São 17.053 pacientes que tiveram a doença até agosto contra 2.577 no mesmo período do ano anterior. Para chikungunya, diagnósticos pularam de 129 em 2021 para mais de três mil neste ano, segundo monitoramento da Saúde Estadual.
Por g1tocantins
Mesmo com a incidência em baixa por causa do período de estiagem, os números de casos de doenças causadas pelo Aedes aegypti no estado, até agosto de 2022, são bem mais altos que no mesmo período de 2021.
A dengue, que tem mais casos notificados e confirmados, atingiu 17.053 pacientes neste ano, contra 2.577 em 2021. O aumento é de 542%.
Ainda sobre os dados, disponibilizados no site da Secretaria Municipal de Saúde (SES) na sexta-feira (2), a dengue matou seis pessoas nas cidades de Carmolândia, Dois Irmãos, Dueré, Gurupi, Recursolândia e Tocantinópolis.
Também existem dois óbitos em investigação em Palmas e Pedro Afonso. O monitoramento é até a semana epidemiológica 34, que vai ao final do mês de agosto.
Com relação à chikungunya, a diferença de registros é bem maior. Foram registrados até agosto deste ano 3.342 pessoas com a doença e em 2021, houve 129 confirmações. A variação do aumento entre os dados é de 2.491%.
Até o momento, 46 municípios confirmaram casos de chikungunya, mas nenhum novo caso foi confirmado na semana 34, última de monitoramento. Também não há mortes pela doença neste ano.
Em Palmas, segundo divulgou a a Secretaria de Saúde de Palmas na sexta-feira (2), entre janeiro e 1º de setembro foram confirmados 10.174 casos de dengue, 2.413 de chikungunya e quatro de zika vírus na cidade.
No mesmo período do ano passado tinham sido confirmados 1.076 casos de dengue 20 de chikungunya e nove de zika vírus.
Redução de casos de zika
A doença que não teve aumento em comparação com ano passado é a zika. Entre janeiro e agosto de 2021, 45 pessoas contraíram a doença, e no mesmo período de 2022, foram 25 casos confirmados. A redução é de 47%, segundo os dados da SES.
O risco é maior se contraída por gestantes, e a capital teve um caso de paciente nesta circunstância. Não há óbitos em decorrência da zika no período.
Cuidados devem continuar
A principal proteção contra as doenças é não deixar o mosquito Aedes aegypti se proliferar. Para evitar isso é preciso acabar com os focos de água parada, que em 70% dos casos ficam dentro das residências.
Confira as dicas
- Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
- Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- Mantenha lixeiras tampadas;
- Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
- Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.
- Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
- Mantenha ralos fechados e desentupidos;
- Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
- Retire a água acumulada em lajes;
- Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
- Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.