José Matias confessou que matou namorada a pedradas e bebeu seu sangue;
Ele foi condenado a 27 anos, mas defesa obteve desqualificação do crime
O artesão José Vicente Matias, conhecido como Corumbá, vai a júri popular novamente nesta quinta-feira (25) pela morte da turista israelense Katryn Rakitov, em Pirenópolis, no leste de Goiás. O crime ocorreu em abril de 2004 e ganhou repercussão nacional. Segundo a denúncia, a vítima foi morta a pedradas em um suposto ritual de magia.
em abril de 2004 (Foto: Reprodução/O Popular)
O novo julgamento ocorre na comarca da cidade e será presidido pelo juiz Sebastião José da Silva. O réu já havia sido condenado a 27 anos de prisão por latrocínio, pois foi acusado de assassinar e assaltar a vítima, mas o crime foi desqualificado para homicídio doloso, quando há a intenção de matar. Essa questão motivou uma nova sessão.
Além de Katryn, que era namorada do Corumbá, ele também é acusado da morte de outras cinco mulheres, sendo duas estrangeiras.
No caso da israelense, conforme a investigação, o artesão confessou ter bebido o sangue da vítima, além de roubar pertences e 15 mil euros dela. Julgado pelo crime de latrocínio – roubo seguido de morte -, ele foi condenado a 27 anos de prisão.
Porém, o dinheiro nunca foi encontrado. Corumbá mudou seu depoimento em relação ao roubo e a defesa entrou com um pedido de desclassificação do crime de latrocínio para homicídio doloso. O recuso foi aceito, o TJ-GO voltou a analisar o caso e julgou pela desclassificação. Assim, remeteu o processo de volta à Comarca de Pirenópolis.
A situação motivou um novo julgamento, desta vem somente pelo crime de homicídio. Corumbá está preso no Maranhão e não há informações se ele participará ou não da nova sessão.(fonte:g1/go)