Menina teria morrido por asfixia, causada pelo cordão umbilical, ainda dentro da barriga. Corpo foi descartado no lixo doméstico e encontrado por garis que faziam a coleta em Porto Nacional.
A Polícia Civil concluiu, nesta quarta-feira (4), a investigação sobre o corpo de uma recém-nascida encontrado em um saco de lixo em Porto Nacional, na região central do estado.
Na época a bebê foi localizada por garis que faziam a coleta de resíduos urbanos. A mãe da criança foi indiciada pelo crime de ocultação de cadáver.
O caso foi registrado em maio de 2020 e o inquérito que foi conduzido pela 7ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (7ª DEIC).
A polícia apurou que a mãe não provocou aborto e a bebê teria morrido por asfixia, causada pelo cordão umbilical, ainda dentro da barriga.
Conforme a polícia, a mãe deu à luz na própria casa, mas ao verificar que a bebê estava sem vida colocou o corpo no saco de lixo e deixou em frente à residência para ser recolhido com os resíduos.
“Ocorre que no momento que os coletores perceberam que havia o corpo da bebê recém-nascida e que ele estava prestes a ser compactado pelo sistema automático do caminhão, os profissionais da limpeza pararam o serviço e avisaram imediatamente a Polícia Militar”, disse o delegado Túlio Pereira Motta.
A mulher foi indiciada pelo crime de ocultação de cadáver, cuja pena pode variar de um a três anos de reclusão. O inquérito foi enviado para o Ministério Público, que deverá oferecer denúncia.
g1 Tocantins.