Somente nos cinco primeiros meses de 2017 foram diagnosticados 359 casos da doença no estado. São mais de 94 casos a cada 100 mil habitantes, número considerado hiperendêmico.
São 94,10 novos diagnósticos a cada 100 mil habitantes. Números considerados hiperendêmicos, segundo parâmetros do Ministério da Saúde. Entre os casos recentes, 23 são em pacientes com menos de 15 anos. Além disso, 24 pacientes diagnosticados são região do Bico do Papagaio.
A hanseníase é uma doença causada pelo Mycobacterium leprae. O bacilo ataca a pele e nervos podendo causar incapacidades físicas e deformidades, mas tem cura. Porém, o preconceito e o medo são barreiras no combate à doença.
Se for diagnosticada no início e o paciente terminar o tratamento é possível evitar sequelas e deformidades causadas pela doença. “Os profissionais de saúde devem estar preparados e atualizados tecnicamente para realizar o diagnóstico e tratamento precoces, evitando deformidades decorrentes do processo saúde-doença”, disse a técnica da área de assessoramento da hanseníase da Secretaria de Saúde (Sesau), Liz Freire Cavalcante.
Para fortalecer o combate à doença, uma capacitação está sendo feita pela Sesau na Secretaria Municipal de Saúde de Augustinópolis, no extremo norte do estado. A ação é direcionada para os profissionais da saúde dos municípios do Bico do Papagaio que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS).
G1/To