Reconhecimento de motoristas mortos em engavetamento será feito por DNA.
Parentes de caminhoneiros do Tocantins estão viajando para fazer o reconhecimento dos mortos em um engavetamento em Mara Rosa, norte de Goiás. O acidente envolveu nove veículos e deixou quatro pessoas carbonizadas. Por causa disso, o reconhecimento deve ser feito com exame de DNA. Segundo parentes, três das vítimas são do Tocantins.
Dois caminhoneiros seriam de Araguaína, no norte do Tocantins, e o outro de Paraíso do Tocantins. O acidente aconteceu na noite de sábado (7) na BR-153. A suspeita é de que o engavetamento foi causado após uma ultrapassagem irregular. Oito pessoas ficaram feridas e a pista chegou a ficar interditada por 20h.
A suspeita dos parentes é que entre os mortos estejam os caminhoneiros Rafael Macedo de Fretas, José Francisco, conhecido como JF Guerreiro, e Arione Rodrigues de Araújo, o Alemão.
Os parentes reconheceram os veículos, mas apenas os laudos vão comprovar a identidade das vítimas. As amostras para o DNA devem ser colhidas no IML de Uruaçu.
“Ele estava há quase quatro anos na transportadora. Ia duas vezes por semana buscar verduras e voltava. Os três viajavam sempre juntos. A gente sabe que é ele por causa do veículo, mas estamos indo para lá amanhã, eu e minha Pfilha, para fazer o exame de DNA”, contou Regicleia Brito, mulher do Alemão.
Um acidente com nove veículos deixou ao menos quatro pessoas mortas na BR-153, em Mara Rosa, região norte de Goiás. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão envolveu oito veículos de carga e um carro de passeio, que pegaram fogo logo em seguida. A pista está interditada nos dois sentidos.
As múltiplas batidas aconteceram na noite de sábado (7), por volta das 20h20. São cinco caminhões, três carretas e um carro pequeno. Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas foram carbonizadas. Todas elas eram ocupantes dos veículos pesados e ainda não foram identificadas.
Outras oito pessoas foram socorridas com ferimentos leves e atendidas no local. Elas não tiveram de ser encaminhadas para o hospital.
A PRF suspeita que o acidente foi causado depois que uma das carretas fez uma ultrapassagem proibida no local. Inicialmente, duas carretas se envolveram na batida. Em seguida, os outros veículos também foram colidindo.