Três homens e uma mulher foram presos preventivamente; suspeita é de que o crime tenha sido motivado por guerra de facções criminosas
Quatro pessoas foram presas na manhã desta segunda-feira (12) suspeitas de envolvimento em um assassinato em Araguaína, na região norte do Tocantins.
Segundo a Polícia Civil, Higor Pereira Gomes de 20 anos foi torturado, amarrado, colocado dentro de uma mala que foi encontrada por moradores no setor Araguaína Sul. A suspeita é de que o crime tenha sido motivado por guerra de facções criminosas.
O crime aconteceu no dia 20 de novembro e o caso estava sendo investigado. Na época a Polícia Militar disse que a vítima tinha pelo menos 14 marcas de perfurações causadas por faca, além de sinais de espancamento.
As prisões de três homens e uma mulher foram feitas pela 2ª Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (2ª DHPP) em uma operação policial que cumpriu mandados de prisões preventivas expedidos pela Justiça. A polícia informou que o grupo integra uma facção criminosa.
O delegado Breno Eduardo Campos Alves disse que “a investigação da Divisão de Homicídios apurou que a vítima foi levada para o interior de um imóvel, no Setor Araguaína Sul, onde foi amarrada pelo grupo de autores, espancada, asfixiada, torturada e esfaqueada em seu pescoço”.
A polícia informou que após o crime a vítima foi embrulhada em lençóis e colocada em uma mala que seria levada para zona rural da cidade.
Durante o trajeto o grupo deixou o corpo cair. Moradores da região encontraram a mala com a cabeça e parte das pernas e pés para fora, e acionaram a polícia.
No local do crime os policiais encontraram instrumentos que podem ter sido usados para torturar a vítima antes da execução.
O delegado responsável pelo caso informou que a ação investigativa foi complexa e que “a motivação do crime circunda novamente sobre a guerra de facções que tantas vítimas já fizeram neste Estado”.
A operação contou com o apoio de agentes da 3ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (3ª DEIC), e da Divisão Especializada na Repressão a Narcóticos (DENARC) de Araguaína.
Após as prisões os suspeitos foram encaminhados à Unidade Penal de Araguaína, onde seguem à disposição da Justiça.
g1 Tocantins