A redefinição do calendário ocorreu na semana passada. As datas foram alteradas por causa dos recursos feitos pela defesa de Marcelo Miranda (MDB) que pediam a suspensão da cassação do mandato dele e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV). O processo analisa o uso de caixa 2 na campanha eleitoral de 2014 e um novo recurso aguarda decisão no Supremo Tribunal Federal.
Serão candidatos na eleição suplementar: Carlos Amastha (PHS), Kátia Abreu (PDT), Marcos de Souza (PRTB), Mauro Carlesse (PHS), Vicentinho Alves (PR), Mário Lúcio Avelar (PSOL), Marlón Reis (REDE).
Conforme o calendário eleitoral, os candidatos terão até 26 de abril para requerer seu registro, na hipótese de o partido ou coligação não requerer. A eleição suplementar deve custar R$ 15 milhões aos cofres públicos.
O mandato de Marcelo Miranda (MDB) foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no fim de março por captação irregular de recursos. Mas no dia 6 de abril, ele conseguiu uma liminar no Supremo Tribunal Federal e voltou ao Palácio Araguaia até que o TSE julgasse os embargos de declaração, instrumento jurídico usado para esclarecer pontos contraditórios da sentença.
Na última quarta-feira (18), os ministros do tribunal rejeitaram os embargos e decidiram manter o afastamento de Miranda.
Mauro Carlesse, presidente da Assembleia Legislativa, assumiu o cargo e fica até que seja realizada a eleição suplementar ou até que o ministro Gilmar Mendes julgue outra liminar do governador cassado Marcelo Miranda.
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