Uma audiência entre MPE, OAB e prefeitura está marcada para esta segunda-feira (25), para tentar colocar fim ao impasse.
Sem negociação, os professores da rede municipal mantêm a paralisação que chega a 19 dias. Uma audiência com o Ministério Público e representantes da prefeitura e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Tocantins, está marcada para a tarde desta segunda-feira (25), para tentar colocar fim ao impasse. Dois, dos sete professores que estão participando de uma greve de fome, precisaram ser socorridos pelo Samu, após passarem mal na manhã deste domingo (24).
De acordo com o comando de greve, eles sentiram fortes dores no estômago e foram levados para uma Unidade de Pronto Atendimento, em Palmas.
Os professores começaram a greve de fome na última quarta-feira (20), mas a paralisação na educação começou no dia 5 de setembro. Eles seguem ocupando a da Câmara de Vereadores da cidade.
O Sindicato informou que as barracas foram retiradas, conforme a Justiça determinou, e que os professores estão dormindo em gabinetes de 12 vereadores que disponibilizaram as salas.
A greve está afetando o funcionamento de algumas escolas na cidade. Os números do Sindicato e da Prefeitura sobre à adesão a greve a as escolas paralisadas são bem diferentes.
Atualmente, o sindicato da categoria afirma que 50 das 72 unidades da rede municipal estão sem aulas e 22 funcionando de forma parcial. A Secretaria Municipal de Educação, porém, contesta esse número e diz que apenas duas escolas estão totalmente paradas.
Os professores reivindicam o cumprimento da data-base, retroativos, progressões, titularidades e Plano de Cargo, Carreira e Remuneração em dia.
Uma liminar concedida pelo juiz Roniclay Alves de Morais na última terça-feira (19) determinou que os professores deixassem de praticar atos, como o bloqueio da entrada do prédio, a armação de barracas e colchões, o uso de instrumentos musicais e o consumo de alimentos dentro da Câmara. Conforme o sindicato, todo esse aparato foi retirado do prédio, mas os professores vão continuar no local.
A greve continua mesmo com outra decisão judicial que declarou a paralisação abusiva. O sindicato informou que protocolou ofício pedindo uma audiência com o prefeito Carlos Amastha, na tentativa de buscar uma nova proposta. A Prefeitura segue dizendo que não vai negociar porque a Justiça considerou a paralisação abusiva.
G1/TO