quarta-feira, 25, representantes do Musme (Movimento de União dos
Servidores Civis e Militares do Estado do Tocantins) trataram do
pagamento da data-base e progressões para mais de 15 categorias com
deputados de oposição. Os sindicalistas querem um acordo com o Governo
para não entrar em greve.
A deputada Luana Ribeiro (PDT) participou da reunião e declarou apoio
ao Movimento. Ela ressaltou que o Governo deveria reconhecer a
importância dos trabalhadores para o Estado e que concorda com as
reivindicações de direitos adquiridos.
“A Saúde está um caos e a criminalidade aumentou assustadoramente nos
últimos anos. O Governo não discute mais com as classes, não negocia e
seus atos são apenas para suspender os direitos conquistados. Pagar a
data-base é um dever do Executivo. O Governo precisa receber e
dialogar com os servidores, pois são eles que seguram a máquina deste
Estado. Atualmente, o que vemos, são áreas abaladas. Onde estão os
recursos do Estado do Tocantins?”, questionou Luana.
Para Eduardo Siqueira Campos (DEM), o Governo está sendo intransigente
ao fechar as portas para o diálogo com os servidores. Ele alegou que
todas as reivindicações já foram concedidas por leis e que, para
derrubá-las, o Executivo terá que elaborar outras propostas.
“Reconhecemos a legalidade desses direitos e ficamos na expectativa de
que o Governo solucione essas demandas, com as possíveis saídas já
apontadas pelos servidores, como a exemplo da suspensão de nomeações e
contratos“, disse Eduardo.
Fazem parte do Movimento os sindicatos dos cirurgiões dentistas,
médicos, jornalistas, oficiais e bombeiros militares, subtenentes e
sargentos militares, auditores fiscais, profissionais de educação
física, enfermagem, farmacêuticos, do quadro da Saúde (Sintras),
Educação (Sintet), servidores públicos (Sisepe), policiais civis
(Sinpol) e delegados da Polícia Civil.
Maisa Medeiros.
Foto: Silvio Santos.