Cidade receberá o piloto do projeto Mineração nas Escolas, previsto para acontecer em todos os municípios mineradores do Estado.
Complementando as diversas ações para atender as demandas de profissionalização de mão de obra, por meio das parcerias realizadas com o Instituto Federal do Tocantins (IFTO), com a criação de cursos técnicos e Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), com implantação de pós-graduação na área de mineração, e, considerando o papel da educação à sociedade, a Agência de Mineração do Estado do Tocantins (Ameto) apresentou nesta quarta-feira, 24, o projeto Mineração nas Escolas à equipe da Prefeitura de Palmeirópolis e Alvo Minerals (empreendimento poli-metálico instalado na cidade).
O município de Palmeirópolis será o primeiro a receber o projeto, que tem o objetivo de apresentar aos alunos da rede pública estadual e municipal, além da comunidade, detalhes das profissões que compreendem as Ciências da Terra, apresentar o cenário da mineração no Tocantins e o potencial deste setor.
Para o projeto foram selecionados os municípios que tem instalados ou que apresentam grande potencial para instalação de empreendimento de mineração no Estado ou outras atividades que demandem conhecimento nessas áreas.
O gerente de mineração da Ameto, Leonardo Bezerra, explicou que o projeto pode ser desenhado de acordo com a realidade de cada região e com extração de minério realizada na cidade.
“Em parceria com as próprias empresas, podemos apresentar para os estudantes e a comunidade informações sobre a formação de profissionais das ciências da terra, as demandas por mão de obra qualificada nessas áreas do conhecimento no Estado, mas também informações especificas sobre o minério extraído no local, os impostos coletados e as aplicações dessa arrecadação para melhoria da sociedade”, disse.
O prefeito de Palmeirópolis, Bartolomeu Moura Júnior, elogiou a inciativa da Ameto. “Esse projeto é audacioso e de referência. Estamos à frente de uma gestão e nós queremos o melhor para a população. Temos essa preocupação da qualificação e do mercado de trabalho que precisa absorver essas pessoas. São essas as oportunidades que precisam ser dadas à população”, afirmou.
Para o geólogo da Alvo Minerals, Marcos Tagliatti, a ação realizada pela Agência ajuda a quebrar o estereótipo que se tem da mineração, começando pela educação básica.
“A Alvo sempre andou de mãos dadas com o poder público e com as iniciativas de todos que estão fomentando a mineração e pensando no desenvolvimento do estado. Isso não é para enriquecer nenhum de nós, isso á para deixar um legado para a sociedade. A mineração tem que passar por um lugar e deixar um legado positivo, porque os bens são finitos”, declarou.
Encerrando o encontro, o presidente da Ameto, Mauro Mota, explicou que, após o lançamento do Mapa Geológico do Tocantins em definitivo no mês de setembro, a visibilidade do Tocantins será extensiva, aumentando a demanda por profissionais preparados, e, que o Mineração nas Escolas faz parte das ações de qualificação de mão de obra que a Agência tem desenvolvido, com parcerias com as principais instituições de ensino do Estado.
“O projeto auxilia na superação de uma noção superficial que a sociedade tem sobre mineração, mas também nos ajuda a demonstrar o potencial e oportunidades no nosso próprio lugar. Vamos implantar cursos técnicos, de especialização, dentre outros, e ajudar na formação dessas pessoas, mas elas precisam ser despertadas desde cedo para esse mundo para que possam aproveitar cada oportunidade, esse é o papel do Mineração nas Escolas”, finalizou.
Da Ameto, também participaram o diretor de fiscalização e informação, Gleberton Vargas França, a engenheira de minas, Caroline Dourado, o engenheiro civil, Leonardo Costa, e a secretária geral, Pâmela Kuis.
Ascom AMETO