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Sem ação estrutural, gastos com a Covid-19 em Palmas superam R$ 14,46 milhões

Diferente de Palmas, a maioria dessas cidades fez investimentos estruturais.

 

Enquanto a cidade de Macapá (AP), que possui cerca de 500 mil habitantes, empenhou gastos de R$ 11,11 milhões no combate a Covid-19, possui uma carreta exclusiva para o combate a Covid-19 e uma unidade de saúde especifica para atender pacientes da doença, a Prefeitura de Palmas já contabiliza R$ 14,46 milhões em gastos empenhados sendo quase tudo em custeio, sem qualquer ação estrutural.

Além de superar os valores da capital do Amapá, Palmas, que atualmente conta com mais de 290 mil habitantes, gastou mais que Araguaína e Imperatriz, está um pouco abaixo de Boa Vista e supera as despesas exclusivas de saúde de Porto Velho, conforme o Portal da Transparência de cada uma dessas cidades em apuração feita nesta quarta-feira, 15 de maio.

Diferente de Palmas, a maioria dessas cidades fez investimentos estruturais.

“No nosso entendimento, Palmas teve bastante dinheiro, trabalhou razoavelmente bem a questão do isolamento social para o achatamento da curva, mas faltou preparar o sistema para o aumento de casos, que está acontecendo agora”, destacou o pré-candidato do Podemos a prefeito de Palmas, Alan Barbiero.

Com gastos de R$ 17,53 milhões, Boa Vista, que tem 375 mil habitantes, promoveu pavimentação de um hospital de campanha construído pelo Exército e contratou 150 profissionais para tratar doentes da Covid-19. Porto Velho, de 530 mil habitantes, gastou R$ 12,08 milhões em contratos para a saúde e tem dois centros de atendimento exclusivos para atender e tratar contaminados com o novo coranavírus.

Já Araguaína, de cerca de 180 mil habitantes, empenhou até agora R$ 9,22 milhões, montou um hospital municipal de campanha e uma unidade exclusiva para tratamento de pacientes da doença. “O que vemos é que cidades com dinheiro semelhante, algumas um pouco mais, outras um pouco menos, reforçaram a sua rede de atenção, deram estrutura e aumentaram a capacidade de atender mais pessoas. Entendo que faltou esse trabalho em Palmas”, frisou Alan Barbiero.

Para ele, os investimentos estruturais têm que ser prioridade, deixando um legado para o sistema de saúde municipal. “Em Palmas tivemos praticamente 100% dos 14,5 milhões aplicados em custeio. Temos exemplos positivos da aplicação de recursos destinados ao combate da Covid 19, como em Araguaína e outras, que a estrutura montada vai ficar para atender a saúde pública no pós-pandemia. Precisamos resolver o problema atual, mas também agregar benefícios para a população no pós-pandemia. É isto que estou preparando com minha equipe e iremos apresentar para Palmas: um plano emergencial de recuperação da nossa cidade, pensando no curto e médio prazo. O plano integra as áreas da economia, educação e saúde”, destacou Alan Barbiero, ao lembrar que a implantação dos cursos de Medicina, Enfermagem e Nutrição na UFT (Universidade Federal do Tocantins) foi feita desta forma interdisciplinar – o pré-candidato foi o primeiro reitor da UFT

Doença séria

Por fim, Alan Barbiero destacou que a Covid-19 é uma doença séria, de alto contágio e que não cabe aproveitar esta situação apenas para críticas políticas. “Eu tenho muito cuidado para pontuar as minhas ressalvas, pois quem está trabalhando, acredito, busca fazer o melhor. No entanto, no caso em questão creio que dava para fazer mais com o dinheiro disponível. Recurso há, falta visão e planejamento para investir naquilo que é o mais importante”, destacou Alan Barbiero.

Quadro

Valores empenhados – Covid-19

Palmas – R$ 14.465.533,46

Gurupi – R$ 1.982.583,89

Araguaína -R$ 9.222.633,29

Porto Velho – R$ 12.086.668,67 saúde (total R$ 27 milhões no total)

Boa Vista – R$ 17.534.128,00

Macapá – R$ 11.110.911

*Imperatriz – R$ 4.405.055,58

Surgiu.

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