Homem estava foragido desde o dia 18 de dezembro e foi localizado por policiais civis do Tocantins. Álvaro Ferreira foi encontrado em Goiás e está sendo transferido para Palmas.
Policiais civis do Tocantins prenderam o médico Álvaro Ferreira, suspeito de matar a professora Danielle Cristina, após ficarem uma semana monitorando os passos dele. O homem estava foragido desde o dia 18 de dezembro e foi localizado após postar uma selfie em uma igreja. Ele foi preso em Goiás e está sendo transferido para Palmas nesta sexta-feira (12).
Enquanto esteve foragido, o médico chegou a mandar mensagens para a mãe da vítima, conceder entrevista por telefone e até responder comentários na rede social onde postou uma foto na igreja Nossa Senhora da Conceição, em Anápolis (GO).
O médico Álvaro Ferreira Silva foi preso na noite desta quinta-feira (11) enquanto estava no cinema de um shopping. Ele era considerado foragido desde o dia 18 de dezembro, quando o corpo de Danielle foi encontrado na casa dela em Palmas.
A prisão foi realizada por uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), comandada pelo delegado Pedro Ivo Costa Miranda em parceira com as Polícias Civis de Goiás e São Paulo.
Nesta sexta-feira (12), a TV Anhanguera teve acesso com exclusividade a áudios enviados pela professora ao próprio advogado, relatando a agressão que sofreu dias antes de ser morta. O médico chegou a ser preso, mas foi solto pela Justiça.
Entenda
O corpo da professora foi encontrado no dia 18 de dezembro. O médico Álvaro Ferreira é o principal suspeito do crime porque foi preso no sábado (16), quando invadiu a casa e tentou esganar a ex-mulher. Mesmo assim, foi solto no domingo (17) após audiência de custódia. O Ministério Público chegou a pedir a prisão preventiva dele, mas o pedido foi negado pelo juiz, que determinou a liberdade sem pagamento de fiança.
De acordo com o advogado de Danielle, Edson Monteiro de Oliveira Neto, o ex-marido já havia ameaçado matá-la outras vezes. O advogado informou que chamou a polícia após não conseguir contato com ela durante todo o dia.
O corpo de Danielle foi localizado de bruços na cama. O registro da ocorrência feito pela Polícia Civil aponta que foram encontrados hematomas no pescoço da professora e havia odor característico de urina no short que a vítima vestia. A suspeita é de que ela foi estrangulada.
Fonte: G1 Tocantins.