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Novo secretário pode causar racha na Polícia Civil do Tocantins; SSP opta pelo silêncio

Proposta de reajuste salarial seletivo divide delegados e demais categorias.

Uma crise interna bate à porta da Polícia Civil do Tocantins. De um lado estão os delegados, e do outro, todas as demais categorias, como agentes, escrivães e peritos. O motivo: a proposta de um reajuste salarial que pode ser linear ou seletivo (percentual maior para determinados cargos).

O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), defende reajuste linear e isonômico para todas as categorias e rejeitou o percentual de 5% proposto pelo Governo do Estado.

Já o Sindicato dos Delegados (Sindepol) é contrário à proposta do Sinpol e argumenta que o cargo de delegado possui maiores complexidades e responsabilidade em relação aos demais na estrutura da Polícia Civil. Portanto, os delegados fariam jus a um reajuste salarial maior.

Para o Sinpol, o reajuste seletivo vai aumentar ainda mais a disparidade salarial na Polícia Civil, pois, atualmente, o salário inicial de um delegado no Tocantins é de R$ 15 mil, enquanto o agente recebe o equivalente a 38,6% desse valor, ou seja, R$ 5,8 mil.

Pela proposta, o subsídio do delegado aumentaria para R$ 22,6 mil (reajuste de 50%) e o do agente para R$ 6,1 mil (5% de aumento), o equivalente a 27%.

AF Notícias.

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