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Militares denunciam falta de uniformes e coletes para trabalhar

colete
Um policial entrevistado, que preferiu não se identificar, afirmou que alguns policiais precisam comprar o uniforme para trabalhar

Dois policiais militares mortos e um ferido. Essa foi a baixa nos quadros da PM desde a última sexta-feira, no Estado. Para a corporação e a sociedade em geral, a situação é preocupante, já que há falta de efetivo e sobrecarga aos policiais que estão trabalhando, conforme já noticiado. Preocupa ainda os militares a questão da estrutura de trabalho.

Um policial entrevistado, que preferiu não se identificar, afirmou que alguns policiais precisam comprar o uniforme para trabalhar, pois o Comando Geral não estaria oferecendo a roupa. “Não temos fardamento para o trabalho. Você pode notar que algumas fardas são de cor diferente, porque estão comprando aleatoriamente e o Comando Geral fecha os olhos, porque, se for cobrar, o policial não trabalha”, disse. Outro policial militar já informou que 80% dos coletes à prova de balas estão com a data de validade vencida.

Apra

O presidente da Associação dos Praças Militares do Estaciado (Apra), João Victor Moreira, explicou que devido ao uso do colete à prova de balas, um dos policiais feridos em Colmeia sobreviveu. “Ele sobreviveu também porque os meliantes não souberam usar a pistola, por falta de técnicas”, explicou.

O presidente da Apra contou que a falta de policiais militares nas ruas pode ser uma das causas de situações como essa, pois apenas dois policiais deveriam atender Colmeia, Itaporã e mais duas cidades, em finais de semana onde aumentam as festas, uso de álcool e drogas. “Isso com certeza passa pelo efetivo. Vamos oficiar o comando para que no final de semana tenha, pelo menos, três policiais e para ceder equipamentos não letais, como armas de borracha para os policiais”, explicou, ressaltando que quem sofre, além dos policiais, é a população.

Equipamentos

De acordo com o comandante da Polícia Militar, coronel Glauber de Oliveira Santos, o comando, no ano passado, adquiriu mil coletes para uso dos policiais. Já neste ano foi adquirido um lote com 869 novos coletes. “O policial que entra em serviço hoje tem que utilizar o colete, cada um com sua capa. E são coletes eficientes que aguentam tiros de armas com calibre grosso. E também compramos 30 fuzis AR-10, considerado o melhor fuzil do mundo e todo policial em serviço é equipado com pistola (.40) e temos distribuídas no Estado submetralhadoras. Então, quem está em serviço, está bem equipado”, afirmou. (Fonte: Jornal do Tocantins)

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