Moradores de Goiânia, eles tiveram grande parte dos corpos queimados. Piloto, criança e idoso morreram no acidente.
Sobreviventes da queda de um avião no Pará, o piloto Cristiano Felipe Rocha Reis e o empresário Robson Alves Cintra foram transferidos a Goiânia após o acidente. Eles chegaram à capital goiana na madrugada deste sábado (28) e levados ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). O quadro deles é grave.
O acidente aconteceu na tarde de sexta-feira (27), próximo à comunidade de Barra Mansa, em São Felix do Xingu, sudeste do Pará. De acordo com a Polícia Civil, cinco pessoas estavam na aeronave, sendo que três morreram.
Os dois sobreviventes são moradores de Goiânia e, por isto, deixaram hospitais da cidade de Tucumã e vieram para tratamento especializado na capital goiana. Após as aeronaves deles chegarem ao Aeroporto Santa Genoveva, o Corpo de Bombeiros levou os feridos ao Hugol no helicóptero da corporação.
Segundo o último boletim médico divulgado neste sábado, Cristiano e Robson têm quadro grave. Ambos estão internados em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sedados e respiram com a ajuda de aparelhos.
Conforme a TV Anhanguera, o Corpo de Bombeiros afirmou que Cristiano teve 95% do corpo queimado e Robson, 40%. O Hugol não confirmou a informação.
Acidente
A Polícia Civil do Pará informou que o avião partiu do aeroporto de Ourilândia do Norte, a cerca de 900 quilômetros da capital Belém, por volta das 13h30h de sexta-feira. Em pane durante o voo, o piloto teria realizado um pouso de emergência e a aeronave pegou fogo.
De acordo com os policiias, morreram no acidente Victor Gabriel Tomaz, de 10 anos, Evandro Geraldo Rocha Reis, de 73 anos ( copiloto), e José Gonçalves de Oliveira, de 72 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Pará, algumas vítimas são da mesma família.
Investigação
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou, em nota, que investigadores do Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I), iniciam, neste sábado, a apuração do acidente envolvendo a aeronave de matrícula PP-MMR.
De acordo com o órgão, neste momento as atividades visam coletar dados: fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter observado a sequência de eventos. “A investigação realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram”, afirma a nota.
Informações no site da Agência Nacional Brasileira (Anac) apontam que o modelo da aeronave que caiu no Pará era 210L. O avião foi fabricado pela Cessna, em 1976, e não pertencia a nenhum dos ocupantes.
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, a aeronave estava com o certificado de aeronavegabilidade vencido desde agosto do ano passado e, por isto, não tinha autorização para voar. Além disso, o avião pertencia a um homem que não viajava com o grupo no momento do acidente.
G1 Tocantins.