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Tocantins é o estado que menos localiza pessoas desaparecidas; 179 sumiços em 6 meses

Menina de 10 anos está desaparecida desde o dia 30 de maio.

O Tocantins é o estado do Brasil com menor índice de localização de pessoas. Apenas nos últimos seis meses foram 179 novos desaparecimentos, número considerado elevado pelo Ministério Público Estadual. Os dados foram relevados pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Cidadania, Consumidor, Direitos Humanos e da Mulher (Caoccid).

Um dos casos mais recentes, o sumiço da menina Saphira Ferreira Lima, de apenas 10 anos, em Palmas, continua sendo um mistério. Ela desapareceu no dia 30 de maio, quando foi vista pela última vez em frente à casa onde mora com a família, no setor Morada do Sol I, região sul da capital. A família tem vivido dias de aflição.

A investigação do caso está sendo conduzida pela a Delegacia Especializada de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (Polinter).

Nesta terça-feira (15), a promotora de Justiça Isabelle Figueiredo esteve no Instituto de Criminalística de Palmas para acompanhar a coleta de material genético de familiares de pessoas desaparecidas. A coleta faz parte da campanha nacional “Projeto de Coleta de DNA para Busca de Pessoas Desaparecidas” realizada pela Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos, da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, com o apoio dos 27 Estados que possuem laboratórios de Genética Forense.

“A coleta é voluntária e, de preferência, com parentes de primeiro grau, ou seja, pai, mãe, filho, tios e tias, e caso não tenha mais ninguém, a gente opta por parentes mais distantes. O procedimento dura em média cinco minutos, com método indolor, no qual uma esponja é passada na bochecha da pessoa para pegar a célula da mucosa ”, esclareceu a promotora.

A partir da inserção de dados no banco de perfil genético, toda semana as informações são confrontadas, de modo que aumentam muito as chances de se encontrar a pessoa desaparecida, que eventualmente, esteja em hospital, na rua e até mesmo em IML. O material biológico é de uso exclusivo da campanha, sendo vedada a utilização deste para outros bancos de dados, a exemplo de banco de dados criminais.

A orientação é que os familiares de pessoas desaparecidas procurem um destes núcleos para a coleta do DNA, e que, se possível, levem objetos pessoais dos desaparecidos para auxiliar nas buscas. O período da campanha segue até o dia 18, no entanto, os núcleos continuarão coletando este material em período posterior Além da capital, foram montados pontos de coleta nos Núcleos de Medicina Legal de outros onze municípios.

AF Notícias.

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