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Outubro Rosa: Conscientizar para prevenir

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil registrou mais de 59 mil casos de câncer de mama em 2019, o que representa 29,5% dos cânceres em mulheres.

Buscando reduzir esses números, o Outubro Rosa é o mês de conscientização sobre a importância da prevenção do câncer de mama, além de ser conhecido por propor ações relacionadas ao diagnóstico precoce da doença.

De acordo com a mastologista Dra. Evelling Lorena Cerqueira, apenas 10% dos casos estão relacionados à hereditariedade. Cerca de 90% dos casos são esporádicos, ou seja, não-hereditários, mas há formas de reduzir o risco de desenvolver a doença.

“Mudanças nos hábitos de vida com ingestão de alimentos saudáveis, com pouca gordura e álcool, associados a prática de atividade física regular, são formas de reduzir o risco de desenvolvimento do câncer de mama. Por isso, é muito importante esse autocuidado com a saúde em geral”, ressalta Evelling Lorena.

Fique atenta

Qualquer alteração na mama deve ser avaliada por um mastologista.

“A paciente deve ficar atenta em alguns sinais como: secreção mamária sanguínea ou transparente; alteração da coloração ou textura da pele (pele em casca de laranja); prurido e feridas no mamilo; retração mamilar; mudança do formato ou nodulação na mama. Observar é muito importante para nos ajudar em um diagnóstico precoce”, afirma a médica.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce do câncer de mama é feito a partir da mamografia. Entretanto, outros exames de imagem podem ser utilizados de forma complementar, como conta a mastologista Evelling Lorena.

“Nós podemos fazer a Ultrassonografia e a Ressonância magnética, esse rastreamento deve ser feito anualmente após os 40 anos. Já em mulheres com antecedente familiar de câncer de mama, o rastreamento deve ser iniciado mais cedo”, pontua.

Tratamento

O tratamento do câncer de mama é multidisciplinar, com vários profissionais envolvidos: médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos entre outros. Além do tratamento cirúrgico, a quimioterapia e radioterapia podem fazer parte, a depender de cada caso.

“Precisamos desmistificar o câncer de mama. As cirurgias estão cada vez menos agressivas e as chances de cura muito altas, mas isso depende muito de um diagnóstico precoce. Esse diagnóstico precoce depende de um rastreamento efetivo e de tudo que destacamos nesse material. Quem procura acha, e quem acha cuida. Quanto antes, melhor”, finaliza a mastologista Evelling Lorena.

Surgiu.

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