Gravação foi publicada nas redes sociais. Robson Cintra é visto com curativos, um ferimento na boca e afirma que já está em casa.
Um vídeo publicado em uma rede social mostra o empresário Robson Alves Cintra, sobrevivente de uma queda de avião no Pará, mostra o acidentado se recuperando dos ferimentos, em Goiânia. Na gravação, ele diz que já recebeu alta médica, está em casa e agradece pelas orações por sua melhora. Ele e o piloto Cristiano Felipe Rocha Reis sobreviveram ao acidente que matou três pessoas.
“Fala família, tudo bom? Já estou em casa já, com a minha família. Chupando uma melancia aqui. Queria agradecer as orações de todo mundo”, diz Rodrigo Cintra.
Cristiano, também sobrevivente da queda, segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Segundo a unidade de saúde informou, por telefone, na noite de sexta-feira (24), o paciente tem estado considerado grave, está sonolento e ainda respirando com ajuda de aparelhos.
O hospital não soube informar em que data Robson recebeu alta.
Acidente
O acidente ocorreu no último dia 27 de julho. A queda do avião aconteceu próximo à comunidade de Barra Mansa, em São Felix do Xingu, sudeste do Pará. Cinco pessoas estavam na aeronave, sendo que três morreram: Victor Gabriel Tomaz, de 10 anos, Evandro Geraldo Rocha Reis, de 73 anos, e José Gonçalves de Oliveira, de 72.
Os dois sobreviventes são moradores de Goiânia e, por isto, deixaram hospitais da cidade de Tucumã e vieram para tratamento especializado na capital goiana. Eles chegaram um dia depois do acidente, em 28 de julho.
Investigação
A Polícia Civil do Pará informou que o avião partiu do aeroporto de Ourilândia do Norte, a cerca de 900 quilômetros da capital Belém, por volta das 13h30h de sexta-feira, mas não explicou qual o destino. Em pane durante o voo, o piloto teria realizado um pouso de emergência e a aeronave pegou fogo.
Informações no site da Agência Nacional Brasileira (Anac) apontam que o modelo da aeronave que caiu no Pará era 210L. O avião foi fabricado pela Cessna, em 1976, e não pertencia a nenhum dos ocupantes.
De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, a aeronave estava com o certificado de aeronavegabilidade vencido desde agosto do ano passado e, por isto, não tinha autorização para voar.
G1 Tocantins.