Retirada do capim deverá ocorrer entre os dias 20 de setembro e 30 de novembro. Fibra é matéria-prima para artesanato que garante renda das comunidades da região.
O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) iniciou uma ação para monitorar os campos de capim dourado na Área de Proteção Ambiental (APA) do Jalapão, na região do povoado Mumbuca.
O objetivo é evitar a colheita precoce das hastes ou por pessoas não autorizadas, além de prevenir incêndios florestais na região.
A fiscalização, segundo o Naturatins, atende uma solicitação feita pela Associação Comercial Industrial, Turismo, Serviço e Agronegócio da Região do Jalapão (Acirja), visando evitar colheita precoce do capim dourado, antes das hastes estarem completamente maduras.
São sete fiscais e um guarda-parque participando da operação, que começou nesta semana e se segue até a data prevista para o começo da colheita, no dia 20 de setembro.
A retirada do capim dourado só pode ser feita por extrativistas devidamente licenciados pelo Naturatins até o dia 30 de novembro.
Conforme o órgão ambiental, o controle da colheita tem como objetivo garantir o manejo sustentável da matéria-prima que é fonte de renda das comunidades da região.
A fabricação de joias, bolsas e objetos de decoração com o capim dourado é uma tradição centenária da região passada entre as gerações.
As peças têm ganhado ainda mais destaque nos últimos anos, inclusive após a exibição da nove ‘O outro Lado do Paraíso’, em 2017.
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