Paralisação afeta entrega de encomendas e serviços do banco postal
Movimento é contra a retirada da vigilância armada em agências no estado
Um total de 33 agências dos Correios pararam as atividades no Tocantins nesta quinta-feria (11). Eles reclamam da falta de segurança nos locais de trabalho, principalmente depois que a empresa decidiu acabar com a vigilância armada em seis cidades do interior do estado. A greve prejudica a entrega de encomendas, serviço de banco postal e o atendimento ao público, em geral.
Além das 33 agências, alguns funcionários de Palmas e Araguaína também decidiram pela paralisação. Em algumas cidades, os estabelecimentos estão fechados, como Cristalândia, Peixe e Esperantina. Em outras, o atendimento foi parcialmente interrompido. As informações são do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Estado do Tocantins (Sintect).
Conforme o sindicato, a vigilância armada foi retirada nas cidades de Pindorama do Tocantins,Fátima, Goiatins, Piraquê, Itaporã do Tocantins e Muricilândia no início deste mês. A informação é de que outras agências podem ser afetadas. O sindicato disse que os Correios alegam a redução nos custos.
O Tocantins tem 150 agências dos Correios, 230 carteiros e 250 atendentes. Em 2014, foram 24 ataques de criminosos a agências ou a carteiros. Em 2015, form 25 e este ano já aconteceu 21 roubos.
A greve é por tempo indeterminado. Representantes do Sintect informaram que vão reunir com a direção dos Correios nesta manhã para tentar um acordo. O G1 tentou contato com a assessoria de comunicação da empresa, mas não recebeu uma resposta até a publicação desta reportagem.(fonte:g1/to)