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Número de pessoas trabalhando por conta própria aumenta e chega a 168 mil no TO

Pesquisa é do IBGE e aponta que entre abril e junho do ano passado, havia 154 mil pessoas nas mesmas condições. Estado segue tendência nacional.

O número de pessoas que trabalham por conta própria aumentou no Tocantins, segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre abril e junho do ano passado, eram 154 mil. No mesmo período desse ano, a quantidade saltou para 168 mil.

O estado segue uma tendência nacional, já que o país registrou recorde de pessoas trabalhando nessas condições, são mais de 24 milhões de brasileiros.

É no computador, na sala de casa, que a empreendedora Delianny Guimarães tem se dedicado nos últimos quatro meses. Depois que a empresa em que trabalhava fechou, ela decidiu empreender. Transformou um dos quartos do apartamento em loja, e está vendendo roupas pela internet.

“Eu sempre tive o sonho de ter meu próprio negócio e também sempre tive o sonho de trabalhar com roupa e com moda. Quando eu me deparei parada na minha profissão, eu vi a oportunidade de começar o negócio. Eu resolvi abrir uma loja virtual de roupas femininas”.

O negócio já é formalizado, até para garantir benefícios do INSS, como a aposentadoria por exemplo. Está dando tão certo que a empreendedora já pensa em expandir e planos não faltam. “Pretendo futuramente continuar com o negócio, melhorar, aumentar a minha cartela de clientes e quem sabe investir em um negócio maior”.

Para Delianny e outras milhares de pessoas, trabalhar por conta própria acaba sendo a única forma de garantir uma renda no fim do mês para pagar as contas.

O supervisor de pesquisas do IBGE Paulo Ricardo da Silva explica que as mudanças nos números acabam refletindo em outro índice. “Essa atividade econômica na região, nos principais municípios do estado, começou a apresentar sinais de melhora podendo absorver mais essa mão de obra que era excedente. Entretanto, é importante que se destaque que essa mão de obra tem sido contratada de forma informal ainda. Os números apresentam grande número de pessoas sem carteira assinada dentro do mercado de trabalho”.

Com menos trabalho formal disponível o trabalhador está apostando nas oportunidades que aparecem, ainda que não inclua as vantagens da carteira assinada. “Basicamente são as pessoas que não foram absorvidas pelo mercado de trabalho. Existem horas de trabalho ociosas e é preciso pagar as contas, então é necessário que a pessoa desenvolva alguma atividade econômica remunerada para que possa manter o poder aquisitivo”, explica o supervisor.

G1 Tocantins.

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