Vítima estava fora de região considera segura para banho, conforme corporação. Local é próximo a queda d’água de mais de 80 metros de altura.
A jovem Daniela Cavalcante Bezerra, de 23 anos, que morreu afogada perto de cachoeira na Chapada dos Veadeiros, nadava em área com correntezas fortes, conforme informou o tenente coronel do Corpo de Bombeiros Pablo Frazão. Segundo ele, a área é considerada de risco por ser muito perto de uma queda d’água de mais 80 metros de altura, conhecida como Salto do Garimpão.
“Ela e o grupo estavam em uma região distante da área segura para banho. O local é perigoso porque é profundo e muito perto da cachoeira, o que faz as correntezas serem muito fortes”, disse.
O caso aconteceu na segunda-feira (24), quando a jovem visitava o parque na companhia do irmão e de amigos.
Frazão destacou que os locais em que é permitido nadar são delimitados pela corporação com uma corda e placas. Segundo ele, perto da área restrita existe uma placa que informa que há riscos e as áreas onde é permitido nadar também ficam sinalizadas.
“Todos que entram no parque são orientados a ficar só na área delimitada para banho. Os visitantes recebem informações sobre os riscos e os cuidados necessários”, destacou.
O corpo dela foi encontrado a 12 metros de profundidade e foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Campos Belos. O órgão informou ao G1 que o corpo foi liberado para a família, que mora no Distrito Federal.
Em nota divulgada nas redes sociais, a equipe do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros/ICMBio prestou solidariedade à família e amigos de Daniela e disse que desenvolve, junto com bombeiros, uma série de ações preventivas no local.
“As equipes do ICMBio e Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, que desenvolvem uma série de ações preventivas nos atrativos do Parque Nacional, não conseguiram alcançar a visitante, que nadava próximo à cachoeira, quando se afogou”, diz o texto da nota.
G1/GO