Segundo o Ministério Público Estadual, área em que pode ter ocorrido o crimes ambientais tem 37.485 hectares, o equivalente a 52 mil campos de futebol
Com a ajuda de alertas emitidos por plataformas de fiscalização por satélite e da tecnologia, 233 propriedades rurais no Tocantins que possuem indícios de desmatamento ilegal estão sendo investigadas.
A apuração está sendo feita pelo Ministério Público do Estado, através do Centro de Apoio Operacional de Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente (Caoma).
A área em que pode ter ocorrido o crime ambiental tem 37.485 hectares, o equivalente a 52 mil campos de futebol, de acordo com a investigação.
Segundo do órgão, a plataforma Mapbiomas e outras bases de dados receberam 361 alertas de desmatamento em 355 imóveis entre janeiro e agosto deste ano.
Como as equipe analisaram primeiro áreas desmatadas superiores a 20 hectares, 97 propriedades foram excluídas.
Restando 258 propriedades, o Caoma identificou que 119 não tinham licença para desmatar e dos 139 que tinham a autorização, apenas em 25 imóveis não havia irregularidades.
Os proprietário de outros 54 imóveis estariam desmatando área diferente da autorizada.
Já em 60, não foi possível identificar como está a situação por causa das inconsistências nos dados de localização, mas ainda são alvos de investigação.
Para o procurador de Justiça José Maria da Silva Júnior, que coordena o Caoma, as informações recebidas pelas plataformas são confrontadas com outras bases de dados.
Toda a investigação tem como objetivo de identificar quais áreas tiveram suspeita de ocorrência de desmatamento irregular para que as providências e penalidades aos criminosos sejam determinadas.
g1 Tocantins.