A reunião está marcada para discutir gravidez na adolescência que preocupa a secretaria de Saúde de Palmeirópolis.
A secretaria de saúde de Palmeirópolis vem lutando, a fim de alertar as autoridades e os pais sobre os casos de gravidez precoce em Palmeirópolis e também o auto índice de doenças transmitidas pelo sexo, como AIDS e sífilis.
Para isso foi marcado para o dia 1º de fevereiro uma reunião com todos os departamentos e autoridades civis e eclesiásticas do município, para juntos discutir sobre o assunto e achar uma solução.
Será uma reunião Inter setorial, Fortalecimento da Rede de Proteção dos Direitos da Criança e Adolescentes, que se refere ao crescimento do índice de gravidez na adolescência e DST (Doença Sexualmente Transmissível).
O evento é aberto ao público e vai acontecer no auditório da Câmara Municipal de Palmeirópolis a partir das 8:horas da manhã do dia 1º de fevereiro.
Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que se encontram, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência.
Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada, nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil os números são alarmantes.
Pensando em tudo isso a saúde de Palmeirópolis vem desenvolvendo trabalho sobre o assunto, tais como: expansão do programa Saúde da Família, que aproxima os adolescentes dos profissionais de saúde, mais acesso a métodos contraceptivos e ao programa Saúde na Escola que oferece informação de educação em saúde.
Segundo informações do secretário de saúde do município Nélio Oliveira da Silva e da coordenadora da Atenção Básica de Saúde Mara Layane Alves Benvindo, 2017 foi o primeiro ano que a saúde não cumpriu a meta estabelecida que é de diminuir o índice de gravidez em adolescentes menores de 19 anos.
Secretário de saúde do município de Palmeirópolis Nélio Oliveira da Silva e Mara Layane Alves Benvindo, coordenadora da Atenção Básica de Saúde.
“Apesar de a saúde fazer sua parte como palestras em escolas, entregas de contraceptivos, o departamento de saúde sozinho não resolverá tal problema, é por isto que a secretaria convoca para esta reunião, para juntos pensarmos em conjunto numa solução urgente, para que, em 2018 este número de meninas grávidas diminua. Queremos muito envolver as autoridades neste projeto e acima de tudo, envolver as famílias”,explicou Mara Layane.
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Da redação