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Menino de 10 anos escreve livro e presenteia convidados em aniversário

Ele nasceu no mesmo dia em que se comemora o dia internacional do livro infantil. Mãe incentivou filho a escrever. ‘você faz uma história e eu dou o que você está me pedindo’.

Uma festa diferente marcou a vida de João Lucas Painkon, um escritor de 10 anos. O garoto faz aniversário no mesmo dia em que se comemora o dia internacional do livro infantil, 2 de abril, mas quem ganhou presente foram os convidados. Eles receberam obras literárias escritas pelo garoto. Pinturas e a principal obra, o livro ‘Crônicas de menino’, foram escolhidas por ele e marcaram a comemoração.

O talento do garoto começou a se desenvolver enquanto João escrevia suas aventuras e experiências em um caderno. “Minha tia mandou eu fazer lá na escola uma história de um sapato e eu fiz. Entreguei para minha mãe e ela quase caiu da cadeira. Ela ficou impressionada e eu fui escrevendo histórias no caderno. Pensava que era só para a gente, mas aconteceu isso”, disse João Lucas sobre os livros.

“Ele nos mostrou que não importa a idade. Pode lançar um livro, não importa se é idoso, se é jovem se é criança”, disse Daniel Gonçalves, amigo de João Lucas.

O livro ‘Crônicas de menino’ fala sobre coisas que fazem parte do cotidiano de crianças comuns, como objetos, comidas e sentimentos. As 10 histórias representam cada ano de vida do autor. A obra foi distribuída para todos os convidados do aniversário, que também receberam autógrafo.

A mãe, Aurielly Painkon fala que o tema da festa busca fazer com que os convidados reflitam sobre a importância da cultura. “Estar inserindo a criança nesse mundo que as vezes ela nem percebe por que não é chamado atenção para isso”, conta. Ela também fala sobre como ajudou a inserir o menino no mundo literário. “Como ele é uma criança como qualquer outra eu identifiquei que ele também era consumista. Então eu fui trabalhando isso. ‘Você faz uma história e eu dou o que você está me pedindo'”, explica.

O pai, Lailton Costa, foi quem cuidou das ilustrações do livro. “Ele exigiu que fosse eu por que na infância e adolescência eu desenhei e pintei. Fiz até caricatura dele de quando nasceu”, conta.

A professora Eliane Pinto, foi quem incentivou o estudante na escrita e falou do sentimento ao ver o resultado da obra literária. “Emocionada de ver o fruto do que a gente passa para ele. É gratificante”, comemora.

G1/To

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