A mostra teve mais de 1500 visitantes e ofereceu visitas guiadas por acervo com fósseis raros, rochas e minerais, além de experiência de Realidade Aumentada.
A Exposição de Geologia e Mineração, organizada pelo da Agência de Mineração do Estado do Tocantins (Ameto), encerrou no último domingo (23) com sucesso de público.
Mais de 1500 (mil e quinhentos) visitantes tiveram a oportunidade de ter contato com peças originais que integraram o acervo geológico de ocorrência estadual e nacional.
A mostra gratuita foi composta por cerca de 100 (cem) peças entre minerais, rochas e equipamentos utilizados na atividade de pesquisa mineral.
Também fez parte do acervo um conjunto de arvores fossilizadas localizadas no Tocantins, que tem a mais completa floresta fossilizada do mundo; e fósseis de Mosasaurus (Mosassauro), um gênero de lagartos marinhos que viveram em torno de 90 milhões de anos atrás no oceano Atlântico.
Além do acervo, a mostra reproduziu e expôs um sistema de realidade aumentada que é o projeto Sandbox do SGB, sendo possível moldar formas de relevo na areia, que são identificadas pelo sensor e exibidas pelo projetor.
Por meio do sistema, é possível criar modelos de topografia tomando formas na areia, na qual é exibida em tempo real um mapa de cores de elevação, linhas de contorno topográficas e água simulada.
Para o presidente da Ameto, Mauro Mota, a exposição foi bem recebida pelo público e teve saldo positivo.
“Além da beleza das peças e das informações e curiosidades apresentadas sobre a geologia e a mineração, a mostra deu possibilidade ao público para conhecer mais sobre a Agência e nosso trabalho”, explicou.
A exposição é uma das etapas do projeto MinerAção das Escolas, que tem o intuito de apresentar aos alunos da rede pública e privada, no âmbito municipal e estadual, além das comunidades, detalhes das profissões que compreendem as Ciências da Terra, especialmente, Geologia, Engenharia de Minas e Técnico em Mineração e ainda apresentar informações sobre o potencial do setor de mineração no Tocantins.
O presidente da Ameto também destacou a importância de manter a exposição ativa com atividades especiais e pontuais. “É uma estratégia que não deve ser abandonada, porque as pessoas saem encantadas. Foi uma experiência enriquecedora ver o interesse pela história geológica do Tocantins e do Brasil de um público tão diverso”, concluiu, Mauro Mota.
Para realização da exposição, peças inéditas foram cedidas à Ameto por colecionadores e também pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) e Agência Nacional de Mineração (ANM), parceiros da Agência no fomento da mineração no Tocantins.
Rogéria Costa/Governo do Tocantins