O tão sonhado e prometido concurso para novo efetivo da Polícia Militar, prometido desde 2014 e até hoje não realizado, deve ser novamente adiado por dois anos. Cercado de ilegalidades – como, por exemplo, o salário de apenas R$ 1500 -, o governo vai cancelar o concurso alegando que precisa se “adequar” ao PLC 257/2016, que trata da renegociação das dívidas dos Estados e Municípios com a União.
Dentro do governo, além de Marconi Perillo (PSDB), os grandes entusiastas do projeto são a secretária Ana Carla Abrão, o secretário Thiago Peixoto (PSD) e o vice-governador José Eliton (PSDB). O PLC 257/2016 impõe grandes sacrifícios apenas aos funcionários públicos.
De acordo com o PLC 257/2016, governadores e prefeitos terão desconto de 40% nas parcelas mensais no caso de se comprometerem a congelar os salários por 24 meses, não realizar nenhum concurso público e elevar alíquotas de contribuição da previdência dos servidores, além de instituir oregime de previdência complementar. Outro ponto nocivo do projeto é o que trata da possibilidade de terceirização de todos os serviços, o que significa a completa precarização do mundo do trabalho.
Fonte:Goiás Real