Para a Polícia Civil, as apreensões ajudam a reduzir a violência. A maior parte das armas apreendidas no estado é de pequeno porte e baixo calibre.
Ao todo, 310 armas ilegais foram apreendidas pela Polícia Militar no Tocantins, só esse ano. Em todo o ano passado foram 660, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Para a Polícia Civil, as apreensões ajudam a reduzir a violência.
Segundo a polícia, a maior parte das armas apreendidas no estado é de pequeno porte e baixo calibre. São armamentos de origem nacional, mais baratos e de acesso mais fácil do que armas produzidas fora do país, geralmente com calibres mais altos.
“São geralmente encontradas com cidadãos infratores na prática de um ilícito, ou na captura destes quando de uma ocorrência prévia. Tem ainda apreensões de arma de fogo através de denúncias realizadas por parte da população ou de abordagens realizadas pelas barreiras policiais ou operações realizadas pela polícia”, explicou o capitão da PM, Gleidison Carvalho.
A polícia informou ainda que nem sempre as armas estão nas mãos de pessoas ligadas a atividades criminosas. Em alguns casos, o cidadão tem a posse, que é a autorização para ter a arma em casa ou no trabalho, mas é flagrado com o objeto na rua, o que não é permitido. Para isso é preciso ter o porte de arma.
Conforme o anuário de Segurança Pública do Tocantins, no ano passado, foram 300 registros de porte ilegal de arma de fogo no estado.
As armas apreendidas são destruídas pelo Exército, após um processo burocrático. Para o responsável pela Delegacia de Investigações Criminais de Palmas, Evaldo Gomes, tirar armas das ruas tem ação direta na redução da violência.
“Eles fazem escambo com a arma de fogo, é o traficante, é a pessoa que usa serviço como roubo, usa a arma como meio de troca, sem contar que as associações criminosas e organizações criminosas fazem até a locação de arma de fogo para o cometimento de crimes”, afirmou.
Foto: Reprodução/TV Anhanguera