“Serão manifestações pacíficas, não haverá confronto”, garante um dos organizadores.
Mais de 1.400 pessoas seguirão de Goiânia para Brasília em caravana para manifestações a favor do governo federal e do presidente Bolsonaro (sem partido), neste 7 de Setembro (terça-feira), Dia da Independência. Nesta segunda-feira (6), à meia-noite, 31 ônibus sairão de dois pontos de partida da capital.
A maior concentração acontece no estádio Serra Dourada, de onde sairão 21 ônibus, cada um com quase 50 lugares. Este evento é organizado pela Frente Conservadora de Goiás e Direita Goiás.
As passagens variaram de R$ 20 a R$ 40 – não há mais vagas. Da Praça Cívica, por sua vez, saem dez veículos, com organização do Movimento Brasil Verde e Amarelo e Aliança pelo Brasil.
As informações foram confirmadas por João Paulo Cavalcante, membro da Frente Conservadora. Segundo ele, estes são apenas os números dos movimentos de rua. “Ainda tem igrejas, empresários e pessoas que vão por conta própria. Não dá para precisar a quantidade de pessoas”, informou ao Mais Goiás.
De acordo com ele, ainda nesta segunda há pessoas ligando, querendo seguir com as caravanas. Contudo, não há mais vagas ou ônibus para alugar. João Paulo, inclusive, precisou conseguir alguns veículos em Anápolis, pois na capital não encontrava mais.
Além de Goiânia, terão caravanas saindo, também, de Anápolis (3 ônibus); Ceres (1); e Rio Verde. “Serão manifestações pacíficas, não haverá confronto”, garante João.
Quais são os motivos da manifestação de 7 de setembro em Brasília?
Ainda conforme João Paulo, a manifestação visa evidenciar o “grito por liberdade” pelo qual a Direita Conservadora clama. “É uma data histórica, que representa a independência. O nosso grito por liberdade vai pautar o movimento”, disse.
Ele alega que a liberdade tem sido tirada dos movimentos de direita, com decisões autoritárias do Supremo Tribunal Federal (STF).
“A direita tem sido perseguida. Isso é um fato. Deputados e presidentes de partidos foram presos por se manifestarem. O direito de liberdade de expressão é constitucional. Podemos criticar qualquer órgão sem represálias. Essa é uma pauta não só da direita. A censura da liberdade afeta diretamente a democracia”, comentou.
João Paulo disse, ainda, que os atos têm o objetivo de receber o presidente Jair Bolsonaro e mostrar que o povo está com ele.
Mais Goiás