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Risco de inflamação cardíaca é 16 vezes maior por Covid do que por vacina

O risco de miocardite é superior em pessoas que contraíram Covid-19, comparativamente a indivíduos que tomaram a vacina contra a patologia, indica um estudo divulgado pelo CDC e citado pela revista CNN.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), revela que o risco de miocardite, condição que consiste na inflamação do músculo cardíaco, é 16 vezes mais elevado em casos de Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.

O risco de miocardite é superior em pessoas que contraíram Covid-19, comparativamente a indivíduos que tomaram a vacina contra a patologia, indica um estudo divulgado pelo CDC e citado pela revista CNN.

Os investigadores analisaram os registros hospitalares de 1,5 milhões doentes que sofriam de Covid, que haviam sido examinados por profissionais de saúde entre março de 2020 e janeiro de 2021, em junção com dados de 35 milhões de pessoas que não padeciam da doença.

Segundo a pesquisa, a probabilidade de aparecimento de miocardite foi, em média, 16 vezes mais elevada em quem foi infectado pelo novo coronavírus do que em indivíduos saudáveis.

No entanto, o estudo refere que a doença cardíaca “permanece rara em pacientes com ou sem Covid-19”. Ressalvando ainda assim, que a Covid é “um fator de risco forte e importante para miocardite, e esse risco varia com a idade”.

Conforme explica a Galileu, em menores de 16 anos infectados com coronavírus, o risco de desenvolver a condição revelou ser 37 vezes maior do que em adolescentes saudáveis da mesma faixa etária.

Entretanto, em pacientes idosos com mais de 50 anos, a chance de sofrer de miocardite foi igualmente elevada.

Apesar, de ainda não ter sido desvendada a razão do porquê de existir uma relação entre miocardite e Covid-19, o estudo informa que em crianças com menos de 16 anos infectados pelo SARS-CoV-2, alguns casos da inflamação cardíaca podem estar associados à síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (PIMS ou MIS-C).

Estudos prévios associaram o risco de miocardite à vacinação com os imunizantes da Pfizer e da Moderna, sobretudo em crianças e homens jovens.

Duas pesquisas determinaram que o aparecimento de miocardite em homens inoculados essas duas vacinas é rara.

Os dados apurados, salientam os cientistas, reforçam a necessidade da vacinação contra a Covid-19, visto que os benefícios ultrapassam esmagadoramente os riscos.

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