Caso foi registrado em Araguaína, no norte do Tocantins. Mulher ainda teria rasgado documentos e o uniforme de trabalho do marido; ela justificou que suspeitava ter sido traída.
Uma mulher de 30 anos foi presa pela Polícia Militar em Araguaína, no norte do Tocantins, suspeita de agredir, ameaçar e rasgar documentos, além do uniforme de trabalho do companheiro.
O homem relatou que foi mantido em cárcere privado por três dias e precisou pular o muro de casa para chamar a PM. A suspeita confessou parte dos crimes e disse que tinha sido traída.
O caso foi registrado na tarde dessa segunda-feira (23) no Setor Boa Vista. Quando chegou ao local do chamado a PM encontrou o homem de 30 anos com escoriações visíveis por toda região torácica, região cervical, membros superiores e face.
Ele relatou aos policiais militares que as agressões por parte da companheira começaram na quinta-feira (19).
Desde então ele vinha sendo proibido de sair de casa para trabalhar, inclusive, com ameaça de morte.
O homem relatou que o uniforme da empresa em que ele trabalha foi rasgado pela mulher. Ela também teria danificado seus documentos pessoais.
Por não suportar mais esse cenário de violência, o homem saltou o muro da casa onde morava com a suspeita e quatro filhos menores e chamou a Polícia Militar.
A mulher foi localizada e confessou ser a responsável pela lesão corporal e que utilizou as próprias unhas para machucar a vítima.
Ela também assumiu as ameaças e danos ao uniforme e documentos, mas negou que estivesse mantendo o companheiro em cárcere privado.
A suspeita enfatizou que o motivo da reação dela se deu por conta de possíveis relações extraconjugais de seu companheiro.
A mulher foi levada para a delegacia da Polícia Civil e depois mandada para unidade penal feminina.
A PM informou ainda que já tinha registrado outra ocorrência envolvendo o mesmo casal. Na época a suspeita cortou um dedo do marido com uma faca.
g1 Tocantins.