De janeiro a esta terça-feira (10), 21 pessoas morreram afogadas nos rios do Tocantins; no mesmo período do ano passado foram 10. Bombeiros dão dicas a banhistas nesta temporada de praias.
Ao todo, 21 pessoas morreram por afogamento no Tocantins, de 1º janeiro até esta terça-feira (10). Os dados são do Corpo de Bombeiros e revelam ainda que houve um crescimento de 110% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 10 pessoas morreram afogadas.
O mês de julho ainda está no início, mas já registrou três mortes nos rios de água doce do Tocantins. O último caso aconteceu em Formoso do Araguaia, na região sul do estado, no último domingo (8). José Júnior Pereira Araújo, de 25 anos, desapareceu após mergulhar no Rio Javaés. O corpo dele foi encontrado nesta segunda-feira (9).
Em junho, o pastor Alpiniano Ferreira Campos, de 55 anos, também morreu afogado no rio Tocantins, entre Esperantina e São Sebastião, no norte do estado. Ele se afogou ao tentar ajudar dois adolescentes que também estavam se afogando. Fábio Carvalho da Conceição, de 15, e Maria Vitória Sousa Matos, de 13, também não resistiram. O caso aconteceu durante encontro de membros de uma igreja evangélica.
Em abril, Dhefferson Crystian Vieira Alves, de 15 anos, morreu afogado no momento em que nadava na praia da Graciosa, em Palmas. Ele estava no local com amigos de uma igreja. Os Bombeiros informaram que Alves foi nadar depois de comer e passou mal. Ele afundou e não foi mais visto. Pessoas que estavam no local tentaram localizá-lo, mas não conseguiram.
São Sebastião do Tocantins e Porto Nacional registraram o maior número de vítimas. Em cada cidade, três pessoas morreram este ano, conforme o levantamento.
Alerta
A quantidade de banhistas nas praias durante a temporada de férias acende um alerta. É que nessa época, os casos tendem a aumentar ainda mais. Das 36 praias do estado, 33 têm guarda-vidas.
Os Bombeiros recomendam aos banhistas que evitem nadar em áreas desconhecidas e que escolham praias sinalizadas e com guarda-vidas.
Outra orientação é que os pais não percam as crianças de vista e que elas sejam estejam usando um colete salva-vidas. Além disso, o ideal é que o banhista não entre na água para nadar, após consumir bebida alcoólica ou alimento de difícil digestão.
Os Bombeiros ainda orientam que caso ocorra um afogamento, a vítima deve manter a calma, tentar flutuar e acenar por socorro. E se alguém for prestar socorro a quem esteja afogando, o ideal é não se lançar na água, mas fornecer objetos flutuantes.
G1 Tocantins.