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Secretária Adriana Aguiar diz que volta às aulas presencial, quando ocorrer, será com ocupação de 50% das escolas

A secretária estadual da Educação, Adriana Aguiar, foi a entrevistada desta semana de Quadrilátero.

Ela afirmou que, como professora, nunca viu a educação ser tão discutida e pensada como nesta pandemia da Covid-19, mas observou que todo o sistema de ensino está tendo que ser reinventado. Assim, Adriana disse que “é inquestionável” que, em termos de qualidade, há perdas. “Não como negar que a qualidade realmente não é a mesma”, lamentou a secretária.

Primeiro a vida

Porém, ela lembrou que, se a educação é um direito universal, “para termos direito à educação, é preciso primeiro ter direito à vida”.

Só com 50%

A secretária disse que não existe um consenso se a volta às aulas deve ser presencial ou remota. Esta última foi a opção do Tocantins. De toda forma, Adriana ressaltou que, mesmo quando houver a decisão de um retorno na modalidade presencial, não poderá ser com todos os alunos de uma só vez. “Com o distanciamento exigido, não tem como receber todo os alunos de uma vez”, explicou. Segundo a secretária, a estrutura física das escolas permite apenas 50% de ocupação, o que fará que o aluno vá uma semana à unidade e na outra faça atividade em casa. “É algo que as famílias vão precisar se organizar”, avisou.

Só com a vacina

Retorno seguro mesmo só com a vacinação, defendeu Adriana. Ela destacou que o secretário estadual da Saúde, Edgar Tolini, esteve pessoalmente no Ministério da Saúde semana passada e protocolou ofício solicitando a vacinação dos profissionais da educação. “A prioridade é vacinação e segurança para que a gente volte focada no processo de ensino-aprendizagem para amenizar as perdas que não podemos negar que houve e ainda estão acontecendo”, disse a secretária.

26 mil doses para a educação

Adriana disse acreditar que professores da educação básica e superior devem ser vacinados ainda neste primeiro semestre. No entanto, lembrou que isso não depende do secretário da saúde, mas de decisão do Ministério da Saúde, que estima que, para imunizar o segmento do Estado, serão necessárias 18 mil doses para a educação básica e 8 mil para a educação superior, só considerando professores.

CT.

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