RODRIGUESSCPSDSim
JORGE BOEIRASCPPSim
JORGINHO MELLOSCPRSim
MARCO TEBALDISCPSDBSim
MAURO MARIANISCPMDBSim
PEDRO UCZAISCPTNão
ROGÉRIO PENINHA MENDONÇASCPMDBSim
RONALDO BENEDETSCPMDBSim
VALDIR COLATTOSCPMDBSim

Amapá

ANDRÉ ABDONAPPPSim
CABUÇU BORGESAPPMDBSim
JANETE CAPIBERIBEAPPSBNão
JOZI ARAÚJOAPPTNNão
MARCOS REATEGUIAPPSDSim
PROFESSORA MARCIVANIAAPPCdoBNão
ROBERTO GÓESAPPDTNão
VINICIUS GURGELAPPRAbstenção

 

Pará

ARNALDO JORDYPAPPSSim
BETO FAROPAPTNão
BETO SALAMEPAPPAbstenção
DELEGADO ÉDER MAUROPAPSDSim
EDMILSON RODRIGUESPAPSOLNão
ELCIONE BARBALHOPAPMDBNão
FRANCISCO CHAPADINHAPAPTNSim
HÉLIO LEITEPADEMSim
JOAQUIM PASSARINHOPAPSDSim
JOSÉ PRIANTEPAPMDBSim
JOSUÉ BENGTSONPAPTBSim
JÚLIA MARINHOPAPSCSim
LÚCIO VALEPAPRNão
NILSON PINTOPAPSDBSim
SIMONE MORGADOPAPMDBNão
WLADIMIR COSTAPASDSim
ZÉ GERALDOPAPTNão

 

Paraná

ALEX CANZIANIPRPTBSim
ALFREDO KAEFERPRPSLSim
ALIEL MACHADOPRREDENão
ASSIS DO COUTOPRPDTNão
CHRISTIANE DE SOUZA YAREDPRPRSim
DIEGO GARCIAPRPHSSim
DILCEU SPERAFICOPRPPSim
ENIO VERRIPRPTNão
EVANDRO ROMANPRPSDSim
FERNANDO FRANCISCHINIPRSDSim
GIACOBOPRPRSim
HERMES PARCIANELLOPRPMDBSim
JOÃO ARRUDAPRPMDBSim
LEANDREPRPVSim
LEOPOLDO MEYERPRPSBSim
LUCIANO DUCCIPRPSBSim
LUIZ CARLOS HAULYPRPSDBSim
LUIZ NISHIMORIPRPRSim
MARCELO BELINATIPRPPSim
NELSON MEURERPRPPSim
NELSON PADOVANIPRPSDBSim
OSMAR SERRAGLIOPRPMDBSim
PAULO MARTINSPRPSDBSim
RICARDO BARROSPRPPSim
RUBENS BUENOPRPPSSim
SANDRO ALEXPRPSDSim
SERGIO SOUZAPRPMDBSim
TAKAYAMAPRPSCSim
TONINHO WANDSCHEERPRPROSSim
ZECA DIRCEUPRPTNão

 

Mato Grosso do Sul

CARLOS MARUNMSPMDBSim
DAGOBERTOMSPDTNão
ELIZEU DIONIZIOMSPSDBSim
GERALDO RESENDEMSPSDBSim
MANDETTAMSDEMSim
TEREZA CRISTINAMSPSBSim
VANDER LOUBETMSPTNão
ZECA DO PTMSPTNão

 

Amazonas

ALFREDO NASCIMENTOAMPRSim
ARTHUR VIRGÍLIO BISNETOAMPSDBSim
ÁTILA LINSAMPSDSim
CONCEIÇÃO SAMPAIOAMPPSim
HISSA ABRAHÃOAMPDTSim
MARCOS ROTTAAMPMDBSim
PAUDERNEY AVELINOAMDEMSim
SILAS CÂMARAAMPRBSim

 

Rondônia

EXPEDITO NETTOROPSDSim
LINDOMAR GARÇONROPRBSim
LUCIO MOSQUINIROPMDBSim
LUIZ CLÁUDIOROPRSim
MARCOS ROGÉRIORODEMSim
MARIANA CARVALHOROPSDBSim
MARINHA RAUPPROPMDBSim
NILTON CAPIXABAROPTBSim

 

Goiás

ALEXANDRE BALDYGOPTNSim
CÉLIO SILVEIRAGOPSDBSim
DANIEL VILELAGOPMDBSim
DELEGADO WALDIRGOPRSim
FÁBIO SOUSAGOPSDBSim
FLÁVIA MORAISGOPDTSim
GIUSEPPE VECCIGOPSDBSim
HEULER CRUVINELGOPSDSim
JOÃO CAMPOSGOPRBSim
JOVAIR ARANTESGOPTBSim
LUCAS VERGILIOGOSDSim
MAGDA MOFATTOGOPRSim
MARCOS ABRÃOGOPPSSim
PEDRO CHAVESGOPMDBSim
ROBERTO BALESTRAGOPPSim
RUBENS OTONIGOPTNão
THIAGO PEIXOTOGOPSDSim

 

Distrito Federal

ALBERTO FRAGADFDEMSim
AUGUSTO CARVALHODFSDSim
ERIKA KOKAYDFPTNão
IZALCIDFPSDBSim
LAERTE BESSADFPRSim
ROGÉRIO ROSSODFPSDSim
RONALDO FONSECADFPROSSim
RÔNEY NEMERDFPPSim

 

Acre

ALAN RICKACPRBSim
ANGELIMACPTNão
CÉSAR MESSIASACPSBNão
FLAVIANO MELOACPMDBSim
JÉSSICA SALESACPMDBSim
LEO DE BRITOACPTNão
ROCHAACPSDBSim
SIBÁ MACHADOACPTNão

 

Tocantins

CARLOS HENRIQUE GAGUIMTOPTNSim
CÉSAR HALUMTOPRBSim
DULCE MIRANDATOPMDBSim
IRAJÁ ABREUTOPSDNão
JOSI NUNESTOPMDBSim
LÁZARO BOTELHOTOPPSim
PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDETODEMSim
VICENTINHO JÚNIORTOPRNão

 

Mato Grosso

ADILTON SACHETTIMTPSBSim
CARLOS BEZERRAMTPMDBSim
FABIO GARCIAMTPSBSim
JOSÉ AUGUSTO CURVO (TAMPINHA)MTPSDSim
NILSON LEITÃOMTPSDBSim
PROFESSOR VICTÓRIO GALLIMTPSCSim
SÁGUAS MORAESMTPTNão
VALTENIR PEREIRAMTPMDBNão

 

São Paulo

ALEX MANENTESPPPSSim
ALEXANDRE LEITESPDEMSim
ANA PERUGINISPPTNão
ANDRES SANCHEZSPPTNão
ANTONIO BULHÕESSPPRBSim
ARLINDO CHINAGLIASPPTNão
ARNALDO FARIA DE SÁSPPTBSim
ARNALDO JARDIMSPPPSSim
BALEIA ROSSISPPMDBSim
BETO MANSURSPPRBSim
BRUNA FURLANSPPSDBSim
BRUNO COVASSPPSDBSim
CAPITÃO AUGUSTOSPPRSim
CARLOS SAMPAIOSPPSDBSim
CARLOS ZARATTINISPPTNão
CELSO RUSSOMANNOSPPRBSim
DR. SINVAL MALHEIROSSPPTNSim
DUARTE NOGUEIRASPPSDBSim
EDINHO ARAÚJOSPPMDBSim
EDUARDO BOLSONAROSPPSCSim
EDUARDO CURYSPPSDBSim
ELI CORRÊA FILHOSPDEMSim
EVANDRO GUSSISPPVSim
FAUSTO PINATOSPPPSim
FLAVINHOSPPSBSim
FLORIANO PESAROSPPSDBSim
GILBERTO NASCIMENTOSPPSCSim
GOULARTSPPSDSim
GUILHERME MUSSISPPPSim
HERCULANO PASSOSSPPSDSim
IVAN VALENTESPPSOLNão
JEFFERSON CAMPOSSPPSDSim
JOÃO PAULO PAPASPPSDBSim
JORGE TADEU MUDALENSPDEMSim
JOSÉ MENTORSPPTNão
KEIKO OTASPPSBSim
LUIZ LAURO FILHOSPPSBSim
LUIZA ERUNDINASPPSOLNão
MAJOR OLIMPIOSPSDSim
MARA GABRILLISPPSDBSim
MARCELO SQUASSONISPPRBSim
MARCIO ALVINOSPPRSim
MIGUEL HADDADSPPSDBSim
MIGUEL LOMBARDISPPRSim
MILTON MONTISPPRSim
MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIOSPDEMSim
NELSON MARQUEZELLISPPTBSim
NILTO TATTOSPPTNão
ORLANDO SILVASPPCdoBNão
PAULO FREIRESPPRSim
PAULO MALUFSPPPSim
PAULO PEREIRA DA SILVASPSDSim
PAULO TEIXEIRASPPTNão
PR. MARCO FELICIANOSPPSCSim
RENATA ABREUSPPTNSim
RICARDO IZARSPPPSim
RICARDO TRIPOLISPPSDBSim
ROBERTO ALVESSPPRBSim
ROBERTO DE LUCENASPPVSim
RODRIGO GARCIASPDEMSim
SAMUEL MOREIRASPPSDBSim
SÉRGIO REISSPPRBSim
SILVIO TORRESSPPSDBSim
TIRIRICASPPRSim
VALMIR PRASCIDELLISPPTNão
VANDERLEI MACRISSPPSDBSim
VICENTE CANDIDOSPPTNão
VICENTINHOSPPTNão
VINICIUS CARVALHOSPPRBSim
VITOR LIPPISPPSDBSim

 

Maranhão

ALBERTO FILHOMAPMDBSim
ALUISIO MENDESMAPTNNão
ANDRÉ FUFUCAMAPPSim
CLEBER VERDEMAPRBSim
ELIZIANE GAMAMAPPSSim
HILDO ROCHAMAPMDBSim
JOÃO CASTELOMAPSDBSim
JOÃO MARCELO SOUZAMAPMDBNão
JOSÉ REINALDOMAPSBSim
JUNIOR MARRECAMAPENNão
JUSCELINO FILHOMADEMSim
PEDRO FERNANDESMAPTBNão
RUBENS PEREIRA JÚNIORMAPCdoBNão
SARNEY FILHOMAPVSim
VICTOR MENDESMAPSDSim
WALDIR MARANHÃOMAPPNão
WEVERTON ROCHAMAPDTNão
ZÉ CARLOSMAPTNão

 

Ceará

ADAIL CARNEIROCEPPSim
ANÍBAL GOMESCEPMDBAusente
ARIOSTO HOLANDACEPDTNão
ARNON BEZERRACEPTBNão
CABO SABINOCEPRSim
CHICO LOPESCEPCdoBNão
DANILO FORTECEPSBSim
DOMINGOS NETOCEPSDNão
GENECIAS NORONHACESDSim
GORETE PEREIRACEPRAbstenção
JOSÉ AIRTON CIRILOCEPTNão
JOSÉ GUIMARÃESCEPTNão
LEÔNIDAS CRISTINOCEPDTNão
LUIZIANNE LINSCEPTNão
MACEDOCEPPNão
MORONI TORGANCEDEMSim
MOSES RODRIGUESCEPMDBSim
ODORICO MONTEIROCEPROSNão
RAIMUNDO GOMES DE MATOSCEPSDBSim
RONALDO MARTINSCEPRBSim
VICENTE ARRUDACEPDTNão
VITOR VALIMCEPMDBSim

 

Rio de Janeiro

ALESSANDRO MOLONRJREDENão
ALEXANDRE SERFIOTISRJPMDBSim
ALEXANDRE VALLERJPRSim
ALTINEU CÔRTESRJPMDBSim
AROLDE DE OLIVEIRARJPSCSim
AUREORJSDSim
BENEDITA DA SILVARJPTNão
CABO DACIOLORJPTdoBSim
CELSO PANSERARJPMDBNão
CHICO ALENCARRJPSOLNão
CHICO D’ANGELORJPTNão
CLARISSA GAROTINHORJPRAusente
CRISTIANE BRASILRJPTBSim
DELEYRJPTBSim
DR. JOÃORJPRSim
EDUARDO CUNHARJPMDBSim
EZEQUIEL TEIXEIRARJPTNSim
FELIPE BORNIERRJPROSSim
FERNANDO JORDÃORJPMDBSim
FRANCISCO FLORIANORJDEMSim
GLAUBER BRAGARJPSOLNão
HUGO LEALRJPSBSim
INDIO DA COSTARJPSDSim
JAIR BOLSONARORJPSCSim
JANDIRA FEGHALIRJPCdoBNão
JEAN WYLLYSRJPSOLNão
JULIO LOPESRJPPSim
LEONARDO PICCIANIRJPMDBNão
LUIZ CARLOS RAMOSRJPTNSim
LUIZ SÉRGIORJPTNão
MARCELO MATOSRJPHSSim
MARCO ANTONIO CABRALRJPMDBSim
MARCOS SOARESRJDEMSim
MIRO TEIXEIRARJREDESim
OTAVIO LEITERJPSDBSim
PAULO FEIJÓRJPRSim
PEDRO PAULORJPMDBSim
ROBERTO SALESRJPRBSim
RODRIGO MAIARJDEMSim
ROSANGELA GOMESRJPRBSim
SERGIO ZVEITERRJPMDBSim
SIMÃO SESSIMRJPPSim
SORAYA SANTOSRJPMDBSim
SÓSTENES CAVALCANTERJDEMSim
WADIH DAMOUSRJPTNão
WASHINGTON REISRJPMDBSim

 

Espírito Santo

CARLOS MANATOESSDSim
DR. JORGE SILVAESPHSSim
EVAIR DE MELOESPVSim
GIVALDO VIEIRAESPTNão
HELDER SALOMÃOESPTNão
LELO COIMBRAESPMDBSim
MARCUS VICENTEESPPSim
MAX FILHOESPSDBSim
PAULO FOLETTOESPSBSim
SERGIO VIDIGALESPDTSim

 

Piauí

ASSIS CARVALHOPIPTNão
ÁTILA LIRAPIPSBSim
CAPITAO FABIO ABREUPIPTBNão
HERÁCLITO FORTESPIPSBSim
IRACEMA PORTELLAPIPPSim
JÚLIO CESARPIPSDSim
MARCELO CASTROPIPMDBNão
PAES LANDIMPIPTBNão
REJANE DIASPIPTNão
RODRIGO MARTINSPIPSBSim

Rio Grande do Norte

ANTÔNIO JÁCOMERNPTNSim
BETO ROSADORNPPSim
FÁBIO FARIARNPSDSim
FELIPE MAIARNDEMSim
RAFAEL MOTTARNPSBSim
ROGÉRIO MARINHORNPSDBSim
WALTER ALVESRNPMDBSim
ZENAIDE MAIARNPRNão

 

Minas Gerais

ADELMO CARNEIRO LEÃOMGPTNão
AELTON FREITASMGPRNão
BILAC PINTOMGPRSim
BONIFÁCIO DE ANDRADAMGPSDBSim
BRUNNYMGPRNão
CAIO NARCIOMGPSDBSim
CARLOS MELLESMGDEMSim
DÂMINA PEREIRAMGPSLSim
DELEGADO EDSON MOREIRAMGPRSim
DIEGO ANDRADEMGPSDSim
DIMAS FABIANOMGPPSim
DOMINGOS SÁVIOMGPSDBSim
EDUARDO BARBOSAMGPSDBSim
EROS BIONDINIMGPROSSim
FÁBIO RAMALHOMGPMDBSim
FRANKLIN LIMAMGPPSim
GABRIEL GUIMARÃESMGPTNão
GEORGE HILTONMGPROSNão
JAIME MARTINSMGPSDSim
JÔ MORAESMGPCdoBNão
JÚLIO DELGADOMGPSBSim
LAUDIVIO CARVALHOMGSDSim
LEONARDO MONTEIROMGPTNão
LEONARDO QUINTÃOMGPMDBSim
LINCOLN PORTELAMGPRBSim
LUIS TIBÉMGPTdoBSim
LUIZ FERNANDO FARIAMGPPSim
MARCELO ÁLVARO ANTÔNIOMGPRSim
MARCELO AROMGPHSSim
MARCOS MONTESMGPSDSim
MARCUS PESTANAMGPSDBSim
MARGARIDA SALOMÃOMGPTNão
MÁRIO HERINGERMGPDTSim
MAURO LOPESMGPMDBSim
MIGUEL CORRÊAMGPTNão
MISAEL VARELLAMGDEMSim
NEWTON CARDOSO JRMGPMDBSim
ODELMO LEÃOMGPPSim
PADRE JOÃOMGPTNão
PATRUS ANANIASMGPTNão
PAULO ABI-ACKELMGPSDBSim
RAQUEL MUNIZMGPSDSim
REGINALDO LOPESMGPTNão
RENZO BRAZMGPPSim
RODRIGO DE CASTROMGPSDBSim
RODRIGO PACHECOMGPMDBSim
SARAIVA FELIPEMGPMDBSim
STEFANO AGUIARMGPSDSim
SUBTENENTE GONZAGAMGPDTSim
TENENTE LÚCIOMGPSBSim
TONINHO PINHEIROMGPPSim
WELITON PRADOMGPMBSim
ZÉ SILVAMGSDSim

 

Bahia

AFONSO FLORENCEBAPTNão
ALICE PORTUGALBAPCdoBNão
ANTONIO BRITOBAPSDNão
ANTONIO IMBASSAHYBAPSDBSim
ARTHUR OLIVEIRA MAIABAPPSSim
BACELARBAPTNNão
BEBETOBAPSBNão
BENITO GAMABAPTBSim
CACÁ LEÃOBAPPAbstenção
CAETANOBAPTNão
CLAUDIO CAJADOBADEMSim
DANIEL ALMEIDABAPCdoBNão
DAVIDSON MAGALHÃESBAPCdoBNão
ELMAR NASCIMENTOBADEMSim
ERIVELTON SANTANABAPENSim
FÉLIX MENDONÇA JÚNIORBAPDTNão
FERNANDO TORRESBAPSDNão
IRMÃO LAZAROBAPSCSim
JOÃO CARLOS BACELARBAPRNão
JOÃO GUALBERTOBAPSDBSim
JORGE SOLLABAPTNão
JOSÉ CARLOS ALELUIABADEMSim
JOSÉ CARLOS ARAÚJOBAPRNão
JOSÉ NUNESBAPSDNão
JOSÉ ROCHABAPRNão
JUTAHY JUNIORBAPSDBSim
LUCIO VIEIRA LIMABAPMDBSim
MÁRCIO MARINHOBAPRBSim
MÁRIO NEGROMONTE JR.BAPPAbstenção
MOEMA GRAMACHOBAPTNão
PAULO AZIBADEMSim
PAULO MAGALHÃESBAPSDNão
ROBERTO BRITTOBAPPNão
RONALDO CARLETTOBAPPNão
SÉRGIO BRITOBAPSDNão
TIA ERONBAPRBSim
ULDURICO JUNIORBAPVSim
VALMIR ASSUNÇÃOBAPTNão
WALDENOR PEREIRABAPTNão

 

Paraíba

AGUINALDO RIBEIROPBPPSim
BENJAMIN MARANHÃOPBSDSim
DAMIÃO FELICIANOPBPDTNão
EFRAIM FILHOPBDEMSim
HUGO MOTTAPBPMDBSim
LUIZ COUTOPBPTNão
MANOEL JUNIORPBPMDBSim
PEDRO CUNHA LIMAPBPSDBSim
RÔMULO GOUVEIAPBPSDSim
VENEZIANO VITAL DO RÊGOPBPMDBSim
WELLINGTON ROBERTOPBPRNão
WILSON FILHOPBPTBSim

 

Pernambuco

ADALBERTO CAVALCANTIPEPTBNão
ANDERSON FERREIRAPEPRSim
ANDRÉ DE PAULAPEPSDSim
AUGUSTO COUTINHOPESDSim
BETINHO GOMESPEPSDBSim
BRUNO ARAÚJOPEPSDBSim
DANIEL COELHOPEPSDBSim
DANILO CABRALPEPSBSim
EDUARDO DA FONTEPEPPSim
FERNANDO COELHO FILHOPEPSBSim
GONZAGA PATRIOTAPEPSBSim
JARBAS VASCONCELOSPEPMDBSim
JOÃO FERNANDO COUTINHOPEPSBSim
JORGE CÔRTE REALPEPTBSim
KAIO MANIÇOBAPEPMDBSim
LUCIANA SANTOSPEPCdoBNão
MARINALDO ROSENDOPEPSBSim
MENDONÇA FILHOPEDEMSim
PASTOR EURICOPEPHSSim
RICARDO TEOBALDOPEPTNNão
SEBASTIAO OLIVEIRAPEPRAbstenção
SILVIO COSTAPEPTdoBNão
TADEU ALENCARPEPSBSim
WOLNEY QUEIROZPEPDTNão
ZECA CAVALCANTIPEPTBNão

 

Sergipe

ADELSON BARRETOSEPRSim
ANDRE MOURASEPSCSim
FÁBIO MITIDIERISEPSDNão
FABIO REISSEPMDBSim
JOÃO DANIELSEPTNão
JONY MARCOSSEPRBSim
LAERCIO OLIVEIRASESDSim
VALADARES FILHOSEPSBSim

 

Alagoas

ARTHUR LIRAALPPSim
CÍCERO ALMEIDAALPMDBSim
GIVALDO CARIMBÃOALPHSNão
JHCALPSBSim
MARX BELTRÃOALPMDBSim
MAURÍCIO QUINTELLA LESSAALPRSim
PAULÃOALPTNão
PEDRO VILELAALPSDBSim
RONALDO LESSAALPDTNão

Votação do impeachment na Câmara repercute em países da América do Sul

Monica Yanakiew – Correspondente da Agência Brasil

A votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados teve ampla repercussão em países sul-americanos.

A imprensa argentina considera provável a destituição da presidenta e incerto o futuro do Brasil, marcado pela divisão política, uma recessão histórica e nas mãos de uma oposição cujos principais membros também são questionados por corrupção.

 “Rotundo voto contra Dilma aproxima [a presidenta] da destituição”, diz o jornal Clarin, ao destacar que o processo de impeachment pode ainda durar seis meses e que a votação na Câmara dos Deputados, nesse domingo (17), foi marcada pela “divisão e pelo clima crispado [tenso], dentro e fora do Parlamento”.

Para o jornal Página 12, o Brasil viveu um virtual golpe institucional, presidido pelo político mais denunciado por corrupção [o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha]. Na matéria, intitulada Um golpe visto vivo e direto, o jornal diz que a decisão de julgar Dilma Rousseff ficou nas mãos de um parlamentar que é “réu no Supremo Tribunal Federal”, que até o processo terminar o governo estará imobilizado e que o vice-presidente, Michel Temer, “sem legitimidade alguma”, terá que enfrentar “a anunciada oposição duríssima dos movimentos sociais, dos principais grupos sindicais e de todos os que não se resignam ao golpe institucional”.

La Nacion, também da Argentina, diz que “Dilma Rousseff ficou à beira do julgamento político”.  Segundo o jornal, a crise no Brasil está longe de acabar e o país se encontra com “uma presidenta na porta da saída de emergência, um Congresso que festeja com euforia o trauma político que divide o país, um oficialismo que define como golpe um procedimento previsto pela Constituição e um eventual novo mandatário também suspeito de corrupção”. Em resumo, o país vive três crises de uma só vez: econômica, política e moral.

A imprensa chilena também destacou a divisão no Brasil. “Luz verde ao julgamento politico contra Dilma e o Brasil se parte em dois”, anunciou o jornal La Tercera. Segundo o El Mercurio, ao votarem a favor do impeachment, os deputados federais brasileiros “deixaram à beira do precipício a experiência mais emblemática do ciclo de governos de esquerda da América Latina”.

Os jornais ABC Color, do Paraguai, e El Pais, do Uruguai, também noticiaram na primeira página a derrota de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados e a continuação do processo deimpeachment no Senado.

O terremoto no Equador foi o principal destaque no canal de televisão Telesur. O impeachmentficou em segundo lugar, com o anúncio da derrota de Dilma na Câmara dos Deputados e as incógnitas do futuro. Se o Senado também aprovar o impeachment, diz o canal de televisão, “assumiria o poder o vice-presidente Michel Temer” que, por sua vez, também pode ser submetido a um julgamento político, “obrigando o país a antecipar as eleições presidenciais”.

Edição: Graça Adjuto

Seis deputados do TO votam pelo impeachment; Irajá e Vicentinho contra

Gaguim, César Halum, Dulce, Josi, Lázaro e Dorinha votaram pelo processo

Dos oito deputados federais que integram a bancada do Tocantins na Câmara, seis votaram neste domingo pela aceitação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT): Carlos Gaguim (PTN), César Halum (PRB), Dulce Miranda (PMDB), Josi Nunes (PMDB),  Lázaro Botelho (PP) e Professora Dorinha (DEM). 75% da bancada tocantinense votou pelo processo e 25% contra.

Os deputados Irajá Abreu (PSD) e Vicentinho Júnior (PR) foram os únicos que votaram contra o impeachment. Irajá já tinha adiantado ao JTo que iria votar contra o processo: “Em respeito a democracia e milhões de brasileiros que votaram na presidente Dilma. O impeachment ele é amparado em razões frágeis, do ponto de vista legal”.

A bancada do Tocantins foi a 13ª a votar e cada um dos parlamentares tiveram 10 segundos para apresentar seus votos.

Fonte:Jornal do Tocantins

Veja como votaram os deputados de Goiás na sessão do impeachment

Dos 17 deputados federais goianos, só Rubens Otoni (PT) votou contra.
Congresso decide se autoriza ou não processo prosseguir para o Senado.

A maioria dos deputados federais de Goiás votou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) durante a sessão que acontece na Câmara dos Deputados neste domingo (17). Dos 17 parlamentares goianos, 16 disseram sim à continuidade do processo, e um foi contra. Nenhum representante do estado optou pela abstenção.

A sessão foi aberta pontualmente às 14h pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os parlamentares vão decidir se autorizam ou não o prosseguimento do processo de impeachment no Senado.

Fonte:G1

Placar do Impeachment

22:01

Até agora há 296 votos a favor da admissibilidade do processo de impeachment e97 contra, incluindo três abstenções.

São necessários 342 votos para que o processo de impeachment seja admitido e siga para o Senado.

Mapa da Notícia