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Professores da rede municipal decidem suspender greve após 22 dias

Maioria dos profissionais votou pela suspensão do movimento, todos devem voltar às escolas na quinta-feira (28). Greve foi marcada por impasse entre os professores e a prefeitura.

Os professores de rede municipal de Palmas decidiram suspender a greve da educação por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em uma assembleia na noite desta terça-feira (26). A paralisação durou 22 dias e foi marcada pela falta de diálogo entre a prefeitura e os grevistas. Os educadores devem voltar aos postos de trabalho na próxima quinta-feira (28).

A Câmara de Vereadores da capital deve ser desocupada após os professores passarem 14 dias acampados no local. Uma greve de fome de alguns servidores também deve ser encerrada. A medida só foi tomada após a prefeitura chamar professores contratados para cobrir os grevistas e ameaçar cortar da folha de pagamentos os dias faltados. A Justiça havia decidido que a paralisação era abusiva.

Os grevistas dizem que o movimento está apenas suspenso e que se não houve uma negociação a greve pode ser retomada.

Entenda

A greve da educação começou no dia 5 de setembro e afetou o funcionamento de algumas escolas na cidade. Os números do Sindicato e da Prefeitura sobre à adesão ao movimento a as escolas paralisadas eram bem diferentes.

Durante a greve, o sindicato da categoria insistia que 50 das 72 unidades da rede municipal estavam sem aulas e 22 funcionando de forma parcial. A Secretaria Municipal de Educação, porém, contestou esse número e disse que apenas duas escolas ficaram totalmente paradas.

Os professores reivindicavam o cumprimento da data-base, retroativos, progressões, titularidades e Plano de Cargo, Carreira e Remuneração em dia.

G1/Tocantins

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