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Acidente complica trânsito na BR-153

A PRF não divulgou informações sobre a extensão do congestionamento

Um acidente deixa o trânsito travado na manhã desta quarta-feira (20) na BR-153, no sentido Aparecida/Goiânia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente é entre dois carros que colidiram na via. Nas primeiras horas da manhã a rodovia é sempre muito movimentada, segundo a polícia.

Ainda não há informações sobre a extensão do congestionamento que chega próximo a região dos motéis. No acidente, não há vítimas.

Fonte/ o popular

 

Novo terremoto atinge o Equador

Da Agência Lusa

Um terremoto de magnitude 6,1 na escala de Richter abalou hoje (20) a costa norte do Equador, a mesma área onde, no sábado, um tremor fez quase 500 mortos, anunciou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (Usgs).

O epicentro situou-se 25 quilômetros a oeste de Muisne, localidade a cerca de 100 quilômetros de Pedernales, considerada a zona zero do tremor de sábado. O abalo sentido hoje na capital, Quito, e na maior cidade do país, Guayaquil, foi classificado pelo Usgs como ligeiro.

No último sábado, no fim da tarde, um tremor de magnitude 7,8 abalou a costa do Equador. O balanço oficial é atualmente de 480 mortos e mais de 4 mil feridos, mas as autoridades advertem que há ainda 1.700 pessoas desaparecidas.

Agencia Brasil/fonte

PMDB terá maioria em comissão do impeachment no Senado

Com 18 senadores, o partido representa o maior grupo na Casa e indicará cinco senadores

Com a decisão de compor a comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado de acordo com a proporcionalidade dos blocos partidários, o PMDB terá direito a indicar o maior número de integrantes titulares para o colegiado.

Já os blocos de apoio ao governo e de oposição poderão indicar o mesmo número de integrantes, quatro cada um. Formado por PSDB, DEM e PV, com 16 membros, a oposição é o segundo maior bloco da Casa. Já o governo tem 14 senadores do PT e PDT.

Os blocos Democracia Progressista (PP, PSD) e Socialismo e Democracia (PSB, PPS, PcdoB e Rede), ambos com dez integrantes cada um, poderão indicar três titulares cada para a comissão. Apesar de também ter dez senadores, o bloco Moderador (PTB, PR, PSC, PRB e PTC) acabou ficando com apenas duas indicações. A divisão de espaço entre estes três blocos foi definida em uma reunião no início da tarde desta terça (19).

Seguindo a mesma proporcionalidade indicada para os titulares, os blocos também apresentarão nomes para a suplência das 21 vagas da comissão.

A definição sobre a composição da comissão foi tomada por todos os senadores em uma tensa reunião realizada nesta manhã. Por 41 votos a favor e 40 contrários, os senadores derrubaram a ideia de dividir o colegiado de acordo com o tamanho dos partidos. A decisão foi tomada para contemplar a indicação dos nomes de seis partidos que possuem apenas um senador.

Os senadores Reguffe (DF), Walter Pinheiro (BA) e Delcídio do Amaral (MS) atualmente não fazem parte de nenhum partido e, por isso, ficarão de fora da comissão especial. Eles, no entanto, votam em todas as deliberações do plenário da Casa, como a que definirá sobre o afastamento da presidente Dilma Rousseff do seu cargo, o que deve acontecer em 17 de maio.

O líder do DEM, José Agripino (RN), formalizou em plenário a indicação do bloco de oposição. Os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Antônio Anastasia (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) serão os titulares e os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Paulo Bauer (PSDB-SC) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) serão os suplentes.

Fonte:o popular

No Jô, Kátia defende Dilma e comenta briga com Serra

Durante a entrevista ao Programa do Jô, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, defendeu a presidente Dilma Rousseff e contou detalhes sobre seu desentendimento com o José Serra (PSDB). Kátia afirmou que está do lado da presidente, pois as dois possuem convicções parecidas. “Estou do lado dela, e mesmo sendo de partidos diferentes, pois ela tem a convicção da honestidade. É uma pessoa muito séria, correta e muito digna”, destacou.

De forma descontraída, durante a entrevista, ela falou do incidente que aconteceu em uma festa, em que ela jogou uma taça de vinho em José Serra. Sorrindo, a ministra respondeu que ele a ofendeu e que faria tudo de novo se fosse necessário, mas que desta vez usaria um vinho mais barato, já que aquele era muito bom.

“Foi ofensivo e desagradável”, comentou ao explicar que já estava no final da festa, e ela estava conversando com outros ministros quando Serra, veio e soltou “Katia fiquei sabendo que você é namoradeira”. A ministra contou que todos ficaram olhando para ele sem entender. “Nessa hora a mão gela e o sangue ferve. Disse algumas qualidades que ele merecia ouvir e sapequei o copo de vinho na casa dele”, contou, e afirmou que ficou assustada no dia seguinte quando viu a repercussão.

Defesa 

A ministra também disse que o impeachment é um instrumento legal, mas só se justifica e pode acontecer se houver razões para isso. “O que pode caracterizar um impeachment é justamente a questão da responsabilidade fiscal, se isso for descumprido, isso no governo não foi praticado”, declarou, ao explicar que as pedaladas fiscais era um mecanismo que vinha sendo aceito, não só no governo Dilma, e que no final do ano passado que o Tribunal de Contas “disse que seria diferente a partir de agora”, contou.

Kátia também revelou na ocasião que não apoiou Dilma em seu primeiro mandato porque não a conhecia e eram de partidos diferentes. “Mas a presidente é muito pragmática e quis compreender qual a dificuldade da agricultura”, contou ao afirmar que no primeiro mandato foi convidada a ser ministra, mas recusou porque não se sentiria bem já que não havia apoiado a candidatura de Dilma. No segundo mandato apoiou e o convite foi refeito e ela aceitou o ministério da agricultura.

Ministério 

A ministra Kátia explicou que vai deixar o Ministério caso o processo de impeachment passe pela primeira votação no Senado. Isso porque segundo ela, com a confirmação do senado, a Dilma é afastada do cargo e o vice assume até a votação do mérito do impeachment. “Se passar nessa primeira fase, quando ela for afastada, os ministros entregam o cargo, e o vice vai montar as pastas com novos nomes. Aí eu volto para o senado”, coloca.

Conforme a ministra, neste momento, não há necessidade de se licenciar para assumir o seu posto na Casa de Leis, pois seu suplente, Donizeti Nogueira (PT) vota contra o processo.

Ainda durante a entrevista que vai ao ar ontem à noite, Kátia classificou a votação da Câmara como um show de horrores de lado a lado. “Mais foi um show de horrores, dos dois lados, não poderia ficar na história. Não foi muito bonito de se ver. Todos ficaram impactados com aquele cenário’, comentou. Ela disse que acompanhou a votação de casa e foi para o Palácio do Alvorada no início da noite, a presidente disse que nunca pensou que viveria um golpe de fato.

Fonte:Jornal do Tocantins/imagens reproduçao tv globo

Defensores do impeachment estão “vendendo terreno na lua”, diz Dilma

Yara Aquino e Ana Cristina Campos – Repórteres da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (19) que os defensores de seu afastamento estão “vendendo terreno na lua” para chegar ao poder e voltou a criticar o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Dilma afirmou também que existe uma “conspiração” contra seu mandato.

“Acredito que os que estão golpeando atendem só a um lado do país e estão vendendo terreno na lua. Quando você está sendo vítima de um golpe, tem várias opções, mas eu acho que quem tem honra e dignidade, tem uma: é resistir. Nós iremos resistir ”, disse a presidenta, durante entrevista a correspondentes estrangeiros no Palácio do Planalto.

Ao se referir a Cunha, ela destacou que o retrospecto do presidente da Câmara não o abona para ser juiz de nenhum processo. “Me sinto vítima de um processo que é um processo em que meus julgadores, principalmente o exemplo maior, que é o presidente da Câmara, tem um retrospecto que não o abona para ser juiz de nada, abona para [ser] réu.”

Segundo a presidenta, o processo de impeachment contra ela na Câmara teve início por um desejo de vingança de Eduardo Cunha, já que o PT votou favoravelmente ao andamento de processo contra ele no Conselho de Ética da Casa. “Esse processo teve início por um desvio de poder, uma vingança, uma explícita vingança.”

Dilma também fez referência a Temer, ao dizer que é “muito pouco usual” que se tenha um vice-presidente com as atitudes dele. “A conspiração se dá pelo fato de que a única forma de chegarem ao poder no Brasil é utilizando-se de métodos, transformando e ocultando o fato de que esse processo de impeachment, na verdade não é um processo de impeachment, mas é uma tentativa de eleição indireta de um grupo que, de outra forma, não teria acesso [ao poder] pelos únicos meios justificáveis.”

A presidenta disse que é vítima de um processo de meias verdades ao falar sobre o pedido deimpeachment que enfrenta e que a divergência política pura e simples não pode ser usada como base para um processo desse tipo. Durante a entrevista, ela defendeu ainda a legalidade das operações contábeis do governo que embasaram o pedido de impeachment.

Lava Jato

Perguntada se não sabia que havia corrupção no partido e na Petrobras, Dilma respondeu que é próprio da corrupção “ser feita às escuras, ser escondida”. “Ninguém é ingênuo e acredita que a corrupção surgiu agora. Ela foi revelada e lançada à luz agora, pelo meu governo e do presidente Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva], porque toda a legislação que permite essas investigações foi feita no meu governo ou no dele”, afirmou.

Sobre a Operação Lava Jato, a presidenta disse que as investigações não são isoladas. “Não acredito que a Lava Jato é um raio em céu aberto, Hoje não acredito. Antes estava tudo debaixo do tapete. Você me pergunta se eu não sabia [sobre a corrupção]. Aí, te digo: foi preciso a delação premiada, o reconhecimento da independência dos procuradores, do Ministério Público, uma atitude em relação à Polícia Federal, foi preciso um conjunto de leis para que isso fosse descoberto”, afirmou. “Ainda tem muita coisa que não se sabe, não vamos acreditar que está tudo escancarado”, afirmou.

Edição: Nádia Franco

Filho tenta matar a mãe com um garfo

Um jovem de 19 anos foi preso após tentar matar a própria mãe, identidade não revelada, em Buriti do Tocantins, a 643 km de Palmas. A tentativa foi registrada na noite de ontem.

Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima contou que o jovem utilizou um garfo de cozinha para tentar atingi-la no pescoço. O motivo do crime não foi revelado.
A vítima foi socorrida e encaminhada para o hospital local. O autor foi levado a delegacia em Augustinópolis para as providências.

Fonte: jornal do tocantins

Dilma Rousseff: Brasil tem um “veio golpista adormecido”

Ana Cristina Campos e Yara Aquino – Repórteres da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (19) que o Brasil tem um “veio golpista adormecido” e que não houve um presidente após a redemocratização do país que não tenha tido um processo de impedimento no Congresso Nacional.

“Se nós acompanharmos a trajetória dos presidentes no meu país no regime presidencialista a partir de Getúlio Vargas, nós vamos ver que o impeachment sistematicamente se tornou um instrumento contra os presidentes eleitos. Tenho certeza que não houve um único presidente depois da redemocratização do país que não tenha tido processos de impedimento no Congresso Nacional. Todos tiveram”, afirmou Dilma, em entrevista a veículos estrangeiros no Palácio do Planalto.

Dilma também ressaltou que se crise econômica fosse argumento “para tirar presidente da República não teria um único presidente da República nos países desenvolvidos que sobrevivesse à profunda crise econômica com desemprego”. Para ela, não é por causa da crise econômica que está ocorrendo a crise política.

A presidenta destacou que a crise atual está acontecendo pelo fato de a eleição de 2014 ter sido vencida por uma margem estreita, de pouco mais de 3 milhões de votos. A petista recebeu 54 milhões de votos. “Essa eleição perdida por essa margem tornou no Brasil a oposição derrotada bastante reativa a essa vitória e por isso começaram um processo de desestabilização do meu mandato desde o início dele. Este meu segundo mandato, há 15 meses, tem o signo da desestabilização política”, afirmou.

Os deputados aprovaram neste domingo (17), por 367 votos a favor e 137 contra, o prosseguimento do processo de impeachment contra a presidenta Dilma. Em uma entrevista concedida à imprensa ontem (18), Dilma disse se sentir indignada e injustiçada com a decisão da Câmara dos Deputados.

Se a admissibilidade do afastamento for aprovada também pelos senadores, a presidenta será afastada do cargo por até 180 dias, enquanto o Senado analisa o processo em si e define se Dilma terá o mandato cassado.

Edição: Denise Griesinger

Falta de policiais e delegado preocupam moradores do Tocantins

Lugar onde funcionava destacamento da PM está fechado em Cariri do TO.
Moradores reclamam do aumento da criminalidade e falta de segurança.

Os moradores de Cariri do Tocantins, sul do estado, estão preocupados com a onda de criminalidade. O detalhe é que a cidade está sem policiamento. O local onde deveria funcionar o destacamento da Polícia Militar está fechado. Já a delegacia, não tem delegado e funciona em alguns dias da semana, segundo os moradores.

A cidade tem pouco mais de quatro mil habitantes. Nos últimos dias ocorreram quatro roubos à residência, um a supermercado, outro a um hotel. Foi registrada também uma tentativa de homicídio no último domingo (17), em uma praça da cidade.

“Tem mais de três ou quatro meses que eu tenho reparado falta de policial e a segurança preocupa muito. A gente tinha um certo sossego, hoje está constante. Em média, toda semana tem um roubo na casa de alguém”, reclama o motorista Ariosvaldo Rezende.

O portão da casa onde funcionava o destacamento da PM está trancado com cadeados e correntes. Na parede, há um número de telefone celular, mas os moradores dizem que ninguém atende as ligações. Há também a opção de ligar para o 190, mas as chamadas são transferidas para a Centro Integrado de Operações (Ciop) de Gurupi, cidade a 18 km de Cariri.

“O nome é só para inglês ver, não atende”, ressalta o autônomo, Amilton de Oliveira.

Delegacia de Cariri do Tocantins  (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Moradores reclamam do aumento da criminalidade no município (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

A cidade tem uma delegacia de Polícia Civil para registros de ocorrência, mas é difícil encontrar o prédio aberto. No portão, um aviso diz que o atendimento é realizado na segunda, quarta e sexta-feira. Nos outros dias, são feitas diligências e intimações.

A Secretaria de Segurança Pública informou que a delegacia de Cariri é atendida pelo mesmo delegado da 3ª delegacia de polícia de Gurupi.

A SSP informou ainda que a delegacia funciona em horário comercial e que, devido à proximidade de Gurupi, os plantões são registrados naquela cidade. Esclarece que atualmente o estado conta com apenas 73 delegados de polícia, lotados no interior, para atender 184 unidades policiais, o que torna impossível a lotação de um delegado em cada delegacia ou mesmo em cada sede de comarca. O problema deve ser resolvido com a conclusão do concurso da Polícia Civil em andamento.

A PM não se pronunciou sobre o caso.

Fonte:G1/TO

Dilma renomeia Marcelo Castro e Patrus Ananias como ministros

Da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff renomeou os ministros da Saúde, Marcelo Castro, e do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias. As nomeações foram publicadas na edição de hoje (19) do Diário Oficial da União.

Na semana passada, Dilma exonerou quatro ministros que têm mandato de deputado federal para que pudessem votar o processo de impeachment na sessão de domingo (17) no plenário da Câmara dos Deputados.

Três ministros exonerados eram do PMDB: Mauro Lopes, da Secretaria de Aviação Civil, Celso Pansera, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Marcelo Castro. Além deles, o petista Patrus Ananias também foi exonerado a pedido.

Apesar de Mauro Lopes ter acertado votar contra o impeachment com os outros ministros peemedebistas, no domingo ele acabou votando a favor do afastamento de Dilma. Dilma também exonerou, a pedido, Gilberto Kassab do cargo de ministro das Cidades e nomeou Inês da Silva Magalhães para substituí-lo interinamente.

Após o PSD declarar voto favorável ao impeachment, Kassab, presidente nacional da legenda, entregou na sexta-feira (15) sua carta de demissão ao Palácio do Planalto.

Edição: Kleber Sampaio

Governadores reunidos em Cuiabá

Fonte:Jornal do Tocantins

O Fórum do Brasil Central se reúne hoje, em Cuiabá (MT), para o segundo encontro do ano. Participam do evento os governadores Marcelo Miranda, pelo Tocantins, mais Pedro Taques (Mato Grosso), Marconi Perillo (Goiás), Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Confúcio Moura (Rondônia) e Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul).Na pauta do evento, palestras sobre planejamento de infraestrutura e logística e os potenciais do Brasil Central.

Cidadão tocantinense

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, recebe hoje, às 14 horas, o Título de Cidadão Tocantinense na Assembleia Legislativa, em Palmas. A homenagem foi requerida pelo presidente da Casa, Osires Damaso (PSC).

Prefeitura abre concurso para 75 vagas com salário de até R$ 7 mil

Os interessados devem se inscrever até o dia 9 de maio.
Prova para o concurso da Prefeitura de Fátima será no dia 12 de junho.

A Prefeitura de Fátima no Tocantins abriu concurso público para 75 vagas. Os salários variam de R$ 880 até R$ 7 mi. Os interessados devem se inscrever até as 20h do dia 9 de maio por meio deste site.

Prefeitura de Fátima
Inscrições
Até dia 9 de maio
Vagas
75
Taxa de inscrição
De R$ 40 a R$ 100 de acordo com o cargo escolhido
Salário
R$ 880 a R$ 7 mil
Prova escrita
12 de junho

De acordo com o edital, os valores das inscrições vão de R$ 40 a R$ 100, que variam de acordo com a escolha do cargo. A prova objetiva está prevista para ser aplicada no dia 12 de junho, às 8h e terá uma duração de quatro horas.

Os cargos de administração geral são: auxiliar de serviços gerais, gari, vigia e merendeira, com salário de R$ 800; motorista de veículo, tratorista, almoxarife, assistente administrativo e digitador, com salário de R$ 936,83 e agente de controle interno com salário de R$ 2.200.

Serão três vagas para assistência social, sendo duas para assistente social com salário de R$ 1.650 e uma para psicólogo com salário de R$ 2.200.

Os cargos para saúde pública são: técnico em enfermagem com salário de R$ 936, 83; enfermeiro e odontólogo com remuneração de R$ 3.494, 27; farmacêutico com salário de R$ 2.200; fisioterapeuta remuneração de R$ 1.650 e médico clínico geral com salário de R$ 7 mil.

Serão 33 vagas para a educação pública. Os cargos são: auxiliar de serviços gerais, merendeira e vigia com salário de R$ 968; agente de transporte educacional, assistente administrativo educacional e lactarista, com salário de R$ 1.151,04; secretário escolar com salário de R$ 1.438,80; nutricionista escolar com remuneração de R$ 1.199; professor de educação básica e professor de educação física com salário de R$ 1.388, 16.

Fonte:G1/TO

Vecci diz “basta” para as pedaladas fiscais. Vai tirar Marconi?

O deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Goiânia Giuseppe Vecci (PSDB) usou seu perfil no Twitter para expor seu argumento de defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o tucano, é hora de dar um basta nas pedaladas fiscais cometidas pelo Governo Federal. O parlamentar só não se lembrou das pedaladas fiscais cometidas pelo governador Marconi Perillo (PSDB), no governo de Goiás.

O discurso de Vecci utiliza dois pesos para a mesma medida. Para o crime de responsabilidade cometido pela presidente, a cassação do mandato. Para o mesmo crime de responsabilidade cometido pelo governador goiano, o esquecimento. Um jogo de hipocrisia que tem como objetivo sua campanha eleitoral no fim do ano.

Vale lembrar que o procurador do Ministério Público de Contas do Estado, Fernando Carneiro, mostrou que as pedaladas fiscais cometidas por Marconi foram bem mais graves que as da União. Os atrasos nos repasses em 2014 corresponderam a R$ 1,1 bilhão, o que representa 6,5% da receita.

O relatório do Tribunal de Contas do Estado mostrou um saldo negativo ainda maior, de R$ 1,492 bilhão. “Foram várias pedaladas – e elétricas!”, explicou o procurador. Segundo ele, a gravidade e a proporção são bem maiores no Governo de Goiás do que no Governo Federal.

Fonte: Goias Real

Petistas do Tocantins sentiram “traídos pelos votos das deputadas Dulce Miranda e Josi Nunes”, afirma César Brasil

Em uma nota dura que pode ser entendida como o início do rompimento com o Governo do Estado, o Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Tocantins, Júlio César Brasil, considerou que o PMDB do Tocantins portou na Câmara como “verdadeiro oportunista e aproveitador” e em seguida acrescentou: “sentimos traídos pelos votos das deputadas Dulce Miranda e Josi Nunes, que preferiram abraçar o golpe, ao invés de ficar do lado do povo e da democracia” e que irá discutir permanência do PT no governo Marcelo Miranda.

O Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Tocantins, Júlio César Brasil, manifestou por meio de uma nota ácida sobre o processo de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“O Partido dos Trabalhadores do Tocantins vê com tristeza e preocupação, o avanço do golpe.  O dia 17 de abril de 2016 está marcado como o dia em que corruptos tentaram manchar a história de uma presidenta honesta, credenciada por 54 milhões de brasileiros, para dar continuidade a um projeto de governo que se difere pelo respeito a todos e todas”.

Os discursos feitos em defesa do impeachment foram rebatidos duramente pelo presidente do PT tocantinense.

“Os fascistas, conservadores e hipócritas utilizaram o nome de Deus e de suas famílias para cravar um punhal e ferir de morte a democracia brasileira. Ironicamente, diziam “Tchau Querida”, se referindo a democracia, a liberdade, a  ética e a vontade do povo, demonstrada nas urnas”.

Permanência no Governo

"Iniciamos ainda hoje um debate com nosso partido para discutir a nossa permanência ou não, neste governo".

“Iniciamos ainda hoje um debate com nosso partido para discutir a nossa permanência ou não, neste governo”.

Júlio César não poupou crítica às parlamentares do PMDB, deputadas Josi Nunes e Dulce Miranda e considerou que o PMDB do Tocantins se portou no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara como “verdadeiro oportunista e aproveitador”.

“Nós do Partido dos Trabalhadores do Tocantins, nos sentimos traídos pelos votos das deputadas Dulce Miranda e Josi Nunes, que preferiram abraçar o golpe, ao invés de ficar do lado do povo e da democracia”.

Defendeu ainda que o PT participa do governo do Estado, com cargos importantes como o da Secretaria da Educação, “porque ajudou a elegê-lo.  Sem nós, Marcelo Miranda não teria ganhado as eleições. Não estamos neste governo de favor”.

“Ressaltamos também, o apoio integral que a bancada do PT na Assembleia Legislativa do Estado deu ao Governo até aqui. Porém, iniciamos ainda hoje um debate com nosso partido para discutir a nossa permanência ou não, neste governo”.

Confira a íntegra da nota:


Nota à imprensa

O Partido dos Trabalhadores do Tocantins vê com tristeza e preocupação, o avanço do golpe.  O dia 17 de abril de 2016 está marcado como o dia em que corruptos tentaram manchar a história de uma presidenta honesta, credenciada por 54 milhões de brasileiros, para dar continuidade a um projeto de governo que se difere pelo respeito a todos e todas.

Os fascistas, conservadores e hipócritas utilizaram o nome de Deus e de suas famílias para cravar um punhal e ferir de morte a democracia brasileira. Ironicamente, diziam “Tchau Querida”, se referindo a democracia, a liberdade, a  ética e a vontade do povo, demonstrada nas urnas.

Porém convém relembrar que a luta e a caminhada não acabaram. Agora, mais do que nunca, haverá mais luta e resistência ao avanço do conservadorismo e da Direita Fascista. A Batalha agora será no Senado e no STF.

Ser militante em um momento difícil como este não é fácil, pois somos colocados a prova a cada minuto.  Mas sabemos que a Luta nunca foi mais fácil para os companheiros do passado, e eles a fizeram e escreveram capítulos de muita honra e muito orgulho.  Cabe a nós e a nossa geração fazer a resistência e o enfrentamento do agora.  Resistir, enfrentar e avançar.  Este será o nosso mantra.  Ontem o mal saiu vencedor, mas não prevalecerá.  Agora, mais do que antes, é preciso estarmos unidos e mobilizados, pois a Luta Continua!

Estamos igualmente entristecidos e decepcionados pela maneira como o PMDB do Tocantins se portou ontem na Câmara: Como verdadeiro oportunista e aproveitador.  Nós do Partido dos Trabalhadores do Tocantins, nos sentimos traídos pelos votos das deputadas Dulce Miranda e Josi Nunes, que preferiram abraçar o golpe, ao invés de ficar do lado do povo e da democracia.

Reafirmamos que o PT do Tocantins participa do governo do Estado, porque ajudou a elegê-lo.  Sem nós, Marcelo Miranda não teria ganhado as eleições. Não estamos neste governo de favor.

Ressaltamos também, o apoio integral que a bancada do PT na Assembleia Legislativa do Estado deu ao Governo até aqui. Porém, iniciamos ainda hoje um debate com nosso partido para discutir a nossa permanência ou não, neste governo.

A luta continua. Vamos lutar até depois do fim. Pois, lutamos “pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo”. (Olga Benário Prestes)

Júlio César Brasil

Presidente Estadual do PT-TO

Fonte:Atitude Tocantins

Cunha ameaça ir à Justiça contra deputados que o criticaram

Um dia após sofrer ataques de deputados no plenário da Câmara durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira (18), a intenção de apresentar queixas-crime contra esses parlamentares.

“Encarei como uma provocação, no intuito de me constranger, para ver se eu correspondia e cancelava a votação. Aqueles que passaram do limite e foram para a ofensa pessoal, eu vou estudar a possibilidade de entrar com queixa-crime”, disse Cunha esta tarde, após entregar pessoalmente o processo de impeachment ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

“Senhor Eduardo Cunha, o senhor é um gângster! O que dá sustentação a sua cadeira cheira a enxofre”, discursou o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), apontando em direção ao peemedebista.

Réu no petrolão e principal condutor do processo contra Dilma, Cunha não respondeu aos ataques, como é seu costume. Em seu voto, o deputado, que é evangélico, se limitou a dizer que espera que Deus tenha misericórdia do país.

Apesar da hostilidade, o peemedebista saiu mais forte da sessão que aprovou o andamento do processo de impeachment de Dilma. Aliados pretendem usar a votação para enterrar o processo no Conselho de Ética e mantê-lo na presidência da Casa.

Fonte:O Popular

Religiosos criticam citações a Deus na sessão da Câmara que votou impeachment

Isabela Vieira/ Agência Brasil

As referências à religião e a Deus nos discursos de parte dos deputados que decidiram, no domingo (17), pela abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff incomodaram religiosos. Em defesa da separação entre a fé e a representação política, líderes de várias entidades criticaram as citações e disseram que os posicionamentos violam o Estado laico.

Durante a justificativa de voto, os parlamentares usaram a palavra “Deus” 59 vezes, quase o mesmo número de vezes que a palavra “corrupção”, citada 65 vezes. Menções aos evangélicos aparecem dez vezes, enquanto a palavra “família” surgiu 136, de acordo com a transcrição dos discursos, no site da Câmara dos Deputados. A votação foi aberta pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, evangélico, com os dizeres: “Que Deus esteja protegendo esta Nação”.

Para o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), composto pelas igrejas Evangélica de Confissão Luterana, Episcopal Anglicana do Brasil, Metodista e Católica, que havia se manifestado contra o impeachment, assim como a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ligada à Igreja Católica, as menções não surpreenderam. A presidenta da entidade, a pastora Romi Bencke, disse que as citações distorcem o sentido das religiões. “Não concordamos com essa relação complexa e complicada entre religião e política representativa”, afirmou.

Segundo Romi, uma das preocupações dos cristãos é com o uso da religião para justificar posicionamento em questões controversas. A fé, esclareceu, pode contribuir, com uma cultura de paz, com a promoção do diálogo e com o fortalecimento das diversidades. Porém, advertiu, “Tem uma faceta de perpetuar violência”, quando descontextualizada. “Infelizmente, vimos que os parlamentares que se pronunciaram em nome de Deus, ao longo do mandato, se manifestam contra mulheres, defendem a agenda do agronegócio e assim por diante. Nos preocupa bastante o fato de Deus ser invocado na defesa de pautas conservadoras – é ruim adjetivar, mas é a primeira palavra que me ocorre – e de serem colocadas citações bíblicas descontextualizadas. Não aceitamos isso e eu acho que é urgente refletir sobre o papel da religião na sociedade”.

O teólogo Leonardo Boff, que já foi sacerdote da Igreja Católica, expoente da Teologia da Libertação no Brasil e hoje é escritor, também criticou o discurso religioso dos parlamentares que, na sua opinião, colocaram em segundo plano os motivos para o pedido de impeachment, as pedaladas fiscais e a abertura de créditos suplementares pelo governo de Dilma

Golpe de 64

Em seu blog na internet, Boff disse que os argumentos apresentados se assemelharam aos da campanha da sociedade que culminou com o golpe militar em 1964, quando as marchas da religião, da família e de Deus contra a corrupção surgiram. Ele destacou o papel de parlamentares da bancada evangélica que usaram o nome de Deus inadequadamente.

“Dezenas de parlamentares da bancada evangélica fizeram claramente discursos de tom religioso e invocando o nome de Deus. E todos, sem exceção, votaram pelo impedimento. Poucas vezes se ofendeu tanto o segundo mandamento da lei de Deus que proíbe usar o santo nome de Deus em vão”, afirmou. O teólogo também criticou aqueles que citaram suas famílias.

O Interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, entidade que reúne representantes de várias religiões, o babalawó Ivanir dos Santos, comentou que os deputados transformaram o que deveria ser uma decisão política, neutra, em um ato messiânico. “As pessoas têm tentado fazer uma atuação messiânica, voltada a uma orientação religiosa, que não leva em conta a diversidade da sociedade, ao justificar ações no Congresso Nacional”, disse.

Ele alertou para os riscos de as convicções morais e religiosas, na política, serem usadas para atacar religiões com menos fiéis, como é o caso do candomblé e da umbanda.

“Parte das pessoas que falaram em Deus e religião, e que agora ganham mais força, persegue religiões de matriz africana”, denunciou. “A nossa preocupação é com as casas irresponsavelmente associadas ao diabo e incendiadas, as de candomblé, e com a educação sobre a África e a cultura afro-brasileira, onde dizem que queremos ensinar macumba”.

Budistas

Os budistas acreditam que os deputados misturaram religião e interesses particulares. O líder do Templo Hoshoji, no Rio, o monge Jyunsho Yoshikawa, se disse incomodado e lembrou que os representantes deveriam ter mais cuidado. “Não foi agradável ouvir os discursos em nome de Deus, como se representassem Deus e como se Deus estivesse falando ou decidindo”, advertiu. “Religião e política não se misturam. Política envolve interesses pessoais”.

O monge afirmou que, como seres humanos, os políticos são “imperfeitos”, e lamentou que o Congresso seja uma pequena mostra disso .“É preciso olhar no espelho. Tudo que vimos é o que a sociedade é. Se teve citação despropositada de Deus, um xingando o outro de ‘bicha’, se teve cusparada ou defesa do regime militar é porque nossa sociedade é assim. Não adianta querer melhorar a política se nós não buscamos nos tornar pessoas melhores”, disse Jyunsho, em relação ao episódio em que o deputado Jean Willys (PSOL) cuspiu em Jair Bolsonaro (PP).

Da mesma forma pensam ateus e agnósticos, aqueles que não acreditam em Deus ou qualquer outra divindade. O presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, Daniel Sottomaior, também questionou a postura de deputados, evangélicos principalmente. Para ele, a falta de compreensão sobre um Estado Laico, neutro, fere a liberdade da população.

Edição: Graça Adjuto

PT prepara ofensiva para processo de impeachment no Senado

Karine Melo – Repórter da Agência Brasil

No dia seguinte à decisão da Câmara dos Deputados de autorizar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a movimentação de governistas no Senado hoje (18) começou cedo. O PT reuniu a bancada e senadores de outros partidos aliados para avaliar a votação de ontem (17), o cenário político e os próximos passos para tentar reverter no Senado a decisão da Câmara.

Uma das reações mais fortes dos aliados de Dilma foi à declaração dada ontem (17) pelo presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), que defendeu que a presidência da comissão especial – a ser formada para analisar o processo de impeachment – tenha Antonio Anastasia (PSDB-MG) na presidência e a senadora Ana Amélia (PP-RS) na relatoria. “Acho que Jucá já está se sentindo ministro ou futuro presidente do Senado e quer atropelar o processo”, criticou o líder do governo, senador Humberto Costa (PE).

Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), como o PP de Ana Amélia, ex-aliado do governo, fechou questão a favor do impeachment, ela não teria isenção para ser relatora do caso.

Como segunda maior bancada no Senado, o PT diz que não abre mão da prerrogativa de indicar a presidência ou relatoria da comissão. A avaliação é que o nome não deve ser do próprio partido para que questionamentos não sejam feitos, mas o que os petistas garantem é que não abrirão mão de indicar alguém que considerem isento no processo.

“Vamos lançar mão do regimento para defender essa posição”, garantiu Lindbergh, já que o regimento diz que cabe às duas maiores bancadas da Casa – no caso PMDB e PT- indicar a presidência e a relatoria da comissão.

Estratégias

Do ponto de vista político, além de cobrar que o reatégiasgimento do Senado seja respeitado, os governistas também pretendem reforçar os laços com movimentos sociais. Outra estratégia é começar imediatamente a busca de votos de senadores.

“Alguns partidos fecharam questão e provavelmente devem tentar aplicar essa norma aqui”, disse Humberto Costa. Apesar disso, o senador avalia que agora o cenário é diferente da Câmara. “O Senado é uma casa diferente com menos parlamentares. Aquela passionalidade que existe na Câmara, aqui não existe, as discussões são mais racionais, acredito que podemos ter um resultado diferente”, acrescentou.

Temer

O PT também deve adotar uma ofensiva muito forte para desqualificar o vice- presidente da República, Michel Temer, visto como um dos grandes articuladores da derrota da presidenta ontem. “As pesquisas e a baixa popularidade do Temer vão mostrar que ele não tem condições de ficar no governo. Eu chego a ir além. Na hipótese desse golpe se consumar e eles vencerem aqui no Senado, Temer não se sustenta três meses, as ruas vão pedir a cabeça dele, ninguém vai aceitar isso”, afirmou Lindbergh.

O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC), foi na mesma linha. “Não há hipótese de um eventual governo de Michel Temer e Eduardo Cunha ter qualquer legitimidade perante o povo brasileiro”, disse.

Viana reconheceu erros da presidenta da República. “Ficou muito evidente ontem que nós vimos uma ação que somou um descontentamento da opinião pública, que é real, com o governo, mas uma sede de vingança e de intolerância de uma parcela da oposição que levou àquela votação que talvez tenha surpreendido os proponentes do impeachment que esperavam uma vitória acachapante – e a vitória teve apenas 25 votos além dos necessários”.

Em nota, o líder do PT no Senado, Paulo Rocha, (PT-BA) também reforça os argumentos contra Temer e diz que perdeu-se uma batalha, mas não a guerra. Rocha diz que o PT manterá vigília permanente contra esta e contra “todas as tentativas de instabilidade institucional patrocinadas por setores inconformados com a derrota nas eleições de 2014. Michel Temer e Eduardo Cunha não contam com apoio popular, nem têm condições morais para presidir o Brasil.”

A nota diz ainda que “as senadoras e senadores do PT compartilham sincero pesar com o povo brasileiro pela agressão ao Estado Democrático de Direito iniciada neste domingo (17).”

O documento – elaborado após a reunião hoje pela manhã – diz também o que houve ontem foi um “golpe travestido em um processo de impeachment que nasceu espúrio, fruto da vingança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ao ser indiciado como réu no processo da Lava Jato”.

Reuniões

Parlamentares do PT terão no fim da tarde hoje (18), às 17h, uma reunião com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, no Palácio do Planalto. Também devem participar os ministros José Eduardo Cardozo (Advocacia-Geral da União) e Jacques Wagner (Gabinete Pessoal da Presidenta).

PCdoB

O PCdoB também começou o dia condenando o resultado de ontem e reforçando o apoio à presidenta Dilma, com quem a senadora Vanessa Grazziotin (AM), dirigentes e deputados da legenda estiveram hoje. “Fomos levar a nossa solidariedade e falar da disposição do nosso partido, parlamentares e militância de continuar na rua [em defesa de Dilma], disse.

Para Vanessa, a presidenta não estava feliz, mas, ao mesmo tempo, aparentava muita serenidade e disse que pretende cuidar pessoalmente das articulações na etapa do Senado.

Edição: Kleber Sampaio

Anatel proíbe operadoras de banda larga fixa de limitar franquia de dados

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) resolveu proibir, por 90 dias, as operadoras de serviços de internet em banda larga de restringir a velocidade, suspender serviços ou cobrar excedente caso seja ultrapassado limites da franquia. Segundo a determinação, publicada no Diário Oficial da União de hoje (18), fica estabelecida uma multa diária de R$ 150 mil em caso de descumprimento, até o limite de R$ 10 milhões.

Durante os 90 dias da suspensão, as operadoras devem comprovar à agência que há, à disposição do consumidor, ferramentas que o permitam, por exemplo, identificar seu perfil de consumo, ser alertado sobre a possibilidade de esgotamento da franquia, além de acompanhar de maneira clara o tráfego de dados.

A medida exige também que, antes que possam comercializar contratos de internet com restrição de franquia, as empresas deixem claro em materiais de publicidade a existência de limitações na navegação.

A decisão da Anatel atende também a uma solicitação feita pelo ministro das Comunicações, André Figueiredo. Ele enviou ofício, na semana passada, à Anatel para que intercedesse no assunto em favor dos consumidores.

Este ano, algumas operadoras de telefonia fixa e banda larga começaram a adotar a prática de restringir o tráfego de dados permitido aos usuários, à semelhança do que é praticado no mercado de telefonia móvel.

A atitude das empresas causou indignação nos usuários, que apontam que os limites propostos muitas vezes se mostram irreais diante do volume de dados trafegados numa navegação normal pela internet.

As restrições podem penalizar aqueles que usam serviços de streaming de vídeos, por exemplo, que exigem uma transferência mais robusta de dados.

Proteste

Para a Proteste Associação de Consumidores, a determinação da Anatel de obrigar as operadoras a dar ferramentas para os consumidores acompanharem o consumo de dados dos planos antes de esgotar a franquia da internet fixa não resolve o problema. “Na realidade, a Anatel está dando aval à anunciada mudança de prática comercial quanto à franquia de dados, desde que as operadoras deem três meses para o consumidor identificar seu perfil de consumo. Como algumas estavam prevendo iniciar a cobrança só em 2017, obtiveram aval para começar a cobrar até antes a franquia de dados”, avalia a entidade. A Proteste está fazendo uma mobilização na internet contra a limitação.

Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil

Edição: Talita Cavalcante

Homem é morto a tiros dentro de banheiro de boate no Tocantins

Vítima de 32 anos foi assassinada em Araguaína, norte do Tocantins.
No fim de semana, quatro pessoas foram vítimas de homicídio na cidade.

Um homem de 32 anos foi morto a tiros em uma boate em Araguaína, norte do Tocantins, neste domingo (17). Segundo a polícia, ele foi assassinado dentro do banheiro da casa noturna, que fica no setor Itatiaia. Este foi o quarto homicídio registrado no município neste fim de semana.

Na casa do suspeito do assassinato, a polícia encontrou duas armas de fogo e 71 munições, a maioria do tipo ponta oca, que são explosivas. O homem não foi localizado.

Na madrugada de domingo, um adolescente de 16 anos foi morto com cinco tiros, no setor NovaAraguaína. Segundo a polícia, a vítina já tinha passado pela unidade de ressocialização que fica em Santa Fé.

No sábado (16), a polícia registrou outros dois assassinatos em pontos diferentes da cidade. Uma das vítimas foi morta dentro de uma casa, no setor Monte Sinai. Segundo os vizinhos, no local funcionaria um ponto de venda de drogas. Fernando Ferreira Santos, 20 anos, conhecido como gato magro foi baleado e morreu ainda no local.

No mesmo dia um adolescente de 16 anos foi morto a tiros na casa dele, no setor Maracanã. Segundo a polícia, ele foi socorrido pelos vizinhos, foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento mas morreu após dar entrada na unidade. O suspeito, segundo a polícia, seria um vizinho da vítima. Ele fugiu após o homicídio.

Fonte:G1

Cientistas políticos criticam argumentos de deputados em votação do impeachment

Heloisa Cristaldo e Andreia Verdélio – Repórteres da Agência Brasil

Cientistas políticos criticaram a argumentação de deputados na sessão do plenário da Câmara que votou a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os parlamentares dedicaram os votos às suas famílias, a Deus, aos evangélicos, aos cristãos, aos prefeitos de suas cidades e correligionários. A sessão foi marcada pela presença de cartazes, bandeiras, hino e gritos de guerra.

Com 367 votos a favor (mais de dois terços dos 513 deputados), 137 contra, sete abstenções e duas ausências, o parecer pela instauração do processo de impeachment foi aprovado nesse domingo (17) na Câmara dos Deputados. Agora cabe ao Senado decidir se processa e julga a presidenta.

“Acho estarrecedor, em um país republicano, que tem princípios de laicidade do Estado, levantar argumentos religiosos e a família. Pouquíssimos levantaram os motivos reais que são julgados no processo. É entristecedor ver a qualidade de argumentos, todos arregimentados para seu entorno, em questões de seu interesse”, disse a professora do Departamento de Ciência Política e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marlise Matos.

A professora destaca que há uma leitura estranha do que seja o interesse democrático. “Há pessoas caricatas, como [o deputado Jair] Bolsonaro, que não contam. Mas deveria ser pedagógico, fica muito claro que o problema não é a presidenta Dilma Rousseff, o PT. Temos um problema muito mais sério, mais grave. Ficou explícita a falência do sistema representativo brasileiro”, argumentou Marlise.

Para o professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Jorge Almeida, em nenhum momento ficou caracterizado o crime por parte da presidenta Dilma Rousseff. “Raros foram os parlamentares pró-impeachment que argumentaram a existência de crime de responsabilidade. Falaram sobre questões econômicas, políticas, sociais, religiosas, lembraram as famílias e os próprios familiares. Isso mostra a fraqueza desse argumento e que foi realmente um julgamento político”.

Pablo Ortellado, professor de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP), disse que para muitos brasileiros foi um choque conhecer o Parlamento. “Ele é muito ruim, muito desqualificado. É muito assustadora a qualidade dos nossos deputados. Os nossos parlamentares são muito ruins, mas o baixo clero é muito inferior. Não é programático, não é ideológico”.

Por sua vez, o professor do programa de pós-graduação de ciência política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rodrigo Gonzalez, diz que cada um está aproveitando seus 30 segundos de fama. “Porque é bom lembrar que, fora poucas lideranças, a maioria tem poucas oportunidades de aparecer na mídia nacional. É a oportunidade que os deputados pouco conhecidos têm, e vale qualquer tipo de manifestação”.

Mudanças imediatas

Para o professor da UFRGS, as manifestações dos deputados precisam ser mais moderadas, pois estão fazendo um discurso comum de que essa votação muda o país. “Essa votação não só não muda o país, como os nossos representantes deveriam temperar os discurso com um pouco de racionalidade”.

Gonzalez observou que os discursos exaltados podem acender algum tipo de expectativa que não pode ser entregue à população. “A inflação não vai baixar amanhã, o [vice-presidente, Michel] Temer não vai assumir amanhã. Dessa forma, se joga uma expectativa que não pode ser cumprida”.

O professor diz que o país passará por mais um período tumultuado até o processo de julgamento da presidenta no Senado. “Não há garantia de que a partir de amanhã haja um país pacificado, vão se exaltar mais ainda. Nesse meio tempo, os partidos que são situação passarão a oposição”, lembrou.

Alto quórum

Ao contrário do que muitos imaginavam, apenas dois dos 513 deputados que compõem a Câmara se ausentaram da votação sobre a abertura do processo de impeachment. Compareceram para a votação 511 deputados.

De acordo com Ortellado, a presença em massa dos parlamentares já era aguardada na votação. “Era esperado, porque há muita pressão popular para os deputados irem. Acho que não houve nenhuma grande surpresa”. Os dois faltosos são Anibal Gomes (PMDB-CE), que estaria com problema de saúde, e a deputada Clarisse Garotinho (PR-RJ), que está na 35ª semana de gravidez e apresentou atestado médico.

O professor da UFRGS acredita que, em um momento de polarização, um abandono do plenário seria difícil de ser justificado. “Não só o deputado está perdendo sua visibilidade, como vai ser condenado por ter fugido da raia”.

Para Jorge Almeida, da UFBA, a presença maciça de deputados na votação na Câmara foi fruto da cooptação, distribuição de recursos e de cargos. “Foi um processo muito rebaixado do ponto de vista político. O Congresso virou uma feira de varejo. Grande parte dos votos foi fruto de interesses particulares”.

Segundo o professor, uma reforma política deveria inserir a possibilidade de destituição do presidente da República. “Já houve um ataque à democracia. A legislação tem uma falha porque não traz a possibilidade de destituição do presidente por vontade popular, por plebiscito”.

Impactos

Para os cientistas políticos, o impeachment é um instrumento legítimo que, no entanto, deixa traumas em uma sociedade democrática.

“Ele deve ser usado muito excepcionalmente, porque já é um trauma quando utilizado dentro do previsto, dentro da lei. A lei do impeachment é muito aberta, ela permite que uma coisa muito pequena, como as pedaladas fiscais, sejam utilizadas para conduzir o processo. Isso deixa uma marca muito ruim para a democracia brasileira. No processo do [ex-presidente] Collor, a gente não tinha o Congresso tão rachado, a sociedade dividida, além disso, a acusação era mais sólida”, diz o professor Ortellado, da USP.

A decisão da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pode ampliar a divisão da sociedade brasileira, acrescenta Ortellado. “Essa polarização está sendo construída com base de sentimentos. As pessoas aderem a uma visão de grupo que está pronta. Não existem visões intermediárias. Enquanto não mudarmos a nossa forma de ver a política, de maneira mais ponderada, não vamos sair dessa situação. Não há solução boa, qualquer lado que perder vai se sentir lesado”.

Segundo Marlise Matos, “o processo mostra fragilidade no processo democrático no Brasil”. A professora vê riscos para democracia brasileira e projeta um cenário de retrocesso e perdas de diretos sociais no Congresso. “O risco desse cenário é de uma agenda de retrocesso. Esse congresso, assim que eleito, começou a pautar propostas de regressão. A gente vai ter que conviver com uma agenda de retrocesso de direitos sociais”, comenta.

“Utilizou-se de um sentimento muito forte, que é a indignação com a corrupção. E a campanha Fora Dilma! explorou de forma muito bem-sucedida essa indignação. Por outro lado, se explorou de forma muito profunda a questão do golpe. Esse recurso que o governo usou para se defender gerou uma polarização muito generalizada na população brasileira. Estamos falando de 30% da Câmara dos Deputados e 30% da população, e isso vai fazer com que essas pessoas se sintam subtraídas, com sentimento de ter sua presidenta eleita subtraída do cargo”, disse Matos.

Próximos passos

Nesta segunda-feira (18), o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte (19), lido no plenário da Casa. Amanhã (19), os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes. A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril na quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira (25).

Caso aprovada a admissibilidade do processo pelo Senado, o que deve ser decidido entre os dias 10 e 11 de maio, a presidenta Dilma Rousseff será notificada e afastada do cargo por um prazo máximo de 180 dias, para que os senadores concluam o processo. O vice-presidente da República, Michel Temer, assume o posto. Mesmo se for afastada, Dilma manterá direitos como salário, residência no Palácio da Alvorada e segurança. Nesse período, ela fica impedida apenas de exercer suas funções de chefe de Estado.

De acordo com a professora da UFMG, ainda são necessárias provas para que o processo tenha legitimidade. “Há que se provar o crime de responsabilidade. Esse debate não foi feito em nenhuma circunstância. Quero ver a prova cabal dos crimes de responsabilidade atribuídos a Dilma para que se deponha uma presidenta democraticamente eleita. Acredito que haverá mais serenidade e atenção aos fatos nos próximos julgamentos”, disse.

Falta de legitimidade

O prosseguimento do processo, disse Jorge Almeida, foi viabilizado porque, além da crise econômica e das denúncias de corrupção, Dilma negou todas as promessas de campanha que foram feitas, o que levou à perda de legitimidade política do mandato. “Isso, considerando a legislação brasileira, não é elemento para gerar impeachment, mas é um elemento importante para compreender a situação política”.

Segundo o professor da UFBA, tudo indica que a decisão da Câmara será seguida pelo Senado, o que implica colocar no poder outro presidente sem legitimidade. “O que vai implicar que o [vice-presidente] Michel Temer vai assumir a Presidência da República. Isso não vai resolver nenhum problema nacional porque Temer, além do questionamento sobre a legalidade do mandato, incorre nos mesmos problemas de Dilma”.

“Se houve perda de legitimidade de Dilma por não ter cumprido as promessas, Temer nunca teve essa legitimidade. O Brasil vai entrar em um período complicado”, afirmou Almeida, acrescentando que o governo Dilma não trouxe conquistas concretas e que há o risco de retrocessos maiores em termos de conquistas históricas de trabalhadores.

Edição: Graça Adjuto

Lula já admite discutir proposta de novas eleições para presidente

O diretório nacional do PT vai apreciar nesta segunda-feira, 18, a proposta de lançar uma campanha nacional pela realização de novas eleições para a Presidência.

O diretório nacional do PT vai apreciar nesta segunda-feira, 18, a proposta de lançar uma campanha nacional pela realização de novas eleições para a Presidência. A proposta será apresentada pelo secretário nacional de Finanças do partido, Márcio Macedo.

“Vou defender que o PT não aceite nem apoie um governo que não veio das urnas, discutir qual futuro nós queremos e a realização de eleições diretas para presidente do Brasil”, disse o dirigente petista.

A realização de novas eleições vem sendo discutida no PT e no governo há mais de um mês e ganhou força na última semana, com a iminência da aprovação pela Câmara do prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ), um dos mais influentes deputados da bancada petista na Câmara, também defende a proposta. Na entrevista que concedeu quarta-feira, 13, Dilma também disse “respeitar uma proposta que venha das urnas”. Desde ontem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi contrário à proposta, passou a admitir a possibilidade.

“O Brasil está retrocedendo 31 anos, que foi quando o Colégio Eleitoral elegeu Tancredo Neves de forma indireta”, disse Márcio Macedo.

Fonte:Fato Online

Cunha diz não estar feliz, mas afirma que governo está na “xepa”

“Não acho que, num momento em que é preciso fazer a abertura do processo de impeachment da presidente, seja algo a ser comemorado”, afirmou Cunha

Após a aprovação do processo de impeachment de Dilma Rousseff no plenário da Câmara na noite deste domingo (17), o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que não está “feliz” e que não acha que “seja algo a ser comemorado”. Afirmou, contudo, que o governo está no fim e comparou a última semana a uma “xepa”.

“Não acho que, num momento em que é preciso fazer a abertura do processo de impeachment da presidente, seja algo a ser comemorado. Tudo isso é muito triste. Um caso grave”, disse Cunha, que completou: “Estamos num governo em fim de governo. Essa semana foi a ‘xepa’, com o Diário Oficial do jeito que foi ontem. Foi a ‘xepa’, fim de feira, foi fim de governo”.

Cunha destacou o total de 57 horas que a Câmara levou para analisar o processo de impeachment de Dilma no plenário. “Cumprimos e fizemos o possível para conduzir com tudo isenção possível”.

Ele afirmou que pretende entregar em mãos ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já nesta segunda-feira (18) a autorização da Câmara para a abertura do processo de impeachment. Cunha defendeu a celeridade da tramitação no Senado que, precisa, primeiro, avalizar o resultado dado pelos deputados.

“É preciso que a gente resolva politicamente essa situação o mais rápido possível, que o Senado dê a celeridade de acordo com a Constituição, com a lei, com o regimento. Quanto mais tempo demorar para permitir no Senado, a situação vai piorar, porque o governo sequer tem ministérios, eles foram demitidos alguns para votar, outros saíram porque não queriam mais fazer parte dessa política. A máquina vai parar a partir de amanhã. O Brasil vai parar a partir de amanhã”, avaliou o peemedebista.

Questionado, Cunha disse não ter se constrangido com os ataques que sofreu por parte de alguns deputados no plenário, que mencionaram o fato de ele ser réu na Operação Lava Jato. Glauber Braga (PSOL-RJ) chegou até mesmo a chamá-lo de “gangster”.

“Há uma contestação política, achando que há algum constrangimento que impedisse que a votação continuasse ou que eu fosse simplesmente comprar a briga que eles queriam. Obviamente que eu não iria. O meu papel lá não tem personalidade, o papel do presidente não é o deputado Eduardo Cunha. Sem nenhum constrangimento”.

Afirmou ainda que, independente do resultado final do processo de impeachment, vai continuar como presidente da Câmara. “Vou participar sim de qualquer que seja o governo, de uma discussão de uma agenda para o país sair dessa crise”.

A Câmara atingiu os 342 votos necessários para a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma pouco após as 23h de domingo.

Fonte:o popular

Deputados autorizam impeachment de Dilma, saiba quem votou a favor e contra

A Câmara dos Deputados autorizou por 367 a 167 o Senado Federal a abrir processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A votação no plenário aconteceu neste domingo (17) e contou com 511 deputados dos 513 que compõem esta casa legislativa. Para que o processo seguisse adiante, eram necessários 342 votos a favor.

Veja abaixo no mapa dos estados os números da votação: Sim (a favor do impeachment) e Não (contra).

RoraimaAmapáPará Amazonas Rondônia Acre Tocantins MaranhãoCearáPiauíRio Grande do NorteParaíbaPernambuco, AlagoasSergipe BahiaMinas GeraisEspírito Santo Rio de JaneiroSão PauloMato Grosso Distrito FederalGoiásMato Grosso do Sul ParanáSanta CatarinaRio Grande do Sul 

Roraima

ABEL MESQUITA JR.RRDEMSim
CARLOS ANDRADERRPHSSim
EDIO LOPESRRPRNão
HIRAN GONÇALVESRRPPSim
JHONATAN DE JESUSRRPRBSim
MARIA HELENARRPSBSim
REMÍDIO MONAIRRPRSim
SHÉRIDANRRPSDBSim

Rio Grande do Sul

AFONSO HAMMRSPPSim
AFONSO MOTTARSPDTNão
ALCEU MOREIRARSPMDBSim
BOHN GASSRSPTNão
CARLOS GOMESRSPRBSim
COVATTI FILHORSPPSim
DANRLEI DE DEUS HINTERHOLZRSPSDSim
DARCÍSIO PERONDIRSPMDBSim
GIOVANI CHERINIRSPDTSim
HEITOR SCHUCHRSPSBSim
HENRIQUE FONTANARSPTNão
JERÔNIMO GOERGENRSPPSim
JOÃO DERLYRSREDESim
JOSÉ FOGAÇARSPMDBSim
JOSÉ OTÁVIO GERMANORSPPSim
JOSE STÉDILERSPSBSim
LUIS CARLOS HEINZERSPPSim
LUIZ CARLOS BUSATORSPTBSim
MARCO MAIARSPTNão
MARCONRSPTNão
MARIA DO ROSÁRIORSPTNão
MAURO PEREIRARSPMDBSim
NELSON MARCHEZAN JUNIORRSPSDBSim
ONYX LORENZONIRSDEMSim
OSMAR TERRARSPMDBSim
PAULO PIMENTARSPTNão
PEPE VARGASRSPTNão
POMPEO DE MATTOSRSPDTAbstenção
RENATO MOLLINGRSPPSim
RONALDO NOGUEIRARSPTBSim
SÉRGIO MORAESRSPTBSim

 

Santa Catarina

CARMEN ZANOTTOSCPPSSim
CELSO MALDANERSCPMDBSim
CESAR SOUZASCPSDSim
DÉCIO LIMASCPTNão
ESPERIDIÃO AMINSCPPSim
GEOVANIA DE SÁSCPSDBSim
JOÃO PAULO KLEINÜBINGSCPSDSim
JOÃO RODRIGUESSCPSDSim
JORGE BOEIRASCPPSim
JORGINHO MELLOSCPRSim
MARCO TEBALDISCPSDBSim
MAURO MARIANISCPMDBSim
PEDRO UCZAISCPTNão
ROGÉRIO PENINHA MENDONÇASCPMDBSim
RONALDO BENEDETSCPMDBSim
VALDIR COLATTOSCPMDBSim

Amapá

ANDRÉ ABDONAPPPSim
CABUÇU BORGESAPPMDBSim
JANETE CAPIBERIBEAPPSBNão
JOZI ARAÚJOAPPTNNão
MARCOS REATEGUIAPPSDSim
PROFESSORA MARCIVANIAAPPCdoBNão
ROBERTO GÓESAPPDTNão
VINICIUS GURGELAPPRAbstenção

 

Pará

ARNALDO JORDYPAPPSSim
BETO FAROPAPTNão
BETO SALAMEPAPPAbstenção
DELEGADO ÉDER MAUROPAPSDSim
EDMILSON RODRIGUESPAPSOLNão
ELCIONE BARBALHOPAPMDBNão
FRANCISCO CHAPADINHAPAPTNSim
HÉLIO LEITEPADEMSim
JOAQUIM PASSARINHOPAPSDSim
JOSÉ PRIANTEPAPMDBSim
JOSUÉ BENGTSONPAPTBSim
JÚLIA MARINHOPAPSCSim
LÚCIO VALEPAPRNão
NILSON PINTOPAPSDBSim
SIMONE MORGADOPAPMDBNão
WLADIMIR COSTAPASDSim
ZÉ GERALDOPAPTNão

 

Paraná

ALEX CANZIANIPRPTBSim
ALFREDO KAEFERPRPSLSim
ALIEL MACHADOPRREDENão
ASSIS DO COUTOPRPDTNão
CHRISTIANE DE SOUZA YAREDPRPRSim
DIEGO GARCIAPRPHSSim
DILCEU SPERAFICOPRPPSim
ENIO VERRIPRPTNão
EVANDRO ROMANPRPSDSim
FERNANDO FRANCISCHINIPRSDSim
GIACOBOPRPRSim
HERMES PARCIANELLOPRPMDBSim
JOÃO ARRUDAPRPMDBSim
LEANDREPRPVSim
LEOPOLDO MEYERPRPSBSim
LUCIANO DUCCIPRPSBSim
LUIZ CARLOS HAULYPRPSDBSim
LUIZ NISHIMORIPRPRSim
MARCELO BELINATIPRPPSim
NELSON MEURERPRPPSim
NELSON PADOVANIPRPSDBSim
OSMAR SERRAGLIOPRPMDBSim
PAULO MARTINSPRPSDBSim
RICARDO BARROSPRPPSim
RUBENS BUENOPRPPSSim
SANDRO ALEXPRPSDSim
SERGIO SOUZAPRPMDBSim
TAKAYAMAPRPSCSim
TONINHO WANDSCHEERPRPROSSim
ZECA DIRCEUPRPTNão

 

Mato Grosso do Sul

CARLOS MARUNMSPMDBSim
DAGOBERTOMSPDTNão
ELIZEU DIONIZIOMSPSDBSim
GERALDO RESENDEMSPSDBSim
MANDETTAMSDEMSim
TEREZA CRISTINAMSPSBSim
VANDER LOUBETMSPTNão
ZECA DO PTMSPTNão

 

Amazonas

ALFREDO NASCIMENTOAMPRSim
ARTHUR VIRGÍLIO BISNETOAMPSDBSim
ÁTILA LINSAMPSDSim
CONCEIÇÃO SAMPAIOAMPPSim
HISSA ABRAHÃOAMPDTSim
MARCOS ROTTAAMPMDBSim
PAUDERNEY AVELINOAMDEMSim
SILAS CÂMARAAMPRBSim

 

Rondônia

EXPEDITO NETTOROPSDSim
LINDOMAR GARÇONROPRBSim
LUCIO MOSQUINIROPMDBSim
LUIZ CLÁUDIOROPRSim
MARCOS ROGÉRIORODEMSim
MARIANA CARVALHOROPSDBSim
MARINHA RAUPPROPMDBSim
NILTON CAPIXABAROPTBSim

 

Goiás

ALEXANDRE BALDYGOPTNSim
CÉLIO SILVEIRAGOPSDBSim
DANIEL VILELAGOPMDBSim
DELEGADO WALDIRGOPRSim
FÁBIO SOUSAGOPSDBSim
FLÁVIA MORAISGOPDTSim
GIUSEPPE VECCIGOPSDBSim
HEULER CRUVINELGOPSDSim
JOÃO CAMPOSGOPRBSim
JOVAIR ARANTESGOPTBSim
LUCAS VERGILIOGOSDSim
MAGDA MOFATTOGOPRSim
MARCOS ABRÃOGOPPSSim
PEDRO CHAVESGOPMDBSim
ROBERTO BALESTRAGOPPSim
RUBENS OTONIGOPTNão
THIAGO PEIXOTOGOPSDSim

 

Distrito Federal

ALBERTO FRAGADFDEMSim
AUGUSTO CARVALHODFSDSim
ERIKA KOKAYDFPTNão
IZALCIDFPSDBSim
LAERTE BESSADFPRSim
ROGÉRIO ROSSODFPSDSim
RONALDO FONSECADFPROSSim
RÔNEY NEMERDFPPSim

 

Acre

ALAN RICKACPRBSim
ANGELIMACPTNão
CÉSAR MESSIASACPSBNão
FLAVIANO MELOACPMDBSim
JÉSSICA SALESACPMDBSim
LEO DE BRITOACPTNão
ROCHAACPSDBSim
SIBÁ MACHADOACPTNão

 

Tocantins

CARLOS HENRIQUE GAGUIMTOPTNSim
CÉSAR HALUMTOPRBSim
DULCE MIRANDATOPMDBSim
IRAJÁ ABREUTOPSDNão
JOSI NUNESTOPMDBSim
LÁZARO BOTELHOTOPPSim
PROFESSORA DORINHA SEABRA REZENDETODEMSim
VICENTINHO JÚNIORTOPRNão

 

Mato Grosso

ADILTON SACHETTIMTPSBSim
CARLOS BEZERRAMTPMDBSim
FABIO GARCIAMTPSBSim
JOSÉ AUGUSTO CURVO (TAMPINHA)MTPSDSim
NILSON LEITÃOMTPSDBSim
PROFESSOR VICTÓRIO GALLIMTPSCSim
SÁGUAS MORAESMTPTNão
VALTENIR PEREIRAMTPMDBNão

 

São Paulo

ALEX MANENTESPPPSSim
ALEXANDRE LEITESPDEMSim
ANA PERUGINISPPTNão
ANDRES SANCHEZSPPTNão
ANTONIO BULHÕESSPPRBSim
ARLINDO CHINAGLIASPPTNão
ARNALDO FARIA DE SÁSPPTBSim
ARNALDO JARDIMSPPPSSim
BALEIA ROSSISPPMDBSim
BETO MANSURSPPRBSim
BRUNA FURLANSPPSDBSim
BRUNO COVASSPPSDBSim
CAPITÃO AUGUSTOSPPRSim
CARLOS SAMPAIOSPPSDBSim
CARLOS ZARATTINISPPTNão
CELSO RUSSOMANNOSPPRBSim
DR. SINVAL MALHEIROSSPPTNSim
DUARTE NOGUEIRASPPSDBSim
EDINHO ARAÚJOSPPMDBSim
EDUARDO BOLSONAROSPPSCSim
EDUARDO CURYSPPSDBSim
ELI CORRÊA FILHOSPDEMSim
EVANDRO GUSSISPPVSim
FAUSTO PINATOSPPPSim
FLAVINHOSPPSBSim
FLORIANO PESAROSPPSDBSim
GILBERTO NASCIMENTOSPPSCSim
GOULARTSPPSDSim
GUILHERME MUSSISPPPSim
HERCULANO PASSOSSPPSDSim
IVAN VALENTESPPSOLNão
JEFFERSON CAMPOSSPPSDSim
JOÃO PAULO PAPASPPSDBSim
JORGE TADEU MUDALENSPDEMSim
JOSÉ MENTORSPPTNão
KEIKO OTASPPSBSim
LUIZ LAURO FILHOSPPSBSim
LUIZA ERUNDINASPPSOLNão
MAJOR OLIMPIOSPSDSim
MARA GABRILLISPPSDBSim
MARCELO SQUASSONISPPRBSim
MARCIO ALVINOSPPRSim
MIGUEL HADDADSPPSDBSim
MIGUEL LOMBARDISPPRSim
MILTON MONTISPPRSim
MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIOSPDEMSim
NELSON MARQUEZELLISPPTBSim
NILTO TATTOSPPTNão
ORLANDO SILVASPPCdoBNão
PAULO FREIRESPPRSim
PAULO MALUFSPPPSim
PAULO PEREIRA DA SILVASPSDSim
PAULO TEIXEIRASPPTNão
PR. MARCO FELICIANOSPPSCSim
RENATA ABREUSPPTNSim
RICARDO IZARSPPPSim
RICARDO TRIPOLISPPSDBSim
ROBERTO ALVESSPPRBSim
ROBERTO DE LUCENASPPVSim
RODRIGO GARCIASPDEMSim
SAMUEL MOREIRASPPSDBSim
SÉRGIO REISSPPRBSim
SILVIO TORRESSPPSDBSim
TIRIRICASPPRSim
VALMIR PRASCIDELLISPPTNão
VANDERLEI MACRISSPPSDBSim
VICENTE CANDIDOSPPTNão
VICENTINHOSPPTNão
VINICIUS CARVALHOSPPRBSim
VITOR LIPPISPPSDBSim

 

Maranhão

ALBERTO FILHOMAPMDBSim
ALUISIO MENDESMAPTNNão
ANDRÉ FUFUCAMAPPSim
CLEBER VERDEMAPRBSim
ELIZIANE GAMAMAPPSSim
HILDO ROCHAMAPMDBSim
JOÃO CASTELOMAPSDBSim
JOÃO MARCELO SOUZAMAPMDBNão
JOSÉ REINALDOMAPSBSim
JUNIOR MARRECAMAPENNão
JUSCELINO FILHOMADEMSim
PEDRO FERNANDESMAPTBNão
RUBENS PEREIRA JÚNIORMAPCdoBNão
SARNEY FILHOMAPVSim
VICTOR MENDESMAPSDSim
WALDIR MARANHÃOMAPPNão
WEVERTON ROCHAMAPDTNão
ZÉ CARLOSMAPTNão

 

Ceará

ADAIL CARNEIROCEPPSim
ANÍBAL GOMESCEPMDBAusente
ARIOSTO HOLANDACEPDTNão
ARNON BEZERRACEPTBNão
CABO SABINOCEPRSim
CHICO LOPESCEPCdoBNão
DANILO FORTECEPSBSim
DOMINGOS NETOCEPSDNão
GENECIAS NORONHACESDSim
GORETE PEREIRACEPRAbstenção
JOSÉ AIRTON CIRILOCEPTNão
JOSÉ GUIMARÃESCEPTNão
LEÔNIDAS CRISTINOCEPDTNão
LUIZIANNE LINSCEPTNão
MACEDOCEPPNão
MORONI TORGANCEDEMSim
MOSES RODRIGUESCEPMDBSim
ODORICO MONTEIROCEPROSNão
RAIMUNDO GOMES DE MATOSCEPSDBSim
RONALDO MARTINSCEPRBSim
VICENTE ARRUDACEPDTNão
VITOR VALIMCEPMDBSim

 

Rio de Janeiro

ALESSANDRO MOLONRJREDENão
ALEXANDRE SERFIOTISRJPMDBSim
ALEXANDRE VALLERJPRSim
ALTINEU CÔRTESRJPMDBSim
AROLDE DE OLIVEIRARJPSCSim
AUREORJSDSim
BENEDITA DA SILVARJPTNão
CABO DACIOLORJPTdoBSim
CELSO PANSERARJPMDBNão
CHICO ALENCARRJPSOLNão
CHICO D’ANGELORJPTNão
CLARISSA GAROTINHORJPRAusente
CRISTIANE BRASILRJPTBSim
DELEYRJPTBSim
DR. JOÃORJPRSim
EDUARDO CUNHARJPMDBSim
EZEQUIEL TEIXEIRARJPTNSim
FELIPE BORNIERRJPROSSim
FERNANDO JORDÃORJPMDBSim
FRANCISCO FLORIANORJDEMSim
GLAUBER BRAGARJPSOLNão
HUGO LEALRJPSBSim
INDIO DA COSTARJPSDSim
JAIR BOLSONARORJPSCSim
JANDIRA FEGHALIRJPCdoBNão
JEAN WYLLYSRJPSOLNão
JULIO LOPESRJPPSim
LEONARDO PICCIANIRJPMDBNão
LUIZ CARLOS RAMOSRJPTNSim
LUIZ SÉRGIORJPTNão
MARCELO MATOSRJPHSSim
MARCO ANTONIO CABRALRJPMDBSim
MARCOS SOARESRJDEMSim
MIRO TEIXEIRARJREDESim
OTAVIO LEITERJPSDBSim
PAULO FEIJÓRJPRSim
PEDRO PAULORJPMDBSim
ROBERTO SALESRJPRBSim
RODRIGO MAIARJDEMSim
ROSANGELA GOMESRJPRBSim
SERGIO ZVEITERRJPMDBSim
SIMÃO SESSIMRJPPSim
SORAYA SANTOSRJPMDBSim
SÓSTENES CAVALCANTERJDEMSim
WADIH DAMOUSRJPTNão
WASHINGTON REISRJPMDBSim

 

Espírito Santo

CARLOS MANATOESSDSim
DR. JORGE SILVAESPHSSim
EVAIR DE MELOESPVSim
GIVALDO VIEIRAESPTNão
HELDER SALOMÃOESPTNão
LELO COIMBRAESPMDBSim
MARCUS VICENTEESPPSim
MAX FILHOESPSDBSim
PAULO FOLETTOESPSBSim
SERGIO VIDIGALESPDTSim

 

Piauí

ASSIS CARVALHOPIPTNão
ÁTILA LIRAPIPSBSim
CAPITAO FABIO ABREUPIPTBNão
HERÁCLITO FORTESPIPSBSim
IRACEMA PORTELLAPIPPSim
JÚLIO CESARPIPSDSim
MARCELO CASTROPIPMDBNão
PAES LANDIMPIPTBNão
REJANE DIASPIPTNão
RODRIGO MARTINSPIPSBSim

Rio Grande do Norte

ANTÔNIO JÁCOMERNPTNSim
BETO ROSADORNPPSim
FÁBIO FARIARNPSDSim
FELIPE MAIARNDEMSim
RAFAEL MOTTARNPSBSim
ROGÉRIO MARINHORNPSDBSim
WALTER ALVESRNPMDBSim
ZENAIDE MAIARNPRNão

 

Minas Gerais

ADELMO CARNEIRO LEÃOMGPTNão
AELTON FREITASMGPRNão
BILAC PINTOMGPRSim
BONIFÁCIO DE ANDRADAMGPSDBSim
BRUNNYMGPRNão
CAIO NARCIOMGPSDBSim
CARLOS MELLESMGDEMSim
DÂMINA PEREIRAMGPSLSim
DELEGADO EDSON MOREIRAMGPRSim
DIEGO ANDRADEMGPSDSim
DIMAS FABIANOMGPPSim
DOMINGOS SÁVIOMGPSDBSim
EDUARDO BARBOSAMGPSDBSim
EROS BIONDINIMGPROSSim
FÁBIO RAMALHOMGPMDBSim
FRANKLIN LIMAMGPPSim
GABRIEL GUIMARÃESMGPTNão
GEORGE HILTONMGPROSNão
JAIME MARTINSMGPSDSim
JÔ MORAESMGPCdoBNão
JÚLIO DELGADOMGPSBSim
LAUDIVIO CARVALHOMGSDSim
LEONARDO MONTEIROMGPTNão
LEONARDO QUINTÃOMGPMDBSim
LINCOLN PORTELAMGPRBSim
LUIS TIBÉMGPTdoBSim
LUIZ FERNANDO FARIAMGPPSim
MARCELO ÁLVARO ANTÔNIOMGPRSim
MARCELO AROMGPHSSim
MARCOS MONTESMGPSDSim
MARCUS PESTANAMGPSDBSim
MARGARIDA SALOMÃOMGPTNão
MÁRIO HERINGERMGPDTSim
MAURO LOPESMGPMDBSim
MIGUEL CORRÊAMGPTNão
MISAEL VARELLAMGDEMSim
NEWTON CARDOSO JRMGPMDBSim
ODELMO LEÃOMGPPSim
PADRE JOÃOMGPTNão
PATRUS ANANIASMGPTNão
PAULO ABI-ACKELMGPSDBSim
RAQUEL MUNIZMGPSDSim
REGINALDO LOPESMGPTNão
RENZO BRAZMGPPSim
RODRIGO DE CASTROMGPSDBSim
RODRIGO PACHECOMGPMDBSim
SARAIVA FELIPEMGPMDBSim
STEFANO AGUIARMGPSDSim
SUBTENENTE GONZAGAMGPDTSim
TENENTE LÚCIOMGPSBSim
TONINHO PINHEIROMGPPSim
WELITON PRADOMGPMBSim
ZÉ SILVAMGSDSim

 

Bahia

AFONSO FLORENCEBAPTNão
ALICE PORTUGALBAPCdoBNão
ANTONIO BRITOBAPSDNão
ANTONIO IMBASSAHYBAPSDBSim
ARTHUR OLIVEIRA MAIABAPPSSim
BACELARBAPTNNão
BEBETOBAPSBNão
BENITO GAMABAPTBSim
CACÁ LEÃOBAPPAbstenção
CAETANOBAPTNão
CLAUDIO CAJADOBADEMSim
DANIEL ALMEIDABAPCdoBNão
DAVIDSON MAGALHÃESBAPCdoBNão
ELMAR NASCIMENTOBADEMSim
ERIVELTON SANTANABAPENSim
FÉLIX MENDONÇA JÚNIORBAPDTNão
FERNANDO TORRESBAPSDNão
IRMÃO LAZAROBAPSCSim
JOÃO CARLOS BACELARBAPRNão
JOÃO GUALBERTOBAPSDBSim
JORGE SOLLABAPTNão
JOSÉ CARLOS ALELUIABADEMSim
JOSÉ CARLOS ARAÚJOBAPRNão
JOSÉ NUNESBAPSDNão
JOSÉ ROCHABAPRNão
JUTAHY JUNIORBAPSDBSim
LUCIO VIEIRA LIMABAPMDBSim
MÁRCIO MARINHOBAPRBSim
MÁRIO NEGROMONTE JR.BAPPAbstenção
MOEMA GRAMACHOBAPTNão
PAULO AZIBADEMSim
PAULO MAGALHÃESBAPSDNão
ROBERTO BRITTOBAPPNão
RONALDO CARLETTOBAPPNão
SÉRGIO BRITOBAPSDNão
TIA ERONBAPRBSim
ULDURICO JUNIORBAPVSim
VALMIR ASSUNÇÃOBAPTNão
WALDENOR PEREIRABAPTNão

 

Paraíba

AGUINALDO RIBEIROPBPPSim
BENJAMIN MARANHÃOPBSDSim
DAMIÃO FELICIANOPBPDTNão
EFRAIM FILHOPBDEMSim
HUGO MOTTAPBPMDBSim
LUIZ COUTOPBPTNão
MANOEL JUNIORPBPMDBSim
PEDRO CUNHA LIMAPBPSDBSim
RÔMULO GOUVEIAPBPSDSim
VENEZIANO VITAL DO RÊGOPBPMDBSim
WELLINGTON ROBERTOPBPRNão
WILSON FILHOPBPTBSim

 

Pernambuco

ADALBERTO CAVALCANTIPEPTBNão
ANDERSON FERREIRAPEPRSim
ANDRÉ DE PAULAPEPSDSim
AUGUSTO COUTINHOPESDSim
BETINHO GOMESPEPSDBSim
BRUNO ARAÚJOPEPSDBSim
DANIEL COELHOPEPSDBSim
DANILO CABRALPEPSBSim
EDUARDO DA FONTEPEPPSim
FERNANDO COELHO FILHOPEPSBSim
GONZAGA PATRIOTAPEPSBSim
JARBAS VASCONCELOSPEPMDBSim
JOÃO FERNANDO COUTINHOPEPSBSim
JORGE CÔRTE REALPEPTBSim
KAIO MANIÇOBAPEPMDBSim
LUCIANA SANTOSPEPCdoBNão
MARINALDO ROSENDOPEPSBSim
MENDONÇA FILHOPEDEMSim
PASTOR EURICOPEPHSSim
RICARDO TEOBALDOPEPTNNão
SEBASTIAO OLIVEIRAPEPRAbstenção
SILVIO COSTAPEPTdoBNão
TADEU ALENCARPEPSBSim
WOLNEY QUEIROZPEPDTNão
ZECA CAVALCANTIPEPTBNão

 

Sergipe

ADELSON BARRETOSEPRSim
ANDRE MOURASEPSCSim
FÁBIO MITIDIERISEPSDNão
FABIO REISSEPMDBSim
JOÃO DANIELSEPTNão
JONY MARCOSSEPRBSim
LAERCIO OLIVEIRASESDSim
VALADARES FILHOSEPSBSim

 

Alagoas

ARTHUR LIRAALPPSim
CÍCERO ALMEIDAALPMDBSim
GIVALDO CARIMBÃOALPHSNão
JHCALPSBSim
MARX BELTRÃOALPMDBSim
MAURÍCIO QUINTELLA LESSAALPRSim
PAULÃOALPTNão
PEDRO VILELAALPSDBSim
RONALDO LESSAALPDTNão

Votação do impeachment na Câmara repercute em países da América do Sul

Monica Yanakiew – Correspondente da Agência Brasil

A votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados teve ampla repercussão em países sul-americanos.

A imprensa argentina considera provável a destituição da presidenta e incerto o futuro do Brasil, marcado pela divisão política, uma recessão histórica e nas mãos de uma oposição cujos principais membros também são questionados por corrupção.

 “Rotundo voto contra Dilma aproxima [a presidenta] da destituição”, diz o jornal Clarin, ao destacar que o processo de impeachment pode ainda durar seis meses e que a votação na Câmara dos Deputados, nesse domingo (17), foi marcada pela “divisão e pelo clima crispado [tenso], dentro e fora do Parlamento”.

Para o jornal Página 12, o Brasil viveu um virtual golpe institucional, presidido pelo político mais denunciado por corrupção [o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha]. Na matéria, intitulada Um golpe visto vivo e direto, o jornal diz que a decisão de julgar Dilma Rousseff ficou nas mãos de um parlamentar que é “réu no Supremo Tribunal Federal”, que até o processo terminar o governo estará imobilizado e que o vice-presidente, Michel Temer, “sem legitimidade alguma”, terá que enfrentar “a anunciada oposição duríssima dos movimentos sociais, dos principais grupos sindicais e de todos os que não se resignam ao golpe institucional”.

La Nacion, também da Argentina, diz que “Dilma Rousseff ficou à beira do julgamento político”.  Segundo o jornal, a crise no Brasil está longe de acabar e o país se encontra com “uma presidenta na porta da saída de emergência, um Congresso que festeja com euforia o trauma político que divide o país, um oficialismo que define como golpe um procedimento previsto pela Constituição e um eventual novo mandatário também suspeito de corrupção”. Em resumo, o país vive três crises de uma só vez: econômica, política e moral.

A imprensa chilena também destacou a divisão no Brasil. “Luz verde ao julgamento politico contra Dilma e o Brasil se parte em dois”, anunciou o jornal La Tercera. Segundo o El Mercurio, ao votarem a favor do impeachment, os deputados federais brasileiros “deixaram à beira do precipício a experiência mais emblemática do ciclo de governos de esquerda da América Latina”.

Os jornais ABC Color, do Paraguai, e El Pais, do Uruguai, também noticiaram na primeira página a derrota de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados e a continuação do processo deimpeachment no Senado.

O terremoto no Equador foi o principal destaque no canal de televisão Telesur. O impeachmentficou em segundo lugar, com o anúncio da derrota de Dilma na Câmara dos Deputados e as incógnitas do futuro. Se o Senado também aprovar o impeachment, diz o canal de televisão, “assumiria o poder o vice-presidente Michel Temer” que, por sua vez, também pode ser submetido a um julgamento político, “obrigando o país a antecipar as eleições presidenciais”.

Edição: Graça Adjuto

Seis deputados do TO votam pelo impeachment; Irajá e Vicentinho contra

Gaguim, César Halum, Dulce, Josi, Lázaro e Dorinha votaram pelo processo

Dos oito deputados federais que integram a bancada do Tocantins na Câmara, seis votaram neste domingo pela aceitação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT): Carlos Gaguim (PTN), César Halum (PRB), Dulce Miranda (PMDB), Josi Nunes (PMDB),  Lázaro Botelho (PP) e Professora Dorinha (DEM). 75% da bancada tocantinense votou pelo processo e 25% contra.

Os deputados Irajá Abreu (PSD) e Vicentinho Júnior (PR) foram os únicos que votaram contra o impeachment. Irajá já tinha adiantado ao JTo que iria votar contra o processo: “Em respeito a democracia e milhões de brasileiros que votaram na presidente Dilma. O impeachment ele é amparado em razões frágeis, do ponto de vista legal”.

A bancada do Tocantins foi a 13ª a votar e cada um dos parlamentares tiveram 10 segundos para apresentar seus votos.

Fonte:Jornal do Tocantins

Veja como votaram os deputados de Goiás na sessão do impeachment

Dos 17 deputados federais goianos, só Rubens Otoni (PT) votou contra.
Congresso decide se autoriza ou não processo prosseguir para o Senado.

A maioria dos deputados federais de Goiás votou a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) durante a sessão que acontece na Câmara dos Deputados neste domingo (17). Dos 17 parlamentares goianos, 16 disseram sim à continuidade do processo, e um foi contra. Nenhum representante do estado optou pela abstenção.

A sessão foi aberta pontualmente às 14h pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os parlamentares vão decidir se autorizam ou não o prosseguimento do processo de impeachment no Senado.

Fonte:G1

Placar do Impeachment

22:01

Até agora há 296 votos a favor da admissibilidade do processo de impeachment e97 contra, incluindo três abstenções.

São necessários 342 votos para que o processo de impeachment seja admitido e siga para o Senado.

Mapa da Notícia

Placar do Impeachment

20:30

Até agora há 214 votos a favor da admissibilidade do processo de impeachment e64 contra, incluindo três abstenções.

São necessários 342 votos para que o processo de impeachment seja admitido e siga para o Senado.

Mapa da Notícia

Placar do Impeacheament

19:40

Por ora há 161 votos a favor da admissibilidade do processo de impeachment e 42 contra, incluindo três abstenções.
São necessários 342 votos para que o processo de impeachment seja admitido e siga para o Senado.

Mapa da Notícia

Notícias do Impeachment

18:50

Até este momento, há 91 votos a favor da admissibilidade do processo de impeachment e 31 contra, incluindo três abstenções.
São necessários 342 votos para que o processo de impeachment seja admitido e siga para o Senado.

Mapa da Notícia

Notícias do Impeachment

18:38

Até este momento, há 78 votos a favor da admissibilidade do processo de impeachment e 27 contra, incluindo três abstenções.
São necessários 342 votos para que o processo de impeachment seja admitido e siga para o Senado.

Mapa da Notícia

PRF apreende três ônibus com bolivianos que viriam para Brasília

Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu hoje (17) três ônibus com bolivianos que viriam para Brasília, onde ocorrem neste domingo manifestações contra e a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segundo a PRF, os bolivianos só tinham autorização para viajar até Goiânia, onde disseram que participariam de um congresso imobiliário.

Depois de participar do evento, eles deveriam voltar para a Bolívia, mas os ônibus seguiam para Abadiânia, cidade que fica entre Goiânia e Brasília, informou a PRF. Os ônibus foram retidos e aguardam providências da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Anápolis, também em Goiás.

Na última sexta-feira (15), o Ministério Público Federal em Goiás recomendou que órgãos de segurança pública do estado impeçam participação de estrangeiros em atos políticos relacionados ao impeachment.

Os documentos com as recomendações foram dirigidos à Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás, responsável pelas polícias Civil e Militar no Estado, e às polícias Federal e Rodoviária Federal com atuação em Goiás.

“O procurador da República autor das recomendações, Ailton Benedito de Souza, esclarece que a atividade política por estrangeiro é vedada em território nacional e, por conseguinte, ilícita, cabendo aos órgãos competentes do Estado brasileiro tomar as medidas apropriadas para impedir tal prática e, sendo o caso, aplicar as medidas inibitórias e sancionatórias pertinentes”, diz nota do Ministério Público.

Na recomendação, o procurador lembra que a participação de estrangeiros em atos políticos no Brasil pode levar à deportação. O procurador diz ainda que se baseou em notícias veiculadas na imprensa sobre bolivianos e outros estrangeiros de vários países da América do Sul que entrariam no Brasil para participar de atos contra o impeachment.

Edição: Nádia Franco

Sub 20 do universo Jaó estréia com derrota no campeonato goiano da segunda divisão 2016.

Abertura da primeira rodada do campeonato goiano sub 20 da segunda divisão neste sábado (16) de abril no estádio Rio das pedras na cidade de Itaberai o universo jaó estreou com derrota para o time local por 3×1.

estadio rio das pedrasA partida teve início as 15: 30. Com sol forte o Itaberaí EC. Começou o jogo pressionando ofensivamente a equipe visitante, nos primeiros minutos da etapa inicial o Itberaí EC, empurrado pela torcida pressionava a equipe adversário fazendo com que goleiro Léo fizesse várias defesas.

O técnico do universo jaó Luiz Dário ainda viu o Itaberaí EC carimbar duas bolas no travessão assustando a defesa da equipe do universo, O primeiro tempo terminou em 0 x 0.

No intervalo da partida o técnico do universo mexeu no meio campo com duas substituições trocando Hélio por Belém e colocando Felipe no lugar de Pedro Henrique.

Aos três minutos do segundo tempo o atacante Érik do Itaberaí EC chuta forte fora da área e abre o placar fazendo o Itaberaí 1×0 , quatro minutos depois Vitor da equipe local avança em velocidade pela direita e marca um golaço, a torcida Itaberaiesnse foi ao delírio.

Aos 34 minutos após uma jogada pela esquerda o meio atacante IMG-20160417-WA0001Amaral do universo jaó e derrubado na área o árbitro marca pênaltis. Com indignação da torcida adversária o atacante Gleudson que tinha acabado de entrar, bate e o goleiro defende cedendo o rebote, o mesmo Gleudson com tranqüilidade coloca pro fundo da rede. Após as  três substituições, o técnico do universo Luis  Dário  tenta fazer com que sua equipe compactua o meio campo ocupando os espaços na tentativa de bloquear as principais jogadas do time do Itaberaí. Portanto nos  minutos finais, Ratinho atacante do itaberaí EC. de perna esquerda chuta forte no ângulo esquerdo o goleiro Léo do universo foi buscar no fundo da rede.

Final  Itaberai 3×1 universo jaó

A universo jaó voltará a campo jogando em casa dia três de maio as 15;30 hr contra o Raça SB.

EDILSON GONÇALVES/ REPÓRTER  MAPA DA NOTICIA

Começa com tumulto sessão que vai decidir admissibilidade do impeachment

Karine Melo e Iolando Lourenço – Repórter da Agência Brasil

Antes mesmo de entrarem no plenário da Câmara dos Deputados, parlamentares favoráveis e contrários à admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff se enfrentaram e bateram boca.

Minutos antes das 14h, quando pontualmente começou a sessão, um grupo de parlamentares contra o impedimento entrou no Salão Verde em direção ao plenário da Casa aos gritos de “democracia” e “não vai ter golpe”. Os deputados pró Dilma também seguravam cartazes em favor da presidenta.

Diante das atenções que o ato despertou no Salão Verde, a oposição contra atacou de mãos dadas aos gritos de impeachment e cantando “ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora, o dia já vem raiando, meu bem a Dilma já vai embora”.

Domingos Sávio (PSDB-MG) acusou os contrários ao impedimento de iniciarem o tumulto : “estávamos parados e eles vieram nos pressionando. Eles querem provocar, mas nós vamos ganhar no voto”. Já o deputado Orlando Silva (PCdoB–SP) defendeu os colegas e negou a provocação.

O início da sessão teve tumulto também quando alguns deputados não conseguiram subir atrás da mesa da presidência da Câmara para erguer cartazes a favor ou contra o impeachment. Depois que uma faixa escrito “Fora Cunha” foi aberta atrás da mesa do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) proibiu qualquer tipo de faixa no plenário.

Neste momento o relator, deputado Jovarir Arantes (PTB-GO), que deu parecer favorável aoimpeachment está com a palavra.

Edição: Denise Griesinger

Na semana do impeachment, 3 das 5 notícias mais compartilhadas no Facebook são falsas

A “guerra da desinformação” nas redes sociais fez mais de 200 mil vítimas na semana que antecedeu o domingo de votação do impeachment, na Câmara dos Deputados.

Levantamento do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Acesso à Informação da USP, ao qual a BBC Brasil teve acesso, revela que três das cinco reportagens mais compartilhadas por brasileiros no Facebook entre terça-feira e sábado são falsas.

Apesar de ocuparem o topo do ranking de acessos, as matérias são desmentidas em notas oficiais ou reportagens publicadas pela imprensa.

Criado pelos professores da USP Marcio Moretto Ribeiro e Pablo Ortellado, o grupo investigou o desempenho de 8.290 reportagens, publicadas por 117 jornais, revistas, sites e blogs noticiosos neste período.

Estatísticas

Os boatos presentes no “top 5” de compartilhamentos na rede social mais popular do país são os seguintes:

“Polícia Federal quer saber os motivos para Dilma doar R$30 bilhões a Friboi”, do site Pensa Brasil (3º lugar no ranking geral da semana, com 90.150 compartilhamentos)

“Presidente do PDT ordena que militância pró-Dilma vá armada no domingo: ‘Atirar para matar'”, do site Diário do Brasil (4º lugar, com 65.737 compartilhamentos).

“Lula deixa Brasília às pressas ao saber de nova fase da Lava-Jato. Seria um mandado de prisão?”, do site Diário do Brasil (5º lugar, com 58.601 compartilhamentos).

Boato sobre perdão de dívida de frigorífico por Dilma foi um dos mais compartilhados
Boato sobre perdão de dívida de frigorífico por Dilma foi um dos mais compartilhados

Procurado pela reportagem, o Diário do Brasildisse que a reportagem sobre o suposto presidente do PDT “não era exclusiva” e insiste que a notícia é real – ainda que o homem retratado na reportagem não seja presidente regional da legenda, que desmentiu o boato.

Sobre o suposto mandado de prisão contra Lula, o site diz que a reportagem original foi publicada em 10 de março, às vésperas da Operação Xepa – que não trouxe qualquer mandado contra o ex-presidente.

A reportagem fez novos questionamentos e perguntou por que a matéria foi republicada no dia 14, mas não teve resposta. O Pensa Brasil não respondeu aos questionamentos da BBC Brasil.

ReproduçãoImage copyrightReproducao

Os relatórios também mostram que os “virais falsos” atingem tanto a oposição quanto apoiadores do governo – na última semana, entretanto, os boatos contrários à presidente tiveram maior repercussão.

As estatísticas são divulgadas na página “ Monitor do debate político no meio digital“, recém-criada no Facebook.

O principal desmentido aos boatos campeões de audiência da semana vem do PDT, em nota oficial assinada por seu presidente no Distrito Federal, Georges Michel Sobrinho.

Repetida mais de 60 mil vezes, a reportagem falsa diz que um homem chamado José Silvio dos Santos seria o presidente do partido no DF e teria convocado militantes para atirarem em parlamentares neste domingo.

ReproduçãoImage copyrightReproducao

Santos, segundo o líder do partido, nunca exerceu cargos na legenda.

“O PDT torna público que este cidadão, por não ter nenhuma autorização para se manifestar em nome da instituição, foi expulso do quadro de filiados do partido”, diz a nota.

Já a reportagem sobre a “doação de R$ 30 bilhões” pelo governo à Friboi foi desmentida, em entrevista à BBC Brasil, pelo próprio presidente da JBS, que controla o frigorífico – e não foi consultado pela publicação.

Notícias sobre a suposta doação circulam nas redes desde pelo menos 2014, com textos às vezes idênticos. A mais recente – reforçada por mais de 90 mil internautas – afirma que Dilma Rousseff teria “concedido anistia à divida de R$ 30 bilhões da Friboi com o BNDES”.

ReproduçãoImage copyrightReproducao

“A JBS (…) deve R$ 40 e poucos milhões, que vieram de aquisições que fizemos da Tyson e da Seara”, disse o presidente Wesley Batista à repórter Ruth Costas, em 2015.

Questionado sobre a verba recebida pelo BNDESPar, braço de participações acionárias do banco público, Batista respondeu: “O total de aportes na JBS foi da ordem de R$ 5 bilhões. Eles compraram isso em ações que hoje, felizmente, valem muito mais”.

“A JBS vendeu participação acionária para o BNDESPar, que participa em 200 ou mais empresas”, disse ainda o presidente da controladora da Friboi.

A quinta história mais compartilhada no Facebook sugere que Lula teria deixado Brasília ao saber de nova fase da Lava Jato, sob “risco iminente de um mandado de prisão”.

Agência Brasil
Boatos falaram em falsa ação armada contra manifestações

Mas nenhuma etapa da Lava Jato foi deflagrada desde a publicação, no último dia 13. A última aconteceu no dia 12, com a prisão preventiva do ex-senador Gim Argello (PTB-DF), sem menções ao ex-presidente.

Também não houve mandado de prisão contra Lula.

A ferramenta digital criada pelos pesquisadores mapeia, de hora em hora, todas as reportagens publicadas pelos 117 veículos de comunicação selecionados e verifica seus compartilhamentos a partir de um sistema oferecido pelo próprio Facebook.

Além do levantamento digital, os pesquisadores fizeram pesquisas de opinião em protestos realizados tanto por grupos ligados à direita, quanto à esquerda, na avenida Paulista, em São Paulo.

“Cada lado dessa disputa construiu narrativas mais ou menos simplistas para defender suas posições. Tanto os boatos como as matérias produzidas foram muito compartilhados quando se adequaram a essas narrativas”, explica Marcio Moretto.

“Uma das narrativas de ambos os grupos foi de que o outro era formado pelos verdadeiros corruptos.”

O professor diz que as pesquisas também mostraram que ambos os lados da disputa do impeachment “eram propensos a acreditar em boatos que confirmavam suas narrativas pré-estabelecidas”.

Thinkstock
Para pesquisadores, “imaturidade” brasileira nas redes explica popularidade dos boatos

Ele dá exemplos de mitos citados pelos dois lados nas ruas: “‘Lulinha é sócio da Friboi’, de um lado, e ‘Sergio Moro é filiado ao PSDB’, de outro.

Para o pesquisador, a popularidade dos boatos tem a ver com a maturidade dos usuários de redes sociais.

“Parte considerável das brasileiras e dos brasileiros entrou na era digital muito recentemente com a popularização dos smartphones. É de se esperar que com o tempo, conforme as pessoas se acostumem com as plataformas e conforme o debate em torno delas amadureça, elas se relacionem com essas ferramentas de maneira mais crítica e menos ingênua”, diz Moretto.

O estudo realizado nos dias anteriores ao impeachment verificou 6,1 milhões de compartilhamentos na rede social. Por questões técnicas, o levantamento não incluiu as reportagens publicadas na segunda-feira – e se resumiu a publicações entre terça-feira e sábado.

Motociclista morre após ser atingida por carro na Avenida 85, em Goiânia

Segundo a Polícia Civil, condutor de carro seguia em alta velocidade.
Corpo da jovem foi arrastado até o cruzamento com a Rua T-60.

Uma motociclista de 25 anos morreu após ser atropelada por um carro na Avenida 85, em frente ao campo do Goiás, no Setor Bela Vista, em Goiânia, na noite de sábado (17). De acordo com informações da Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito de Goiânia (Dict), a vítima seguia pela via no sentido Centro e estava parada no semáforo vermelho, quando foi atingida por um HB20.

Ainda segundo a Dict, o condutor do HB20 estava em alta velocidade e, após atingir um VW Up, acabou batendo na traseira da Honda Biz em que estava a jovem. Ela caiu do veículo e teve o corpo arrastado até o cruzamento da Avenida 85 com a Rua T-60. A vítima morreu no local antes da chegada do socorro.

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VW Up também foi atingido por HB20 na Avenida 85, em Goiânia, Goiás (Foto: Vitor Santana/G1)

O motorista do HB20 também ficou ferido e foi socorrido.Não há informações sobre o estado de saúde dele.

Após o acidente, uma das pistas precisou ser fechada para a retirada dos veículos envolvidos. O corpo da motociclista foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) e liberado por volta das 3h30 deste domingo (17). O velório é realizado no Cemitério Vale do Cerrado, em Goiânia.

 

Jovem de 25 anos estava em semáforo vermelho, quando foi atingida por HB20 (Foto: Divulgação/Dict)
Jovem de 25 anos estava em semáforo vermelho, quando foi atingida por HB20 (Foto: Divulgação/Dict)

Fonte:G1/goiás

Morre em Goiânia pai do cantor sertanejo Marrone

Vicente Domingos Ferreira, de 83 anos, pai do cantor sertanejo Marrone, que faz dupla com Bruno, morreu neste sábado (16) em Goiânia. A informação foi confirmada na fanpage dos cantores.

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Ao site EGO, a assessoria de imprensa do cantor enviou uma nota oficial sobre a morte:

“Faleceu na tarde de hoje, 16 de abril, o pai do cantor Marrone. Vicente Domingos Ferreira tinha 83 anos e estava internado há alguns dias em Goiânia com Insuficiência cardíaca, pneumonia e derrame nos pulmões. Na tarde de hoje sofreu uma parada cardíaca e veio a falecer”.

Após a morte, Bruno continuará sozinho a agenda de shows da dupla no Nordeste. Marrone já está em Goiânia.

Fonte:O Popular

Dilma mantém rotina em dia de decisão sobre impeachment

Paulo Victor Chagas e Alex Rodrigues – Repórteres da Agência Brasil

Buscando manter a rotina no dia em que a Câmara dos Deputados decide sobre a admissibilidade do pedido de impeachment, a presidenta Dilma Rousseff andou de bicicleta nesta manhã nos arredores do Palácio da Alvorada, em Brasília, sua residência oficial.

O exercício matinal da presidenta ocorreu de forma diferente da usual. A presidenta, que costuma andar de bicicleta por volta de 6h, saiu do Alvorada às 7h40 e encurtou o trajeto que geralmente costuma fazer.

Quando se dirigia a uma das saídas do palácio, acompanhada de seguranças, ela percebeu a presença dos jornalistas e desviou o caminho que geralmente costuma fazer. Dessa vez, saiu pela via principal de acesso ao Alvorada e passou em frente ao Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, que tem protagonizado um embate público com ela nos últimos dias.

Abordada por um jornalista que registrou o evento, a presidenta evitou conversas e respondeu apenas ao cumprimento de “Bom dia”. Ela também procurou não olhar diretamente para as câmeras. O exercício, que costuma durar cerca de 50 minutos, foi cumprido em apenas 15.

Dilma deve passar o domingo no Alvorada, reunida com os ministros mais próximos, acompanhando a votação dos 513 deputados que vão aprovar ou rejeitar o parecer favorável ao prosseguimento do impeachment no Congresso.

Até as 9 horas de hoje (17), a agenda presidencial divulgada pela assessoria do Palácio do Planalto informava que Dilma não tem nenhum compromisso oficial agendado.

No entanto, ela deve receber assessores e ministros do seu núcleo duro como Jaques Wagner, do Gabinete Pessoal da Presidência, Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, e José Eduardo Cardozo, Advogado-Geral da União.

Independentemente do resultado, Dilma ou um integrante do governo vai se manifestar após a votação, cuja previsão de término é por volta de 21h.

Para que a Câmara autorize o Senado a julgar as denúncias por crime de responsabilidade que podem levar ao impeachment da presidenta serão necessários pelo menos 342 votos favoráveis – dois terços do total de 513 deputados. A votação está prevista para começar as 14h. Se a Câmara julgar admissível o processo, a palavra final sobre o futuro político da petista caberá ao Senado.

Nos últimos dois dias, a agenda da presidenta sofreu mudanças de última hora. Ontem (16), estava prevista a participação de Dilma em um ato promovido por movimentos populares contrários ao impeachment, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília (DF). A participação da presidenta, no entanto, foi cancelada.

Na sexta-feira (15), Dilma já tinha cancelado o pronunciamento que faria em cadeia nacional de rádio e televisão. O Palácio do Planalto preferiu evitar novos conflitos antes da votação da Câmara. O partido Solidariedade anunciou que, se preciso, recorreria à Justiça para impedir a transmissão do pronunciamento. A legenda alegava que a iniciativa configuraria desvio de finalidade no uso da prerrogativa presidencial de convocar a rede para falar à nação.

O vice-presidente Michel Temer, que igualmente alterou sua agenda e viajou para Brasília nesse sábado (16), também não tem compromissos oficiais na agenda.

Edição: Maria Claudia

Marconi pretende cancelar concurso da PM com base no PLC 257

O tão sonhado e prometido concurso para novo efetivo da Polícia Militar, prometido desde 2014 e até hoje não realizado, deve ser novamente adiado por dois anos. Cercado de ilegalidades – como, por exemplo, o salário de apenas R$ 1500 -, o governo vai cancelar o concurso alegando que precisa se “adequar” ao PLC 257/2016, que trata da renegociação das dívidas dos Estados e Municípios com a União.

Dentro do governo, além de Marconi Perillo (PSDB), os grandes entusiastas do projeto são a secretária Ana Carla Abrão, o secretário Thiago Peixoto (PSD) e o vice-governador José Eliton (PSDB). O PLC 257/2016 impõe grandes sacrifícios apenas aos funcionários públicos.

De acordo com o PLC 257/2016, governadores e prefeitos terão desconto de 40% nas parcelas mensais no caso de se comprometerem a congelar os salários por 24 meses, não realizar nenhum concurso público e elevar alíquotas de contribuição da previdência dos servidores, além de instituir oregime de previdência complementar. Outro ponto nocivo do projeto é o que trata da possibilidade de terceirização de todos os serviços, o que significa a completa precarização do mundo do trabalho.

Fonte:Goiás Real

Esplanada dos Ministérios tem esquema recorde de segurança para manifestações

Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil

Cerca de 4 mil profissionais fazem a segurança dos manifestantes que acompanham a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff em Brasília, neste domingo (17). O esquema de segurança tem 3 mil agentes da Polícia Militar do Distrito Federal, 300 policiais legislativos do Congresso Nacional e 700 policiais civis, além de contingentes do Corpo de Bombeiros e Departamento de Transito do DF. Para reforçar a segurança, todo o efetivo da Polícia Militar (PM), da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal está de sobreaviso.

Haverá linhas de revista da PM nas duas áreas destinadas aos manifestantes. Não é permitido portar objetos cortantes, garrafas de vidro, hastes de madeira ou fogos de artifício. O uso de máscaras, de megafones e de objetos infláveis de cunho provocativo e a venda de bebidas alcoólicas estão proibidos.

A PM orienta aos manifestantes que não levem crianças. Também não é recomendado que idosos ou pessoas com problemas cardiovasculares frequentem o local.

O trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios está bloqueado desde sexta-feira (15). Os manifestantes devem usar os estacionamentos dos anexos aos ministérios do lado sul, se forem pró-impeachment, e do lado norte, se forem contrários. Oito painéis do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) estão posicionados ao longo da Esplanada dos Ministérios com informações sobre segurança e trânsito.

Ocorrências relacionadas às manifestações ficarão concentradas no Departamento de Polícia Especializada, no Parque da Cidade. As demais, sem ligação com a manifestação (como extravio de documento e furtos de celulares), serão registradas na 5ª Delegacia de Polícia, próximo à Torre de Televisão.

Muro
O grupo a favor da permanência de Dilma Rousseff ocupará o lado esquerdo do Congresso Nacional (sentido de quem desce a Esplanada), usando o Teatro Nacional como ponto de concentração. O grupo pró-impeachment ocupará o lado direito da Esplanada, tendo o Museu da República como ponto de encontro.

As duas zonas para manifestantes estarão separadas por um corredor de 80 metros de largura por um quilômetro de comprimento, que vai da Catedral ao Congresso Nacional. O corredor será de trânsito exclusivo das forças de segurança e será protegido por policiais militares encarregados de impedir que um grupo invada o espaço reservado ao outro.

O alambrado no meio do corredor erguido há oito dias tem como objetivo impedir a visibilidade e o contato entre os grupos contrários e reduzir a chance de provocações e embates. Os acampamentos na Esplanada também estão proibidos.

Bonecos infláveis
O uso de bonecos infláveis pequenos foi liberado. Os infláveis gigantes foram proibidos pelo risco de explosão.

Projeção em laser
Segundo a SSP-DF, representantes dos grupos decidiram abrir mão das projeções a laser em fachadas de prédios. O tema foi tratado no Comitê de Pacificação, que reúne os grupos contrários e favoráveis ao impeachment, mediadores da sociedade civil e representantes da segurança pública.

Atendimento médico
Membros do Corpo de Bombeiros e funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estarão em toda a área. Próximo ao Ministério da Justiça, haverá uma unidade de triagem médica, para onde serão levadas pessoas socorridas. Perto do mesmo ministério, ficará o comando móvel da PM.

Carros de som
Estão permitidos três trios elétricos para cada grupo. Os carros de som podem transmitir falas dos integrantes ou o áudio da sessão disponibilizado pela TV Câmara. Músicas não serão permitidas. As falas nos trios serão controladas por participantes das manifestações cadastrados na secretaria. Elas não podem incitar a violência nem ser ofensivas.

Perto dos ministérios, haverá quatro telões ao longo do Eixo Monumental, de responsabilidade dos manifestantes. Eles exibirão exclusivamente imagens da votação transmitidas pela TV Câmara.

Dispersão controlada
A dispersão dos manifestantes será controlada para evitar o confronto entre os lados que apoiam e defendem o impeachment. O primeiro grupo que deve deixar a Esplanada dos Ministérios é o que obtiver resultado negativo na votação. Haverá um controle no deslocamento dos manifestantes até a rodoviária do Plano Piloto e à estação central de metrô, próximos à área de manifestação.

A estimativa da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do DF (SSP-DF) é que 300 mil pessoas participem do ato, somando os dois grupos.

Praça dos Três Poderes
Considerada área de segurança nacional, a área que compreende a Praça dos Três Poderes, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal, o Palácio do Planalto, o Itamaraty e o Ministério da Justiça estará liberada somente para o trânsito das forças de segurança.

A Câmara dos Deputados também terá um esquema especial de segurança. O acesso será limitado e restrito a pessoas com credenciamento especial para acompanhar o processo de votação do pedido de impeachment.

Orientações para os manifestantes
• Não será permitido portar objetos cortantes, garrafas de vidro, hastes de madeira ou fogos de artifício;
• Não será permitido usar máscaras ou cobrir o rosto com lenços ou bandanas;
• Não será permitido estacionamento ao longo das vias;
• Não será permitida a venda de bebidas alcoólicas;
• Não é recomendado que pais levem crianças. Caso seja a decisão dos responsáveis, é necessário que elas estejam identificadas e, em hipótese alguma, sejam submetidas a situações de risco;
• Também não é recomendado que idosos ou pessoas com problemas cardiovasculares estejam no meio de grandes aglomerações.

Edição: Wellton Máximo

Deputados decidem se denúncia contra Dilma será aceita; votação começa às 14h

Ivan Richard e Paulo Victor Chagas – Repórteres da Agência Brasil

A Câmara dos Deputados decide hoje (17) se aceita a denúncia de crime de responsabilidade contra a presidenta Dilma Rousseff acatada em dezembro pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Após mais de dois dias de discussão pelo plenário da Casa, o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), pela admissibilidade do impeachment, vai a voto a partir das 14h. A votação é aberta e cada um dos 513 deputados será chamado nominalmente para declarar sua posição. Para ser aprovado são necessários 342 votos favoráveis, ou dois terços da Casa.

O pedido que está em análise pelos deputados foi feito em outubro do ano passado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. e a advogada Janaína Pascoal.

A sessão de votação será aberta com a fala do relator. O deputado Jovair Arantes terá 25 minutos para apresentar seu parecer a favor do impeachment. Depois, os 25 líderes partidários, além dos líderes do governo e da minoria, orientarão suas bancadas. A previsão de Eduardo Cunha é que o resultado da votação seja conhecido por volta das 21h.

Ordem de votação

Depois de anunciar que a ordem de chamada da votação seria iniciada pelos deputados da Região Sul e finalizada pelos da Região Norte, Cunha recuou e decidiu, na última quinta-feira (14), que a ordem da votação será alternada, começando pelos deputados de um estado do Norte. A decisão foi tomada horas antes de o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão extraordinária, rejeitar ação do PCdoB, que pedia a anulação das regras definidas pelo presidente da Câmara,

De acordo com decisão de Cunha, a ordem de chamada será a seguinte: parlamentares de Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amapá, Pará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Goiás, Distrito Federal, Acre, Tocantins, Mato Grosso, São Paulo, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas.

O processo de votação deverá durar cerca de quatro horas, uma vez que cada um dos 513 deputados, segundo cálculos da presidência da Casa, gastará, em média, 30 segundos para proferir seu voto.

“Estou prevendo quatro horas [de votação]. São 513, tem segunda chamada daqueles que não compareceram, tem o tempo de deslocamento até o microfone. [Somando] o gasto com cada procedimento desse meio minuto, serão 256 minutos, o que dá 4 horas e 16 minutos”, calculou Cunha.

Com menos de 342 votos, o pedido será arquivado. Se o resultado for favorável ao texto de Arantes, o processo segue para o Senado Federal analisar o processo de impeachment. Caso os senadores também acatem o parecer do relator e decidam que deve haver um julgamento quanto ao mérito, a presidenta é afastada por 180 dias e os senadores formarão uma nova comissão para analisar a denúncia.

Edição: Lana Cristina

24% abrem mão de falar para abreviar sessão do impeachment, diz líder

Dos mais de 240 inscritos, 60 desistiram, disse Jovair Arantes (PTB).
Se todos mantivessem falas, oposição temia que votação ficasse para noite.

Cerca de 60 deputados, opositores da presidente Dilma Rousseff e pertencentes a 14 diferentes partidos, abriram mão de falar na sessão que antecede a votação do impeachment neste domingo, informou neste sábado o líder do PTB, Jovair Arantes (GO). O objetivo, disse o deputado, é garantir o horário previsto para o início da sessão, às 14h, e da votação, a partir das 16h.

Até agora, segundo Jovair, já haviam se inscrito para falar, por até 3 minutos, 252 deputados, dos quais 173 favoráveis ao impeachment e 79 contrários. Os que desistiram dos discursos representam 23,8% deste total. A lista da Câmara, fechada às 11h de sexta-feira, tem 249 inscritos. Abriram mão de falar somente aqueles deputados contrários a Dilma que já se manifestaram nos debates iniciados nesta sexta no plenário.

Além desses, os líderes desses 14 partidos, que têm direito a até 10 minutos de fala, também deixarão de discursar. Assinaram o acordo deputados do PPS, PSDB, PSB, PSD, PTB, DEM, PSL, SDD, PRB, PROS, PSC,PHS, PV e PTN.

O temor dos partidos, segundo Arantes, é que a votação começasse só às 0h de segunda, se todos mantivessem seus discursos. Ele negou que os cortes possam prejudicar o convencimento de deputados indecisos.

“Ficamos três dias e duas noites debatendo sobre todos os temas. Os partidos pró-impeachment estão pensando na sociedade brasileira para o que resultado saia amanhã. Os partidos que são contra o impeachment, o PT e seus aliados, evidentemente não querem abrir mão de nada, não querem que vote o impeachment”, afirmou.

Fonte:G1

Regras dificultam acesso ao Fies, e 46% das vagas não são preenchidas

Apesar do Ministério da Educação (MEC) ter oferecido 250 mil vagas para o Fies (Financiamento Estudantil) no primeiro semestre de 2016, cerca de 115 mil ainda não foram preenchidas.

Apesar do Ministério da Educação (MEC) ter oferecido 250 mil vagas para o Fies (Financiamento Estudantil) no primeiro semestre de 2016, cerca de 115 mil ainda não foram preenchidas. O número representa 46% da oferta. As informações são do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, que reúne as sete principais associações do segmento.

Segundo o Fórum, as novas regras estipuladas no ano passado têm restringido de forma exagerada o acesso ao programa.O mais agravante, de acordo com as entidades, é o novo teto de renda, de até 2,5 salários mínimos per capita (antes, era de até 20 salários), e a nota mínima de 450 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

“Quem consegue a nota no Enem não atende ao critério de renda. E quem tem baixa renda não chega na nota porque não teve acesso a uma escola de qualidade”, disse o diretor-executivo da Abmes (Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior), Sólon Caldas, durante a abertura do Congresso Brasileiro de Educação Superior Particular, em Pernambuco.

Segundo Caldas, o novo formato de cálculo do Fies também tem dificultado o preenchimento das vagas. O porcentual de financiamento varia a partir de critérios como o valor do curso e comprometimento da renda. Dessa forma, não há mais possibilidade de financiar 100% do curso.

“Muitas vezes o aluno consegue se encaixar nos critérios, mas o porcentual liberado para o financiamento não está dentro das sua possibilidades e ele desiste”, completa Caldas. “De um lado, tem financiamento ocioso. Do outro, alunos precisando do financiamento para estudar.”

O setor aponta ainda que a maior parte das vagas ociosas está em cursos de formação de professores, uma das carreiras escolhidas como prioritárias pelo MEC.As entidades têm pressionado o MEC para mudar os critérios de escolha. Pedem alta no teto de renda e diminuição na nota de corte do Enem.

Questionado, a pasta defendeu que o processo seletivo do primeiro semestre ainda está em curso e vai até 30 de junho. Segundo o MEC, somente depois disso será possível quantificar o preenchimento das vagas. “A partir dos resultados do processo seletivo, novas regras podem ser implementadas com o objetivo de aprimorar o programa”, informou por nota.

O processo seletivo do Fies ocorreu em janeiro. As aulas já estão ocorrendo nas instituições de ensino.No fim do mês passado, a pasta fez uma pequena alteração na regra de redistribuição de vagas ociosas do Fies. Portaria passou a permitir que essas vagas poderão ser concedidas a alunos de qualquer curso oferecido pela mantenedora – empresa dona de várias faculdades -e não só na faculdade, como antes.

O setor viu com bons olhos a mudança, mas estima que apenas 10% das 115 mil oportunidades ainda em aberto poderão ser preenchidas.O MEC fez um grande corte no Fies no ano passado após o programa ter tido forte expansão entre 2010 e 2014. Agora, o número de contratos é restringido a cada semestre e controlado pelo MEC. O perfil dos cursos também são definidos pelo governo, que ainda adota critérios de qualidade das instituições.

Fonte:o popular

Cinco partidos vão à PF acusando Dilma e Lula de compra de votos

A Câmara dos Deputados noticiou, na tarde deste sábado (16), que os partidos DEM, PSDB, PPS, PTB e PSC entraram hoje com uma notícia-crime na Polícia Federal para denunciar a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador do Amapá (AP), Waldez Góes, por corrupção ativa e passiva.

As legendas acusam presidente, ex e governador de tentar reverter votos e impedir a abertura do processo de impeachment na Câmara. O fato concreto citado pelo líder do Democratas foi a publicação no Diário Oficial de decreto do Executivo sobre concessão de terras no Amapá.

Pauderney afirmou que essa concessão estava em negociação havia anos, mas o acordo assegurando as terras foi costurado com o governador do Amapá e publicado nesta semana com a nítida intenção de conseguir mais votos contrários ao impedimento de Dilma. “Essa foi a ação visível, mas também devemos notar o Diário Oficial dos últimos dias, que está recheado de nomeações”, comentou o líder.

Já o deputado Pepe Vargas (PT-RS) classificou a decisão da oposição de entrar com a notícia-crime como um “ato de desesperados”. Segundo ele, o governo não parou em função do processo de impeachment, e, portanto, “é natural a publicação de decretos atendendo a demandas de governadores”.

Fonte:o popular

Idoso de 78 anos morre em acidente envolvendo três veículos na BR-153

Ele teria desistido de fazer uma ultrapassagem e colidiu com caminhão.
Acidente foi registrado entre Aliança do Tocantins e Gurupi, no sul do estado.

Um idoso de 78 anos morreu após um acidente envolvendo três veículos neste sábado (16) na BR-153, no trecho entre Aliança do Tocantins e Gurupi, no sul do estado. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Adão Mendes da Cunha dirigia uma Kombi e teria desistido de fazer uma ultrapassagem.

Kombi foi atingida na traseira e depois invadiu pista contrária (Foto: PRF/Divulgação)
Kombi foi atingida na traseira e depois invadiu pista contrária (Foto: PRF/Divulgação)

Ao tentar retornar para o seu lado da pista, Cunha foi atingido na traseira por outro carro que seguia atrás da Kombi.

Ainda conforme a PRF, o idoso perdeu o controle do veículo, invadiu a faixa contrária e colidiu com a lateral de um caminhão que transportava telhas.

O idoso ficou em estado grave e foi atendido pelo médico que dirigia o carro que colidiu na traseira da Kombi.

Após os primeiros socorros, ele foi levado para o Hospital Regional de Gurupi (HRG), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os outros dois motoristas envolvidos no acidente não tiveram ferimentos.

Fonte: g1/to

Funcionários paralisam e alimentação em hospitais fica suspensa no TO

Eles reivindicam o salário do mês de março, que está atrasado.
Servidores fizeram apenas a alimentação dos pacientes neste sábado (16).

Os funcionários da Litucera, empresa terceirizada responsável pela limpeza e refeições nos hospitais públicos do Tocantins, paralisaram os serviços, neste sábado (16). Eles reivindicam o pagamento do salário do mês de março, que deveria ter sido pago no dia 7 deste mês.

Os funcionários que trabalham no Hospital Geral de Palmas (HGP) passaram a manhã sentados em frente à unidade. O diretor da Litucera não quis se pronunciar, mas informou que os 1,4 mil funcionários do estado estão parados.

Com a paralisação, apenas 30% dos serviços estão sendo realizados. Os servidores fizeram apenas a alimentação dos pacientes, mas os funcionários ficaram sem comer.

Esta é a terceira vez que os funcionários cruzam os braços. Eles reclamam que desde novembro o salário está atrasando.

O Governo do Tocantins afirmou que já fez o pagamento nesta sexta-feira (15), mas que por questões burocráticas, o dinheiro só vai cair na conta da empresa na próxima terça-feira (19). O governo adiantou que já programou também uma segunda parcela que deve ser paga na proxima quarta-feira (20).

Fonte:G1/to

Impeachment: na madruga, deputados discursam para plenário deserto

Corredores desertos e plenário praticamente vazio marcaram o início, ainda de madrugada, do segundo dia de debates sobre a admissibilidade do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Já são mais de 24 horas de discursos, a maior parte favoráveis ao afastamento de Dilma Rousseff.

Os poucos deputados presentes ao plenário aguardavam, de forma tranquila, a hora de falar da tribuna. O presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que abriu os trabalhos ontem (15), às 8h55, deixou a Câmara pouco depois da meia noite. Após discursarem, a maior parde deles ia embora, com previsão de retorno no fim da manhã.

Durante a madrugada, os parlamentares que entravam na Câmara eram, em sua maioria, os escalados para fazerem uso da palavra pelo tempo reservado aos seus partidos. Enquanto deputados de outras legendas discursavam no plenário, os próximos a falar dedicavam o tempo a conversas com aliados e pausas para fotografias.

Aproveitando o baixo quórum e a permissão provisória dos seguranças da Casa, o deputado Fernando Francischini (SD-PR) e colegas de partido colocaram uma faixa com os dizeres “Movimento Tchau Querida” e “Acabou a boquinha” próximo à tribuna. Enquanto integrantes do PDT se pronunciavam do outro lado do plenário, correligionários de Francischini posaram sorrindo para fotos ao lado da faixa.

Já os deputados do PCdoB, enquanto aguardavam a sua vez de fala durante um dos pequenos intervalos entre as sessões, levaram pequenos cartazes para a frente do plenário. Os parlamentares comunistas também recorreram a fotografias para registrar as cartolinas que expunham frases como “Brasil contra o golpe” e “Vem pra democracia”.

A lanchonete do plenário, conhecida como cafezinho, ficou aberta ininterruptamente. O esquema de segurança formado previa um número muito maior de parlamentares e jornalistas, o que não se confirmou em todos os momentos das discussões noturnas.

Desde o fim da noite de sexta até o amanhecer deste sábado (16), discursaram representantes PRB, PTB, PDT, SD e PTN, PCdoB e PSC. Para cumprir o cronograma dos debates, todas as legendas devem ter fala de até uma hora. Um possível acordo para acelerar as discussões e evitar que a votação se prolongue até segunda-feira (18) pode ser articulado nas próximas horas.

Edição: Fábio Massalli/ Agência Brasil

Bolivianos confundidos com manifestantes pró-Dilma esclarecem imbróglio em Goiânia

O grupo foi parado pela PRF na BR-060 e houve a suspeita de que estaria indo para um ato pró-Dilma em Brasília

Após a polêmica envolvendo um grupo composto por 150 bolivianos — que estavam em três ônibus e que foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal na BR-060, próximo a Guapó, a 27 km de Goiânia, nesta quinta-feira —, um vídeo foi publicado e compartilhado pelo WhatsApp explicando a confusão. Inicialmente, houve a suspeita de que a excursão estaria indo na verdade para um ato pró-Dilma em Brasília.

No vídeo, os bolivianos explicam que tudo não passou de um mal entendido. Inclusive afirmaram que o lançamento desse empreendimento será neste sábado (16), na capital.

Na filmagem, o boliviano Luis Carlos explica que veio para o lançamento de um projeto imobiliário. “Estamos aqui para o lançamento do maior parque aquático do Brasil, nosso projeto não tem nada a ver com política”, esclareceu. Eles não informaram de qual empreendimento se trata.

Segundo a PRF, os 150 bolivianos foram fiscalizados, mas não foi encontrada nenhuma irregularidade. Os passageiros, todos bolivianos, alegaram que estavam indo para um congresso em Goiânia, mas teriam errado o caminho. Eles contaram que estavam autorizados a trafegar até Goiânia e, daqui, retornarem para o seu local de origem, não podendo ir até Brasília.

Planilha aponta suposta propina de R$ 52 milhões a Cunha

Documento integra delação de executivo da Carioca Engenharia

Uma planilha que integra a delação premiada do executivo da Carioca EngenhariaRicardo Pernambuco Júnior, um dos investigados na Operação Lava Jato, aponta  suposta propina de R$ 52 milhões que teria sido entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A peça faz parte de inquérito autorizado contra o peemedebista pelo ministro Teori Zavascki, a pedido da Procuradoria Geral da República.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo jornal “Estado de S. Paulo” e está na delação, revelada pela revista ‘Época’ em dezembro. O presidente da Câmara disse que não vai se manifestar sobre o caso, pois o assunto é velho e que ele já havia se manifestado anteriormente.

A investigação se baseia nas delações premiadas dos empresários da Carioca Engenharia Ricardo Pernambuco Júnior e do pai dele Ricardo Pernambuco. De acordo com os delatores, Cunha recebia propina de recursos do FI-FGTS, um fundo destinado a empresas. O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou a delação.

Este é o terceiro inquérito contra o peemedebista. A PGR suspeita que o parlamentar tenha pedido e recebido propina do consórcio formado por Odebrecht, OAS e Carioca Christiani Nielsen Engenharia – que era responsável pela obra do Porto Maravilha– no montante de cerca de R$ 52 milhões.

Ainda, conforme os delatores, o presidente da Câmara teria recebido propina no valor de 1,5% dos títulos comprados pelo FI-FGTS, paga em 36 parcelas. De acordo com a planilha entregue aos investigadores, foram feitos 22 depósitos, entre agosto de 2011 e setembro de 2014, que teriam sido propina a Cunha.

Fonte:o popular

PTN está dividido em relação ao impeachment

Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil

Dividido em relação à admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o PTN foi o 13º partido a participar da sessão que discute, desde a manhã de ontem (15) a denúncia de crime de responsabilidade contra Dilma Rousseff. Primeira representante da legenda a discursar, a deputada Renata Abreu (SP) manifestou-se favorável ao impeachment.

“Ouvimos as manifestações de pessoas que foram para as ruas porque não estavam próximas aos parlamentares e está na hora de restabelecermos essa comunicação com o povo brasileiro”, disse a parlamentar.

Por outro lado, o deputado Bacelar (BA) disse que seu voto e suas convicções “não estão à venda” e que, por isso, votaria contra o parecer que pede a admissibilidade do prosseguimento do impeachment. Para ele, o afastamento de Dilma sem um crime de responsabilidade representa um “golpe”. “No futuro, essa tentativa de impeachment que não tem base legal será conhecida como o golpe de 2016”, disse comparando com o golpe militar de 1964.

O deputado Carlos Henrique Gaguim (TO), no entanto, defendeu o impeachment porque, segundo ele, 90% dos seus eleitores concordam com o afastamento da presidenta. “E eu estou aqui para representar o meu povo”.

O PTN tem uma bancada de 12 deputados e faz parte de um bloco de 17 parlamentares junto com o PSL e o PTdoB.

Ato na Esplanada dos Ministérios pede mais diálogo para superar crise política

O muro erguido na Esplanada dos Ministérios para evitar confrontos entre manifestantes favoráveis e contrários ao pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff foi mais uma vez alvo de críticas hoje (15). Intitulado Mais Pontes, Menos Muros, o ato defendeu o diálogo pacífico para superação da crise política no país.

“Tem uma questão de segurança, mas há um simbolismo muito forte nessa questão de separação da sociedade”, argumenta a servidora pública Neusa Helena Barbosa, 54. “Essa polarização incomoda, porque você não necessariamente está de um lado ou de outro. Há uma agressividade muito grande em relação a esses dois campos. Existe um grande número de pessoas que não se reconhece nessa polarização que vem sendo construída há muito tempo”, completa.

De acordo com o organizador do evento, Eduardo Rombauer, 36, ativista do Movimento Vem para Roda, a iniciativa é apartidária e autogestionada. Os participantes foram mobilizados por redes sociais e grupos de Whatsapp. Com número reduzido de participantes, a Polícia Militar do Distrito Federal não contabilizou oficialmente a quantidade de pessoas presentes ao ato.

“Esses discursos que hoje regem a polarização são falsos. Ambos são cheios de mentiras. Não é golpe, mas o PT também não é a corrupção. Muita gente que vai estar nos atos de amanhã e depois não quer essa polarização. A nossa posição é que as pessoas que não estão nem de um lado nem do outro, estão sendo coagidas a se posicionar. Quem não está de um lado é atacado, então a gente é obrigado a se calar”, afirma.

Com dois metros de altura e um quilômetro de comprimento, o muro está posicionado no meio de um corredor de 80 metros de largura onde ficarão os policiais. Os manifestantes contrários ao impeachment ficarão do lado norte, do mesmo lado do Teatro Nacional, e os favoráveis ao impeachment ficarão do lado da catedral.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do Distrito Federal (SSP-DF), a colocação do alambrado é para impedir a visibilidade e o contato entre os grupos contrários e reduzir a chance de provocações e embates.

Boletim divulgados pela SSP-DF, no início da noite, apontou a participação de aproximadamente mil pessoas em ato contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson. Cerca de 200 pessoas participaram de ato a favor do impedimento, na Esplanada dos Ministérios. Até o momento, nenhuma ocorrência foi registrada.

Edição: Stênio Ribeiro/Agencia Brasil