Por conta dos rojões, a criança de apenas 6 meses apresentou algumas queimaduras e escoriações.
Bebê de seis meses foi atingida por um rojão após discussão por uso de máscara em um bar de Uruaçu, Norte de Goiás. Responsável por ter feito o disparo teria ser revoltado ao ser cobrado pelo uso de proteção facial no estabelecimento. O ato de vingança, porém, acertou o interior de um cesto onde a criança estava deitada. A menina teve algumas queimaduras superficiais. O caso aconteceu nesta quarta-feira (4); 0 autor foi preso em flagrante.
A avó da bebê e dona do bar, de 39 anos, explicou aos policiais que tem medo de que ela ou qualquer membro da família pudesse contrair a Covid-19. Por esse motivo, pediu ao homem que colocasse a máscara, já que ela contêm a disseminação do vírus.
O rojão acabou atingindo o interior de um cesto, onde estava deitada uma bebê de 6 meses. Por conta disso, a criança teve algumas queimaduras. (Foto: Divulgação/PC)
O delegado Peterson Ferreira Amin, responsável pela investigação, disse que o suspeito estava bêbado e ficou muito irritado com o pedido. O investigador explicou que o detido pegou dois fogos de artifícios conhecidos como “rojões de vara”, os acendeu e jogou na direção de um cesto em que a menina estava deitada, como forma de vingança pela cobrança.
Cesto em que bebê que foi atingida por fogo de artifício estava, em Uruaçu, Goiás (Foto: Divulgação/PC)
Um rojão caiu e explodiu no interior do cesto, causando diversos ferimentos e queimaduras pelo corpo da bebê e também queimando o lençol em que ela estava. O outro explodiu fora do cesto, mas, conforme delegado, também gerou perigo à menina. Aos policiais, a avó da criança disse a situação causou muito desespero. “Foi o maior desespero. Minha filha gritava achando que ela [bebê] tinha morrido. Fiquei com muito medo”, lamentou.
Cliente pegou dois fogos de artifícios conhecidos como “rojão de vara”, os acendeu e jogou na direção de um cesto em que a menina estava deitada (Foto: Divulgação/PC)
A bebê foi levada ao pronto-socorro, onde foi medicada e recebeu curativos e, em seguida, liberada e levada para casa. A mulher disse que vai levá-la a um especialista auditivo, por medo de ter prejudicado a audição da menor.
O suspeito está detido na delegacia da cidade e ainda não foi ouvido pelos investigadores. Ele deve responder por tentativa de homicídio.
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