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Ao menos 60 alunos tentaram estudar medicina em Rio Verde com documentos falsos

Estudantes são suspeitos de pagar até R$ 80 mil para obterem os documentos falsos.

Polícia Civil de Goiás informou que ao menos 60 pessoas tentaram ingressar no curso de medicina da Universidade de Rio Verde (UniRV) com documentos falsos. Em operação deflagrada nesta quarta-feira (27), a corporação prendeu 19 estudantes suspeitos de terem fraudado a documentação para ingressar na instituição via transferência externa. A investigação prossegue.

Segundo o delegado Danilo Fabiano, a Operação Clandestinus, que prendeu 17 estudantes em Goianésia, um em Formosa e um na Bahia, veio após a denúncia da própria universidade que recebeu os alunos. A universidade procurou a Polícia Civil após checar que os estudantes jamais foram matriculados nas instituições de onde alegavam que vinham.

“Eles falsificaram documentos de faculdades brasileiras para que eles tivessem o ingresso via transferência para universidade do estado de Goiás”, disse Danilo, que informou que alguns dos suspeitos entraram já nos períodos finais do curso de medicina, sem terem passado pelos anteriores.

No entanto, além dos 19, outros podem ter tentado cometer o mesmo crime. “Nós identificamos esse 19, mas sabemos que pelo menos mais 60 tentaram entrar nessa faculdade aqui de Goiás com documento falso, e as informações do inquérito dão que eles podem estar em outras faculdades do país, motivo pelo qual a Polícia Civil aprofundará para saber onde eles estão”, disse o delegado a um veículo local.

Alunos pagavam até R$ 80 mil para obterem documentos falsos

Os 19 alunos de medicina presos suspeitos de ingressarem o curso com documentos falsos pagaram entre R$ 40 mil e 80 mil para conseguir a documentação ilícita para a transferência deles para oito faculdades de Goiás e da Bahia.

Denominada Clandestinus, a operação foi deflagrada nesta quarta-feira (27). Agora, a corporação quer saber se todos os investigados realmente estudaram no Paraguai ou se já estavam concluindo o curso sem terem participado das aulas teóricas.

Mais Goiás.

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