Macas que ficam retidas no HGP impedem circulação das ambulâncias; Sesau esclarece que situação é temporária
Os profissionais do Serviço Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) fizeram um protesto na manhã de ontem na porta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), para cobrar da pasta as macas que ficam retidas no Hospital Geral de Palmas (HGP), impossibilitando as ambulâncias de rodarem pela cidade atendendo as ocorrências de urgência e emergência. Ao chegar até o HGP com pacientes, as macas não estão retornando para as ambulâncias.
O Samu realiza o atendimento em residências, locais de trabalho e vias públicas, contando com as centrais de regulação, profissionais e veículos de salvamento, que ficam desfalcados com a falta das macas.
De acordo com o médico Bruno Coelho, servidor do Samu, devido à superlotação e à falta de rotatividade dos pacientes, as macas acabam presas no hospital. “Estávamos desde às 7 horas sem ambulância, as ocorrências continuam e não tínhamos ambulância para mandar. Queremos ver se com isso a mobilização seja mais rápida”, disse, ressaltando que ainda estavam tentando contato com a pasta.
Coelho ainda explicou que as seis ambulâncias, sendo duas de suporte avançado e quatro básicas, e funcionários do Samu ficaram na porta do HGP depois se deslocaram em carreata para a porta da Sesau e, sem nenhuma resposta por parte da pasta, saíram em carreata de volta ao Samu.
Sesau
Em nota, a Sesau esclareceu que as macas do Samu estão retidas temporariamente no HGP, devido à grande quantidade de pacientes que está na unidade e informou que a não liberação imediata das macas ocorre pela necessidade de acomodar os pacientes.
A secretaria esclareceu ainda que já tomou providências e conseguiu em outros hospitais mais leitos e, à medida que isso for ocorrendo, as macas vão sendo liberadas.
Outros protestos
O problema de retenção de macas é antigo. Em março do ano passado, os servidores do Samu fizeram um protesto pelo mesmo motivo. Na ocasião, os profissionais explicaram que 16 macas reservas e outras seis de ambulâncias estariam retidas no hospital.
Serviço
O Samu realiza o atendimento em residências, locais de trabalho e vias públicas, que, além dos profissionais, conta com:
■ Central de regulação;
■ Seis ambulâncias sendo duas de suporte avançado e quatro básicas.
(fonte:jornal do tocantins)