As Polícias Civil e Militar de Minaçu, com apoio do Comando de Operações Especiais da PM do Estado do Tocantins conseguiram apreender armas, munições e explosivos da quadrilha que assaltou o carro-forte na tarde de quinta feira(10) próximo à cidade de Campinaçu Goiás. O veículo ficou completamente destruído, mas os ocupantes não se feriram.
Após a ação dos bandidos, a Polícia iniciou as buscas na região. Todo material aprendido até agora foi encontrado na propriedade de Hugo Sérgio Borges, nas proximidades do povoado do Buriti em Minaçu. Os armamentos aprendidos foram: Um fuzil calibre 30, uma carabina calibre 40 além de diversas munições e quilos de dinamite.
Borges foi autuado em flagrante pelos crimes de roubo circunstanciado, posse de armas de fogo e munições de uso restrito, posse de explosivos e associação criminosa. O suspeito é peça chave para a Polícia conseguir êxito na captura dos demais envolvidos.
Entenda o caso:
Criminosos explodiram um carro-forte nesta quinta-feira (10) na GO-241, próximo a Campinaçu, no norte de Goiás. Ninguém se feriu na ação. Um jovem de 26 anos foi feito refém e obrigado pelo grupo a recolher o dinheiro que ficou espalhado pela estrada. “O dinheiro ficou espalhado como se fosse santinho em dia de eleição, sujas de óleo”, disse o jovem, que não quis ter a identidade divulgada.
O jovem passava pela estrada em direção a Minaçu, quando um dos criminosos , armado, obrigou que ele parasse o carro. “Não tinha nem como dar meia volta. Me mandou deixar atrás do carro, mas mudou de ideia e falou para eu ajudar a catar o dinheiro que estava espalhado. Eram três criminosos armados e os três seguranças que estavam no carro forte”, contou.
O refém disse que não chegou a sentir medo e procurou manter a calma durante todo o tempo. O rapaz relatou ainda que um casal que também passava pelo local foi rendido e o motorista, obrigado a recolher as notas de dinheiro.
“Eu fiquei catando o dinheiro uns cinco, oito minutos. Depois disso, eles fugiram dando tiro para cima. Eu perguntei para os seguranças se tinha alguém ferido, se precisavam de ajuda, eles falaram que não, então eu fui para a cidade mais perto e avisei a polícia”, completou.
