A rotina de quem se dedica aos concursos públicos não é fácil, em Goiás. É que o governador Marconi Perillo (PSDB), privilegia a contratação de temporários ao invés da realização dos certames.
A TV Anhanguera mostrou o drama de quem participação das seleções para a Metrobus, concessionária do transporte coletivo em Goiânia, e para a Agência Prisional.
No caso da Metrobus, os candidatos pagaram R$ 80 para participar de uma prova que nunca foi realizada. O curso foi suspenso por três meses assim que período de inscrições acabou. Até agora, nenhuma satisfação a quem se empenhou para conseguir uma vaga no serviço público.
O caso da Agência Prisional é ainda mais revoltante. De acordo com a reportagem, 465 candidatos passaram por sete etapas entre fevereiro e novembro do ano passado. Um ano depois, o resultado não foi homologado.
Para participar do curso de formação, a última etapa, teve concurseiro que se mudou para Goiânia. Outros, deixaram o emprego.
De acordo com os candidatos, o governo só vai homologar o concurso se uma ação civil pública do Ministério Público de Goiás (MP/GO) for revogada. A promotora Villes Marra pediu o aumento do número de vagas, que incialmente era 305. Hoje, são 1800 vigilantes temporários no Estado. “Nada justifica os temporários no lugar de quem logrou êxito no concurso público”, disse à TV Anhanguera.
Parece que essa lógica só faz sentido para o governador Marconi Perillo.(fonte:goiás real)