O comunicado acrescentou que, “quando tiver que anunciar alguma posição, Temer fará por si mesmo, sem intermediários”
O vice-presidente Michel Temer, primeiro na linha sucessória caso a presidente Dilma Rousseff deixe o cargo, negou nesta segunda-feira que tenha começado a trabalhar na formação de governo, como afirmou o senador José Serra.
Temer rebateu a alegação de Serra, que em entrevista publicada hoje pelo jornal “O Estado de São Paulo” deu a entender que o vice-presidente já pensa na possibilidade de assumir o cargo com uma eventual cassação de Dilma.
“Michel Temer não tem porta-voz, não discute cenários políticos para um futuro governo e não delegou a ninguém o anúncio das decisões sobre sua vida pública”, segundo uma nota divulgada pelo vice-presidente.
Nas últimas semanas, ao tempo em que cresceu o mal-estar com Dilma e as contínuas denúncias de corrupção, o PSDB iniciou uma aproximação com o PMDB, que está prestes a desembarcar do governo e passar para a oposição.
A comissão que avaliará o pedido de impeachment da presidente foi instalada semana passada na Câmara dos Deputados. O papel dela é determinar as pedaladas fiscais são razão suficiente para a perda do mandato.
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