Na administração Temer, nenhuma crise é tão ruim que não possa piorar; apesar do desemprego recorde, com 13 milhões de brasileiros sem trabalho, e da pior recessão da história do Brasil, o peemedebista está pronto para organizar um aumento de impostos para permitir cumprir a meta fiscal; além disso, mo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já afirmou que seguirá com a política de cortes orçamentários “que achar necessários” para fechar as contas; o cenário para o Brasil é sombrio: o Orçamento foi elaborado com projeção de crescimento do PIB de 1,6% e, no fim do ano passado, a projeção oficial da Fazenda estava em 1%.
Apesar da recessão e do desemprego recordes, a administração de Michel Temer está pronta para promover um aumento de impostos para cumprir a meta fiscal. Hoje, a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas do País) do quarto trimestre de 2016 e o saldo de todo o ano passado servirá de base para a definição do planejamento orçamentário de 2017. Além da possível alta de impostos, a auxiliares, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vem repetindo que fará o corte “que for necessário” no orçamento para garantir a meta deste ano, um deficit de R$ 139 bilhões.
As informações são de reportagem de Irany Tereza e Adriana Fernandes no Estado de S.Paulo,-
“Por enquanto, a alta de impostos é apenas uma possibilidade e não deve ser incluída nos cálculos de receitas e despesas do governo Mas, se for necessária, a equipe econômica não hesitará em lançar mão, ao longo do ano, da medida mais drástica de alta de tributos para fechar as contas.
Hoje, o IBGE divulga o saldo das contas nacionais de 2016, que, pelas expectativas do mercado, foi negativo em 3,6%, conforme pesquisa feita pelo Projeções Broadcast com 48 instituições financeiras.
O anúncio do corte orçamentário será feito no próximo dia 22, com o envio ao Congresso do relatório de avaliação de receitas e despesas. Há pressão da ala política do governo para que seja incluída no relatório uma previsão de crescimento do PIB, o que permitiria um corte menor.
Orçamento foi elaborado com projeção de crescimento do PIB de 1,6% e, no fim do ano passado, a projeção oficial da Fazenda estava em 1%. Outro problema para o governo é o impacto negativo da queda mais acelerada da inflação nas receitas que também terá de ser administrado. Já se sabe que a previsão de receitas com concessões e venda de ativos vai cair.”(Fonte:Brasil 247)