Investigação indica que a jovem foi estuprada por anos pelo padrasto e que a criança que ele ameaçou matar é fruto de um dos estupros. A mulher contou que teve o filho aos 14 anos e que o padrasto tentou forçar aborto.
Um homem de 53 anos foi indiciado pela Polícia Civil como suspeito de estuprar ao longo de seis anos a própria enteada. Na época em que os crimes começaram a acontecer a jovem tinha apenas 11 anos de idade.
No último estupro, quando a vítima estava com 17 anos, ele teria ainda ameaçado cortar a garganta do filho dela, que dormia ao lado da mãe enquanto o abuso acontecia. A criança, segundo a polícia, é fruto de um dos estupros.
Atualmente a jovem abusada tem 21 anos. Ela explicou que morava em uma fazenda com a mãe, os irmãos e o padrasto quando os abusos começaram.
No depoimentos, a jovem contou que engravidou aos 14 anos e que quando o padrasto soube da gravidez ele tentou forçar um aborto.
O homem teria obrigado a menina a ingerir substâncias que poderiam prejudicar o bebê.
Mesmo assim, o filho da jovem nasceu saudável. Aos 17 anos a enteada finalmente conseguiu se livrar da presença do agressor ao se mudar com o atual companheiro para o Pará.
Algum tempo depois da mudança, o agressor teria obrigado a mãe da vítima a telefonar dizendo estar muito doente e pedindo que fosse visitá-la.
Na primeira noite desta visita é que ocorreu o estupro em que o filho da jovem foi ameaçado.
A vítima pediu ajuda ao companheiro e juntos os dois denunciaram o caso. O delegado que cuida da investigação, Márcio Lopes, disse que exames de DNA confirmaram que a criança é do padrasto.
O caso foi encaminhado para a Justiça e o homem responde em liberdade.
G1 Tocantins.