Iolanda Fregonesi foi denunciada pelo Ministério Público Estadual. Agora Justiça decide se aceita levar o caso aos tribunais e de que forma será o júri.
A promotoria pediu que ela seja julgada por homicídio qualificado, contra Pedro Caldas e por tentativa de homicídio qualificado, contra Moacir Naoyuk Ito, que também foi atropelado.
A Polícia Civil sugeriu que Iolanda seja levada a júri popular, mas apenas o juiz pode decidir se ela será levada aos tribunais e como será o julgamento.
Segundo a denúncia, em 2016, Iolanda já havia atropelado um casal na avenida Tocantins, em Palmas. “Na ocasião ela agiu da mesma forma que no caso do Pedro Caldas. Estava alterada e se recusou a fazer o teste do bafômetro. As vítimas estavam em uma motocicleta e tiveram fratura exposta. Na época, elas decidiram não representar criminalmente”, disse o delegado Hudson Guimarães Leite, responsável pelo caso.
Conforme Leite, Iolanda nunca tirou carteira de habilitação. Ela iniciou para um processo em 2014, mas não concluiu.
Ainda de acordo com o delegado, o fato de Iolanda ter se recusado a realizar o teste do bafômetro, não atrapalhou a investigação. “Há nos autos um atestado de estado incapacidade psicomotora alterada, comprovado pelos agentes da ATTM, há testemunhas que comprovam que ela estava bêbada, exalando um cheiro muito forte de álcool.”
Após o acidente ela foi levada para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberada para responder em liberdade.
Pedro Caldas morreu depois de ficar mais de um mês em coma após complicações no traumatismo craniano grave que sofreu. No dia do acidente, o ginecologista foi levado para o Hospital Geral de Palmas (HGP), onde passou por cirurgia e foi transferido para uma UTI particular.