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Homem é condenado a quase 90 anos por estupro de cinco crianças no norte do TO

Na época dos crimes, as vítimas tinham idade entre três e 12 anos de idade.

Um morador da cidade de Pau D’Arco foi condenado em ação penal proposta pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) a penas que somam 89 anos e 10 meses de prisão, por praticar crimes de estupro de vulnerável contra quatro crianças e adolescentes, por praticar ato libidinoso contra uma criança e ainda pela posse irregular de arma de fogo. Na época dos crimes, as vítimas tinham idade entre três e 12 anos de idade.

O réu, Antônio Carlos Alves da Silva, vulgo “Piguita, foi julgado em 26 de abril e cumprirá as penas em regime inicialmente fechado, sem direito a recorrer em liberdade. Ele respondeu ao processo detido na Cadeia Pública de Colinas do Tocantins.

No curso do processo, o promotor de Justiça Caleb Melo, da Comarca de Arapoema, juntou provas de que o acusado tinha o mesmo modo de agir, oferecendo presentes para atrair as vítimas, como celulares, bicicleta e dinheiro. Ele também costumava atrair as meninas e meninos convidando-os para uma ilha fluvial no rio Araguaia, onde inclusive lhes incentivava a praticar tiros com armas de fogo. Na operação em que o réu foi preso, foram encontrados sete tipos de armas de fogo em seu poder.

Depois de cometer os abusos sexuais, o réu tinha por costume ameaçar as vítimas. Após os primeiros casos virem à tona, passou a ameaçar também as famílias, como forma de silenciá-las.

O réu teria preferência por vítimas com idade entre cinco e nove anos, sendo que a população via com desconfiança a movimentação de crianças em sua residência. Na coleta de depoimentos, foi constatado que várias crianças passaram a apresentar depressão, com tendência suicida e prática de automutilação.

Data
Nesta quarta-feira, 18 de maio, celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, voltado a promover reflexão sobre o assunto e sobre a necessidade de denunciar os autores desses crimes. As denúncias podem ser realizadas ao serviço Disque 100 do governo federal ou a outras instituições integrantes da rede de proteção à criança e ao adolescente. Denúncias ao Ministério Público do Tocantins (MPTO) podem ser feitas pelo telefone 127.

Gazeta do cerrado.

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