São contratos emergenciais feitos pelo Estado para o período de pandemia.
“O salário já é pouco e ainda passar 3 meses trabalhando sem receber, sem poder honrar com os compromissos, é muito difícil. Muitos colegas já estão passando necessidade”. Este é o desabafo de profissionais que estão se dedicando para salvar vidas no Hospital Regional de Araguaína (HRA).
Segundo a denúncia feita ao portal pelos profissionais de enfermagem que foram contratados de forma temporária, a situação está complicada desde o início da pandemia.
Uma técnica de enfermagem que atua desde o ano passado relatou o drama vivido por muitos profissionais da saúde. “Desde o início do contrato, logo que começamos a trabalhar, passamos três meses para receber o primeiro salário, enquanto o primeiro contrato teve duração de apenas 5 meses. Depois tivemos um aditivo de mais 6 meses e a forma de pagamento continuou a mesma: só recebemos depois de 3 meses trabalhados”, denunciou a profissional.
Ainda segundo a técnica, alguns contratos terminaram nos meses de abril, maio e junho de 2021, mas os profissionais continuaram trabalhando normalmente, pois o setor de Recursos Humanos do HRA teria informado que os contratos seriam aditivados, ou seja, prorrogados novamente. “Mas até essa data nunca fomos chamados para assinar os aditivos e estamos trabalhando sem receber salário e sem contrato assinado”, relatou.
Para piorar a situação, os profissionais contratados não recebem os adicionais de insalubridade ou noturno, mesmo os que trabalham durante a noite, segundo a denúncia.
Secretaria da Saúde
O site solicitou nota para a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para saber o motivo dos atrasos, bem como a previsão de pagamento, mas ainda não obteve resposta.
AF Notícias.