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Quem foi a mulher pioneira de Palmeirópolis; que morreu aos 102 anos

Tia Doninha foi velada e sepultada em Palmeirópolis no último sábado, dia 21 de outubro.

Maria Fontoura de Oliveira, carinhosamente tratada pelos amigos e familiares como tia (Doninha), nasceu em 1920 na cidade de Ponte Alta do Norte, Tocantins.

Carinhosamente tratata pelos amigos e familiares como dona (Doninha) – Imagem/arquivo de família

Maria Fontoura foi uma mulher forte, trabalhadora e muito determinada, exerceu várias funções como: dona de casa, demostrando seus dotes culinários, foi costureira e alfabetizadora de seus próprios filhos.

Filha de José Magalhaes Fontoura e Maria Cotinha de Oliveira. Foi casada com Amélio Gomes Soares, (ícone vivo em Palmeirópolis) e desta união, tiveram 11 filhos, sendo três deles nascidos no município.

O casal saíram de Ponte Alta do Tocantins, em busca de melhorias para a família no ano de 1957, destino a Palmeirópolis. Uma viagem que durou em torno de dois (2) meses, em lombos de animais, acampando pelo caminho, às margens de rios e córregos, até chegar no município de Palmeirópolis, especificamente na beira do rio Mucambão, onde moraram por alguns meses.

Em meados ainda de 1957, devido o rebanho não se adaptar, mudaram de fazenda, e instalaram na fazenda olho d’água.

Em 1958, em busca de melhor estrutura (estudo, religião e convívio social), tia Doninha foi morar na cidade, para os filhos poder estudar. Cidade essa, que na época, era apenas uma fazenda com poucos moradores.

A fazenda Itabaiana do seu Anízio Baiano, foi o primeiro nome que o povoado recebeu, mais tarde mudaram o nome para Palmeiras, devido à grande quantidade de coco babaçu, que se encontrava ali. Depois, finalmente recebeu o nome atual, Palmeirópolis a princesinha do sul do Tocantins.

Ela, muita dedicada, deu aulas de reforços para outras crianças, fazia rendas e fiava algodão. Trabalhou nas atividades duras da roça, na agricultura, e do mesmo modo, participava das festas religiosas e da política local.

Mulher pioneira na criação de Palmeirópolis que morreu aos 102 anos/arquivo de família.

‘Tia Doninha’, partiu para eternidade aos seus 102 anos, cheia de vida, deixando 9 filhos vivos, 27 netos, 39 bisnetos e 4 tataranetos. Tinha orgulho de ter instituído uma família linda, próspera e honrada. Família tradicional na região de Palmeirópolis.

Ela foi diagnosticada no último mês com a doença de Alzheimer em grau avançado, vindo a falecer no dia 20 de outubro de 2022, na casa de sua filha em Gurupi, onde estava sendo cuidada pela filha e netas.

Foi velada e sepultada em Palmeirópolis na última sexta-feira dia 21 de outubro. Dona Maria Fontoura, deixou um vazio imenso nos familiares e amigos.

Da redação/Com informações da família

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